quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Racionamento de água em Viçosa- MG

A cidade de Viçosa tem a metade de seu abastecimento com responsabilidade do Ribeirão do São Bartolomeu, o qual sofre com problemas de preservação. Dentre esses problemas está a manutenção da mata ciliar do Ribeirão. O SAAE ( Serviço de Autônomo de água e Esgoto) vem, entretanto, desenvolvendo o Programa de Recuperação de Nascentes o qual visa a recuperação de áreas de nascentes do Ribeirão São Bartolomeu.
O município passou por aproximadamente cinco meses por um período de estiagem. Contudo, na última segunda-feira, dia 27 de setembro, o aumento da umidade causou o fim desse período. Até então a cidade já estava se preparando para um possível racionamento de água, já que o Ribeirão que atende a cidade havia diminuído em 40% a sua vazão. A vazão normal do mesmo gira entorno de 105 litros/seg, todavia a semanas atrás , chegou a registrar 70 litros/seg. O SAAE ciente da situação, ameaçou comunicar-se com a CODEMA afim de decretar estado de alerta, dando início a um período de racionamento caso a vazão chegasse a 50 litros/seg. A ordem apartir disso seria o alternamento de abastecimento dos bairros do município. A UFV através da "Divisão de Água e Esgoto", também se pronunciou alertando a comunidade acadêmica para o consumo exacerbado de água emperíodo de seca, pois o mesmo pode levar a racionamentos dentro do campus.
O consumo de água na cidade de Viçosa chega a 16 milhões de litros de água por dia, com a falta de água a disponibilidade se trona reduzida, fazendo com que reservatório da ETAI e ETAII sejam utilizados na sua máxima capacidade. Os habiatantes foram alertados por meio do jornal do município , para o desperdício dentro de suas residências, incluindo torneiras abertas, banhos demorados,lavagens de calçadas e carros.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Impactos, Vulnerabilidades, Riscos e Adaptações à variabilidade e mudanças climáticas

Bom dia, mais uma vez!!!!
Agora na parte da manhã foi realizado a mesa redonda: IMPACTOS, VULNERABILIDADES, RISCOS E ADAPTAÇÕES À VARIABILIDADE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS, sob a coordenação do Prof. Lucas Barbosa (UFT); João Lima Sant'anna Neto (Unesp-PP); Magaly Mendonça (UFSC) e Francisco Mendonça (UFPR).
O Prof. João abordou a questão do conforto térmico e fez um exercício de balanço dos custos do calor para a cidade de Presidente Prudente. E na sua apresentação disse que o custo com os gastos médicos -hospitalares para atender as doenças cirulatórias é maior do que se fosse trocado todas as coberturas de casas com telhas de amianto, que aumenta o desconforto dentro da casa, onde as crianças e os idosos, aqueles que ficam mais tempo em casa são os mais acometidos pela bomba térmica das casas das periferias de Prudente.
Na segunda intervenção a Profa. Magaly, questionou o determinismo midiático de que vivemos uma mudança climática. A mesma acredita que devemos pensar nas variabilidades e sua correlação com as organizações do espaço, que cada vez mais sde tornaram vulneraveis. PAra argumentar dentro dessa linha, apresentou um levantamento histórico das inundações nas cidade de Porto Alegre, que teve sua grande enchente em 1941, e a cidade do Rio de Janeiro, a partir do levantgamento realizado pela Profa. ana Brandão em um capítulo do Livro Tormentas Cariocas publicado em 2001.
Ao final dos trabalhos da manhã, o Profa. Francisco Mendonça trabalha na seara da dicotomia entre o apropriação do espaço e a criação de riscos urbanos e a vulnerabilidade socioambiental.
Nessa linha de pensamento, introduz a definição do clima, a partir da sua dinâmica, nos faz pensar na variabilidade e pro conta disso, aproximar as questões relacionadas ao planejamento urbano e por conseguinte as normatizações que poderão ser implementadas no processo de controle e expansão da cidade, que cada vez mais se torna menos resiliência os espaços frente aos eventos atmosféricos extremos.
Pensemos isso, se queremos melhorar o nosso habitat urbano.

Climatologia e e Gestão do Espaço Urbano.

Bom dia, Galera.
Seguem as notícias do IX SBCG. Ontem (28/9/2010) ocorreu às 16h00min. a mesa redonda: CLIMATOLOGIA E GESTÃO DO ESPAÇO URBANO, coordenada pelo Prof. Adeildo Cabral da Silva (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará), além das Professoras Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim (Unesp-Presidente Prudente) e Erika Collischonn (Universidade Federal de Pelotas). Infelizmente, por motivo de força maior o Prof. Carlos Sait de Andrade (Universidade Federal do Piauí) este ausente. Inicialmente, a Profa. Margarete iniciou os trabalhos abordando o tema do campo de temperatura em cidades de pequeno e médio porte. A ministrante, apresentou os dados de sua pesquisa que vem desenvolvendo no oeste do Estado de São Paulo.
Em seguida, a Profa. Erika abordou a questão das enchentes urbanas em Venâncio Aires, Rio Grande do Sul. Ambas procuraram destacar a importância da gestão no processo de organização do espaço urbano. Em certo ponto a Profa. Erika disse que devemos repensar a questão do Plano Diretor, que foi concebido e pensado numa realidade de cidade grande, o que implicou em alguns problemas para as cidades pequenas, que ao não apresentar a mesma complexidade, acaba por reforçar o processo de exclusão da população desfavorecida a áreas mais frágeis e distantes da área central, a fim de atender uma nova demanda da nova onda da ordem ambiental.
Ficamos por aqui. E voltaremos amanha para da continuidade a cobertura do evento.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dengue em Viçosa

Nesta post iremos divulgar os numeros de dengue no municipio viçosense nos ultimos anos.

A cidade de Viçosa vem passando nos últimos anos por grande dificuldade em relação à epidemia de dengue nos bairros da cidade. Esse aumento dos casos é evidenciado principalmente nos períodos chuvosos (primavera e verão) na cidade, mas durante o período mais seco do ano (outono e inverno) ainda ocorrem casos de dengue, claro que em menor proporção pelo nível de chuva cair satisfatoriamente por não ocorrer o acumulo de água em possíveis logradouros do mosquito transmissor da doença.

Temos os dados de dengue suspeitos nos seguinte PSF’s (Postos de Saúde da Família) da cidade que constam no quadro a seguir para o ao d 2007:

PSF’s

DENGUE

Amoras

15

Cachoeirinha

01

Cidade Nova

00

HSJB

00

HSS

73

Nova Era

01

Nova Viçosa

04

Nova Viçosa/Posses

00

Novo Silvestre

01

Santa Clara

89

Santo Antônio 1

13

Santo Antônio 2

12

São José

13

São José do Triunfo

05

São Sebastião

04

Silvestre

02

TOTAL

233

Os casos de dengue estão postados em números a partir do ano de 2004 ate 2009, havendo nesse período um crescimento nos casos CONFIRMADOS: 5 casos em 2004; 10 casos em 2005; 13 casos em 2006; 31 casos em 2007; 52 casos em 2008 e 87 casos em 2009.

Em nível de comparação proporcional com bairros da cidade do Rio de janeiro nos anos de 2007 e 2008, os casos de dengue no município mineiro são mais alarmantes que a capital carioca.

Destacamos somente alguns bairros com maior numero de logradouros em 2007 como o bairro de Lourdes (72), Centro (31), Santo Antônio e Bom Jesus (26), Arduiono Bolívar (15) e Ramos (14). Esses são os bairros com os maiores números de logradouros da cidade, mas em outros bairros, apesar de o numero ser menor, a incidência passa a também ser preocupante e de questionamento mais intenso no cotidiano da população e em debates da câmara municipal.

Em 2009 os casos de dengue são distribuídos no município da seguinte maneira ate a data de 10 de novembro de 2009: 87 casos confirmados; 77 de dengue clássica; 1 caso de dengue com complicações e 2 casos de dengue hemorrágica. Com relação ao numero de doentes para os bairros mais infectados em 2009: João Braz (20); Centro (16); Lourdes (16); outros (17).

Para outras informações ligue para o Departamento de Epidemiologia – 38995123.



Rafael Cardoso Teixeira- rafacachu1@hotmail.com/rafael.c.teixeira@ufv.br - Graduando pelo curso de Geografia-UFV e membro do Laborátorio de Biogeografia e Climatologia UFV.

Referências:

http://www.camaravicosa.mg.gov.br/noticias/739/33-casos-confirmados-de-dengue-em-vicosa.html Acessado em 26 de setembro de 2009.

http://www.camaravicosa.mg.gov.br/arquivos/combate_dengue.pdf Acessado em 28 de setembro de 2009.

http://jornalvicosa.com.br/2010/06/grande-incidencia-de-dengue-alarma-autoridades-locais/ Acessado em 27 de setembro de 2009.

Solenidade de Homenagem

Ao final da mesa redonda do aida de ontem (27/09/2010) a Associação Brasileira de Climatologia (ABClima) prestou uma homenagem singela a Professora Ana Maria de Paiva Macedo Brandão (UFRJ). Para conduzir a homenagem, a organização do evento incumbiu a aua grande amiga, Prof. Inês Moresco-Danni (UFPR) de conduzir o momento, que tanto emocionou a Professora ana Brandão. Ao longo de sua fala, a primeira presidente da ABClima, não esqueceu de agradecer a todos aqueles contribuíram no processo de formação da Associação. E ainda muito emocionada, lembrou a contribuição do Professor Evandro Barbiére (UFF), que infelizmente faleceu ano passado e da Professora Lucy Pinto Hack (PUC-Rio), que foram os grandes incentivadores e amigos.

Depois da fala da Professora ana Brandão, o Prof. José Roberto Tarifa (UFMT) foi encarregado de entregar rosas. E aproveirtando esse momento, também falou um pouco do processo de conhecimento e admiração ao trabalho da Professora Ana Brandão, considerada por todos que a conhecem como meticulosa e dedicada ao trabalho.

A dimensão climática dos Geo-ecossistemas brasileiros: Aportes e desafios científico-técnicos à gestão


Ao entrarmos no segundo dia dos trabalhos do IX SBCG, fomos agraciados com a mesa redonda: A DIMENSÃO CLIMÁTICA DOS GEO-ECOSSISTEMAS BRASILEIROS: APORTES E DESAFIOS TÉCNIVCOS E À GESTÃO, coordenada pela Professora Marta Celina Linhares Sales (UFC) e os palestrantes: Professor Emerson Galvani (USP); Porfessor Francisco Evandro Aguiar (UFAM) e o Professor Charlei Aparecido da Silva (UFGD). As palestras versaram sobre a contribuição dos estudos climáticos e o seu desenvolvimento em diferentes geo-ecossistemas. O Prof. Emerson abordou o Mangue de Ribeira do Iguape-SP, o Prof. Evando a Amazônia e o Porf. Charlei o Cerrado brasileiro freente a expansão da monocultura da soja.

Dentre os pontos apresnetados pelos palestrantes, a palavra que nos chamou a atenção foi colocada pelo Prof. Charlei, quanto a necessidade da criação de rede de pesquisa e monitoramento. Tal perspectiva é distinta a desenvolvida nos editais dos editais de fomento. E para fazer frente como proffisionais da Geografia é necessário atuarmos de maneira integrada, a fim de nos motivarmos e pensarmos em novas possibilidades de solução, que sai da perspectiva local, ampliando e interligando as escalas de análise para melhor compreender as dinâmicas espaciais dos fixos e fluxos do espaço na paisagem brasileira.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Conferência de abertura do IX SBCG

Continuando o noticiário do IX SBCG, a conferência proferida pela Professora Ana Monterio da Universidade do Porto sobre a temática do evento: Climatologia e gestão do território, iniciou sua fala colocando a seguinte pergunta: Onde vivem as pessoas? Após um silêncio sepulcral , a conferencista coloca a cidade, local de moradia de cerca da metade da população mundial, não é apenas um espaço de encontro, mas de desencontros, uma vez que , a cidade facilita tanto para o bem quanto para o mal a difusão por contágio.

Em sua fala ainda, Ana Monteiro, afirma que o sistema climático não permite ser controlado, muito embora, o ser humano acredite nessa possibilidade. Essa crença atrapalha os grupos humanos a pensarem em um modelo de organização espacial , que busque o equilíbrio entre o equilíbrio geobiofísico e a expectativa de qualidade de vida e bem estar.

A CHUVA QUE FALTA NA AMAZÔNIA

Conhecida mundialmente por sua disponibilidade hídrica, a Amazônia detém cerca de aproximadamente 20% de toda água doce do planeta e possui variados ecossistemas, como floresta de terra firme, igapó, áreas de várzea, campinaranas (também chamadas de Caatingas Amazônicas), matas fechadas e campos abertos. É também conhecida no cenário mundial por sua rica biodiversidade que conta com inúmeras espécies de animais e vegetais. Seu clima é caracterizado por ser quente e úmido e por recebe influencia dos ventos alísios, assim como umidade proveniente do oceano Atlântico.

Segundo a Agência Nacional das Águas (ANA) as regiões hidrográficas Amazônica contem 304 municípios. Sua bacia hidrográfica ocupa uma área de 6.1110.000 quilômetros quadrados que vai desde suas nascentes no Andes Peruanos até sua foz no oceano Atlântico.

Embora cerca de 50% de toda chuva que cai na Amazônia seja provocada pela própria floresta em virtude da transpiração das plantas, a região não encontra-se isenta dos problemas que são derivados dos períodos de prolongada estiagem, pois, assim como ocorrido em 2005 – ano em que o estado do Amazonas viveu uma das secas mais severas desde de 1963 – o ano de 2010 já ilustra bem este fato.

Para o pesquisador Carlos Nobre do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), três fatores podem estar associados à seca na Amazônia, são eles: o aquecimento do oceano Atlântico, a redução da transpiração das florestas e a fumaça produzida pelas queimadas. Dessa forma, destacando aqui a transpiração das florestas, sua redução desempenha papel significativo no ciclo hidrológico da região, afinal, como dito acima, a mesma é responsável por cerca de 50% de todo índice pluviométrico.

Os rios que formam a bacia hidrográfica amazônica são para muitas comunidades o principal meio de acesso a outras regiões do estado. Em épocas de prolongada estiagem o abastecimento de alimentos, remédios, combustível e outros, ficam comprometidos por causa da diminuição do nível da água nos canais fluviais. O Rio Solimões, cujo encontro com o Rio Negro forma o Rio Amazonas nas proximidades de Manaus, exemplifica esta questão, afinal, a seca que atinge tanto ele quanto seus afluentes Purus e Juruá, já deixaram quatro municípios do Amazonas isolados (ESTADÃO. COM. BR). A reportagem exibida pelo painelglobal.com.br, diz que:

“O Rio Solimões é a principal via de transporte dos municípios do interior do Amazonas. Medições feitas no dia 9 confirma que o nível havia chegado a menos 32 centímetros, abaixo portanto do nível da régua. Esse valor é menor que o número registrado durante a seca de 2005, quando a lâmina de água ficou 2 centímetros acima de zero.”

Os efeitos da estiagem provocada pela redução das chuvas colocam em evidência determinados setores da economia da região. Com a diminuição da lâmina de água as embarcações de baixo calado passam a ter dificuldades de navegar devido ao risco de encalharem nos bancos de areia. Dessa forma o escoamento de certos produtos fica prejudicado, como é o caso da soja transportada a partir de Porto Velho quando a seca atinge o Rio Madeira. O baixo nível das águas neste rio prejudica também o tráfego na BR-364 que é dependente de balsas, proporcionando extensos congestionamentos de carros e caminhões. Neste cenário, apenas embarcações de pequeno porte conseguem navegar sem maiores problemas pelas águas da bacia amazônica, que por todos os efeitos, não deixa de prejudicar o abastecimento de comunidades, sobretudo aquelas mais distantes dos principais centros comerciais.

A falta de chuva no Peru, onde encontra-se a “cabeceira” do Rio Amazonas, também exerce influencia no nível das águas em grande parte da bacia. Quando os níveis das águas rebaixam de forma significativa pode provocar a morte de centenas de peixes, comprometendo assim a qualidade da água usada pelas populações ribeirinhas.

Texto produzido por: ALVES, Rafael de Souza. Graduando em Geografia pela Universidade Federal de Viçosa. Membro do Laboratório de Biogeografia e Climatologia – UFV. rafael.s.alves@ufv.br

FONTES DE PESQUISA:

1. MEMDOÇA, Bruno. Amazônia Brasileira: solos e ambientes. Universidade Federal de Viçosa. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Curso de Geografia. XIII Simpósio de Geografia Física Aplicada. Viçosa, julho de 2009.

2. www.estadão.com.br/estadaodehoje/20100906/not_imp605845,0.php. Acessado em 26/09/2010.

3. www.painelglobal.com.br/direto.php?id=dat_20100914-154045.inc&tf=1284489645. Acessado em 26/09/2010.

4.www.d24am.com/amazonia/meio-ambiente/municípios-do-am-ja-sofrem-com-seca-do-rio-amazonas-no-peru/6426. Acessado em 26/09/2010.

5. pt.shvoong.com/humanities/1710126-seca-na-amazonia/. Acessado em 26/09/2010.

6. clippingmp.planejamento.gov.br/cadastro/noticias/2010/9/14/flagelo-da-seca-atinge-a-amazonia/. Acessado em 26/09/2010.

7. www.2.ana.gov.br/paginas/portais/bacias/amazonica.aspx. Acessado em 26/09/2010.

Abertura do IX Simpósio Brasileiro de Climatologia

Bom dia, Galera!!!!

Escrevo para comunicar as notícias do IX Simpósio Brasileiro de Climatologia, que está sendo realizado em Fortaleza, Ceará.

A abertura foi ontem à noite, com a instalação da mesa de abertura com o Prof. Emerson Galvani (USP) presidente da ABCLIMA (Associação Brasileira de Climatologia); a profa. Maria Zanela (UFC); Maria Celina Sales (UFC) coordenadora do SBCG, o Prof. Gil de Aquino Farias, Pró-reitor de Pós-graduação da UFC; o prof. Jose'Borzequiel dda Silva, representante da Capes, o prof. José Lelis, chefe do Departamento de Geografdia da UFC.

Logo após a abertura foi iniciado os trabalhos com a conferência de abertura, intitulada: CLIMATOLOGIA E GESTÃO DO TERRITÓRIO, proferida pela prf. Ana Maria Rodrigues Monteiro de Sousa do Departamento de Geogrfia da Universidade do Porto.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Clipping

22/09/2010 - Portal Globo.com

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Meteorologia não descarta nova chuva de granizo em SP nesta tarde.


O tempo nesta quarta-feira (22) deve seguir instável. Por volta das 12h, o predomínio era de sol e a temperatura era de 26ºC, mas assim como aconteceu nesta terça-feira (21), o tempo pode mudar de uma hora para a outra e pode chover. A previsão para esta quarta é que as as temperaturas passem dos 31ºC.

Há possibilidade de que chuvas de granizo, como a que ocorreu nesta terça-feira (21) em Guarulhos, na Grande São Paulo, aconteçam novamente, mas não há uma previsão exata de quando.

A chuva de granizo que aconteceu em Guarulhos foi causada pelo encontro do ar quente que chegou do interior da capital com o ar frio do litoral. As nuvens que se formaram nesse choque de temperaturas atingiram uma altura de 16 quilômetros. No entanto, sobre as nuvens, a temperatura era de 60ºC negativos. As gotas de chuva congelaram e chegaram ao chão em forma de gelo. Esse tipo de chuva é típico dessa época de instabilidades climáticas da primavera, que começa nesta quinta-feira (23).


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Relatório Mundial sobre Desastres Naturais.

Combater o risco urbano é um assunto de todos - do nível nacional para os governos locais, grupos comunitários, associações profissionais e da comunidade internacional - e ajudará a reduzir a pobreza, disse um funcionário UNISDR hoje no lançamento mundial do Relatório Mundial sobre Desastres 2010, em Nairobi, publicado pela Federação Internacional da Cruz Vermelha e Sociedades do Crescente Vermelho (FICV). The report's focus on urban risk coincides with the theme of the World Disaster Reduction Campaign "Making cities resilient- My city is getting ready!" , which was launched by UNISDR and partners last May in Bonn, Germany. O foco do relatório sobre o risco urbano coincide com o tema da Campanha de Redução de Desastres do Mundo "tornar as cidades resilientes, Minha cidade está ficando pronto!", que foi lançado pela UNISDR e parceiros de maio passado, em Bonn, na Alemanha.

Clipping

21/09/2010 - Jornal O Estado de São Paulo

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Brasil vai à reunião de biodiversidade

sem atingir metas

A apenas um mês do encontro global para discussões sobre a preservação da natureza, o Brasil ainda não apresentou um relatório oficial com o resultado de metas e compromissos assumidos nos últimos anos. A décima edição da Conferência das Partes sobre Biodiversidade (COP-10), vai reunir em Nagoya, no Japão, de 18 a 29 de outubro representantes de cerca de 170 países para analisar o resultado das metas de preservação da fauna e da flora assumidas em 2002 e definir quais serão os próximos objetivos até 2020. Dados preliminares mostram que o Brasil teve avanços isolados na conservação do meio ambiente, mas não atingiu os objetivos mais importantes.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Clipping

17/09/2010 - Jornal Folha de São Paulo.

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2005, o ano mais quente da história?

A esperteza --para não dizer coisa pior-- dos "céticos" ou "negacionistas" da mudança do clima não tem limites. O negócio deles é semear a dúvida, lançar suspeitas e espalhar desinformação, mesmo que isso implique destruir a confiança na própria ciência.

Um de seus argumentos é que o aquecimento global estaria virando desaquecimento global. Afinal, a temperatura média da troposfera (a camada mais baixa da atmosfera) não aumentou desde 1998, o ano mais quente no registro histórico. E se 2010 bater o recorde de 1998?

Nada mudará na estratégia provocadora dos negacionistas. Como sempre fazem, ignorarão o dado que lhes seja desfavorável.

Eles passarão para o próximo "argumento". Por exemplo, que não é possível apurar uma grandeza como a temperatura média da atmosfera, ou que o tratamento estatístico dos dados é manipulação, ou que a atividade solar é a verdadeira causa do aquecimento, não os gases do efeito estufa. São incorrigíveis.

Clipping

17/09/2010 - Jornal Folha de São Paulo.

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A Defensoria Pública de Taubaté pede que a prefeitura e o Estado sejam condenados a pagar R$ 80 mil a cada família que tenha perdido a casa após as enchentes em São Luiz do Paraitinga (a 182 km de SP), ocorridas em janeiro.

A Justiça ainda não analisou o pedido. Na terça-feira (14), o Tribunal de Justiça determinou, na mesma ação, que a Secretaria Estadual de Habitação mantenha o pagamento de auxílio-moradia às famílias

Segundo a Defensoria, 178 famílias, entre as cerca de 300 cadastradas na prefeitura, deixaram de receber os R$ 300 mensais do Estado.

A multa diária é prevista em R$ 15 mil caso a liminar, expedida na terça-feira, não seja cumprida.

Em agosto, a Justiça já havia concedido liminares para outros dois pedidos da ação.

O governo estadual deveria apresentar em 60 dias um projeto de desassoreamento e recuperação da bacia do rio Paraitinga, para evitar novas enchentes.

Já a prefeitura da cidade teria 30 dias a partir da decisão para concluir um projeto de destinação social dos valores arrecadados em doações. A multa diária por atraso foi fixada em R$ 1.000.

OUTRO LADO

Procurado, o governo estadual não respondeu sobre a liminar até o começo da noite de hoje. Em agosto, afirmou em nota ter pago o auxílio-moradia entre fevereiro e julho, além de ter distribuído R$ 1.000 em parcela única a 300 famílias.

Já existe desde o início do ano projeto de desassoreamento, segundo o Estado.

No mês passado, a prefeita Ana Lúcia Bilard Sicherle (PSDB) havia dito à reportagem que o fundo de doações humanitárias começaria a ser usado quando se definissem critérios de repasse.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Clipping

13/09/2010 - Jornal O Estado de São Paulo - Notícias/SP.

Matéria completa clique aqui.

Umidade do ar volta a cair e SP entra em estado de alerta

SÃO PAULO - Os índices de umidade relativa do ar baixaram ainda mais no começo da tarde desta segunda-feira, 13, na capital paulista, que entrou em estado de alerta por volta das 13h30, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).

Por volta das 14 horas, a umidade relativa do ar já se encontrava próxima aos 18% em alguns pontos da Cidade, segundo os dados das estações automáticas do CGE.

O índice foi registrado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no Mirante de Santana, na zona norte de São Paulo. Por volta das 11h45, a umidade estava em torno de 28% e a temperatura era de 27ºC.

Às 13 horas, o aeroporto de Campo de Marte e o aeroporto de Congonhas registraram 14% de umidade relativa e 30ºC e 31ºC, respectivamente, segundo a Climatempo. No aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no mesmo horário, a temperatura era de 30ºC com 17% de umidade.

Todos esses valores de umidade relativa são considerados uma situação de alerta pelos padrões da Organização Mundial da Saúde. Nas próximas três horas, o nível de umidade poderá diminuir um pouco na Grande São Paulo, de acordo com a Climatempo.

Repercussões causadas pela baixa umidade relativa do ar


Este post dará continuidade ao que já foi discutido sobre a umidade relativa do ar, enfatizando seus efeitos, sobretudo, maléficos sobre a população.

O clima se faz um dos principais interventores na forma com que o espaço irá se organizar, por ser um agente direto na vida terrestre. Sendo a umidade atmosférica um componente indispensável para a constituição desse clima e também do tempo, por ser o principal fator causador de qualquer tipo de precipitação, e um absorvedor da radiação solar e terrestre atuando também como um regulador térmico, trataremos aqui das visíveis implicações que esta causará sobe a vida humana.

Observando a sátira feita acima com relação à baixa umidade relativa do ar, nota-se que seus valores considerados baixo trazem bastantes complicações ao ser humano, que ultrapassam a falta de precipitação e a sensação de abafamento. Trazem problemas relacionados à saúde, sobretudo, problemas respiratórios que vão se mostrar em maiores quantidades em crianças e idosos são eles: alergias respiratórias devido ao ressecamento de mucosas; Sangramento pelo nariz; Ressecamento da pele; Irritação dos olhos, entre outros. Devido a tais complicações, evidencia-se cuidados básicos que devem ser tomados para que não se tenha maiores agravamentos, como: evitar a realização de atividades físicas durante o período de maior incidência da radiação solar (+/- 11 as 15hrs); ingerir muita água com o intuito de evitar a desidratação; Umidificar o ambiente sempre que possível; não ficar exposto ao sol e etc.

“ Baixa umidade do ar deixa São Paulo em estado de atenção
14 de setembro de 2010 • 10h23 • atualizado às 11h33

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, por meio da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil da Cidade de São Paulo, informa que toda a cidade de São Paulo entrou em estado de atenção a partir das 9h15, pois a umidade relativa do ar encontra-se em torno de 28%.

A recomendação da Defesa Civil é que a população evite atividades ao ar livre e exposição ao sol entre as 10h e 17h e não pratique exercícios entre as 11h e 15h. É aconselhável a ingestão de bastante líquido para não ter problemas de desidratação.

A Defesa Civil alerta ainda às pessoas para que não coloquem fogo em terrenos baldios e vegetação seca, pois a baixa umidade relativa do ar pode aumentar as chances de incêndio nas pastagens e florestas. Além de destruir a fauna e a flora o fogo provoca o empobrecimento do solo e pode propagar-se em direção a indústrias, estabelecimentos comerciais e centros urbanos.

Nos meses em que ocorrem poucas chuvas é comum que a umidade do ar fique reduzida, o que causa um aumento nos níveis de dióxido de enxofre e material particulado, devido às piores condições de dispersão. Isso propicia o surgimento ou agravamento de doenças respiratórias, cardiovasculares e oculares.”

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4677059-EI8139,00-Baixa+umidade+do+ar+deixa+Sao+Paulo+em+estado+de+atencao.html

O ministério da saúde adverte, que o índice de umidade considerado ideal gira em torno dos 60%, o que faz com que locais onde esse indicador se mostra reduzido mais que a metade, entrem em estado de atenção, especialmente aqueles em que a poluição se mostre mais acentuada.

Este presente texto foi baseado no livro de J.O. Ayoade, professor da Universidade de Ibadan, na Nigéria, intitulado "introdução a climatologia para os trópicos" e no livro de Francisco Mendonça e Inês Moresco Danni-Oliveira, intitulado "climatologia noções básicas e clima do Brasil".

Bruna Cristina Flausino Santiago _ bruna.flausino@ufv.br

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Bioma e as queimadas

Na semana passada discutimos sobre a relação entre umidade do ar e práticas de queimadas, onde enfatizamos a maior incidência da radiação solar sobre a superfície da Terra durante os meses de inverno e a maior evapotranspiração dos vegetais. Hoje, como já indicado no título da postagem, iremos discorrer sobre o conceito de bioma e a ocorrência de queimadas nestas áreas.

O conceito de bioma veio ao longo dos tempos passando por certas transformações e variando em determinados pontos de acordo com cada autor. A primeira definição de bioma levava em consideração apenas o clima e a vegetação de uma área geográfica qualquer como sendo os únicos responsáveis pelas características de um determinado bioma. Já a segunda definição de bioma pautava-se no clima, na vegetação e na fauna de uma dada região. Por fim, a terceira definição de bioma referente-se a Walter, que leva em consideração além do clima e da vegetação, a influência do solo e da altitude como fatores que podem interferir nas características fitofisionômicas de uma paisagem.

Segundo COUTINHO1, o conceito de bioma desenvolvido por Walter é um dos mais modernos e aborda uma perspectiva ecológica e prática. Em seu conceito, Walter utiliza palavras como zonobiomas, eubiomas, orobiomas e pedobiomas, de modo à melhor analisar as especificidades existentes dentro dos próprios biomas.

Os diferentes conceitos de bioma é ainda hoje uma das questões discutidas nos cursos de Biogeografia, afinal, cada um deles possui suas particularidades e ampliam o arcabouço teórico deste ramo do saber.

Embora, segundo SILVA (2006), grande parte das queimadas e suas implicações à saúde humana ocorram em áreas urbanas, faz-se necessário atentarmos também às práticas de queimadas desenvolvidas em biomas, principalmente naqueles já amplamente devastados pela ação antrópica como a Mata Atlântica. Muitas das vezes, os incêndios causam perturbações e fragmentações que podem demandar longos anos até que a área afetada se regenere e retorne ao seu equilíbrio, o que significa uma baixa resiliência do ambiente pertubado.

As queimadas realizadas em biomas que possuem fitofisionomias de grande porte e elevada densidade (por exemplo, a floresta Amazônica e a Mata Atlântica), intensificam o chamado efeito de borda. Este é derivado da entrada de luminosidade no interior das matas e biomas, podendo ocasionar alterações na umidade da área afetada e, conseqüentemente, modificações no ecossistema. A abertura de fragmentos, cuja gênese não se restringe somente a práticas de queimadas, segundo VIANA (1998, p 26), “(...) introduz uma série de novos fatores na história evolutiva de populações naturais de plantas e animais. Essas mudanças afetam de forma diferenciada os parâmetros demográficos de mortalidade e natalidade de diferentes espécies e, portanto, a estrutura e dinâmica de ecossistemas.”

Curiosamente, no bioma cerrado (denominado também como “Savana brasileira”) a propagação de queimadas é um fator natural a este ecossistema. A vegetação de cerrado – do tipo xerófila – desenvolve-se em um ambiente de relativa escassez de água, sobre solos pobres quimicamente, rasos e com presença de fogo em determinadas épocas do ano. Geralmente o clima em ambientes de cerrado se caracteriza por duas estações bem definidas no decorrer do ano, uma chuvosa e a outra seca, sendo nesta última a mais favorável a ocorrência de incêndios.

No entanto, mesmo sobre um ambiente sensível, o cerrado é um bioma de significativa biodiversidade. Possui espécies de flora e fauna endêmicas que estão tornando-se cada vez mais parcos devido à degradação do bioma.

Texto produzido por: ALVES, Rafael de Souza. Graduando em Geografia pela Universidade Federal de Viçosa. Membro do Laboratório de Biogeografia e Climatologia – UFV. rafael.s.alves@ufv.br

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mudanças Climáticas, Impactos e Vulnerabilidades do Brasil: Preparando
o Nordeste Brasileiro para o Futuro.


De 22 a 26 de novembro de 2010, em Natal-RN, haverá um Simpósio Internacional, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Climáticas - PPGCC, cujos tema é "Mudanças Climáticas, Impactos e Vulnerabilidades do Brasil: Preparando o Nordeste Brasileiro para o Futuro". As áreas temáticas abordadas serão: Interação Oceano-Atmosfera, Eventos Extremos e Semi-Árido, Instrumentação em Atmosfera e Oceanos, Modelagem em Clima, Impactos Ambientais e Medidas Sociais de Mitigação, Migração e Adaptação. O Simpósio é patrocinado pelo BID e MCT e tem o apoio da UFRN, INPE e CNPq. Informações e Submissão de trabalhos: mciv-neb@ccet.ufrn.br para Posters até o dia 7 de novembro: Ver modelo recomendado em: http://www.ccet.ufrn.br/index.html/. O objetivo deste evento consiste em criar uma iniciativa de formação de Recursos Humanos no Brasil em ciências climáticas, o que significa atuar na fronteira do conhecimento para enfrentamento das mudanças globais do clima e adaptação a eventos climáticos extremos resultantes da variabilidade natural do clima e também da ação do homem. Pretendem-se debater as principais questões emergentes da relação entre o ambiente e a saúde por meio de Mesas Redondas, Painéis e Comunicações Coordenadas e contará com a presença de conferencistas de renome nacional e internacional. O evento compreenderá cinco temas: (1) Interação Oceano-Atmosfera, (2) Eventos Extremos e Semi-Árido, (3) Instrumentação em Atmosfera e Oceanos, (4) Modelagem em Clima, (5) Impactos Ambientais e Medidas Sociais de Mitigação. Desta forma, esperam-se gerar um ambiente de discussões sobre este tema, de repercussão global na atualidade, com intuito de um maior amadurecimento sobre estudos sobre os possíveis impactos das mudanças climáticas na adaptação, vulnerabilidade e mitigação, com enfoque nas questões demográficas, especialmente sobre a mobilidade. Este evento representará um espaço para participação e contribuição de pesquisadores e alunos de pós-graduação das instituições participantes e da comunidade científica em geral, contribuindo com o ensino e a realização de pesquisas e incentivando a proposição de parcerias institucionais e de cooperação internacional inter-universidades com enfoque na formação de Recursos Humanos no Brasil em Ciências Climáticas.


XIV – SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA
“DINÂMICAS SOCIOAMBIENTAIS DAS INTER-RELAÇÕES ÀS INTERDEPENDÊNCIAS”

o sítio do evento é: http://www.xivsbgfa.com.br/

O XIV-SBGFA ocorrerá entre os dias 11 e 16 de Julho de 2011 nas dependências da Universidade Federal da Grande Dourados, localizada no município de Dourados (MS). O objetivo do evento é promover a discussão de temas concernentes a Geografia e a possibilidade deaplicação de conceitos e técnicas na análise e das dinâmicas socioespaciais. Organizado pelo LGF (Laboratório de Geografia Física) o evento tem o apoio institucional da:

- Reitoria da UFGD e suas pró-reitorias;
- FCH (Faculdade de Ciências Humanas);
- LAPET (Laboratório de Pesquisas Territoriais);
- LAPLAN (Laboratório de Estudos Regionais);
- LEUA (Laboratório Estudos Urbanos, Agrários e Culturais);
- LABGEO (Laboratório de Geoprocessamento);
- LEG (Laboratório de Ensino de Geografia);
- AGB - Seção Dourados.








quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Circulação atmosférica no Brasil - La Ninã

Nesta nova post vamos atribuir atenção ao fenômeno La Ninã que se formou entre os meses de julho e agosto de 2010, dando ampla ênfase para as sua influências no clima do nos demais continentes e principalmente no Brasil.

O fenômeno La Ninã é um fenômeno oceânico-atmosférico que ocorre nas aguás do Oceano Pacífico, ocorrendo o resfriamento atípico das aguás deste oceano, indicado pelo padrão da temperatura da superfície do mar(TSM) no mês de agosto sobre o Oceano Pacífico Equatorial. O La Ninã forma-se quando a porção leste do Pacífico fica caracterizado pelo aumento anômalo de sua pressões, sendo assim, quando a situação barômetrica padrão da Célula de Walker acentua-se. Mapa climático indicando o esfriamento nas aguás do Pacífico Equatorial( Fonte:CPETC/INPE).

De acordo com modelos(de computador), o seu inicio é nos mese de junho a agosto de 2010 e sua continuiação ocorrerá ate o inicio do ano de 2011.
Com a formação do fenômeno ocorre algumas variações no clima de várias regiões do continente americano, na Oceania e no asiático.

Entre os meses de junho a agosto:
-aumento do frio na costa oeste da América do Sul;
-frio e chuvas na região do Caribe (América Central);
-aumento das temperaturas médias na região leste da Austrália;
-aumento das temperaturas e chuvas na região leste da Ásia.

Entre os meses de dezembro a fevereiro:
-aumento do frio na costa oeste dos Estados Unidos;
-aumento das chuvas na costa leste da Ásia;
-aumento do frio no Japão.


Com as respectivas variações no Clima mundial proveniente pelo La Ninã, a sua ocorrência no Brasil se distingue nas cinco regiões do território:

-Região Norte: aumento de precipitação e vazões nos rios.
-Região Centro-Oeste: área com baixa previsibilidade.
-Região Nordeste: aumento de precipitações e vazões nos rios.
-Região Sudeste: área com baixa previsibilidade.
-Região Sul: secas severas.

Referência e link sugerido: http://enos.cptec.inpe.br/

Rafael Cardoso - rafacachu1@hotmail.com


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A Umidade Relativa do ar e suas implicações

Neste post trataremos de um elemento fundante para a dinâmica atmosférica e que nessa época do ano se torna bem influente, a umidade relativa do ar, sobretudo a sua direta influência sobre a vida humana.

Chamamos de umidade relativa do ar a relação estabelecida entre a quantidade de vapor de água existente na atmosfera terrestre e a temperatura, lembrando que cada temperatura suporta uma quantidade de partículas de água, sendo que quanto maior a temperatura, maior sua capacidade de armazenar água. A presença de água na atmosfera irá variar de acordo com a superfície (solo, vegetação, oceanos, mares, lagos, rios) e sua presença será decorrente de um dos seguimentos do ciclo hidrológico, a evaporação, a água sobe em forma de vapor formando nuvens, mas parte desse vapor permanece na parte mais baixa da atmosfera (troposfera), próxima a superfície.

Essa umidade presente na atmosfera é fundamental para a manutenção da vida humana na Terra, haja vista que se esta se encontrar muita baixa (aproximadamente 20%) pode gerar vários problemas, sobretudo respiratórios como sinusite, asma, alergias, bronquite afetando em sua maioria crianças e idosos. Vale lembrar que se a temperatura for baixa e a umidade for alta ainda sim será sentido calor, pois o suor do corpo será eliminado com mais dificuldade causando uma sensação térmica mais alta. Caso contrário se a temperatura estiver alta e a umidade consideravelmente baixa, o corpo suportará o calor sem problemas até aproximadamente os 37⁰C, pois a transpiração do corpo ocorrerá mais facilmente o resfriando.