terça-feira, 29 de novembro de 2011

O que são COP ?

As COP (Conference of Parties, em inglês) são os encontros dos países que assinaram dois acordos na Rio 92; um sobre a biodiversidade e outro sobre as mudanças climáticas. A COP sobre diversidade biológica é bianual, e realizou sua décima edição em outubro de 2010. A COP sobre mudança climática é realizada anualmente, e Durban, na África do Sul, sedia sua 17ª edição.

COP 1 – 1995 (Berlim, Alemanha)

A primeira conferência iniciou o processo de negociação de metas e prazos específicos para a redução de emissões de gases de efeito estufa pelos países desenvolvidos. As nações em desenvolvimento não foram incluídas na discussão sobre metas, respeitando ao princípio da Convenção que fala sobre “Responsabilidades comuns, porém diferenciadas”. Foi então sugerida a criação de um protocolo a ser apresentado dois anos depois, em 1997, que viria a ser o Protocolo de Quioto. Nessa primeira conferência também houve avanço nos debates sobre cooperação internacional entre nações ricas e países em desenvolvimento. Foram aprovadas as “Atividades Implementadas Conjuntamente” com o objetivo de ampliar a implantação de projetos de suporte financeiro e transferência de tecnologia.

COP 2 – 1996 (Genebra, Suíça)

Foi durante a COP 2 que as Partes decidiram pela criação de obrigações legais de metas de redução por meio da Declaração de Genebra. Um importante passo foi dado referente a apoio financeiro: foi decidido que os países em desenvolvimento poderiam solicitar à Conferência das Partes apoio financeiro para o desenvolvimento de programas de redução de emissões, com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente.

COP 3 – 1997 (Quioto, Japão)

A terceira Conferência das Partes foi marcada pela adoção do Protocolo de Quioto, que estabelece metas de redução de gases de efeito estufa para os países desenvolvidos, chamados “Países do Anexo I”. De modo geral, as metas são de 5,2% das emissões de 1990, porém alguns países assumiram compromissos maiores: Japão – 6%, União Européia – 8% e Estados Unidos, que acabaram não ratificando o acordo, 7%. A entrada em vigor do acordo estava vinculada à ratificação por no mínimo 55 países que somassem 55% das emissões globais de gases do efeito estufa, que aconteceu apenas em 16 de fevereiro de 2005, quando a Rússia decidiu se comprometer. Os Estados Unidos se retiraram do acordo em 2001.


COP 4 – 1998 (Buenos Aires, Argentina)

A COP 4 centrou esforços para a implementar o Protocolo de Quioto. Foi o chamado Plano de Ação de Buenos, que levou para o debate internacional um programa de metas que levaram em consideração a análise de impactos da mudança do clima e alternativas de compensação, atividades implementadas conjuntamente (AIC), mecanismos financiadores e transferência de tecnologia.

COP 5 – 1999 (Bonn, Alemanha)

O destaque da COP 5 foi a implementação do Plano de Ações de Buenos Aires, mas também o início das discussões sobre o Uso da Terra, Mudança de Uso da Terra e Florestas. A quinta conferência discutiu ainda a execução das Atividades Implementadas Conjuntamente em caráter experimental e do auxílio para capacitação de países em desenvolvimento.

COP 6 – 2000 (Haia, Holanda)

Começam a surgir impasses mais acentuados entre as Partes e as negociações são suspensas pela falta de acordo entre, especificamente, a União Européia e os Estados Unidos, em assuntos relacionados ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, mercado de carbono e financiamento de países em desenvolvimento, além de discordância sobre o tema Mudanças no uso do solo.

COP 6 ½ e COP 7 – 2001 (2ª fase da COP 6 ), (COP 7- Marrakech, Marrocos)

Uma segunda fase da COP-6 foi então estabelecida em Bonn, na Alemanha, em julho de 2001, após a saída dos Estados Unidos do Protocolo de Quioto sob a alegação de que os custos para a redução de emissões seriam muito elevados para a economia americana. Os EUA também

contestaram a inexistência de metas para os países em desenvolvimento. Foi então aprovado o uso de sumidouros para cumprimento de metas de emissão, discutidos limites de emissão para países em desenvolvimento e a assistência financeira dos países desenvolvidos.

Os Acordos de Marrakesh definiram os mecanismos de flexibilização, a decisão

de limitar

o uso de créditos de carbono gerados de projetos florestais do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e o estabelecimento de fundos de ajuda a países em desenvolvimento voltados a iniciativas de adaptação às mudanças climáticas.

COP 8 – 2002 (Nova Delhi, Índia)

O ano de 2002 também foi marcado pela Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +10), encontro que influenciou a discussão durante a COP 8 sobre o estabelecimento de metas para uso de fontes renováveis na matriz energética dos países. Essa COP também marca a adesão da iniciativa privada e de organizações não-governamentais ao Protocolo de Quioto e apresenta projetos para a criação de mercados de créditos de carbono.

COP 9 – 2003 (Milão, Itália)

A COP 9 teve como centro dos debates a regulamentação de sumidouros de carbono no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, estabelecendo regras para a condução de projetos de reflorestamento que se tornam condição para a obtenção de créditos de carbono.

COP 10 – 2004 (Buenos Aires, Argentina)

As Partes aprovam as regras para a implementação do Protocolo de Quioto e discutiram a regulamentação de projetos de MDL de pequena escala de reflorestamen

to/florestamento, o período pós-Quioto e a necessidade de metas mais rigorosas. Outro destaque foi a divulgação de inventários de emissão de gases do efeito estufa por alguns países em desenvolvimento, entre eles o Brasil.

COP 11 – 2005 (Montreal, Canadá)

Primeira conferência realizada após a entrada em vigor do Protocolo de Quioto. Pela primeira vez, a questão das emissões oriundas do desmatamento tropical e mudanças no uso da terra é aceita oficialmente nas discussões no âmbito da Convenção. Também foi na COP 11 que aconteceu a primeira Conferência das Partes do Protocolo de Quioto (COP/MOP1). Na pauta, a discussão do segundo período do Protocolo, após 2012, para o qual instituições européias defendem reduções de emissão na ordem de 20 a 30% até 2030 e entre 60 e 80% até 2050.

COP 12 – 2006 (Nairóbi, África)

Financiamento de projetos de adaptação para países em desenvolvimento e a revisão do Protocolo de Quioto foram os destaques da COP 12. O governo brasileiro propõe oficialmente a criação de um mecanismo que promova efetivamente a redução de emissões de gases de efeito estufa oriundas do desmatamento em países em desenvolvimento, que mais tarde se tornaria a proposta de Redução de Emissões para o Desmatamento e Degradação.

COP 13 – 2007 (Bali, Indonésia)

Nessa reunião, foi criado o Bali Action Plan (Mapa do Caminho de Bali), no qual os países passam a ter prazo até dezembro de 2009 para elaborar os passos posteriores à expiração do primeiro período do Protocolo de Quioto (2012). A COP 13 estabeleceu compromissos mensuráveis ,

verificáveis e reportáveis para a redução de emissões causadas por desmatamento das florestas tropicais. Também foi aprovada a implementação efetiva do Fundo de Adaptação, para que países mais vulneráveis à mudança do clima possam enfrentar seus impactos. Diretrizes para financiamento e fornecimento de tecnologias limpas para países em desenvolvimento também entraram no texto final, mas não foram apontadas quais serão as fontes e o volume de recursos suficiente para essas e outras diretrizes destacadas pelo acordo, como o apoio para o combate ao desmatamento nos países em desenvolvimento e outras ações de mitigação.

COP 14 – 2008 (Poznan, Polônia)

O encontro de Poznan ficou como um meio termo político entre a COP 13 e a expecta

tiv

a pela COP 15, tendo em vista o cenário político mundial, com a eleição do presidente americano Barack Obama. Um avanço em termos de compromisso partiu das nações em desenvolvimento, como Brasil, China, Índia, México e África do Sul que demonstraram abertura para assumir

compromissos não obrigatórios para a redução das emissões de carbono.

COP 15 – 2010 (Copenhague, Dinamarca)

A Conferência do Clima de Copenhague (COP 15) terminou sem grandes avanços em torno de um acordo climático global. No entanto, deixou abertos os trilhos de negociação e ainda conseguiu evoluir em temas de importância para os países em desenvolvimento, como a discussão sobre um mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD). Ao final do evento, a ONU “tomou nota” do Acordo de Copenhague, que reconhece a necessidade de limitar o aumento da temperatura global para não subir mais de 2º C. Em relação a financiamento, os países desenvolvidos se comprometeram a fornecer US$ 30 bilhões entre 2010 e 2012 e que tem como objetivo mobilizar US$ 100 bilhões por ano em 2020, ambos os

recursos para ações de mitigação e adaptação em países em desenvolvimento.


COP 16 – 2010 (Cidade do México, México)



COP 17: A busca de uma esperança!!!

São Paulo – Começou nesta segunda-feira (28), em Durban, na África do Sul, a COP-17, conferência promovida pela ONU que busca um consenso mundial para barrar as mudanças climáticas que ameaçam o planeta. Com a meta principal de reativar as negociações acerca do protocolo de Kyoto – firmado em 1997, no Japão –, 183 países participam da edição deste ano da conferência. O protocolo impõe metas de redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa a 40 países desenvolvidos.

As conversas em Durban são a última chance para definir uma nova rodada de metas antes do término da primeira fase do protocolo, em 2012. O tema da conferência deste ano é "Trabalhando juntos. Salvando o amanhã hoje". Apesar de ser considerado crucial para o sucesso da luta contra as mudanças climáticas, o protocolo não foi ratificado por diversos países, entre os quais Estados Unidos, Índia e China. Com isso, apenas 30% das emissões de gases-estufa são efetivamente contidas, o que, segundo estudos, vem diminuindo as defesas naturais do planeta contra as radiações solares.

As principais consequências já sentidas pela população mundial são a elevação dos níveis dos mares, tempestades intensas e secas, além dos impactos causados às safras agrícolas. Mesmo ante esse quadro, os países vêm debatendo há anos e chegam a Durban representando poucas esperanças de qualquer grande avanço, apesar das advertências cada vez mais alarmantes. Os diplomatas deverão manter as negociações, algumas com expectativas de serem bastante duras, até 9 de dezembro.

As nações pobres dizem que os países ricos enriqueceram usando carvão, petróleo e gás e eles agora querem permissão de se desenvolver e sair da pobreza, o que equivale a autorizar o uso indiscriminado das mesmas fontes energéticas. As nações desenvolvidas, por sua vez, argumentam que grandes economias em desenvolvimento, como Brasil, China e Índia, além da própria África do Sul, precisam se submeter às metas de emissões, sob pena de o mundo se tornar um local inabitável nas próximas décadas.


Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/ambiente/2011/11/comeca-a-cop-17-com-opinioes-divididas-sobre-urgencia-de-combater-mudancas-climaticas

COP 17 - África do Sul

Ministra do meio-ambiente do país sede da COP 17, Edna Molewa, discute os desafios e compromisso da África do Sul nessa importante agenda.

A tarefa da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 17), que teve início no dia 28 de novembro (segunda-feira), e se estende até 9 de dezembro em Durban, na África do Sul, não é das mais fácies. Mais uma vez uma COP tenta avançar rumo a um acordo global de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. Neste cenário, o principal objetivo da conferência é chegar a um acordo sobre como tentar resolver de maneira eficaz a mudança climática do mundo inteiro, de forma justa, e desse modo enfrentar a ameaça que representa para o desenvolvimento e crescimento humano.

A Sra. Edna Molewa, ministra de Assuntos do Meio Ambiente e Recursos Hídricos é a Cchefe da Delegação Sul-Africana na COP17 e, nesta função, ela está encarregada de comandar a delegação do país na execução de seus interesses nas negociações.

“A mudança climática é sem dúvida o maior desafio que a humanidade enfrenta e a principal ameaça para o desenvolvimento sustentável, crescimento econômico e qualidade de vida”, pontua a ministra Molewa. “Os avanços do desenvolvimento conquistados pelo continente africano na última década estão vulneráveis aos efeitos da mudança climática, e uma resposta global representa uma oportunidade para a África para promover os seus objetivos de desenvolvimento sustentável”, completa a ministra.

A delegação sul-africana para a COP deste ano concentrou-se em três áreas de cursos preparatórios para a COP, são elas: .desenvolvimento, compilação, aprovação e ação de lobby da posição de negociação da COP17 na África do Sul; .coordenação e implementação do Greening e Legacy Projects que reduzem ou indenizam os impactos das mudanças climáticas, a fim de deixar um legado duradouro; e Programa de Mobilização e Conscientização do Povo sobre Mudança Climática, que visa aumentar a consciência e compreensão da mudança climática em várias comunidades na África do Sul conforme nos aproximarmos da COP.

“A COP17 deve fornecer oportunidade em geral tanto para a África do Sul como para o continente africano para garantir que as Mudanças Climáticas e as alterações associadas aos padrões climáticos não ameacem o desenvolvimento”, defende a ministra. Para a África o bom resultado das conferências sobre mudança climática é fundamental uma vez que se prevê que até 2080, cerca de 70 milhões de pessoas e até 30% da infraestrutura da região costeira da África poderá enfrentar o risco de inundar por causa da elevação do nível do mar.

A África do Sul, levando a aspiração da África e do mundo em desenvolvimento, espera ter êxito em manter o Protocolo de Kyoto como parte de um futuro regime climático, conforme é discutido um resultado das negociações no âmbito da Convenção. “O resultado da COP17/CMP7 deve garantir que todos os países reconheçam que os efeitos da mudança climática no planeta, o seu povo e as economias não sejam ignorados e que todos nós temos a responsabilidade de salvar, hoje, o amanhã”, finaliza a ministra.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=182584

domingo, 27 de novembro de 2011

Chuvas na Austrália

Ao menos nove pessoas morreram e 66 continuam desaparecidas após as últimas enchentes no Estado de Queensland, no nordeste da Austrália, anunciou nesta terça-feira (11) a chefe do governo local, Anna Bligh.

- Confirmamos mais uma morte, portanto o balanço é de nove mortos. A polícia estima que [esse número] pode dobrar.

O balanço anterior era de oito mortos e 72 desaparecidos.

As violentas inundações que atingem o país, principalmente Queensland, desde o fim de novembro do ano passado provocaram a morte de 20 pessoas no total. As últimas vítimas morreram afogadas ou arrastadas pela correnteza em cidades da cordilheira australiana, a menos de 150 km de Brisbane, capital do Estado. O município foi parcialmente esvaziado pela polícia nesta terça-feira devido a um aumento repentino do nível das águas.

A primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, afirmou em mensagem transmitida pela televisão que o número de vítimas da chuva deve aumentar. - A nação tem que se preparar para o fato de que o número de mortos pelas enchentes aumentará.


Famílias estão desaparecidas

Entre os desaparecidos há famílias inteiras, e tanto a Cruz Vermelha como as equipes de resgate não conseguiram chegar a algumas das áreas mais devastadas nos arredores da cidade de Toowoomba. Uma parede de água, que em alguns pontos supera 8 m de altura, continua a descer pelo vale do rio Lockyer, em Queensland, e arrasta tudo o que encontra em sua passagem, levando até mesmo casas intactas, como se vê nas imagens de televisão.

Os meteorologistas acreditam que as fortes chuvas continuarão nas próximas horas. Os especialistas ainda estudam o impacto das inundações quando as águas chegarem ao reservatório de Wivenhoe. Assim que atingir seu limite, a represa não poderá mais conter a água do rio Brisbane, que passa pelo centro da terceira maior cidade da Austrália.

As autoridades pediram aos 2 milhões de habitantes de Brisbane que fiquem em casa e evitem dirigir. Os serviços de emergência também orientaram os moradores de bairros baixos a se deslocar para zonas mais altas. Parte do centro e alguns distritos já foram desalojados, e outros moradores se deslocam a pé para áreas altas, informaram os serviços de emergência. Apesar disso, o transporte público segue funcionando em muitas regiões.

Prejuízos podem passar de R$ 8 bilhões

O governo da Austrália desembolsou até o momento R$ 6,6 milhões (4 milhões de dólares australianos) para ajudar os 200 mil desabrigados e aprovou um fundo especial de quase R$ 128 milhões (77 milhões de dólares australianos) para as administrações municipais. Os setores agrícola, mineiro e turístico são os que mais sofrem com os danos provocados pela catástrofe natural, que, segundo os cálculos das autoridades, superarão os R$ 8 bilhões (5 bilhões de dólares australianos). As inundações na Austrália cobrem uma área superior à dos territórios de França e Alemanha juntos.

Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/noticias/novas-chuvas-matam-nove-e-deixam-66-desaparecidos-na-australia-20110111.html



Aviso de chuvas fortes em Minas Gerais

A Coordenadoria Estadual Defesa Civil de Minas Gerais alerta para a possibilidade de eventos adversos, conforme segue:
→ Previsão de chuvas intermitentes nas próximas 24 horas em todas as regiões do estado, entretanto, há possibilidades de ocorrência de volumes de chuva entre 30 a 40 mm nas regiões SUL, CAMPO DAS VERTENTES, RMBH, ZONA DA MATA E LESTE.
→ Em Belo Horizonte já choveu nas últimas 20 horas, cerca de 68 mm.

domingo, 20 de novembro de 2011

Situação dos reservatórios e tendências do período de chuvas

Foi realizada na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília, reunião semestral de coordenação entre órgãos técnicos de governo sobre o início do período chuvoso 2011/2012, para avaliação da situação atual dos reservatórios brasileiros e das tendências de cheias para o período, com foco nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. O encontro ocorreu em 17 de novembro. A reunião contou com a participação dos seguintes órgãos: Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), e representantes de secretarias de recursos hídricos e órgãos gestores de meio ambiente do Paraná, do Espírito Santo e de Goiás.

O Inmet apresentou uma avaliação das precipitações ocorridas desde o início do período chuvoso (outubro de 2011) e as previsões para o trimestre de novembro a janeiro de 2012. Os destaques da previsão climática, por consenso, foram de continuidade de atuação do fenômeno “La Niña”, com persistência de condições de estiagem para a região Sul do Brasil, maior probabilidade de chuvas acima do normal para o norte da região Norte e alta variabilidade espacial e temporal das chuvas sobre as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Não está descartada a possibilidade de ocorrência de grandes volumes de chuvas na região Sudeste.

O ONS apresentou a alocação de volumes de espera definida no Plano Anual de Prevenção de Cheias – Ciclo 2011/2012, no âmbito do Sistema Interligado Nacional. Os volumes de espera estabelecidos em diversos reservatórios de aproveitamentos hidroelétricos abrangem as bacias dos rios Parnaíba, São Francisco, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Paraná e afluentes e Jacuí. Os níveis de armazenamento no início deste ciclo estão, em geral, notadamente superiores aos observados no ciclo passado nesta época do ano. Considerando-se uma projeção de vazões médias até abril, tem-se a perspectiva alcançar mais rapidamente os níveis de volumes de espera neste ano em relação ao ano passado, o que exige uma maior atenção quanto à possibilidade de realização de operações de controle de cheias neste ciclo que se inicia. Até o momento, o ONS trabalha com o cenário de normalidade para o período chuvoso no Sul e Sudeste.

A ANA contextualizou o quadro hidrológico do País, com base nas normais climatológicas mensais, apontando os períodos críticos de cheias para cada região. A instituição apresentou as suas competências legais na promoção das atividades desenvolvidas no âmbito da rede hidrometeorológica nacional e na questão da prevenção de inundações e na definição e fiscalização das condições de operação de reservatórios. Na sequência, a Agência Nacional de Águas apresentou o andamento do projeto Atlas de Vulnerabilidade a Inundações, que vem construindo em conjunto com os estados – um esforço inédito de mapeamento de áreas sujeitas a inundações nos rios identificados na escala ao milionésimo, sua frequência e impactos sobre a população. Este trabalho irá subsidiar a construção de políticas públicas de previsão e prevenção de eventos hidrológicos críticos, além das atividades dos órgãos de defesa civil.

Por fim, a ANA destacou a operação e o planejamento da rede telemétrica sob sua responsabilidade, que permite monitoramento em tempo real da situação dos principais rios e bacias brasileiros, disponibilizando o acesso a esta informação pela internet (www.ana.gov.br/telemetria).

O Cemaden apresentou a estrutura e as atribuições do órgão. Explicou que o Centro deverá trabalhar com integração e análise de dados de diferentes fontes, bem como no desenvolvimento de modelos de previsão de desastres naturais, para a emissão de alertas ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), vinculado à Sedec. A Sedec destacou o processo de reestruturação por que passa o tema ”defesa civil” e a modernização do Cenad.

Ao final, as instituições presentes reforçaram a importância das previsões meteorológicas na prevenção dos eventos críticos, em especial de inundações, aliadas à melhoria da sua confiabilidade. Todos reafirmaram a importância e a necessidade de maior articulação entre os órgãos federais e destes com as os governos estaduais e municipais e de se definir responsabilidades e competências de cada um. Uma próxima reunião, a ser realizada no final de janeiro de 2012, avaliará os períodos chuvosos para todo o Brasil, inserindo a previsão de chuvas na região Nordeste e reavaliando as previsões feitas para o Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Fonte - http://primeiraedicao.com.br/noticia/2011/11/18/nota-a-imprensa-sobre-situacao-dos-reservatorios-e-tendencias-do-periodo-de-chuvas

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Chuvas em Jaú

Seis casas desabaram durante as chuvas que atingiram Jaú, no interior de São Paulo, nesta terça-feira (15). A cidade iniciou nesta quarta (16) o trabalho de limpeza das ruas e a vistoria dos estragos. O prefeito Osvaldo Franceschi Júnior decretou estado de emergência no município. Casas escolas e lojas continuavam alagadas nesta manhã. Tratores foram contratados para retirar a lama das ruas, que ainda estavam cheias de entulhos e móveis levados pela água no início desta tarde. A chuva foi tão forte na terça-feira que um ônibus ficou ilhado. Os passageiros tiveram que ser resgatados pela Polícia Militar. Ninguém ficou ferido.

Muita gente perdeu os seus bens, seus carros. Estamos verificando as proporções dos estragos, fazendo o rescaldo de quanto vamos ter de prejuízo. Sabíamos que choveria no final de semana, mas não nessa proporção", disse o prefeito. Segundo Franceschi, 250 famílias foram atingidas pelas chuvas e 25, desabrigadas. Essa foi a pior enchente em Jaú dos últimos 30 anos, segundo ele. O prefeito deve vir a São Paulo nesta quarta para pedir recursos ao governo do estado. Um projeto de contenção e canalização dos córregos das Figueiras e dos Pires e o Rio Jaú está em processo de licitação, de acordo com Franceschi. A Caixa Econômica Federal liberou R$ 60 milhões para as obras, segundo o prefeito.

Alagamento
A Prefeitura de Jaú decretou situação de emergência na cidade devido aos estragos causados pela chuva nesta terça-feira. Vários pontos do Centro e do bairro Sempre Verde ficaram alagados com o transbordamento do Rio Jaú. De acordo com a Prefeitura, nos 15 primeiros dias de novembro choveu três vezes mais que no mesmo período de 2010. “Foram aproximadamente 70 milímetros na cabeceira, fora o que caiu na cidade de Jaú. Tudo somado, acredito que vai dar 130 milímetros”, afirmou Valdir Baltazar, coordenador da Defesa Civil. A Prefeitura de Jaú, no interior de São Paulo, decretou situação de emergência na cidade devido aos estragos causados pela chuva ocorrida nesta terça-feira (15). Vários pontos do Centro do município e do bairro Sempre Verde foram alagados com o transbordamento do Rio Jaú. Segundo o prefeito da cidade, Osvaldo Franceschi Júnior, foi a pior enchente em 30 anos. Ele deve ir até a capital paulista nesta quarta-feira (16) para buscar recursos para sanar os danos.

Imagens registradas pelo helicóptero da Polícia Militar mostram a cidade debaixo d'água. O Rio Jaú transbordou em vários pontos. De acordo com a Defesa Civil, pelo menos mil pessoas foram afetadas pela enchente. Um ônibus ficou ilhado. Policiais militares fizeram o resgate do grupo - um a um, todos foram salvos e ninguém ficou ferido. A água invadiu várias casas e um carro quase ficou submerso. Os moradores tentavam salvar o que sobrou. Com ajuda de um bote, os bombeiros resgataram mais de 12 pessoas, entre elas o aposentado Pio Prado. “Começou a subir e subiu rapidamente. Já vi varias vezes, mas o nível da água foi mais baixo”, disse.

De acordo com a Prefeitura de Jaú, nos 15 primeiros dias de novembro choveu três vezes mais que no mesmo período de 2010. “Foram aproximadamente 70 milímetros na cabeceira, fora o que caiu na cidade de Jaú. Tudo somado, acredito que vai dar 130 milímetros”, afirmou Valdir Baltazar, coordenador da Defesa Civil.

Região
Em Dois Córregos, outra cidade da região, uma granja e as aves ficaram cobertas de lama. O terreno ficou tomado de plantas aquáticas trazidas pela enchente. Dos 28 mil pintinhos, apenas dois se salvaram. Em Botucatu, um cinegrafista amador flagrou o momento em que um homem desliza pelo barranco perto de um córrego. Ele ficou parcialmente soterrado. O homem foi resgatado e encaminhado ao hospital. A polícia isolou a área, já que o barranco cedeu até a ponte.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O tempo no Brasil no dia 15 de Novembro de 2011

As áreas de instabilidade associadas ao ar abafado e ao deslocamento de dois sistemas de baixa pressão no mar e no interior do continente ainda espalham muitas nuvens carregadas de chuva entre Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Em todas estas localidades o risco de chuva forte e volumosa é alto. No Sul ainda há muitas nuvens de chuva devido à proximidade destas instabilidades. Já em quase todo o Nordeste o predomínio é de uma grande massa de ar seco e quente que inibe a formação de nuvens carregadas. As nuvens tropicais formadas pelo ar quente e úmido estão espalhadas pelo Norte do Brasil.

A Grande São Paulo fica em alerta para alagamentos e deslizamentos de terra por conta do volume significativo que já foi acumulado desde o domingo, dia 13, e da chuva moderada e persistente que ainda ocorre nesta terça-feira, 15 de novembro. A chuva é provocada por grandes áreas de instabilidade de uma frente fria que passa pelo Estado de São Paulo. As nuvens carregadas se afastam devagar no Estado. A chuva sobre a Grande SP deve prosseguir praticamente sem trégua durante a tarde, diminuindo durante a noite. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, entre 10 horas de ontem e 10 horas de hoje, choveu 34,7 milímetros no Mirante de Santana, na zona norte da capital. Este valor corresponde a 25% da média de chuva para novembro, que é de aproximadamente 140 milímetros. Em 48 horas, entre 10 horas do domingo, dia 13, e 10 horas do dia 15 de novembro choveu aproximadamente 60 milímetros, quase a metade da média de chuva do mês.

No Estado do Rio de Janeiro continua em alerta para chuva forte/volumosa e raios até a manhã de quarta-feira. Áreas de instabilidade que cresceram ontem sobre Mato Grosso do Sul estão formando uma frente fria, que vai avançar pelo Rio de Janeiro ao longo desta terça-feira. Desde a madrugada de ontem já choveu bastante em várias áreas do Grande Rio, e ao longo deste último dia do feriado prolongado, a chuva ainda não vai dar trégua. Todas as regiões fluminenses estão sujeitas a temporais nesta terça-feira, que acontecem principalmente no fim da tarde e à noite, com a chegada desta nova frente fria. A chuva cai forte e volumosa, acompanhada de rajadas de vento e raios. Até a manhã da quarta-feira, o risco de temporais ainda é alto no Estado. Para o período entre hoje e amanhã, modelos meteorológicos estão indicando acumulados de até 100 milímetros para praticamente todo o Estado do Rio. Somente a partir da tarde de quarta é que a intensidade da chuva começa a diminuir.

De acordo com o INPE Hoje (15/11) persiste a condição de chuva forte no oeste e centro-sul do RJ (incluindo na capital e região serrana), em SP (incluindo a capital), no Triângulo Mineiro, Zona da Mata de MG e centro-sul de MG (incluindo na capital). Neste dia a chuva deverá ser contínua e deverão ocorrer acumulados significativos no RJ (incluindo capital, áreas de divisa com MG e litoral sul), também no sudeste de MG e no norte e cone leste de SP (incluindo a capital). O acumulado de chuva entre a terça (15/11) e a quarta-feira (16/11) poderá passar de 90 mm em 24h, de forma isolada, principalmente nas áreas do sul de MG, do centro-sul do RJ e no norte e cone leste de SP (incluindo a capital fluminense e paulista). Também hoje (15/11) haverá uma intensificação dos ventos na costa de SC, PR e sul de SP, com ventos de sul/sudeste. Entre o norte do RJ e ES, com ventos de norte/nordeste. Nestas áreas poderão ocorrer rajadas em torno de 50 km/h. Ressalta-se que esta época do ano é conhecida como estação chuvosa e a chuva é provocada principalmente pelo forte aquecimento diurno e o elevado teor de umidade do ar. O horário preferencial de ocorrência da chuva intensa abrange o período compreendido entre a tarde e a madrugada do dia seguinte. Sendo assim, a intensidade e localização da chuva serão previstas apenas com algumas horas de antecedência e com a utilização de radares meteorológicos. Em certas ocasiões, como por exemplo, com atuação de episódios de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), a chuva é mais volumosa e apresenta uma distribuição mais homogênea. Neste caso, a previsibilidade de eventos extremos aumenta, podendo-se prever com mais de 48h de antecedência.

sábado, 12 de novembro de 2011

Mensurando o campo térmico de Copacabana-RJ - Parte 6

Boa noite, Galera. Desculpem-nos pela demora do post número 6 sobre Copacabana, mas agora apresentamos as fotos que foram registradas por dentro de Copacabana no dia 29 de outubro de 2011, dia onde foi realizado as medidas dos parâmetros climáticos de campo, bem como as entrevistas com a população residente.


Para muitos dos acadêmicos, a oportunidade de copacabana despertaram várias impressões. Mas para resumir, gostaríamos de apresentar a poesia luar em copacabana, como trilha sonora das imagens que seguem este post.

LUAR EM COPACABANA


Autor - Celso Japiassu


Névoa e gás envolvem a lua,

paredes e muros de Copacabana.

Reflexos imitam a lua, deságuam

nas línguas negras,

são estranhos animais.

Invisível-indivisível, o corpo

anda : corpos velhos sob a lua.

Os velhos passam, não são vistos.

São peixes transparentes contra a água

de outros corpos na rua.

Entre o mar e os edifícios

o areal rompe as ondas,

suja os olhos e a boca,

constrói no ar seu roteiro.

Deixa traços no caminho.

Uma noite sem mistério

ou sonho. Um homem senta-se ao bar,

aspira o hálito do tempo,

bebe ao futuro. As horas,

uma a uma, desperdiçam seus sinais.

O movimento dos vultos,

cães silenciosos, homens apagados

misturados ao trânsito da noite.

O tempo espelha sua lâmina

no refluxo das águas.

O sereno, as sombras e o silêncio

juntam-se nas esquinas das ruas

e avenidas do Leme ao Posto Seis.

Transitam além dos olhos, na alma

que não consegue adormecer.

Há um território do sono

explorado pelo mar e seus ruídos ,

habitação do medo , onde fantasmas

balbuciam sortilégios e os mortos

são aves recolhidas pelo vento .






















Fotos - Bioclima - UFV

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

8th International Conference on Urban Climate – ICUC 8 and 10th Symposium on the Urban Environment

8th International Conference on Urban Climate – ICUC 8 and 10th Symposium on the Urban Environment

6th - 10th August 2012 - Dublin, Ireland. The International Association for Urban Climate (IAUC) and the American Meteorological Society (AMS) Board of the Urban Environment (BUE) warmly invite you to the joint 8th International Conference on Urban Climate (ICUC8) and AMS 10th Symposium on the Urban Environment to be held in Dublin, Ireland from August 6–10, 2012. These meetings are preeminent events for the presentation of research on the urban
climate effect at all scales and have set important benchmarks for the development of the field. The aims of this joint conference are to provide an international forum where the world’s urban
climatologists can discuss modern developments in research, and the application of climatic knowledge to the design of better cities.


Site: http://www.icuc8.org/

Key Dates
First Call for Abstracts August 10, 2011
Second Call for Abstracts October 31, 2011
Closing Date for Submissions of Abstracts December 31, 2011
Abstract Review by Scientific Committee January 31, 2012
Conference Registration Opens February 1, 2012
Late Registration Fees May 1 – June 30, 2012

Ilhas de calor em Manaus

Os bairros da Chapada, Dom Pedro e Alvorada, na Zona Centro-Oeste, são “ilhas de calor” na cidade por terem uma temperatura maior que a de regiões próximas. Nessas áreas de Manaus a temperatura chega a até oito graus acima das demais, revela o estudo denominado “Ilhas de calor e saúde em Manaus: abordagem com geoprocessamento”, feito pelo doutor em Etnobiologia e Biogeografia, Sylvain Desmoulière, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) da Amazônia. O objetivo do estudo é descobrir quais as áreas mais quentes de Manaus, as causas e as consequências para a saúde. Para isso, foram selecionadas oito áreas da cidade, medindo entre 30 e 60 quilômetros, das quais as temperaturas foram calculadas, de maneira a compará-las com as temperaturas de áreas próximas. O estudo servirá de alerta para mobilizar os órgãos públicos a implementarem medidas visando minimizar essa situação. A pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e pela Fiocruz.

Cidade de Manaus. Fonte: http://wn.com/Manaus

Para suprir a falta de dados dos índices de temperatura da cidade de Manaus, que conta com um reduzido número de equipamentos para esse trabalho, Sylvain utilizou os dados do satélite Landsat5. A partir das imagens, ele identificou a ilha de calor, descreveu-a e agora está na fase de fornecer dados à comunidade científica sobre a meteorologia de Manaus. “A falta de informações sobre a temperatura está sendo compensada pelas imagens de satélite, que permitem extrair a temperatura da superfície, permitindo ter uma ideia do clima”, explica o pesquisador.

Cidade de Manaus. Fonte: http://wn.com/Manaus

Repetição

Preocupado em não caracterizar negativamente essas áreas da cidade, entre as quais o Dom Pedro, que recebe hoje grandes investimentos por conta da cidade ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, Sylvain, no entanto, argumenta que nos cálculos da temperatura de superfície relativa por bairro, eles apareceram de maneira repetitiva nas imagens com uma temperatura acima das demais identificadas na cidade. Isso até causou estranheza porque são bairros que têm boa vegetação, o que indica a necessidade de análises mais detalhadas. “Quando analiso Manaus, vou subtrair esse valor da região para saber quanto a mais tem essa ilha de calor”, diz ele, explicando que a temperatura absoluta é mais difícil de calcular porque teria que ter um ponto relativamente homogêneo da temperatura. O resultado final do projeto deverá servir de alerta ao setor de urbanismo da cidade sobre que medidas a serem tomadas para minimizar esse problema, que responde por alterações na saúde da população. “A indicação dos locais onde existe a elevação da temperatura mostra um problema sério. Aquecimento é uma questão de saúde pública, basta ver o caso da Europa, onde ondas de calor matam até 20 mil pessoas a cada ano”, adverte.

Ruas podem ter muita arborização

O pesquisador Sylvain Desmoulière argumenta que o aumento da temperatura deve estar na agenda da cidade. “Manaus poderia ter mais ruas ‘paraísos’ como a rua Ramos Ferreira, cuja arborização garante uma sensação térmica agradável”, diz ele, afirmando que a arquitetura deve construir prédios e casas capazes de aproveitar ventilação natural e manter a vegetação. “As informações são indicativos para se repensar atitudes e decisões porque sem a plantação de árvores não será possível baixar a temperatura”, afirmou. Sylvain apontou ainda a relação da remoção de corpos d’água com o calor. Quando se mexe com a água de um leito, retira-se uma fonte de resfriamento, mas ainda assim há alternativas para amenizar o aquecimento, do contrário os manauenses sofrerão mais com os efeitos desse problema.

Fonte: http://acritica.uol.com.br/manaus/Manaus-Amazonas-Amazonia-Bairros-Zona-Centro-Oeste-ilhas-Manaus_0_581342102.html

Visão Panorâmica de Manaus

Cidade de Manaus

Fonte: http://www.cityimage.net/category/south-america/manaus/

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Temporal em Salvador: mais de 80% da chuva de novembro caiu de ontem para hoje

Áreas de instabilidade que já estavam espalhadas pelo litoral da Bahia nos últimos dias ganharam força nas últimas 24 horas e provocaram muita chuva sobre Salvador. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 97 milímetros na região do bairro de Ondina, entre 10 horas de ontem e 10 horas de hoje, pelo horário de Brasília. Foi o segundo maior volume de chuva em 24 horas que caiu sobre Salvador este ano. Entre os dias 28 e 29 de abril choveu 97,6 milímetros. A quantidade de chuva que caiu sobre Salvador de ontem para hoje correspondeu a 82% da média normal de chuva para todo o mês de novembro, que é de 118 milímetros. O total de chuva acumulado em 8 dias de novembro está em torno de 146 milímetros, 24% acima da média para o mês. As nuvens carregadas que estão espalhadas pelo litoral da Bahia devem persistir sobre a região nesta quarta-feira e vão provocar mais chuva. A tendência é de enfraquecimento desta instabilidade só a partir de quinta-feira, quando a chuva deve ficar menos constante.

Primavera atípica

Não é comum chover tanto assim nesta época do ano sobre Salvador. Em geral, os dias mais chuvosos ocorrem de abril a julho. Em outubro, a capital baiana teve chuvas muito acima do normal, por conta de frentes frias que chegaram muito fortes ao Brasil e alcançaram a Bahia, como acontece em geral no inverno. Segundo o Inmet, choveu cerca de 208 milímetros em outubro sobre Salvador, 71% acima da média que é de 122 milímetros.

Fonte: http://www.climatempo.com.br/destaques/2011/11/08/temporal-em-salvador-mais-de-80-da-chuva-de-novembro-caiu-de-ontem-para-hoje/