quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Mudanças climáticas podem favorecer espalhamento de doenças infecciosas

Cientistas da Universidade Nebraska-Lincoln, nos Estados Unidos, apontam que as mudanças climáticas podem favorecer o espalhamento de doenças infecciosas. As conclusões foram publicadas no Philosophical Transictions B, site de artigos científicos da Royal Society.
Segundo os zoólogos Daniel Brooks e Eric Hoberg, com o aquecimento global as doenças infecciosas, transmitidas por vírus, bactérias e fungos, conseguem migrar com mais frequência e rapidez para novos hospedeiros.
Isso porque o habitat de certas espécies está sendo geograficamente deslocado, e os agentes patogênicos, organismos responsáveis pela transmissão e multiplicação das doenças, têm carregado o DNA do anfitrião anterior para infectar um novo hospedeiro.
Essa nova teoria contradiz uma anterior, segundo a qual um hospedeiro morto impediria que o parasita continuasse em sua trajetória, já que não seria capaz de evoluir com rapidez suficiente para infectar novamente.
O deslocamento favorece o contágio pois as novas espécies a entrar em contato com os agentes patogênicos não criaram uma resistência anterior a eles. Isso as torna mais vulneráveis. Pior: o risco de epidemias aumenta, já que esses parasitas podem encontrar seres humanos em seu trajeto, conforme ocorre a mudança dos habitats.

Artigo de divulgação do estudo:

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Nota de Falecimento do Professor Rafael Oliveira-UFRR



A Universidade Federal de Roraima (UFRR) enviou nota lamentando o falecimento do professor doutor Rafael Oliveira, que exercia a função de diretor executivo da Fundação Ajuri.

Ele foi vítima de afogamento no Rio Branco, no dia 4 de fevereiro. Em função do ocorrido, a reitora Gioconda Martínez decretou luto oficial por três dias. O professor deixa um filho de cinco anos.

Histórico

Carioca, veio morar em Roraima em busca de concurso público. Rafael era professor doutor do curso de Geografia da Universidade. Foi o primeiro diretor da Editora da UFRR e assumiu a Fundação Ajuri no ano passado. Criou o selo Ajuri Cultural com o objetivo de proporcionar o desenvolvimento cultural do Estado por meio da UFRR.

Também foi responsável pelo projeto ‘SongBook’ que oportuniza novos espaços de entretenimento e em especial a música e os artistas da região. Em outubro foi lançado o primeiro álbum com o artista Zeca Preto e o próximo está previsto para o primeiro semestre deste ano, com o George Farias.

Velório

O velório do professor Rafael Oliveira foi realizado no Centro Amazônico de Fronteiras (CAF), 




O bioclima vem a público, lamentar a perda irreparável de um grande profissional, Rafael Oliveira,  sempre trabalhou e muito para qualificar o debate geográfico. E a 10 anos atrás tomou a decisão de largar o Estado do Rio de Janeiro para  trabalhar em Roraima, local que prestou concurso para professor assitente e com êxito passou. Desde então, eu, Edson soares Fialho, colega dos tempos de FEUDUC, em Duque de Caxias, matinhamos contato, conversávamos. e quando ainda editor da Revista Acta geográfica, publicamos em parceria um número especial de Climatologia geográfica. O trabalho durante dois anos foi intenso e maravilhoso. tanto que o resultado gráfico e do conteúdo ajudou a aumenta a visibilidade da revista. Porém, o destino o levou de maneira repentina. Estamos atordoados. Mas abro este espaço no site do Bioclima para agradecer sua atuação e dizer que sentiremos muitas saudades.

Att.
Equipe do bioclima

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Fórum de Áreas Degradadas



O II Fórum Brasileiro de Restauração Ecológica e de Áreas Degradadas será realizado nos dias 13 e 14 de maio de 2015, na Universidade Federal de Viçosa na cidade de Viçosa, em Minas Gerais.

Com intuito de promover conhecimentos e experiência desenvolvidas na recuperação e degradação ambiental nos diversos Biomas Brasileiros, o evento pretende contribuir com a difícil tarefa de restauração desses biomas.

Buscar soluções práticas e casos de sucesso na recuperação e restauração de áreas degradadas, bem como promover discussões que permitam avançar no desenvolvimento de modelos úteis para as atividades impactantes de mineração, urbanização, construção de estradas, barragens e atividades agropecuárias, florestais e industriais.

Definir planos de ação para proteger os recursos do solo e promover a conscientização em relação à importância deste recurso natural, uma vez que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (ONU/FAO) elegeu 2015 o Ano Internacional do Solo enfatizando a preocupação mundial com a degradação do solo e a consequência do impacto na produção alimentar, na geração de energia e nas mudanças climáticas e globais.

Veja o site do evento: