terça-feira, 31 de março de 2015

Geografia Física e Turismo: a evolução do Rio de Janeiro nos mapas


Pelos 450 anos do Rio de Janeiro, o JB recupera cadernos especiais publicados ao longo de 1965 em comemoração ao quarto centenário da Cidade. Após apresentar um histórico das transformações das ruas e da população do tempo colonial ao republicano, a quinta edição da série apresentava o retrato físico dessa evolução, por meio da cartografia, destacando ainda o apelo turístico destas terras. A coleção de 20 fascículos lançada naquele ano era um grande livro de história, que falava desde o nascimento do Rio de Janeiro até os dias de então, sem a intenção de ser didático ou erudito, mas popular. A edição ficou a cargo do jornalista e biógrafo, que viria a ser imortal da ABL cinco anos depois, Francisco de Assis Barbosa.

acesse o link e veja a matéria completa:
http://www.jb.com.br/rio/noticias/2015/03/12/geografia-fisica-e-turismo-a-evolucao-do-rio-de-janeiro-nos-mapas/


sábado, 28 de março de 2015

Ilhas de calor favorecem tempestades violentas em SP

A capital paulista - e todo o Estado - devem continuar recebendo pancadas de chuva forte desta quinta-feira, 26, até domingo, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A força da chuva desta quarta-feira, 25, segundo o órgão, não é decorrente de nenhum fenômeno climático específico.
O que aconteceu, de acordo com o meteorologista Franco Villela, foi uma formação de chuva de verão comum, que encontrou na cidade condições para ficar mais violenta. "É a ilha de calor que se forma em São Paulo. Com uma grande área impermeabilizada, pouca vegetação e poucos corpos aquáticos, a umidade encontra poucos locais em que ela pode ser absorvida, o que favorece as tempestades mais violentas", disse o meteorologista.

Não foi, entretanto, um fenômeno climático que fugisse das escalas. "Nossa medição no mirante de Santana foi de 23,6 milímetros de chuva - 17 em pouco mais de uma hora. Para comparar, uma das tempestades históricas da cidade, ocorrida no começo dos anos 200o e que alagou o Pacaembu, registrou mais de 100 milímetros em uma hora", explicou Villela. "O que acontece é que, no centro da ilha de calor, onde a temperatura é mais alta, a chuva é mais intensa ainda", concluiu, referindo-se à região da Vila Prudente, onde a chuva teve muito mais intensidade e onde fica a bacia do Rio Tamanduateí.
Nesta quinta, a nebulosidade diminui pela manhã e as temperaturas voltam a subir rapidamente ao longo dia, o que favorece as pancadas de chuva, especialmente entre o meio da tarde e a noite. Há uma frente fria no Oceano Atlântico que tem contribuído para trazer umidade marítima à área da capital, com ajuda de zonas de baixa pressão atmosférica que permitem a aproximação das nuvens.

Fonte: http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/51864-ilhas-de-calor-favorecem-tempestades-violentas-em-sp

sexta-feira, 27 de março de 2015

IV CIMAS - CONGRESSO INTERNACIONAL DE MEIO AMBIENTE SUBTERRÂNEO

A Associação Brasileira de Águas Subterrâneas tem o prazer de apresentar o IV Congresso Internacional de Meio Ambiente Subterrâneo, um evento técnico-científico de alta qualidade que indica tendências futuras nas áreas técnicas, legais e acadêmicas ligadas ao meio ambiente subterrâneo.

Durante os dois dias de evento congregaremos representantes de universidades, legisladores, reguladores, consultores e prestadores de serviço para uma rica troca de informações e experiências; reuniremos os maiores experts do setor em palestras e mesas redondas voltadas às apresentações e otimização de tecnologia.

Paralelamente será realizada a FENÁGUA – Feira Nacional de Águas, onde os visitantes terão a oportunidade de conhecer as novidades em produtos e serviços do setor de águas e meio ambiente subterrâneo.

Link: http://www.abas.org/cimas/pt/index.php
DATA E LOCAL

Data: 5 e 6 de outubro de 2015
Local: Centro FECOMERCIO de Eventos
Endereço: Rua Dr. Plinio Barreto, 285 - São Paulo


CHAMADA DE TRABALHOS

A Comissão Organizadora convida a todos os autores que enviem seus trabalhos ao IV Congresso Internacional de Meio Ambiente Subterrâneo.

Os trabalhos completos deverão ser enviados eletronicamente através deste site, seguindo as normas de editoração especificadas pela Comissão Científica, até o dia 04/05/2015.


quinta-feira, 26 de março de 2015

Mata Atlântica

Com status de ameaçada e mais de 8.000 espécies endêmicas, a Mata Atlântica é um dos 25 hotspots mundiais de biodiversidade. Menos de 100.000 km2 (cerca de 7%) restam dessa floresta. Em algumas áreas de endemismo, tudo o que restou foram imensos arquipélagos de fragmentos minúsculos e muito espaçados. Em adição à perda de habitat, outras ameaças contribuem para a degradação da floresta, incluindo a retirada de lenha, exploração ilegal de madeira, caça, extrativismo vegetal e invasão por espécies exóticas – apesar de existir uma legislação para a proteção dessa floresta. Atualmente mais de 530 plantas e animais que ocorrem no bioma estão oficialmente ameaçados, alguns ao nível do bioma, alguns nacionalmente e outros globalmente. Muitas dessas espécies não são encontradas em áreas protegidas, o que indica a necessidade de se racionalizar e expandir o atual sistema de unidades de conserva- ção. Embora as iniciativas de conservação tenham crescido em número e escala durante as últimas duas décadas, elas são ainda insuficientes para garantir a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica. Para se evitar mais desmatamentos e perda massiva de espécies na Mata Atlântica brasileira, o desafio consiste na integração dos diversos instrumentos regulatórios, políticas públicas e novas oportunidades e mecanismos de incentivo para a proteção e restauração florestal, além dos vários projetos e programas independentes desenvolvidos pelos governos e organizações não governamentais, em uma única e abrangente estratégia para o estabelecimento de redes de paisagens sustentáveis ao longo da região.

Fonte: 

Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira MARCELO TABARELLI; LUIZ PAULO PINTO; JOSÉ MARIA C. SILVA; MÁRCIA M. HIROTA; LÚCIO C. BEDÊ. MEGADIVERSIDADE | Volume 1 | Nº 1 | Julho 2005













Ilhas de calor


As teorias de Howard eram surpreendentemente precisas. Estudos realizados ao longo do século XX determinaram que as superfícies urbanas são mais quentes do que as superfícies rurais por dois principais motivos. O primeiro é que as superfícies construídas pelo homem são compostas por materiais escuros que prontamente absorvem e armazenam o calor do sol. E para exacerbar essa alta absorção do calor solar, as construções e pavimentos formam cânions que tendem a refletir o calor. O segundo é a maioria dos materiais de construção é resistente à água, portanto a água de chuva corre e vai embora, e não consegue dissipar o calor por meio da evaporação (ou evapotranspiração quando existem plantas envolvidas). 

Durante o dia, as temperaturas de superfícies insustentáveis e impermeáveis podem chegar a 87,7ºC; as superfícies com vegetação de radiação em áreas urbanas. Os chamados cânions dificultam o arrefecimento de áreas urbanas, principalmente após o pôr do sol. A Fig. 2.4 mostra resultados de um teste em escala reduzida onde as proporções de altura para a largura dos edifícios eram variadas (Oke, 1981). A diferença entre temperatura urbana e rural é bem maior após o pôr do sol em áreas com edifícios altos, e o ar urbano é resfriado mais lentamente durante a noite. Esses resultados foram verifi cados por meio de métodos numéricos (Arnfi eld, 1990; Voogt e Oke, 1991) e observações de campo em várias cidades (Oke e Maxwell, 1975; Oke, 1981; Voogt e Oke, 1991; Mills e Arnfi eld, 1993) 

Fonte: Gartland, Lisa Ilhas de calor : como mitigar zonas de calor em áreas urbanas / Lisa Gartland ; tradução Silvia Helena Gonçalves. -- São Paulo : Oficina de Textos, 2010.
Disponível:: https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/ofitexto.arquivos/Degustacao-Ilhas-de-Calor.pdf




  






terça-feira, 24 de março de 2015

Galápagos











Biomas Brasileiros


"...O termo fitofisionomia foi proposto praticamente ao mesmo tempo que o termo formação. O termo bioma, proposto mais tarde, apenas adicionou a fauna à uniformidade fitofisionômica e climática, características desta unidade biológica. Várias modificações conceituais foram apresentadas por diversos autores, ao longo do tempo, acrescentando outros fatores ambientais ao conceito original, como o solo, por exemplo. Walter propôs um conceito essencialmente ecológico, considerando bioma como uma área de ambiente uniforme, pertencente a um zonobioma, o qual é definido de acordo com a zona climática em que se encontra. Este conceito considera ainda outros fatores ambientais ecologicamente importantes, como altitude e solo, distinguindo, então, orobiomas e pedobiomas. Um outro fator a ser considerado seria o fogo natural (pirobiomas). Bioma e domínio morfoclimático e fitogeográfico não são sinônimos, uma vez que este último não apresenta necessariamente um ambiente uniforme. O bioma de savana tropical é constituído por um complexo de fitofisionomias, um complexo de formações, representando um gradiente de biomas ecologicamente relacionados, razão suficiente para considerar este complexo como uma unidade biológica..."

Fonte: COUTINHO, Leopoldo Magno. O conceito de Bioma. Acta bot. bras. 20(1): 13-23. 2006 


sábado, 21 de março de 2015

Clima e desastres naturais

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC) lançou um vídeoeducacional - voltado a educadores, estudantes de ensino médio e de graduação e formuladores de políticas públicas- sobre os sistemas de monitoramento de desastres naturais e prevenção de seus impactos.

O vídeo traz informações sobre as causas do aumento no número de desastres naturais e sobre como o país se prepara para prevenir e reduzir os prejuízos nos diversos setores da sociedade.

Pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) demonstram como é feito o monitoramento de áreas de risco 24 horas por dia. O vídeo também mostra como os desastres interferem e prejudicam a vida das pessoas e como se deve evitar o surgimento de novos cenários de risco.




quinta-feira, 19 de março de 2015

Vitória e Vila Velha - Trabalho de campo da turma de clima urbano do Mestrado em Geografia da UFES

No dia, 18 de março de 2015, a turma de clima urbano do programa de pós-graduação da UFES fez um trabalho de campo entorno de Vitória e Vila Velha. Vejam as imagens que obtivemos em campo, mas antes assistam os vídeos, que demonstram o processo de modificação e apropriação da paisagem De Vila Velha e Vitória. 



Vitória na década de 1930

Vitória na década de 1940

Visite o centro de Vitória

Vitória engole o mar



Vitória e Vila Velha




Antiga Vila Velha










































quarta-feira, 18 de março de 2015

Duas Bocas-Espírito Santo

Hoje, 18 de março de 2015, o Professor Edson Fialho, juntamente com a turma de clima urbano do programa de pós-graduação em Geografia da UFES. Local que serviu de área de abastecimento de água para cidade de Vitória até a década de 1950 e hoje abastece 25% da população de Cariacica, que tem cerca de 500 mil habitantes. A localidade é de grande importância, pois a sua preservação, hoje garante, que rios de pequeno porte possam ainda verter  água e garantir o abastecimento de água a população.
Além disso, fomos visitar os experimentos do Professor Eberval Machioro, coordenador do Laboratório de Monitoramento e modelagem de sistemas ambientais, que nos acompanhou e nos ajudou a melhor compreender as questões climáticas e hidrológicas da localidade.
Caso queira conhecer mais este refúgio, veja as imagens e o documentário para conhecer melhor a área.