Ecologia da Paisagem é o campo da ecologia que enfatiza a interação entre padrões espaciais e processos ecológicos, isto é, as causas e consequências da heterogeneidade espacial ao longo de uma faixa de escalas espaciais e temporais.
Alguns importantes pesquisadores não identificam a Ecologia da Paisagem como uma simples disciplina ou ramo da ecologia, mas sim como uma interseção de muitas disciplinas e campos de conhecimento relacionados (geografia, ecologia, sensoriamento remoto, sociologia, economia, etc.) com um foco nos padrões espaciais e temporais da paisagem.
A Ecologia da Paisagem combina a abordagem espacial da Geografia com a abordagem funcional da Ecologia. Nas últimas duas décadas, o foco da Ecologia da Paisagem tem sido definido de diversas maneiras:
Forman (1983): A Ecologia da Paisagem tem como foco
(1) as relações espaciais entre os elementos da paisagem e os ecossistemas,
(2) os fluxos de energia, nutrientes minerais e espécies nos elementos de paisagem,
(3) a dinâmica ecológica dos mosaicos de paisagem ao longo do tempo.
- Turner (1989): A Ecologia da Paisagem enfatiza as escalas espaciais mais amplas e os efeitos ecológicos dos padrões espaciais dos ecossistemas.
- Pickett e Cadenasso (1995): Ecologia da Paisagem estuda os efeitos recíprocos dos padrões espaciais e processos ecológicos. Ela promove o desenvolvimento de modelos e teorias de relacionamentos espaciais, coleta de novos tipos de dados nos padrões e dinâmica espacial, e a investigação de padrões espaciais que raramente são atribuídos á ecologia.
A emergência da paisagem como escala apropriada para muitos estudos ecológicos ocorreu em função de três fatores principais:
A ampla escala dos assuntos ambientais e dos problemas de manejo de terras.
O desenvolvimento de novos conceitos relacionados á escala na ecologia.
Avanços tecnológicos em sensoriamento remoto, e tratamento de dados.
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