sábado, 29 de outubro de 2011

Mensurando o campo térmico de Copacabana-RJ - Parte 1

Boa noite, Galera.
A turma da disciplina GEO 324 (Geografia e Clima urbano) da Universidade Federal de Viçosa está monitorando pelo segundo ano consecutivo o campo térmico de copacabana. Ano passado (2010) o dia não foi muito favorável, com o avanço de um sistema frontal na sexta feira (15 de novembro), ficando no sábado (dia 16) literalmente nublado. Hoje por felicidade o tempo não se orientou de acordo com a previsão de chuvas, devido ao deslocamento lento das áreas de instabilidade pelo Sul do Brasil, os temporais esperados na tarde deste sábado (29/10) no leste e cone leste de SP e no RJ não ocorreram. No entanto, na noite do dia 29/10 e na madrugada do dia 30/10 ainda deverão ocorrer temporais nesta área.

Mas apesar disso, os ventos úmidos de leste sobre o litoral, possibilitaram a formação de brumas (nevoeiros) decorrentes da diferença de temperatura entre a água e a terra, ocasionando a formação de stratus de superfície, que foi mais intenso entre as 10 e 30 horas, limpando a partir das 12 horas, mas retornou a partir das 15 e 30. Essa oscilação do tempo, possibilitou uma grande variabilidade dos registros entre a praia e o interiro do bairro de copacabana. Mesmo assim, o saldo foi possitivo, com a realização de entrevistas com os moradores do bairro, assim como realizado ano passado.

De acordo com a análise sinótica do inpe Na análise da carta sinótica de superfície das 12Z de hoje (29/10), observa-se o sistema frontal sobre o Atlântico ao leste do Sul do Brasil, com seu ramo estacionário na altura de SP e estendendo-se da área de baixa pressão em oclusão em 52S/36W. O ciclone extratropical ocluso com núcleo de 982 hPa está centrado em torno de 44S/42W e deste estende-se um cavado na altura do Uruguai. Sobre o Sul do Brasil, predomina uma área de baixa pressão reflexo de significativa difluência em altos níveis da troposfera e a forte convecção sobre esta área . A leste dos Andes, observa-se a área de baixa pressão centrada em 24S/62W, alongada meridionalmente e com pressão de 1002 hPa. Esta é o acoplamento da baixa do Chaco e da baixa do noroeste da Argentina. A sul desta área ciclônica predomina um escoamento de alta que se desprende da Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) que possui núcleo pontual de 1033 hPa que está centrado a oeste de 95W. Mais ao sul, uma frente fria tem ciclone de 986 hPa em 58S/38W.


Imagem do Redemet - Dia 29-10-2011 - 12 z.

Imagem de satélite do inpe - Dia 29-10-2011 - 12z.

Carta sinótica do DHN - Dia 29-10-2011 - 12 z.

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