UTILIZAÇÃO DE ABRIGOS TERMO-HIGROMÉTRICOS ALTERNATIVOS
Marcos de Oliveira Valin Júnior, Flávia Maria de Moura Santos, Marta Cristina de Jesus Albuquerque Nogueira, Carlo Ralph De Musis, José de Souza Nogueira
RESUMO
Este trabalho teve por objetivo levantar os tipos de abrigos alternativos para termo-higrômetros (temperatura e umidade) utilizados, reproduzi-los e testa-los para comparação dos dados obtidos a partir de um padrão de referência, instalados em campo aberto para garantir o mesmo ambiente para o estudo, visando avaliar e qualificar esses abrigos quanto ao seu desempenho, custo e praticidade de manuseio para utilização em pesquisas de clima urbano. Com os dados coletados realizaram-se diversas analises gráficas e estáticas. Com base no desempenho dos abrigos alternativos analisados, tem-se que os abrigos fabricados com tubo de PVC na vertical e com pote de sorvete não se demonstram eficientes para a coleta de dados em pontos fixos, principalmente se utilizados durante o dia. Quanto aos demais tipos, o com pratos plásticos, tubo de PVC na horizontal e casa de madeira, se mostraram alternativas viáveis quanto ao desempenho, cabendo analisar o local onde será utilizado para definir qual deles melhor se adapta, pois o horizontal depende de já conhecer o sentido da direção do vento, o de madeira do espaço disponível devido ao seu tamanho e peso e o de pratos depende da disponibilidade de pratos plásticos na cor branca.
Francisco J. – francisco_castelhano@hotmail.com
LABOCLIMA - Departamento de Geografia / UFPR - Universidade Federal do Paraná –
ROSEGHINI, Wilson F. F. - feltrim@gmail.com
LABOCLIMA - Departamento de Geografia / UFPR - Universidade Federal do Paraná –
RESUMO. Este trabalho tem como objetivo auxiliar as pesquisas de campo em climatologia, facilitando a
logística dos equipamentos utilizados na coleta de dados, além de buscar uma redução de gastos ao empregar
materiais mais duráveis e leves. Foram efetuadas analises estatísticas comparativas entre os mini-abrigos
tradicionais em madeira e a proposta de utilização do PVC, calibrados em conjunto com a estação automática
do INMET localizada no Centro Politécnico da UFPR, em Curitiba, durante os meses de setembro e outubro de
2011. Os dados foram coletados em situações meteorológicas diversas (chuva, altas e baixas temperaturas e
umidade), explicitando ao final da análise uma alta correlação entre os dados oficiais e os coletados pelos
sensores dos mini-abrigos. Assim, concluiu-se que a aplicação dos mini-abrigos de PVC possibilita alta acurácia
dos dados coletados em campo, mostrando-se altamente confiáveis para aplicação em pesquisas.
PALAVRAS-CHAVE: Pesquisas de campo; Mini-abrigos; PVC; Coleta de dados.
Danielle Morais Amorim1
, Daniel dos Santos Costa², Paulo Gustavo Serafim de Carvalho³, Marlon da Silva
Garrido4 & Indira Cristiane Moreira Gonçalves5
RESUMO: O atual cenário agrícola mundial evidencia a necessidade do emprego de dispositivos para o monitoramento
dos processos produtivos e aquisição de informações que subsidiem a tomada de decisão. Nesse sentido, objetivou-se
com este trabalho comparar dados de temperatura e umidade relativa do ar obtidos a partir de sensores de baixo custo,
protegidos em um abrigo meteorológico confeccionado a partir de PVC, com dados de duas estações meteorológicas
para fins de aferição. Os sensores utilizados foram o LM35DZ, para a temperatura do ar, e o HIH-4030-4031, para a
umidade relativa do ar. Foram confeccionadas placas de circuito impresso para acomodação e condicionamento do sinal
dos sensores teste de temperatura e umidade relativa do ar. Os equipamentos foram instalados em condições de campo,
nas estações meteorológicas automáticas localizadas em Juazeiro-BA e Petrolina-PE, sendo os circuitos dos sensores
teste conectados a um data logger desenvolvido na Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). A
partir da coleta dos dados, foram realizadas análises estatísticas de regressão. Com a similaridade encontrada entre os
dados obtidos a partir dos sensores protegidos em abrigo de PVC com os dados obtidos a partir dos sensores utilizados
nas estações meteorológicas da UNIVASF e da Embrapa Semiárido, foi comprovada a viabilidade de uso em condições
de campo do LM35DZ e do HIH-4030-4031 em abrigo confeccionado com PVC. A confiabilidade dos dados obtidos
mostrou ser possível reduzir custos nas atividades agrícolas e de pesquisa acadêmica que envolvam a medição dessas
variáveis ambientais.
Ismael Luiz Hoppe1
, Amanda Comassetto Iensse2
, João Paulo Delapasse Simioni3
,
Cássio Arthur Wollmann4
1, 2, 3 Alunos - Departamento de Geociências, UFSM,
4
Orientador / Professor - Departamento de Geociências, UFSM
Resumo
Este trabalho teve por objetivo comparar um Abrigo Meteorológico de Baixo Custo (ABC) com a estação
meteorológica oficial do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, instalado na Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM), Rio Grande do Sul. O ABC foi instalado na Estação meteorológica da UFSM a aproximadamente
1,5 metros de altura. Apesar de o Datalogger ficar exposto por 43 dias, apenas foram usados os dados dos dias
10/03/2013 a 10/04/2013, durante três horários diários, às 9h, às 15h e às 21h. O pluviômetro que está contido
no ABC é feito de PVC e possui um funil com diâmetro diferente, com tampas em ambas as pontas para evitar
a evapotranspiração. Com os dados coletados criaram-se os gráficos de temperatura, umidade relativa e ponto de
orvalho, tanto do ABC quanto da estação oficial, para os três horários de coleta. Também foi feito o cálculo de um
índice de conversão, onde os dados da ABC foram convertidos para os da estação do INMET. Os resultados iniciais
apresentam-se suavemente mais dispersos no ABC do que na estação do INMET. As médias de temperatura
diferenciam-se por 1,3°C. No que diz respeito à umidade relativa do ar, a média variou em aproximadamente 8%,
sendo URAMBC>URINMET. Calculou-se ainda a relação entre a quantidade de água coletada pelo pluviômetro de PVC
e o pluviômetro oficial.
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