Os sistemas extra-tropicais estão movimentando a vida das cidades em diferentes regiões brasileiras. Na tarde do dia 10/12 houve rajadas de vento de 65 km/h em Uruguaiana, como também em Frederico Westphalen (norte do RS), que provocou quedas de postes, e também houve registro de granizo. No nordeste, entre às 9h de ontem (11/12) e às 9hs de hoje (12/12) registrou-se acumulados de 131 mm em Jacobina-BA, 125 mm em Canavieiras-BA e 73 mm em Morro do Chapéu. As chuvas significativas foram provocadas pela presença de um canal de umidade que atuou nos últimos dias entre as Regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste do país. No dia 14 (terça-feira), uma nova frente fria avançou pelo centro-sul do Brasil e espalha nuvens carregadas de chuva entre o Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, centro-sul de Minas, sul de Goiás, de Mato Grosso e de Rondônia, de acordo com informações da Climatempo e a imagem de satélite do CPTEC, acima demonstra. As áreas coloridas da imagem, mostram as áreas de ococrrência de chuvas. A imagem a seguir, em close, identificando pelo quadrado preto, envolve os municípios de Viçosa e Ponte Nova. De acordo com a imagem de satélite do radar Pico do Couto, referente às 22 horas do dia 14 (ontem) indicava a ocorrência da chuvas na região da Zona da Mata. Essa imagem é corroborada com os dados da estação meteorológica de Viçosa, que desde às 22 horas de ontem até agora, 8 horas da manhã do dia 15/12, choveu 73mm. E o tempo contiunua instável com chuvas esparssas.
Já na capital paulista, que também sofreu com alagamentos depois de chuva forte na segunda-feira. A maior cidade do Brasil, São Paulo, mais uma vez, demonstrou o seu enorme passivo ambiental, ao cair das chuvas do final da primavera e início de verão. A cidade ainda não está preparada para enfrentar as chuvas de verão. De acordo com o presidente do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp), Daniel Amor, as obras previstas pela prefeitura, como a construção de piscinões para armazenar o excesso de água da chuva, estão aquém da necessidade. A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras informou que 27 obras de drenagem estão em andamento e 22 devem ser concluídas ainda este ano. A previsão é que os investimentos em manutenção e expansão do sistema de drenagem totalizem R$ 421 milhões em 2010. Apesar da prefeitura informar que os investimentos em drenagem cresceram cinco vezes de 2004 para 2009, o urbanista do Instituto Polis, Kazuo Nakano, vê uma demora na implementação desses equipamentos. “Desacelerou o processo de implantação do sistema de macrodrenagem metropolitano”, disse em entrevista à Agência Brasil. Nakano disse também que a redução da impermeabilização e desassoreamento dos cursos de água passam pela resolução do problema de moradia na capital. “Tem que equacionar a demanda por moradia, principalmente dessas famílias que estão morando perto de rios, de córregos e represas, que contribuem muito para o assoreamento dos canais”. Segundo a prefeitura, desde 2005, foram transferidas 6 mil famílias de áreas de risco com a urbanização de favelas.
Já na capital paulista, que também sofreu com alagamentos depois de chuva forte na segunda-feira. A maior cidade do Brasil, São Paulo, mais uma vez, demonstrou o seu enorme passivo ambiental, ao cair das chuvas do final da primavera e início de verão. A cidade ainda não está preparada para enfrentar as chuvas de verão. De acordo com o presidente do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp), Daniel Amor, as obras previstas pela prefeitura, como a construção de piscinões para armazenar o excesso de água da chuva, estão aquém da necessidade. A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras informou que 27 obras de drenagem estão em andamento e 22 devem ser concluídas ainda este ano. A previsão é que os investimentos em manutenção e expansão do sistema de drenagem totalizem R$ 421 milhões em 2010. Apesar da prefeitura informar que os investimentos em drenagem cresceram cinco vezes de 2004 para 2009, o urbanista do Instituto Polis, Kazuo Nakano, vê uma demora na implementação desses equipamentos. “Desacelerou o processo de implantação do sistema de macrodrenagem metropolitano”, disse em entrevista à Agência Brasil. Nakano disse também que a redução da impermeabilização e desassoreamento dos cursos de água passam pela resolução do problema de moradia na capital. “Tem que equacionar a demanda por moradia, principalmente dessas famílias que estão morando perto de rios, de córregos e represas, que contribuem muito para o assoreamento dos canais”. Segundo a prefeitura, desde 2005, foram transferidas 6 mil famílias de áreas de risco com a urbanização de favelas.
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