sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Aos mestres com carinho - Homenagens realizadas ao professores da UFBA no I SEG

Não poderíamos de postar a homenagens rendida aos mestres da UFBA.

O MESTRE

Onde estas que não me socorres...

Por onde anda o teu talento...
Fugiram as palavras, nada me ocorre...
Ajuda-me Mestre, alivia meu tormento!!!

Vasculho minha mente primitiva...
Em busca de sabias palavras...
Mas confesso minha mente não é tão ativa...
Se aqui tu estivesses à inspiração não me faltava!!!

Leio e releio teu precioso legado...
Mas me escondo diante de sua grandeza...
Viajo nos teus sonhos e fico extasiado...
Com o teor das suas laudas de grande beleza!!!

Hoje tento falar sobre tua historia...
Mas sou tão pequeno que jamais conseguiria...
Folheio os livros e procuro na memória...
Mas paro no seu retrato, já me dá alegria!!!

Autor: Fernando Pessoa.
Fonte: http://www.poemas-de-amor.net/blogues/edson_milton_ribeiro_paes/quot_mestre_quot_quot_fernando_pessoa_quot













Fotos: Bioclima/UFV.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fotos realizadas pelo Bioclima-UFV, durante a expedição Salvador-Milagres, realizada no dia 15/9/2011, em companhia dos Professores Marcelo (IFET-Penedo-Alagoas) e Profa. Alice (IFET-Salvador).

E para acompanhar as fotos segue um poema do Poeta PAtativa do Assaré:

Esta terra é como o Só
Que nace todos os dia
Briando o grande, o menó
E tudo que a terra cria.
O só quilarêa os monte,
Tombém as água das fonte,
Com a sua luz amiga,
Potrege, no mesmo instante,
Do grandaião elefante
A pequenina formiga.

Esta terra é como a chuva,
Que vai da praia a campina,
Móia a casada, a viúva,
A véia, a moça, a menina.
Quando sangra o nevuêro,
Pra conquistá o aguacêro
Ninguém vai fazê fuxico,
Pois a chuva tudo cobre,
Móia a tapera do pobre
E a grande casa do rico.

Esta terra é como a lua,
Este foco prateado
Que é do campo até a rua,
A lampa dos namorado;
Mas, mesmo ao véio cacundo,
Já com ar de moribundo
Sem amô, sem vaidade,
Esta lua cô de prata
Não lhe dêxa de sê grata;
Lhe manda quilaridade.

O sol inclemente do sertão
Capela do Alto da Cidade de Castro Alves- Bahia, 15/9/2011

Visão Panorâmica da cidade de Castro Alves, 15/9/2011
Imagens do serão baiano, 15/9/2011
Inselbergs de Miladres, 15/9/2011
Inselbergs de Milagres, 15/9/2011
Inselbergs de Milagres, 15/9/2011
Inselbergs de Milagres, 15/9/2011
Xique-Xique no sertão baiano.
Matriz da cidade de Castro Alves-Bahia, 15/9/2011
Faixa de transição entre o sertão e o agreste baiano. 15/9/2011


Fotos: Bioclima/UFV

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Imagens de um Sertão

Adeus meu nobre sertão,
Trarei na face tuas marcas eternas,
Que escreves ao sol em almas sinceras,
Que se dispersam no mundo por judiação.

Deixo o sertão,
Mas hei guardar saudade,
Do meu pequeno sítio ou da cidade,
Lugar que plantei o meu coração.

Deste chão sem água,
Do gado magro da sorte ingrata,
Do mato seco e das velhas casas,
De terras abandonadas por tantas magoas.

Terra que se vê na televisão,
Desse Nordeste que nos entristece,
Torna-se notícia quando nada floresce,
E homens exauridos por lutar em vão.

Sertão árduo, seco, sofrido e inculto,
Homens guerreiros não hão de aqui viver,
No sonho de trabalhar e da terra sobreviver,
No lugar que manda o político corrupto.

Da politicagem surgiu a fome do sertão,
Pois a sobrevivência nessa região,
Só depende das chuvas,
As autoridades imergem na corrupção,
O sertanejo padece com suas rugas.

Castro Alves, 15/9/2011
Milagres-BA, 15/9/2011
Xique-Xique em Castro Alves-BA, 15/9/2011


Inselberg em Milagre, 15/9/2011
Fotos: Bioclima UFV

domingo, 18 de setembro de 2011

I SEG - As temáticas físicas e ambientais no ensino de Geografia





No dia 14 de setembro, durante o I SEG-UFBA, a mesa redonda sobre as questões físicas e ambientais sob a coordenação da Professora Noeli Pertile (UFBA) foram discutidas as experiências e reflexões ac ercac da Gegorafia Física nos bancos escolares pela Professora Cristiane Cardoso (UFRRJ), juntamente com os Professores Apolinário (UCSAL) e Edson Fialho (UFV). Ao longo das apresentações, um discurso e uma preocupação comum foi se contituindo. Primeiramente, a Geografia Escolar é diferente da Geografia Universitária. E como a segunda muitas vezes é transferida sem uma reflexão do que é a escola e sua questão estrutural, os problemas acadêmicos engrossam os problemas já existentes, não contribuindo para esclarecer e formar o discente no âmbito escolar. As questões físicas são importantes, mas na escola dificilmente serão apresentadas de forma estanque do meio físico, a não ser em alguns poucos momentos, onde analisar o desenvolvimento de um processo erosivo ou de chuva seja importante para desencvadear o entendimento de algo mais a frente, permitindo uma visão mais ampla de um problema mais complexo e contextualizado em uma dada realidade espacial. Além disso, foi colocado que a Geografia Física está sendo cada vez mais revalorizada nos bancos escolares, mas agora dentro de um contexto, que deve ser valorizado. Hoje, os conflitos mundiais, a formação de um novo país ou entidade federativa no Brasil, também perpassam por questões físicas e ambientais. E por conta disso, o professor da Escola não tem mais como fugir de certos assuntos, que poderia inicialmente, descartar por falta de afinidade ou por falta de uma formação mais adequada na academia.








Fotos - Bioclima

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fotos do I SEG - UFBA

O Bioclima agradece. E homenageina o I SEG-UFBA, dibulgando as fotos que registraram os momentos de alegria e comunhão, que presenciamos nos corredores da Geografia da UFBA.


Professor Diego Correa Maia - Coordenador Geral do I SEG-UFBA
Portão de entrada da UFBA


Credenciamento no primeiro dia de evento


Credenciamento com a galera do PIBID-Geografia da UFBA


Auditório repleto durantes as realizações das mesas do I SEG-UFBA.


Auditório com presentes interessados do I SEG-UFBA



Mesa Redonda de Cartografia escolar.


FotosÇ Bioclima-UFV

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cientistas pedem 'cinturões verdes' para proteger florestas primárias


Estudo que será publicado nesta quinta-feira (15) na revista "Nature" alerta sobre a necessidade de se criar mais áreas de proteção a florestas tropicais primárias (aquelas que não sofreram degradação e são praticamente intactas), no intuito de preservar a biodiversidade local.

De acordo com o documento, elaborado por 11 pesquisadores, entre eles o brasileiro Carlos Peres, que é docente da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, o impacto do ser humano tem reduzido o valor da biodiversidade.

A rápida conversão da floresta tropical em áreas destinadas à agricultura, produção de madeira e outros usos fazem com que a vegetação não se regenere mais, extinguindo espécies de animais residentes nessas localidades.

A pesquisa reuniu informações de 28 países, incluindo dados de desmatamento na região da Amazônia brasileira. Foram feitas 2.220 comparações em 92 tipos de paisagens diferentes. Apesar da conhecida devastação do maior bioma do país, com dados divulgados pelo ministério do Meio Ambiente, os cientistas constataram que a cobertura florestal da Ásia é a que mais perde com a exploração humana.

Alta densidade demográfica

“A mudança do uso do solo nesta região e sua degradação ocorrem principalmente pela alta densidade demográfica. Tem muita gente. Além disso, as florestas são muito antigas e os bichos sensíveis a essas alterações. Em países como Indonésia e Malásia são produzidos o óleo de palma para o mundo inteiro nessas áreas devastadas”, disse Carlos Peres.

As aves são as principais espécies afetadas por essas mudanças, afirma o estudo, principalmente quando o solo é utilizado para agricultura. Já as queimadas afetam a recomposição vegetal.

Outro ponto citado no artigo é que a abertura de estradas florestais facilitaria a migração humana para fronteiras da mata nativa, desencadeando a exploração madeireira ilegal. Ambientalistas brasileiros temem esta possibilidade em uma região que compreende os estados do Mato Grosso e Pará, em decorrência da construção da BR-163, estrada federal que liga Cuiabá a Santarém e que corta uma grande área da Amazônia.



Foco de incêndio em área da floresta amazônica que está em regeneração no Pará. Degradação de vegetação primária em áreas tropicais afeta a biodiversidade. Solução é criar cinturões de proteção, sem reduzi-la posteriormente por interesses econômicos (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

Impacto no Brasil

Segundo Peres, o processo de perturbação na Amazônia, pela derrubada e aumento da caça, afeta sistemas naturais da floresta que podem impactar no cotidiano de outras regiões.

"Apesar de falarem que o bioma perdeu apenas de 18% de seu total, há estragos que não são constatados. Essa penetração no interior da floresta quebra o ciclo de preservação. Com as secas constantes que têm sido registradas, se perde biomassa e o processo de evapotranspiração (forma pela qual a água da superfície terrestre passa para a atmosfera no estado de vapor). Tais fatos reduzem as chuvas, que alimentam boa parte do Brasil”, diz o pesquisador.

“Se colocar na ponta do lápis e quantificar os serviços ambientais da Amazônia e suas bacias hidrológicas, os contribuintes brasileiros não conseguiriam pagar nunca. Mas como é tudo de graça, ninguém liga para o que está ocorrendo”, complementa.

De acordo com Peres, é importante implementar áreas protegidas constituindo unidades de conservação para “segurar” a degradação por prazo indeterminado. “O que não se pode fazer é reduzir os níveis de proteção em razão de interesses econômicos”, disse.

Fonte: Eduardo Carvalho/ Globo Natureza

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

I SEG - UFBA

Mais uma vez, Boa Noite a todos, que acessam o Blog do BIOCLIMA. Hoje vamos comentar a mesa redonda referente a cartografia escolar. A mesa redonda foi ccordenada pela Profa. Érika do Carmo Cerqueira (UFBA), conjuntamente com o Prf. Ismail Barra Nova (Dep. de Geografia da UFSCar - Sorocaba), Prof. Antônio Marcos Machado de Oliveira (UFU), a Profa. Dária Maria Cardoso Nascimento (UFBA), e o Prof. Adriano Rodrigo de Oliveira (UFSCAR-Sorocaba).

Ao longo do denvolvimento das palestras, pode perceber que a cartografia, embora tenha sido considerada uma parte menor da Geografia, como foi destacado, atualmente, hoje se reconhece a real contribuição da cartografia, que perpassa por todos os conteúdos geográficos. Tanto assim, que essa área do conhecimento, ganhou um evento que se encontra na sua nona edição, o que mostra o real papel da cartografia.



Mesa redonda sobre cartofaria esoclar no I Seminário de Ensino da UFBA.


Prof. Adriano Marcos (UFU)


Prof. Adriano Rodrigo de Oliveira da UFSCAR-Sorocaba



Profa. Dária Maria Cardoso Nascimento da UFBA.



Prof. Ismail Barra Nova da UFSCAR-Sorocaba

Prof. Érika do Carmo (UFBA) - Coordenadora da mesa redonda cartografia escolar.








terça-feira, 13 de setembro de 2011

Seminário de Ensino e Geografia da UFBA

Boa Tarde, Galera.

O Bioclima-UFV está presente, no I Seminário de Ensino e Geografia da UFBA, e durante os dias 12 e 14 de setembro iremos procurar destacar os acontecimentos do evento. No dia de ontem, segunda-feira, pela manhã, o Professor Rafael Straforini da UFRJ conferiu aos presente do evento a conferência de abertura do Seminário, cuja temática foi - A geografia Escolar - Em busca de um objeto de investigação para o aluno licenciado. Na parte da tarde, no auditório Profa. Yeda de Andrade Ferreira, ocorreu a apresentação de trabalhos. como última atividade do dia, à noite a mesa redonda coordenada pela Professora Dr. Márcia Aparecida da UFBA, conjuntamente com os palestrantes Prof. Wendel Henrique (UFBA), Profa. Alessandra Assis (Coordenadora do PIBID da UFBA), mais a Profa. Cláudia Teles Paixão (Supervisora do PIBID dda Geografia) e Profa.maria das Graças (UFBA) abordaram o tema - Ensino de Geografia - Avaliações e programas de incentivo à docência.

Hoje, durante o segundo dia do evento, na parte da manhã ocorreram a realização das ofcinas.


1. Leitura e interpretação da folha topográfica e mapa temático (Profa. Denise S. Magalhães e Erika do Carmo Cerqueira - UFBA).


2. O uso de geotecnologias em sala de aula (Prof. Marco - UNEB)


3. Observações sensíveis do tempo (Prof. Edson Soares Fialho - UFV)



Durante a tarde as apresentações de trabalho deram prosseguimento. E cabe destacar, uma particularidade, a grande participação dos acadêmicos do curso de Geografia da Universidade Federal de Viçosa, que apresentaram 15 dos trabalhos selecionados para o evento, que totalizaram 30 apresentações. Por agora é isso. O dia ainda não terminou e a mesa de Cartografia e ensino não começoou. Amanhã comentaremos. Até breve.


























Fotos - Bioclima-UFV.