Ministra do meio-ambiente do país sede da COP 17, Edna Molewa, discute os desafios e compromisso da África do Sul nessa importante agenda.
A tarefa da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 17), que teve início no dia 28 de novembro (segunda-feira), e se estende até 9 de dezembro em Durban, na África do Sul, não é das mais fácies. Mais uma vez uma COP tenta avançar rumo a um acordo global de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. Neste cenário, o principal objetivo da conferência é chegar a um acordo sobre como tentar resolver de maneira eficaz a mudança climática do mundo inteiro, de forma justa, e desse modo enfrentar a ameaça que representa para o desenvolvimento e crescimento humano.
A Sra. Edna Molewa, ministra de Assuntos do Meio Ambiente e Recursos Hídricos é a Cchefe da Delegação Sul-Africana na COP17 e, nesta função, ela está encarregada de comandar a delegação do país na execução de seus interesses nas negociações.
“A mudança climática é sem dúvida o maior desafio que a humanidade enfrenta e a principal ameaça para o desenvolvimento sustentável, crescimento econômico e qualidade de vida”, pontua a ministra Molewa. “Os avanços do desenvolvimento conquistados pelo continente africano na última década estão vulneráveis aos efeitos da mudança climática, e uma resposta global representa uma oportunidade para a África para promover os seus objetivos de desenvolvimento sustentável”, completa a ministra.
A delegação sul-africana para a COP deste ano concentrou-se em três áreas de cursos preparatórios para a COP, são elas: .desenvolvimento, compilação, aprovação e ação de lobby da posição de negociação da COP17 na África do Sul; .coordenação e implementação do Greening e Legacy Projects que reduzem ou indenizam os impactos das mudanças climáticas, a fim de deixar um legado duradouro; e Programa de Mobilização e Conscientização do Povo sobre Mudança Climática, que visa aumentar a consciência e compreensão da mudança climática em várias comunidades na África do Sul conforme nos aproximarmos da COP.
“A COP17 deve fornecer oportunidade em geral tanto para a África do Sul como para o continente africano para garantir que as Mudanças Climáticas e as alterações associadas aos padrões climáticos não ameacem o desenvolvimento”, defende a ministra. Para a África o bom resultado das conferências sobre mudança climática é fundamental uma vez que se prevê que até 2080, cerca de 70 milhões de pessoas e até 30% da infraestrutura da região costeira da África poderá enfrentar o risco de inundar por causa da elevação do nível do mar.
A África do Sul, levando a aspiração da África e do mundo em desenvolvimento, espera ter êxito em manter o Protocolo de Kyoto como parte de um futuro regime climático, conforme é discutido um resultado das negociações no âmbito da Convenção. “O resultado da COP17/CMP7 deve garantir que todos os países reconheçam que os efeitos da mudança climática no planeta, o seu povo e as economias não sejam ignorados e que todos nós temos a responsabilidade de salvar, hoje, o amanhã”, finaliza a ministra.
Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=182584
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