Uma forma de verificar a saúde de um ecossistema é avaliar a variedade
de espécies que nele vivem. Pesquisadores da Universidade de Mogi das
Cruzes (UMC) valeram-se dessa premissa ao quantificar espécies de
formigas de serapilheira em uma região entre as Bacias Hidrográficas do
Alto Tietê e do Rio Itatinga, na cidade de Mogi das Cruzes, na divisa
com Bertioga (SP).
Serapilheira é uma camada que mistura fragmentos de folhas, galhos e
outros materiais orgânicos em decomposição, que fica sobre o solo das
matas, formando húmus. O material abriga um rico ecossistema, composto
por uma grande variedade de artrópodes, fungos e bactérias. Muitas
espécies de formigas que constroem ninhos no solo visitam a região da
serapilheira para coletar alimentos.
Ao contrário de formigas generalistas – como é o caso da maioria
encontrada em ambientes urbanos –, as que vivem na serapilheira são em
geral mais especialistas. Na serapilheira de florestas sem a
interferência do homem, ocorrem diversas interações ecológicas que
possibilitam a existência de outros pequenos animais que servem de
alimento para as formigas.
No caso do estudo “Estrutura das comunidades de formigas de serapilheira
em cultivo extensivo da Eucalyptus grandis dunnil Maiden, em áreas de
Mata Atlântica”, coordenado por Maria Santina de Castro Morini, da UMC,
as formigas de serapilheira foram usadas como um marcador biológico para
verificar a capacidade de recuperação de áreas uma vez cobertas por
Mata Atlântica nativa.
Veja o restante na matéri ano site a seguir: http://www.revistacca.com.br/2014/03/estudo-com-formigas-avalia-recuperacao.html
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