Ainda segundo a previsão, pode voltar a chover forte em Belo Horizonte nesta quarta-feira (24). A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil comunicou alerta de possibilidade de novos temporais na capital mineira e regiões do entorno.
Ainda segundo a Defesa Civil, há risco de chuva forte nas regiões do Vale do Aço, Rio Doce e leste de Minas Gerais, nesta quarta-feira (24). Nas regiões sul, Campo das Vertentes, Zona da Mata, central e Região Metropolitana também deve chover até quinta-feira (25).
Segundo o serviço de meteorologia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a partir de sábado (27), as chuvas vão se concentrar na região norte e Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Na região centro-sul, a probabilidade de chuva é pequena para o fim de semana. Em razão do caontecido, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, que já percorreu, nesta terça-feira (23), a região nordeste da capital para ver os estragos causados pela chuva. Ele anunciou a compra de um radar meteorológico, que prevê o volume de chuvas, até o meio de 2011. Com relação à bacia do Onça, Lacerda falou que a prefeitura está estudando um projeto de engenharia, mas que o órgão ainda não tem recursos assegurados. Mas informou que mais de R$ 400 milhões estão sendo investidos em contenções. A região nordeste foi alagada pelo transbordamento do Córrego do Onça nesta terça-feira (23). Lacerda disse ainda que a capital possui 37 núcleos de alerta de chuva, com dez pessoas, em média, em cada um deles. “Elas foram treinadas em cada um dos pontos com possibilidade de inundação de casas”. E lamentou a morte de um dos membros voluntários que trabalham nesse treinamento. Ainda de acordo com ele, aproximadamente 600 pessoas tiveram que ser retiradas das suas casas e estão recebendo atendimento da prefeitura, como alimentos e utensílios domésticos usados no dia a dia.
Ainda segundo a previsão do CPTEC, com base nas cartaa sinótica de superfície da 00Z do dia 23/11, conforme figura abaixo, observa-se áreas de baixa pressão sobre grande parte do país e no oceano Atlântico, à leste entre SP e PR, estas reflexo das áreas de difluência em altitude e dos cavados comentados em 500 hPa. Inclusive com um cavado a leste de SP, reflexo do cavado comentado anteriormente, associado a ZCOU. Observa-se a atuação de uma Zona de Convergência de Umidade (ZCOU) entre o sul da Região Norte, passando pelo Centro-Oeste e estendendo-se até o Sudeste. Um sistema frontal é observado no oceano Atlântico, à sudeste da Província de Buenos Aires, com baixa pressão de 1008 hPa em torno de 49S/38W. A alta pós-frontal atua em forma de crista sobre o centro da Argentina, e tem centro em torno de 39S/57W. No sul do continente observa-se a atuação de cavados. Um sistema frontal transiente pode ser observado ao sul de 40S sobre o Pacífico e outro sobre o Atlântico, próximo ao Estreito de Drake. A Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) tem valor de 1034 hPa, centrada em 42S/13W. A Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) está centrada em 35S/97W, aproximadamente, com pressão central de 1026 hPa. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), oscila em torno de 8N no Pacífico, e sobre o Atlântico atua com dois ramos, um entre 7N e 8N, e outro em torno de 1N.
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