quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Clipping

Manejo de Floretas no Brasil

O corte de uma imbireira com quase 30 metros de altura, na Floresta Nacional do Jamari, norte de Rondônia, a 130 quilômetros da capital Porto Velho, deu início ao manejo de madeira na primeira concessão florestal do país. O evento ocorreu terça-feira.

Dos 222 mil hectares da área total da floresta da Flona Jamari, foram licitados pelo Serviço Florestal Brasileiro 96.361 hectares, espaço correspondente a um quadrado de terra medindo 30 quilômetros em cada lado. O manejo florestal de madeira está sendo feito pelas três empresas vencedoras da licitação: Amata, Sakura e Madeflora.

A concessão florestal é expedida pelo Serviço Florestal Brasileiro, com o objetivo de promover a exploração sustentável de madeira. Segundo o diretor-geral do órgão, Antônio Carlos Hummel, isso permite ao setor madeireiro trabalhar fora da clandestinidade, oferecendo o produto ao mercado sem danos ambientais, e ainda gerando empregos com carteira assinada e rendimentos ao poder público.

Fiesp critica a lei estadual de mudanças climáticas

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) avalia que a legislação estadual que estabelece meta de cortar 20% das emissões de dióxido de carbono em São Paulo até 2020 pode ter efeito prejudicial à atividade econômica do Estado e do País. Em documento, a entidade diz que a lei é “abrangente quando pretende promover no Estado uma economia de baixo carbono”, mas que “incorre em uma série de problemas”.

Um deles, segundo a Fiesp, é não definir se a redução de 20% valerá para todos os setores emissores de gases-estufa ou será utilizado algum procedimento de ponderação. A Fiesp reclama também “da obrigatoriedade do cumprimento de metas em curto prazo, sem que o setor industrial, especialmente as micro, pequenas e médias empresas, disponha de recursos financeiros e tecnológicos necessários para fazê-lo”.

Líderes vinculam votaçãop do pré-sal com código florestal

Em reunião de lideranças partidárias, nesta quarta, na residência do deputado federal Waldemir Moka (PMDB-MS), em Brasília, 43 parlamentares fecharam um acordo informal para vincular a votação do Código Florestal ainda este ano com o fim da obstrução para a apreciação do projeto do pré-sal. "Todos estão dispostos a votar no pré-sal desde que se vote também o Código (Florestal)", disse um deputado que participou do encontro. "Não é que se vá votar a favor, mas a oposição deixará de obstruir", completou outro parlamentar.

A reunião contou com a presença da maioria dos líderes partidários, segundo participantes. O objetivo era discutir a estratégia de votação, ainda este ano, do Código Florestal e a possibilidade de Henrique Alves (RN), líder do PMDB na Câmara (PMDB-RN), ser eleito presidente da Casa. Um encontro semelhante foi realizado no mesmo local, há dois anos, quando Michel Temer, futuro vice-presidente do País, se candidatou para a presidência da Câmara.

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