Mais de mil pessoas estão desabrigadas. Há também problemas nas estradas com queda de barreiras e deslizamentos de encostas. Estas chuvas foram provocadas pela Zona de Convergência de Umidade (ZCOU), sistema meteorológico que é uma pista de nuvens que transporta umidade e calor da região Amazônica para os Estados do Sudeste brasileiro, o que deixa as nuvens ainda mais carregadas favorecendo, assim, as chuvas fortes e os acumulados de chuva. Este comportamento atmosférico ainda deverá permanecer, pelo menos, pelos próximos 3 dias.Em Teresópolis, nas proximidades do mirante do Dedo de Deus, as fortes chuvas abreviaram a vidad da família de Bruno Ferreira Campos, 34 anos, Viviane Ferreira Gonçalves, 33, e a filha do casal, Gabriele, de 7 meses, voltavam de Minas Gerais quando o Palio da família foi atingido por sete toneladas de pedras e árvores, conforme pode ser visto na figura a seguir.
A família morreu na hora, mas a mãe de Viviane, que viajava atrás do carona, sobreviveu. Maurina Gonçalves, 56, foi lançada do automóvel e escapou do soterramento. Com escoriações leves, ela foi socorrida por motoristas. “Pelo estado em que ficou o carro, foi um milagre ela ser salva”, disse o pai de Viviane, o comerciante Antônio Ângelo Gonçalves, 56.
Fonte: Jornal O Dia
Após o carro ser atingido por um árvore, Maurina tentava salvar a neta, presa à cadeirinha, quando uma pedra caiu sobre o carro. “Eles estavam muito felizes, voltavam de férias na casa do avô. Nossa família está despedaçada”, disse Afonso Ângelo, 60, tio de Viviane. O enterro será hoje no Cemitério de N. Sra. das Graças, na Vila Operária, em Caxias. O engenheiro João Oliveira, que vinha atrás do Palio, escapou por milagre: “Estava dirigindo quando, de repente, escureceu tudo. Foi um chuveiro de pedras em cima do carro. Acho que nasci de novo”.
A tragédia ocorreu no mesmo ponto onde outra pessoa morreu em um deslizamento, em 2002. “A concessionária (CRT) terá que fazer contenção. É um ponto de risco permanente”, observou Rossi. O gerente de marketing da CRT, Pedro Lancastre, informou que R$ 50 milhões foram investidos na contenção de encostas em 13 anos: “A estrada tem 163 pontos críticos nos quais a CRT atua, monitorando alguns por equipamentos eletrônicos que medem a movimentação da terra. O episódio não tem a ver com encostas, por ser área de preservação ambiental onde há árvores que fazem a proteção natural”. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apura no local as causas do deslizamento.
A família morreu na hora, mas a mãe de Viviane, que viajava atrás do carona, sobreviveu. Maurina Gonçalves, 56, foi lançada do automóvel e escapou do soterramento. Com escoriações leves, ela foi socorrida por motoristas. “Pelo estado em que ficou o carro, foi um milagre ela ser salva”, disse o pai de Viviane, o comerciante Antônio Ângelo Gonçalves, 56.
Fonte: Jornal O Dia
Após o carro ser atingido por um árvore, Maurina tentava salvar a neta, presa à cadeirinha, quando uma pedra caiu sobre o carro. “Eles estavam muito felizes, voltavam de férias na casa do avô. Nossa família está despedaçada”, disse Afonso Ângelo, 60, tio de Viviane. O enterro será hoje no Cemitério de N. Sra. das Graças, na Vila Operária, em Caxias. O engenheiro João Oliveira, que vinha atrás do Palio, escapou por milagre: “Estava dirigindo quando, de repente, escureceu tudo. Foi um chuveiro de pedras em cima do carro. Acho que nasci de novo”.
A tragédia ocorreu no mesmo ponto onde outra pessoa morreu em um deslizamento, em 2002. “A concessionária (CRT) terá que fazer contenção. É um ponto de risco permanente”, observou Rossi. O gerente de marketing da CRT, Pedro Lancastre, informou que R$ 50 milhões foram investidos na contenção de encostas em 13 anos: “A estrada tem 163 pontos críticos nos quais a CRT atua, monitorando alguns por equipamentos eletrônicos que medem a movimentação da terra. O episódio não tem a ver com encostas, por ser área de preservação ambiental onde há árvores que fazem a proteção natural”. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apura no local as causas do deslizamento.
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