Uma semana depois que as fortes chuvas deixaram um rastro de destruição e morte na serra fluminense, os moradores de Teresópolis se mostram preocupados com o risco de epidemias e doenças contagiosas no local. No entanto, enquanto algumas pessoas já adotam medidas em relação ao problema, outras tomam menos precauções contra a situação. O casal de comerciantes Magali Alves, 42, e João Carlos Siqueira, 44, são moradores do bairro do Caleme, um dos mais atingidos pelos deslizamentos e enxurradas do último dia 12. Ambos já foram vacinados contra o tétano em um centro de saúde instalado no local, e estão adotando outras prevenções contra doenças. Magali mostra as galochas de borracha que ela usa para andar sobre a lama do bairro. Além disto, depois de calçar as botas de borracha, ela enrola sacos plásticos em seus pés, para evitar contato com a sujeira. "Ainda assim, a gente não sabe se está fazendo tudo (para evitar a contaminação)", diz a comerciante à BBC Brasil. João Carlos e Magali ficam preocupados com os efeitos do mau cheiro que domina determinadas áreas do Caleme. "A gente bota a camisa por cima do nariz, mas mesmo assim não adianta", diz ele. Segundo Magali, fica difícil até de comer com o odor de decomposição. As doenças que mais preocupam o casal são aquelas decorrentes do consumo da água e do contato com a lama, que encobre diversas áreas da cidade. "Quando a lama secar, vai levantar poeira. Daí acho que o risco de pegar doenças vai ser maior", diz Magali.
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Doenças preocupam moradores de Teresópolis
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