segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O clima da cidade e seus impactos

A discussão sobre a dinâmica do clima já vem a muito tempo ocupando espaço na mídia, principalmente, os fenômenos climáticos globais. Todavia, o ambiente urbano, visto, geralmente, como local degradado, a discussão climática é relegada a um segundo plano e ignorada pelo poder público na sua lógica de planejamento urbano. Porém, isso não quer dizer que não existem profissionais e pesquisadores que procuram demonstrar e encontrar soluções climáticas e de engenharia para a melhoria de vida nas cidades. Assista o vídeo a seguir, produzido pela TV UFPR, onde o Prof. Francisco Mendonça (Professor Titular do Departamento de Geografia da UFPR) e demais especialistas, discutindo a questão do clima da cidade.



sábado, 23 de fevereiro de 2013

A urbanização da Barra da Tijuca

O processo de ocupação da cidade do Rio de Janeiro avançou em direção a zona oeste litorânea, em meados da década de 1970. Acompanhe o vídeo a seguir que mostra como foi pensado o plano urbanístico da baixada de Jacarepaguá e compare com o que é hoje.




sábado, 9 de fevereiro de 2013

Atlas Brasileiro de Desastres Naturais


O Atlas Brasileiro de Desastres Naturais é um produto de pesquisa resultado do acordo de cooperação entre a Secretaria Nacional de Defesa Civil e o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina. O levantamento dos registros históricos, derivando na elaboração dos mapas temáticos e na produção do Atlas, é relevante na medida em que viabiliza construir um panorama geral das ocorrências e recorrências de desastres no país e suas especificidades por Estados e Regiões. Possibilita, assim, subsidiar o planejamento adequado em gestão de risco e redução de desastres, a partir da análise ampliada abrangendo o território nacional, dos padrões de frequência observados, dos períodos de maior ocorrência,das relações destes eventos com outros fenômenos globais e da análise sobre os processos relacionados aos desastres no país.


No último trimestre do ano passado, cerca de 30 desastres naturais afetaram 7,3 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe. Os dados são do Escritório da ONU de Assistência Humanitária, Ocha. 
Na comparação com 2011, o total de desastres naturais na região foi 90% maior. Entre outubro, novembro e dezembro, a temporada de furacões teve 19 tormentas, sete a mais que a média histórica.

O Ocha lembra que o furacão mais devastador foi o Sandy, que deixou 70 mortos e afetou mais de 3 milhões de pessoas nas Bahamas, Cuba, Haiti, Jamaica e República Dominicana. O Sandy atingiu os países caribenhos antes de chegar à costa leste dos Estados Unidos, onde as perdas econômicas superam os US$30 bilhões, ou quase R$ 60 bilhões, destaca o Ocha. O escritório das Nações Unidas lembra que o fenômeno El Niño provocou desastres nos últimos três meses do ano em países da América do Sul. A Bolívia foi a nação mais atingida, onde as secas, inundações e tempestades de granizo afetaram mais de 115 mil pessoas.

Previsões

A expectativa para o começo de 2013 é que o El Niño se comporte de forma neutra. As secas também ocorreram na Guatemala e Honduras; já as inundações afetaram vários países, como Colômbia, Paraguai e Peru. O Ocha destaca também que a América Latina presenciou frio extremo, tormentas e epidemias, gerando alertas de dengue no Peru e Paraguai e de cólera no Haiti e na República Dominicana. Para 2013, o escritório estima que haja crescimento econômico na região, impulsionado pela recuperação da Argentina e do Brasil. Mas o Ocha lembra que apesar disso, problemas sociais, como desigualdade, pobreza, violência e falta de planejamento urbano, são fatores altamente relacionados às crises humanitárias na América Latina.



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Desastres Naturais e Perdas Econômicas

Fenômenos climáticos que atingiram o planeta em 2012 e afetaram diversos países causaram um prejuízo econômico de US$ 160 bilhões, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira (3) pela companhia de seguros alemã Munich Re. Segundo um comunicado, os desastres naturais do ano passado causaram a perda de US$ 65 bilhões que estavam segurados de alguma maneira.

No entanto, os números são menores aos de 2011, ano considerado recorde devido ao terremoto e tsunami no Japão. Estimativas da ONU e do Centro de Pesquisa sobre a Epidemiologia de Desastres afirmam que as perdas econômicas provocadas por catástrofes naturais no ano passado alcançaram US$ 366 bilhões.

Em 2012, no entanto, 67% das perdas totais e 90% das perdas que tinham seguro ocorreram nos Estados Unidos, segundo a Munich Re. Um dos motivos foi a passagem do furacão Sandy, em outubro. O setor de seguros teve que cobrir US$ 25 bilhões devido ao rastro de destruição deixado pela tempestade.

“Os danos relacionados a desastres naturais nos EUA demonstram que é importante apoiar esforços para prevenção”, afirmou Torsten Jeworrek, integrante do conselho de administração da companhia alemã. “[Esforços] poderiam, por exemplo, proteger melhor algumas regiões costeiras, como Nova York, do efeito de tempestades”, complementa.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/01/desastres-naturais-causaram-perdas-de-us-160-bi-em-2012-diz-estudo.html

As perdas econômicas provocadas por catástrofes naturais alcançaram um nível recorde em 2011, chegando a US$ 366 bilhões. As estimativas publicadas pela ONU e pelo Centro de Pesquisa sobre a Epidemiologia de Desastres. No total, a ONU computou 302 desastres naturais em 2011. Entre os considerados de alto impacto, a organização incluiu as chuvas no Brasil, em janeiro. O prejuízo representa um aumento de 50% em relação ao recorde anterior, de US$ 243 bilhões, atingido em 2005. O terremoto que atingiu o Japão em março foi responsável por 57% do valor total, com uma perda de US$ 210 bilhões.

Já a quantidade de vítimas atingiu 29.782. Cerca que 70% delas morreram em terremotos.

“Se não nos prepararmos para o pior, muitos terremotos em áreas urbanas ao redor do globo vão causar ainda mais perdas humanas no futuro, na medida em que mais e mais pessoas se mudam para cidades”, declarou a diretora da Estratégia Internacional de Prevenção de Catástrofes das Nações Unidas (UNISDR), Margareta Wahkstrom, em comunicado. Os números da ONU também mostram que 206 milhões de pessoas foram afetadas pelos desastres naturais de 2011. Delas, 106 milhões foram atingidas por cheias, 60 milhões por secas (principalmente na China e no Chifre da África), e 34 milhões por tempestades.

Também foram listados como desastres de alto impacto o furacão Irene, nos Estados Unidos, as enchentes na Tailândia, o terremoto na Turquia e a tempestade Sendong, nas Filipinas. Do total de catástrofes, 45% ocorreram na Ásia.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Chuvas em Ouro Preto e Mariana-MG

A chuva forte da última quinta feira (31/1/2013) deixou em alerta as cidades históricas de Ouro Preto e Mariana, na Região Central de Minas, onde houve desabamento de encostas e transbordamento de córregos. O risco de novas inundações e desmoronamentos levou a Prefeitura de Mariana a decretar ontem estado de atenção. Segundo medição feita pela Defesa Civil local, o volume de chuva foi de 160mm em 24 horas. O desabamento de barrancos atingiu casas nos bairros Cabanas, São Gonçalo e Alto do Rosário. Não houve feridos, mas quatro famílias, formadas por 10 adultos e nove crianças, foram desalojadas e acolhidas em casas de parentes e vizinhos.

O transbordamento do Ribeirão do Carmo, que subiu dois metros acima do nível normal, alagou ruas e estradas de acesso a três distritos: Bandeirantes, Monsenhor Horta e Cachoeira do Brumado. A água ameaça chegar a residências nas áreas rural e urbana. Na quarta-feira, outras duas famílias foram retiradas de suas casas, que ficam em áreas de risco. A Defesa Civil avalia se mais moradores devem ser removidos. “Nos próximos dias, outras áreas vão ser classificadas como de risco. Em algumas encostas, o perigo de deslizamentos é muito grande”, afirma o secretário de Defesa Social do município, José Luiz Furst. Os problemas devem persistir, pois, segundo alerta emitido pela Defesa Civil uma frente fria prevê chuvas com acúmulo de 100mm a 140mm para a região de Mariana até segunda-feira.

Em Ouro Preto, o deslizamento de terra de um morro na Rua Padre Rolim, próximo à rodoviária, assustou moradores vizinhos ao local e fez lembrar a tragédia do dia 3 de janeiro do ano passado, quando dois taxistas morreram soterrados depois do desmoronamento do mesmo barranco. Ontem, a rua foi fechada preventivamente, de acordo com o coordenador interino da Defesa Civil Charles Romazamu. “Estamos hoje (ontem) com oito dias de chuva consecutivos, o que gerou um acumulado de água muito significativo e favorável a deslizamentos. Esse já é um problema característico de nossa cidade e de nossos distritos”, afirmou o coordenador.

O Corpo de Bombeiros e técnicos da Defesa Civil municipal vistoriaram áreas de risco e alertaram moradores para o perigo de novos temporais. No fim da tarde, seis famílias foram retiradas de locais de instabilidade devido à possibilidade de desabamento de casas nos bairros Novo Horizonte, Taquaral e São Francisco de Paula. O distrito de Amarantina foi atingido por uma tempestade, que fez o Ribeirão Maracujá subir cerca de 30 centímetros e alagar residências. 

Três famílias em Ouro Preto foram removidas de suas residências através de uma ação conjunta pelo Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Assistência Social da cidade, visto que suas residências correm riscos de desabamento e deslizamento. De acordo com o Chefe da Ala Operacional do Corpo de Bombeiros Militar, 1º Sargento Márcio Ferreira, “se as chuvas continuarem a situação pode se agravar. As pessoas que moram em áreas de riscos devem ficar atentas a alterações nas suas casas e diante de situações consideradas perigosas à VIDA, devem entrar em contato imediatamente com o Corpo de Bombeiros e ou Defesa Civil“.

“Até o momento, 18 ocorrências foram registrados no dia de hoje. Nenhuma fatal” finaliza o Sargento.