terça-feira, 30 de novembro de 2010

Leia a Entrevista de Paulo Artaxo sobre a COP-16

Professor do Instituto de Física da USP, Paulo Artaxo, de 56 anos, recebeu em setembro o Fissan-Pui-TSI Award 2010, dado a cada quatro anos a cientistas por pesquisas sobre aerossóis, partículas invisíveis da atmosfera que ajudam a regular o clima global. A cooperação internacional que rendeu o prêmio, com Meinrat Andreae, diretor do Instituto Max Planck de Química, na Alemanha, existe há pelo menos 30 anos. Integrante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, Artaxo fala abaixo sobre suas pesquisas e do papel da Amazônia no contexto do aquecimento global. Também explica por que tem baixas expectativas para a COP do clima, que começou dia 29 em Cancún, no México.

Leia a entrevista, clique aqui.

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,%E2%80%98acordo-nao-sai-em-cancun-diz-paulo-artaxo,644592,0.htm

Brasil não protege suas florestas

O Brasil possui 64 milhões de hectares de florestas sujeitas à grilagem, a maior parte na Amazônia. A área, que equivale a duas vezes e meia o Estado de São Paulo, representa 22% do total de florestas públicas no País. São terras públicas sem uso regulamentado, ou seja, não acomodam assentamentos, terras indígenas nem unidades de conservação. O dado faz parte do Cadastro Nacional de Florestas Públicas 2010. O levantamento foi realizado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão do governo responsável pela gestão de florestas da União e concessões florestais - modalidade em que áreas de florestas públicas são licitadas para manejo de madeira e outros produtos florestais.O Brasil possui 290 milhões de hectares de florestas públicas cadastradas pelo SFB, número 21% maior do que o registrado no último cadastro, de 2009. Porém, não houve criação de novas áreas, e sim melhorias no processo de cadastramento das áreas, explica o diretor-geral do SFB, Antônio Carlos Hummel. "Estamos conhecendo quais são e onde estão nossas florestas", diz.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,pais-nao-protege-22-das-florestas-publicas-diz-estudo,647414,0.htm

Possível acordo sobre as floretas na COP-16

A criação de instrumentos para promover a redução de emissões por desmatamento e degradação (conhecidos pela sigla REDD) em países em desenvolvimento tem boas chances de ser um dos resultados práticos da conferência das Nações Unidas sobre mudança climática em Cancún, no México. Um acordo na área pode significar o aporte de bilhões dólares ao Brasil, com suas vastas reservas florestais.Se aprovados, instrumentos de REDD+ (o sinal acrescenta a remuneração de atividades que levem a conservação de florestas, manejo sustentável e reforço de estoques de carbono de florestas em países em desenvolvimento) poderiam canalizar este dinheiro de um fundo específico financiado por governos, bem como da iniciativa privada ou mercados de carbono e verbas para mitigação (redução de emissões).O Brasil tem grande interesse em uma implementação relativamente rápida de REDD, tanto que deve assumir a liderança, ao lado da França, do grupo internacional Parceria REDD - criado neste ano com quase 70 países para viabilizar mecanismos REDD no mundo.

Para ler o restante da matéria, clique aqui:

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,acordo-sobre-florestas-em-conferencia-de-cancun-beneficiaria-brasil,647581,0.htm

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Banco de Dados

Boa noite, Galera!!!
Com a chegada da época das chuvas, obseva-se uma grande divulgação de daos estatísitcos sobre médias, máximo em 24 horas e outras coisas. Mas nunca nos preocupamos em acessar os dados meteorológicos. Mas agora podemos. Basta acessar o Portal da Tecnologia da Informação para a Meteorologia, que se encontra no sítio do CPTEC, que poderá acessar uma gama enorme de estações com séries históricas longas.

Acesse e boa pesquisa.

domingo, 28 de novembro de 2010

Uma nova frente fria...

Segundo a previsão do IGAM, uma nova frente fria avança em direção ao Sudeste do Brasil deixando o tempo instável com muitas nuvens e chuva no Triângulo, Oeste, Centro, Sul e Zona da Mata mineira. Nas demais áreas do estado sol entre poucas nuvens e pode ocorrer pancada de chuva isolada a partir da tarde, situação típica de verão. Tal previsão é corroborada pelo INPE, que prevê para segunda (29/11/2010) no norte e leste de MG e centro-norte do ES: sol com variação de nuvens e pancadas de chuva. No oeste e sul de SP: sol com variação de nuvens e pancadas de chuva, principalmente a tarde. Em grande parte do RJ: predomínio de sol. Nas demais áreas da Região: sol com variação de nuvens e possibilidade de pancadas de chuva a tarde. Temperaturas estáveis. Já na terça-feira (30/11/2010) em SP e no Triângulo Mineiro: dia nublado com pancadas de chuva. No extremo nordeste de MG: pancadas de chuva. No leste de MG, no ES e no norte do RJ: sol e poucas nuvens. Nas demais áreas de MG e do RJ: sol com variação de nuvens e pancadas de chuva a tarde. Temperaturas estáveis.

sábado, 27 de novembro de 2010

Revistas Geográficas Francesas

O site Persee (Revues Scientifiques) possui um acervo completo com todas as edições dos Annales de Geographie editados de 1892 até 2006. Material gratuito, com qualidade e em formato PDF.
A quem interessar, segue link:

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A imagens dos estragos das chuvas em Visconde do Rio Branco-MG

Entre a madrrugada do dia 24 para o dia 25 a manhca urbana do município de Visconde do Rio Branco foi surpreendida com a inundação rápido dos córrregos e rios que atravessam a cidade. Localizada na Zona da Mata Mineira, mais precisamente, ao sopé da Serra da Mantiqueira, que regionalmente é denominada Serra de São Geraldo e parte integrande do Golfão de Ubá. Por si só, essas informações já nos remetem a pensar que estamos falando de uma ocupação em sítio convergente, que favorece a condição de redução de descontinuidade da vazão dos rios, que ganham energia nas vertentes da mantiqueira e logo começam a aumentar a vazão nas áreas mais planas. como as margens menor (planíncie de inundação) e maior (terraços) dos canais estão ocupados.

No caso da Zona da Mata Mineira, onde o processo de ocupação foi orientado em razão do sítio convergente e sinuoso, os desastres tendem a sofre um aumento indesejado, até mesmo por que os centros históricos e comerciais estão às margens dos rios, e a cada tempo que passa, vem aumentando a sua população e ocupação nos terrenos que sobram. A seguir você poderá visualizar o que nós falamos. E peço que preste atenção no mapa de pluviosidade do Estado d eMinas Gerais para o dia 24 de novembro. A região atingida no mapa fica próxima de Viçosa, que registra um índice de 80mm, diminuindo a medida que se afasta do mesmo. Tal mapa vem confirmar a imagem da cobertura de nuvens com chuva apresentada ontem nesse blog. E logo depois na sequência vocês podem visualizar os estragos produzidos em Visconde do Rio Branco-MG, por meio das fotos cedidas gentilmente por Kassilene Teixeira.







quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Condições sinóticas das chuvas na Zona da Mata Mineira

Segundo o CPTEC, em sua análise sinótica de superfície da 00Z do dia 25/11, nota-se a presença da Zona de Convergência de Umidade (ZCOU) que atua entre o sul da região amazônica, Centro-Oeste e Sudeste do país. Um cavado invertido atua no Atlântico até o litoral sul paulista. A Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) tem um núcleo de 1024 hPa a leste de 25W. Mas, quando nos aproximanos da imagem fornecida pelo radar meteorológico Pico do Couto, situado em Petrópolis, Rio de Janeiro, na figua ao lado, percebemos uma grande banda nebulosa, acompanhada por algumas manchas coloridas, indicando o valor precipitável de chuva, como pode até mesmo ser acompanado pela legenda, que variando de tons de verde, amarelo e vermelho, que significam totais de chuva oscilando na casa de 25 a 55mm./h, que segundo a classificação de intensidade das chuvas encontrada no sítio da Fundação Geo-Rio/Sistema de Alerta-Rio, pode ser classificada com como uma chuva forte a muito forte, a que ocorreu na madrugada do dia 24 para 25 de novembro desse ano corrente. Agora se olharmos agora para a figura abaixo, mais detidamente, onde a mesma não apresenta uma camada nebulosa, mas apenas as nuvens com chuva, associada ao relevo ao fundo (colorido em tons de verde) perceberemos que a região de Visconde do Rio Branco, Ubá, Divino, Rio Pomba e Guidoval sofreram com as fortes chuva, que favoreceram o transbordamento no rio Xopotó.

Chuvas fortes provocam enchentes em cidades da Zona da Mata

Nesta madrugada de quinta-feira, a cidade de Visconde do Rio Branco teve o nível do Rio Xopotó aumentado devido a forte chuva que atingiu a cidade e região. Ocorreram alagamentos em alguns bairros. Centro, Cohab, Piedade, Santo Cristo, Barreiro e Rancho Verde foram os mais atingidos. Uma casa tombou sobre o rio e a moradora está desaparecida. O Corpo de Bombeiros auxilia nas operações. As cidade de Guidoval e Ubá também tiveram aumento do nível dos rios que cortam as cidades.

*Foto: Kassilene Teixeira



Mais informação em:http://megaminas.globo.com/2010/11/25/chuva-causa-estragos-em-cidades-da-zona-da-mata-e-vertentes

http://megaminas.globo.com/2010/11/25/moradores-da-zona-da-mata-contabilizam-prejuidos-causados-pela-chuva

Mudanças Climáticas

Para os interessados no tema das mudanças climáticas, existe um sítio que contém um material on-line muito interessante. O mesmo é produzido pelo NEEF e IPAM. vale a pena visitar.

O sítio é: http://www.climaedesmatamento.org.br/uploads/cursos/portugues/broadcastmet/brazil_br/navmenu.php.htm

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mais uma vez não avisaram....


A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil emitiu alerta de risco de temporal para o período entre os dias 22 e 25 de novembro (segunda a quinta-feira), mas o alerta foi ignorado pelas autoridades, que não alertaram à população. No documento, a Cedec citava como fonte do alerta o meteorologista Ruibran dos Reis e previa volume acumulado de 80 mm de chuva, bem abaixo dos mais de 200 mm que desabaram sobre a capital entre o fim da noite de segunda e o início da manhã de terça-feira. A previsão já era de prováveis transtornos, mesmo tendo havido considerável diferença entre o volume esperado e o que efetivamente caiu sobre a cidade. Na nota, a Cedec açlertava: “A população deverá ser orientada quanto ao maior risco de alagamentos, enchentes e destelhamentos, além de evitar a permanência em áreas de risco ou locais que ofereçam pouca proteção”.O capitão Frederico Pascoal, chefe do setor de comunicação do Corpo de Bombeiros, disse á reportagem do jornal o TEMPO que os órgãos públicos de resposta, como Bombeiros e Polícia Militar, foram os que melhor de prepararam: “Não tínhamos como prevenir ocorrências, nem avisar à população. Então, nos preparamos para atender às ocorrências da melhor maneira possível. Mas a prefeitura também foi avisada”, disse o militar.O secretário da regional Pampulha, Osmando Pereira, confirmou que o alerta da Defesa Civil foi recebido, mas que o volume previsto “não era motivo para alardear a população”.O prefeito Marcio Lacerda disse que um Radar Meteorológico será instalado em Belo Horizonte até o final de 2011, com capacidade de prever com precisão temporais de qualquer intensidade em um raio de 250 km: “Assim será possível uma ou duas horas antes prever uma microrregião da cidade que terá uma grande precipitação de chuva. Essa informação não existe hoje”. Além disso, está sendo instalado um sistema que vai monitorar a altura e a velocidade dos cursos de água, que estará em funcionamento até o fim do ano.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Chuvas fortes em Belo Horizonte.

Segundo o CPTEC áreas de instabilidade associadas a formação de uma Zona de Convergência de Umidade (ZCOU) provocaram chuva forte e acumulado significativo de chuva em Belo Horizonte, capital de MG. O Instituto Nacional de Meteorologia registrou na região da Pampulha um total de quase 148 mm de chuva entre 21h de segunda-feira e 9h desta terça-feira, em 12h choveu mais da metade do que normalmente chove ao longo de todo o mês de novembro. Outras regiões da capital mineira também sofreram com as chuvas da madrugada desta terça-feira. Segundo a PM, a região noroeste da cidade foi bastante afetada, com alagamentos em várias ruas, um homem morreu num córrego.

Ainda segundo a previsão, pode voltar a chover forte em Belo Horizonte nesta quarta-feira (24). A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil comunicou alerta de possibilidade de novos temporais na capital mineira e regiões do entorno.

Ainda segundo a Defesa Civil, há risco de chuva forte nas regiões do Vale do Aço, Rio Doce e leste de Minas Gerais, nesta quarta-feira (24). Nas regiões sul, Campo das Vertentes, Zona da Mata, central e Região Metropolitana também deve chover até quinta-feira (25).

Segundo o serviço de meteorologia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a partir de sábado (27), as chuvas vão se concentrar na região norte e Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Na região centro-sul, a probabilidade de chuva é pequena para o fim de semana. Em razão do caontecido, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, que já percorreu, nesta terça-feira (23), a região nordeste da capital para ver os estragos causados pela chuva. Ele anunciou a compra de um radar meteorológico, que prevê o volume de chuvas, até o meio de 2011. Com relação à bacia do Onça, Lacerda falou que a prefeitura está estudando um projeto de engenharia, mas que o órgão ainda não tem recursos assegurados. Mas informou que mais de R$ 400 milhões estão sendo investidos em contenções. A região nordeste foi alagada pelo transbordamento do Córrego do Onça nesta terça-feira (23). Lacerda disse ainda que a capital possui 37 núcleos de alerta de chuva, com dez pessoas, em média, em cada um deles. “Elas foram treinadas em cada um dos pontos com possibilidade de inundação de casas”. E lamentou a morte de um dos membros voluntários que trabalham nesse treinamento. Ainda de acordo com ele, aproximadamente 600 pessoas tiveram que ser retiradas das suas casas e estão recebendo atendimento da prefeitura, como alimentos e utensílios domésticos usados no dia a dia.

Ainda segundo a previsão do CPTEC, com base nas cartaa sinótica de superfície da 00Z do dia 23/11, conforme figura abaixo, observa-se áreas de baixa pressão sobre grande parte do país e no oceano Atlântico, à leste entre SP e PR, estas reflexo das áreas de difluência em altitude e dos cavados comentados em 500 hPa. Inclusive com um cavado a leste de SP, reflexo do cavado comentado anteriormente, associado a ZCOU. Observa-se a atuação de uma Zona de Convergência de Umidade (ZCOU) entre o sul da Região Norte, passando pelo Centro-Oeste e estendendo-se até o Sudeste. Um sistema frontal é observado no oceano Atlântico, à sudeste da Província de Buenos Aires, com baixa pressão de 1008 hPa em torno de 49S/38W. A alta pós-frontal atua em forma de crista sobre o centro da Argentina, e tem centro em torno de 39S/57W. No sul do continente observa-se a atuação de cavados. Um sistema frontal transiente pode ser observado ao sul de 40S sobre o Pacífico e outro sobre o Atlântico, próximo ao Estreito de Drake. A Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) tem valor de 1034 hPa, centrada em 42S/13W. A Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) está centrada em 35S/97W, aproximadamente, com pressão central de 1026 hPa. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), oscila em torno de 8N no Pacífico, e sobre o Atlântico atua com dois ramos, um entre 7N e 8N, e outro em torno de 1N.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Brasiliana

Para quem gosta de obras raras. Essa pedida é imperdível. Acesse a coleção digital da biblioteca Brasiliana eletrônica. Dentre as obras raras está a obra de Alberto José Sampaio, prefaciado por Edgar Roquete-Pinto, publicado em 1935, com o título: BIOGEOGRAFIA DINÂMICA - A NATUREZA E O HOMEM NO BRASIL.

Alberto Sampaio, que publicara no mesmo ano a obra Fitogeografia do Brasil, também pela Coleção Brasiliana, abarca nessa obra uma ampla temática indicada no subtítulo A natureza e o homem no Brasil: o solo e o subsolo, a flora e a fauna, os indígenas e os sertanejos, os sítios e as paisagens, o turismo e a legislação brasileira sobre o assunto. Alberto José Sampaio produz um verdadeiro manifesto ecológico, numa época em que o próprio conceito inexistia, defendendo a conservação das riquezas naturais e denunciando a exploração imprevidente de reservas destinadas às gerações futuras.

Vale a pena consultar.
Acesse o endereço:
http://www.brasiliana.com.br/brasiliana/colecao/obras/69/Biogeografia-Dinamica-a-natureza-e-o-homem-no-Brasil

sábado, 20 de novembro de 2010

Clipping

O governo quer aprovar no Congresso um projeto de lei que pode aumentar o desmatamento e reduzir o rigor nos licenciamentos ambientais.O projeto, originário da Câmara e em tramitação no Senado, tira do Ibama o poder de fiscalizar desmates.O texto original, do deputado Sarney Filho (PV-MA), regulamenta o artigo 23 da Constituição, que divide entre União, Estados e municípios a competência para agir na proteção do ambiente.Mas uma emenda de última hora, de deputados da Amazônia, diz que a fiscalização ambiental só poderá ser feita pela esfera licenciadora. "Como são os Estados que licenciam desmatamento, se o cara podia desmatar 2 hectares e desmata 10, só quem vai poder multá-lo é o Estado", diz Nilo Dávila, do Greenpeace. "Vai ser uma chuva de processos."

Amazônia deve suas espécies a formação dos Andes.

Se o Egito é uma dádiva do Nilo, como se costuma dizer, a diversidade estonteante de espécies da Amazônia é um presente dos Andes, afirma uma nova pesquisa.Com base em dados que vão de análises de DNA a estudos detalhados de fósseis e solos, a equipe do estudo concluiu que os grandes pulsos de especiação (ou seja, de surgimento de novas espécies) na região amazônica batem com as fases de formação das grandes montanhas.



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cadernos Especiais sobre a Caatinga

Dando prosseguimento a nossa idéia de apresentar sítios de referência para as grandes regiões vegetacionais brasileiras, continuamos neste dia com a série Cadernos Especiais para a Caatinga.
Boa leitura.

Associação Caatinga
Diário do Nordeste
Semiárido
Revista Caatinga
Caatinga-Cerrado: comuidades eco-produtivas
MAB
Aves da Caatinga
Plantas da Caatinga
Rede de Manejo Florestal da Caatinga
Biodiversitas
Nature
Fauna da Caatinga
Comitê estadual da caatinga

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cadernos especiais sobre a Amazônia

O número de reportagens sobre a a região amazônica é muito grande, porém, muitas vezes não conseguimos encontrar no momento oportuno, pois as fontes são muito dispersas. Nesse sentido, o BIOCLIMA procura singelamente disponibilizar alguns links de bons materiais disponíveis na rede.
Boa leitura.

Revista Neo Mondo
Caderno Especial da Amazônia
O que dizem os jornais sobre a biodiversidade amazônica
Amazônia
Amazônia Digital
História de ocupação da Amazônia
Corografias da Amazônia colonial
Observatório da comunicação na Amazônia
Lendas e mitos na Amazônia
Amazônia net
Portal Amazônia
SOS Amazônia
INPA
Acta Amazonica
Fundação Amazônia Sustentável
IPAM
Fundo Amazônia
SUDAM
IMAZON
Centro Cultural dos Povos da Amazônia
O eco amazonia
MUSA
Embrapa Amazônia
Amazônia Azul
Desmatamento na Amazônia
Conservação

Clipping

Manejo de Floretas no Brasil

O corte de uma imbireira com quase 30 metros de altura, na Floresta Nacional do Jamari, norte de Rondônia, a 130 quilômetros da capital Porto Velho, deu início ao manejo de madeira na primeira concessão florestal do país. O evento ocorreu terça-feira.

Dos 222 mil hectares da área total da floresta da Flona Jamari, foram licitados pelo Serviço Florestal Brasileiro 96.361 hectares, espaço correspondente a um quadrado de terra medindo 30 quilômetros em cada lado. O manejo florestal de madeira está sendo feito pelas três empresas vencedoras da licitação: Amata, Sakura e Madeflora.

A concessão florestal é expedida pelo Serviço Florestal Brasileiro, com o objetivo de promover a exploração sustentável de madeira. Segundo o diretor-geral do órgão, Antônio Carlos Hummel, isso permite ao setor madeireiro trabalhar fora da clandestinidade, oferecendo o produto ao mercado sem danos ambientais, e ainda gerando empregos com carteira assinada e rendimentos ao poder público.

Fiesp critica a lei estadual de mudanças climáticas

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) avalia que a legislação estadual que estabelece meta de cortar 20% das emissões de dióxido de carbono em São Paulo até 2020 pode ter efeito prejudicial à atividade econômica do Estado e do País. Em documento, a entidade diz que a lei é “abrangente quando pretende promover no Estado uma economia de baixo carbono”, mas que “incorre em uma série de problemas”.

Um deles, segundo a Fiesp, é não definir se a redução de 20% valerá para todos os setores emissores de gases-estufa ou será utilizado algum procedimento de ponderação. A Fiesp reclama também “da obrigatoriedade do cumprimento de metas em curto prazo, sem que o setor industrial, especialmente as micro, pequenas e médias empresas, disponha de recursos financeiros e tecnológicos necessários para fazê-lo”.

Líderes vinculam votaçãop do pré-sal com código florestal

Em reunião de lideranças partidárias, nesta quarta, na residência do deputado federal Waldemir Moka (PMDB-MS), em Brasília, 43 parlamentares fecharam um acordo informal para vincular a votação do Código Florestal ainda este ano com o fim da obstrução para a apreciação do projeto do pré-sal. "Todos estão dispostos a votar no pré-sal desde que se vote também o Código (Florestal)", disse um deputado que participou do encontro. "Não é que se vá votar a favor, mas a oposição deixará de obstruir", completou outro parlamentar.

A reunião contou com a presença da maioria dos líderes partidários, segundo participantes. O objetivo era discutir a estratégia de votação, ainda este ano, do Código Florestal e a possibilidade de Henrique Alves (RN), líder do PMDB na Câmara (PMDB-RN), ser eleito presidente da Casa. Um encontro semelhante foi realizado no mesmo local, há dois anos, quando Michel Temer, futuro vice-presidente do País, se candidatou para a presidência da Câmara.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Clipping

Desastres naturais mataram 3,3 milhões de pessoas em 40 anos, diz estudo

Os desastres naturais, como enchentes, terremotos e tsunamis, mataram 3,3 milhões de pessoas em todo o mundo nos últimos 40 anos, diz um estudo divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Mundial, em parceria com as Nações Unidas.

Desse total, cerca de 1 milhão de pessoas morreram na África, vítimas da seca.

Após dois anos de pesquisa, os dois organismos internacionais estimaram ainda que os prejuízos causados por esses desastres poderão triplicar até o final do século, atingindo a cifra de US$ 185 bilhões ao ano.

O estudo pode ser acessado pelo sítio do banco mundial, linkado a seguir. Boa leitura.

http://www.gfdrr.org/gfdrr/nhud-home

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Origem épica da Amazônia

A biodiversidade extraordinária encontrada na Floresta Amazônica é mais antiga do que se estimava. Dois artigos publicados na edição dea sexta-feira (12/11) da revista Science ampliam o conhecimento a respeito da dramática evolução do ecossistema mais rico em biodiversidade no planeta. O artigo de revisão de Carina Hoorn, da Universidade de Amsterdã, e colegas destaca recentes descobertas que reconhecem a lenta elevação da cordilheira dos Andes como a principal força propulsora da extraordinária biodiversidade da região.

O artigo tem a participação de pesquisadores brasileiros das universidades federais do Acre e de Uberlândia e da Petrobras. Extraindo informações de uma ampla gama de disciplinas, entre as quais filogenia molecular, ecologia, geologia estrutural e paleontologia, os autores oferecem uma visão geral dos antigos habitantes e dos clássicos processos geológicos da Floresta Amazônica ocorridos durante a era Cenozoica, que abrangeu os últimos 65,5 milhões de anos.

Leia a matéria completa no sítio abaixo.

http://www.planetauniversitario.com/index.php?option=com_content&view=article&id=18172:origem-epica-da-amazonia&catid=56:ciia-e-tecnologia&Itemid=75

sábado, 13 de novembro de 2010

Organização Meteorológica Mundial

Boa noite galera,
Aí vai uma dica para quem gosta de informações fresquinhas!

Trabalho de campo - Geo 324 Parte II

Boa noite, galera!!!


De acordo com a previsão de ontem, realizada pelo CPTEC, o dia na cidade do Rio de Janeiro continuou nublado e com a ocorrência de chuvas esparsas ao longo do dia, mais precisamente, em três momentos. Logicamente, as mensurações termohigrométricas foram comprometidas, porém, diferente da preocupação dos trabalhos que abordam o campo térmico, procuramos, mesmo em condições adversas procurar verificar se os elementos urbanos (densidade de urbanização, localização e circulação de veículos) ainda sob forte influência das condições de tempo influenciadas pelo sistema extra-tropical, que aumentou a nebulosidade, que apresentava nuvens do tipo: cumulos, stratus-cumulos, alto-cumulos e cumulos.
Mas, de acordo com os afazeres dos alunos da disciplina Geografia e Clima Urbano (GEO 324), a experiência da aplicação dos questionários sobre a percepção do tempo/clima no bairro de Copacabana. Segundo a narrativa das experiências, podemos verificar a desconfiança da população carioca em conceder entrevista ao estudantes. Isso espantou a todos, pois a imagem do carioca boa praça e bon vivant caiu por terra, por conta de alguns transeuntes que chegaram a ignorar a presença dos acadêmicos, no momento da abordagem. Porém, cabe registar o agradecimento aos pescadores, porteiros e auxiliares de limpeza, trabalhadores que sustentam e dão vida ao mito de Copacabana. A eles os nossos agradecimentos e mais sinceros abraços por compartilharem um pouco de suas experiências de vida e acrescentar a vida de todos os graduandos do curso de Geografia da Universidade Federal de Viçosa-UFV.
Ficaremos por aqui, hoje, prometendo comentar mais sobre esse dia, mas gostaríamos de apenas registar essa impressão e agradecimento a todos que trabalharam maravilhosamente, atingindo o objetivo do nosso trabalho de hoje.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Trabalho de Campo - GEO 324 - Parte I

Boa noite, galera.

Hoje foi realizado o primeiro dia de trabalho de campo da disciplina Geografia e Clima urbano - GEO 324, coordenada pelo Professor Edson Soares Fialho (DGE/UFV). O objetivo do mesmo é observar, mensurar e analisar a influência do sítio litorâneo sobre um ambiente de alta taxa de urbanização, que no caso é o babirro de Copacabana. Mas o dia de hoje ficamos na observação da cidade, a partir do maciço da Tijuca. O primeiro posto de observação foi o mirante da Vista Chinesa, que possibilitou a vista da Lagoa Rodrigo de Freitas ao fundo cercado ao lado pelo cordão arenoso, próximo do lado direito da foto, onde se localiza os bairros do Leblon e Ipanema.

Além de podermos discutir a influência da circulação local (brisas) associada a circulação secundárias (avanço de sistemas extra-tropicias) foi possível elaborar algumas hipóteses para ser verificada amanhã, quando faremos um monitoramento do campo termohigrométrico, no bairro de Copacabana, distribuídos ao longo de 7 pontos fixos (9:00 às 18:00 horas), associado a medidas móveis.

Embora a frente fria, tenha chegado a cidade do Rio de Janeiro, tenha provocado chuvas na madrugada da quarta-feira para quinta-feira, o tempo na sexta-feira, continuou fortemente nublado, apesar de não registrar chuva significativa. Logicamente, que essa condição não será favorável a observação do campo térmico, na medida em que, as observações de campo tendem a ser mais homogêneas no espaço, porém, como as observações procuram as condições de tempo estável e pouca nebulosidade, não temos a confirmação dessa possibilidade, até mesmo porque poucos levantamentos são realizados em condições de tempo nubaldo e com vento.

Dando prosseguimento as nossas observações da cidade, a partir do maciço da Tijuca, nos direcionamos pela estrada do açude até o seu final, a afim de observvar o cordão arenoso da Baixada de Jacarepaguá, donde se permite visualizar os bairros da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes.

Por hoje, ficamos por aqui, mas amanhã iremos trazer as notícas da mensurações de campo e da impressão das entrevistas que os graduando realizarão com a população transeunte de Copacabana.

Sauuações Geográficas.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Clipping


A chuva que atingiu áreas do Rio Grande do Sul na terça-feira (9) ainda causa transtornos a moradores de diversas cidades, nesta quarta-feira (10). Mais de 21 mil clientes estão sem energia elétrica, segundo informaram as companhias de energia elétrica do estado. A previsão é de que a situação seja normalizada ainda nesta quarta.

Na área de concessão da AES Sul, 5,7 mil clientes estão sem luz. As cidades mais atingidas, segundo a assessoria de imprensa da empresa, são Novo Hamburgo, com 2,5 mil pontos sem energia elétrica; São Leopoldo, com 1 mil; Canoas, com 800; Nova Bréscia, 500; e Estrela, 400.


Bogotá - As chuvas que castigam a Colômbia desde janeiro de 2010 mataram 108 pessoas e deixaram mais de 1,1 milhão de desabrigados, e a intensificação dos temporais nos últimos dias levou à declaração de emergência em várias regiões, informaram autoridades neste domingo (7/11).

Dos 32 departamentos (províncias) do país, 28 foram afetados pelas chuvas, disse a jornalistas Carlos Iván Márquez, diretor de socorro da Cruz Vermelha Colombiana (CRC).

"Neste momento estamos falando de 28 departamentos, 515 municípios, 108 mortos, 183 feridos, 27 desaparecidos, 1.119.000 pessoas desabrigadas, o que equivale a 238 mil famílias, 1,5 mil casas destruídas e 176 mil avariadas", desde janeiro, detalhou.

A segunda temporada de chuvas na Colômbia começou oficialmente em outubro, mas desde julho o país começou a ser afetado com precipitações.



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Clipping

O problema da questão climática

A última edição da novíssima revista científica Nature Climate Change traz um estudo que deve pôr lenha na fogueira na discussão sobre emissões provocadas pela atividade humana. Mitigation: More inhabitants, more emissions toca em um assunto delicado e, talvez por isso, amplamente ignorado nas negociações sobre mudanças climáticas: o crescimento populacional. A estimativa é de que bateremos os 9 bilhões de habitantes no planeta até 2050, mesmo assim, nenhum grupo de trabalho da Convenção da ONU para Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês) discute o assunto. Há quem diga que cientificamente a questão não é relevante, mas talvez o maior obstáculo para discussão seja a possibilidade de detonar um barril de pólvora político: controle de natalidade, diferença nos níveis de natalidade em diferentes grupos étnicos, culturais ou religiosos e direito a liberdades individuais.

Clipping

Chuva dá trégua e capital sai do estado de atenção

SÃO PAULO - Terminou, à 0h15 desta quarta-feira, 10, o estado de atenção divulgado, em razão da chuva, pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) às 21h55 de terça-feira, 9, nas zonas norte, leste, sudeste sul e Marginal
do Tietê.

Áreas de instabilidade associadas a uma frente fria provocaram chuva de moderada a forte na capital com rajadas de vento e trovoadas. Foram registrados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), dez pontos de alagamento durante a noite, sendo apenas um, na avenida Elísio Cordeiro de Siqueira, região de Perus, zona norte, intransitável.

Nesta quarta-feira (09/11), a frente fria deverá se deslocar pelo centro-sul do país e favorecerá ao aumento de nebulosidade e ocorrência de chuva em SC, no PR, em MT, SP e no RJ. Em algumas localidades poderá chover forte. No centro-leste de SC e no centro do PR a chuva ocorrerá pela manhã. Espera-se pancadas de chuva a partir da tarde no sul de MG e do RJ. Essa frente fria deverá atingir também o AC e sul de RO, onde poderá se caracterizar um evento de "friagem". O tempo ficará instável no litoral que vai da BA a PB. No RS, oeste de SC, do PR e de MS o sol predominará e as temperaturas estarão em declínio.


domingo, 7 de novembro de 2010

Prevenção às chuvas de verão: Patrocínio do Muriaé - MG


Anteriormente, tivemos noticias do município de Patrocínio do Muriaé fazendo referencia às enchentes que assolaram o município no passado. Agora dando continuidade a noticia teremos as ações tomadas pelo município a fim de prevenir e dar respostas eficientes aos desastres recorrentes (enchentes e enxurradas). Segundo o Senhor Celestino membro da COMDEC, o município tem dois períodos durante o ano: um período de normalidade e um período de anormalidade.

Neste sentido, temos no município a COMDEC – Coordenadoria Municipal de Defesa Civil que desde sua criação em junho de 2009 ainda não enfrentou nenhum período de anormalidade (enchentes). A COMDEC age monitorando o Rio Muriaé, tanto na montante quanto na jusante, principalmente mantendo contato com operador de comportas da mineradora Rio Pomba - Cataguazes LTDA e assim que se tem um aumento no nível do rio se começa a avisar a população para que fiquem alerta, pois há a possibilidade de que tenham de sair de suas casas para evitar maiores prejuízos. Para durante e após os desastres o município conta com alguns abrigos e recursos para os desabrigados, alem de contar com um plano de reconstrução que age limpando a área afetada, pintando e reformando as residências atingidas, lavagem das ruas e esgotos, recuperação de vias, pontes e estradas para que os desabrigados possam voltar com segurança para suas residências.

Para mais informações: COMDEC – Coordenadoria Municipal de Defesa Civil

Rua Silveira Brum, 20 – Centro – Patrocínio do Muriaé - MG dcpmmg@gmail.com.br

Ainda persiste a ZCAS

Desde o dia de finados (2/11/2010), se identificou o início da formação da ZCAS. E na análise sinóptica do CPTEC das 00Z do dia (06/11), observa-se entre o MS e SP uma área de baixa pressão indicada por um cavado e que reflete o aprofundamento de um cavado baroclínico, observado na coluna troposférica. Uma onda frontal tem seu ramo frio entre o sul de SP e o norte do PR e está acoplada a outro sistema frontal em oclusão sobre o Atlântico com um ciclone de 1000 hPa em 43S/50W. A sul deste sistema, uma área de alta pressão atua alongada zonalmente entre os paralelos 50 e 60S, mantendo o padrão de bloqueio. A Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), apresenta-se enfraquecida, atuando na altura do Sudeste do Brasil com valor pontual de 1021 hPa. A Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS), tem valor pontual de 1025 hPa por volta de 31S/80W alongando-se até o centro-sul do Chile. Uma frente fria é observada no Pacífico sul, a sul de 48S e próxima a costa sul do Chile. Outro sistema frontal atua a noroeste deste. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), segue oscilando entre 8 e 10N no Atlântico e no Pacífico. A repercussão desse sistema para a região da Zona da Mata é o aumento da nebulosidade, associada a pancadas de chuvas fortes, intercaladas por chuvas brandas, porém constantes.
Como a Zona da Mata viveu recentemente uma estiagem prolongada, os solos estavam muito secos, e a umidade antecedente por sua vez, muito baixa. Por conta disso, não foram registrados estados de emergência em nenhum município, assim como odeslizamentos de terra. Contudo, em Aimorés-MG, entre às 9h da manhã da segunda-feira (01/11) e 9h de terça-feira (02/11), a estação do INMET em Aimorés-MG, divisa com o estado do ES, registrou o acumulado de chuva de 108 mm, enquanto a climatologia para todo o mês de novembro nesta localidade é de 211,5 mm. A causa da chuva é a atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Fonte: CPTEC.

Para o dia 8 (segunda-feira) o SIMGE fez uma previsão de que a frente fria avança em direção ao Espírito Santo, mas ainda deixará o tempo instável, com muitas nuvens e pancadas de chuva, em algumas áreas de Minas Gerais. No Noroeste, Norte, Centro e Leste o tempo deverá ficar parcialmente nublado com pancadas de chuva no período da tarde e noite. No Triângulo tempo parcialmente nublado com possibilidade de pancadas de chuva isolada. Nas demais áreas o tempo ficará com predomínio de sol e ligeira variação de nuvens no decorrer do dia.

As temperaturas permanecerão estáveis em grande parte de Minas Gerais.Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o céu ficará com sol entre nuvens e são esperadas pancadas de chuva no período da tarde. As temperaturas deverão variar entre 18 ºC, durante a madrugada e 25 °C.

sábado, 6 de novembro de 2010

II Diálogos Interdisciplinares:a formação do professor nas ciências humanas

Bom dia galera, aproveito o momento para divulgar o evento que acontecerá no dia 10 de novembro a partir das 10:00 no Auditório da Biblioteca Central, realizado pelo Departamento de Geografia (DGE) em parceria com os Departamentos de História e Ciências Sociais, sob a coordenação da Prof. Janete Regina de Oliveira.

As oficinas oferecidas estão elecandas abaixo:

- Musica e ensino de Geografia;

- Jogos e ensino de Geografia;

- Trabalho de campo;

- Gênero e homossexualidade na escola básica.

O evento tem como público-alvo estudantes e professores dos cursos de Licenciatura da UFV, professores da Escola Básica e demais interessados na temática. As inscrições para o evento e para as oficinas podem ser feitas no Departamento de Geografia, ou pelo email:dialogos.interdisciplinares@ufv.br. Telefone de contato: 3899-4051.








sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Uma nova tentativa: COP-16

Bom dia, galera.
Fiquem atentos as novas rodadas de discussões sobre as mudançac climáticas. O México receberá tanto os delegados do governo dos Estados para a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas e do Protocolo de Quioto, como observadores, autoridades internacionais, representantes da mídia e organizações da sociedade civil. O país promoverá a realização da Conferência a tentativa de facilitar a construção de entendimentos entre os Estados Nações, a fim de permitir fazer frente ao desafio global da mudança climática. O início da COP-16 ocorrerá no dia 29 de novembro, na Cidade do México. Mas antes disso, você pode acompanhar as notícias, que já estão fervilhando na mídia pelo sítio oficial da COP-16. Acesse!!!!

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Encerrados os debates para prevenir perdas da biodiversidade em Nagoya

O pacote consiste no Protocolo de Acesso e Repartição de Benefícios da Biodiversidade que é o Protocolo de Nagoya, mais um plano estratégico para reduzir a perda de biodiversidade e um plano para garantir o dinheiro necessário.

Acesso e repartição

Apesar de não terem rompido o consenso, Cuba, Venezuela e Bolívia registraram que não concordam com o formato atual do protocolo. Segundo a negociadora boliviana, “o novo protocolo de Nagoya não prioriza a distribuição dos benefícios para os povos”. Os países da África destacaram o mesmo problema sobre repartição dos benefícios.

Para Fernanda Kaigang, única indígena brasileira acompanhando as negociações, indígenas e comunidades tradicionais sairam ganhando da conferência. O acordo só foi possível pelo esforço dos anfitriões. Na madrugada antes das decisões, os japoneses apresentaram um novo rascunho de protocolo reunindo todos os pontos de consenso e outros mais fundamentais para que a lei internacional pudesse funcionar.

Fernanda afirmou que a principal derrota dos indígenas diz respeito ao conhecimento tradicional que n”ao está mais em poder dos povos, mas sim em bibliotecas. O consentimento prévio desse conhecimento já nâo é possível. Mas as comunidades queriam a repartiçâo dos benefícios. Todo o parágrafo sobre este assunto será tema de debates numa próxima reunião sobre o protocolo. Entre os grandes sucessos está o reconhecimento da declaração das nações unidas sobre o direito dos povos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

The International Disaster Database

O banco de dados encontra-se disponível no seguinte endereço eletrônico: http://www.emdat.be

Seu principal objetivo é servir aos propósitos da ação humanitária a nível nacional e internacional. É uma iniciativa que visa racionalizar a tomada de decisão para a prevenção de desastres, bem como fornecer uma base objetiva para avaliação da vulnerabilidade e definição de prioridades.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

International Strategy for Disaster Reduction (ISDR)


Endereço do site acerca dos desastres naturais globais: www.unisdr.org



Caminhos da Geografia: nova edição publicada

A Revista Caminhos da Geografia V. 11, N. 34 (2010) da Caminhos de Geografia foi publicada em: http://www.caminhosdegeografia.ig.ufu.br/viewissue.php?id=62.

Acta Geográfica: nova edição publicada

A Revista ACTA Geográfica, vol.04, n°08, jan./jun. de 2010 (ISSN: 1980-5772 / eISSN: 2177-4307) já está disponível – http://actageo.ufrr.br .


terça-feira, 2 de novembro de 2010

ZCAS no feriado de finados.


Segundo Magda Luzimar de Abreu (2006) professora da UFMG, na região tropical, no Hemisfério Sul, existem fenômenos que caracterizam uma interação entre as latitudes médias e as tropicais. O principal deles é a organização da convecção tropical, manifestada por uma banda de nebulosidade convectiva. Estas organizações tem sido estudadas por pesquisadores nos últimos 30 anos. Elas foram inicialmente, observadas na década de 70, em cartas de brilho médio extraídas de imagens do satélite meteorológico NOAA (radiação de onda longa – rol). Elas são denominadas Zonas de Convergência - ZC, tem direção preferencial noroeste/sudeste e são mais atuantes nos meses de maior convecção tropical (novembro a março). Elas são zonas semi-estacionárias e são consideradas entidades climatológicas através das quais calor é transportado, nos altos níveis, para o Pólo Sul. Existem três ZC no Hemisfério Sul: A Zona de Convergência do Pacífico Sul – ZCPS, a Zona de Convergência do Índico Sul – ZCIS e a Zona de Convergência do Atlântico Sul – ZCAS.

E neste final de semana prolongado, mais uma vez, ocorre a grande coincidência. Mais uma vez, quando há um feriado prolongado, a chuva persiste em aparecer. O que para o dia de finados, não é nenhuma novidade. Eu não me lembro de um ano que não tenha chovido.

Mas o processo de formação da ZCAS se iniciou no sábado à tarde, quando a frente fria chegou a cidade do Rio de Janeiro, no final da tarde. com fortes rajadas de vento na Zona Sul. (91 km/h - Forte de Copacabana) A chuva começou branda, se intensificou e parou duas horas depois. No dia seguinte (domingo), o tempo continuava fortemente nublado, mas o sol persistia em aparecer. Após fracassadas tentativas, o tempo começou novamente a fechar.

Porém, como estávamos no Rio de Janeiro com a turma de Geografia e Planejamento da UFV, percebemos que no caminho de volta a Viçosa-MG, o tempo parecia cada vez mais e firmar, porém, quando estávamos na altura de Juiz de Fora, por volta das 16 horas, o tempo começou a indicar mudança, através do ritmo e da dinâmica das nuvens. Mas, a formação da chuva ocorria na porção leste da rodovia BR-120. Tanto assim, que apesar de ver núcleos de chuva isolada, apenas pegamos chuva na altura de São Geraldo-MG, próxmo a Serra da Mantiqueira. Quando parecia que a chuva iria nos acompanhar até Viçosa, para nossa surpresa, a mesma já tinha ocorrido e não havia mais sinal de possibilidade de continuidade da mesma.

Contudo, na segunda e na terça-feira (finados), a pluviosidade retorna, oscilando sua intensidade ao longo do dia. Isso porque, ao longo da faixa de nebulosidade SW-NE, como pode ser visulalidado na figura ao lado existem vários pontos isolados de chuvas convectivas e tempestades, (representados por símbolos triangulares) que ocorrem ao longo da frente de nebulosidade, mas sem uma sincornia, até mesmo porque, os fatores regionais e locais interferem nessa dinâmica sobre os lugares.

De acordo com a previsão do CPTEC Nesta terça-feira (02/11) o padrão observado em altitude (anticiclone) e em nível médio (cavado), assim como o sistema frontal no oceano, condicionará a atuação da ZCAS nos próximos dias, pelo menos até a quinta-feira (04/11). Com o aumento da nebulosidade as temperaturas máximas poderão sofrer uma pequena queda, principalmente no Sudeste e sul da BA. Como esperado de configuração de ZCAS, no Nordeste e Sul do país haverá ausência de nebulosidade, enquanto este sistema atuar. Um pouco mais a sul da ZCAS e na faixa leste do Sudeste, poderá haver um pouco mais de nebulosidade devido a advecção de ar mais frio, e de sudeste que vem do oceano, respectivamente. Nas serras gaúcha e catarinense , com a entrada do anticiclone migratório, e principalmente a perda radiativa, as temperaturas mínimas estarão baixas na quarta-feira (03/11). À partir de sexta-feira (05/11) o padrão de ZCAS desconfigurará e poderão ocorrer pancadas de chuva em grande parte do país, exceto no Nordeste. Um sistema frontal, que deverá se formar na quinta-feira, à leste do RS atuará no oceano, mas deverá influenciar parte do Sul do país, e nas demais áreas a circulação ciclônica em altitude, juntamente com o padrão termodinâmico favorecerá a instabilidade. As principais diferenças entre os modelos numéricos de previsão de tempo são em relação ao posicionamento da ZCAS para 48hs, quando o ETA coloca a ZCAS mais a sul do que o modelo GFS. Em 72hs eles voltam a se aproximar. Em relação ao sistema frontal, há algumas discrepâncias no posicionamento para 120hs e de intensidade do ciclone extratropical associado para 96hs.