domingo, 26 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Nível de rios sobe com chuva e capital do Acre decreta emergência

RIO BRANCO - O prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, durante assinatura do documento que formalizou a situação de estado de emergência, fez uma afirmação que soou dramática. "Preparem-se para o pior", adiantou. Técnicos da Defesa Civil de Rio Branco afirmam que há possibilidade de o rio Acre aumentar ainda dois metros além dos atuais 16,36 metros.Caso isso ocorra, será a pior enchente já registrada. O Ministério da Integração Nacional enviará hoje dois técnicos do Grupo de Apoio a Desastres para avaliar a situação da enchente causada pelo rio Acre na capital e em alguns municípios. Já são 553 famílias alojadas no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco. São 2.152 pessoas que recebem alimentação, atendimento de saúde, assistência social e prática recreativa para as crianças.

Em Boca do Acre (AM), o rio Purus, que recebe as águas do rio Acre, já está no limite da cota de transbordamento (19,20 metros). Em Assis Brasil, nas cabeceiras do rio Acre, centenas de famílias já estão desabrigadas. A situação obrigou a prefeitura da cidade e cancelar a festa de carnaval.Em Rio Branco, a situação mais crítica ocorreu em 1988, quando o nível das águas do rio Acre alcançou 17,27 metros. Em 1997, a situação também foi crítica, alcançando 17,22 metros.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

RBCLIMA - divulgação

Boa Tarde, Galera.
Este post é para divulgar o novo lançamento do volume 8 da Revista Brasileira de Climatologia da Associação Brasileira de Climatologia.
Acessem o link e visitem os artigos.
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/revistaabclima/issue/view/1294/showToc

Boa leitura!!!!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais, no período de 14 a 17 de maio de 2012, no Câmpus Universitário da UNESP Rio Claro – SP.

O Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” -IGCE/UNESP através dos seus programas de pós-graduação em Geologia Regional, Geografia e Geociências e Meio Ambiente, o Instituto Geológico –IG, o Serviço Geológico do Brasil – CPRM e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado de São Paulo – CEDEC se uniram para promover o Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais, no período de 14 a 17 de maio de 2012, no Câmpus Universitário da UNESP Rio Claro – SP.
O objetivo do congresso é criar um espaço para discussão e apresentação de trabalhos entre pesquisadores nacionais e estrangeiros que se dedicam ao estudo dos grandes desastres naturais com trágicas consequências para a preservação da geodiversidade, biodiversidade e do meio ambiente.
A apresentação de trabalhos científicos, palestras, mesas redondas e minicursos deverão se desenvolver considerando cinco eixos temáticos:


. Enchentes e Inundações
·Erosão e Escorregamentos
·Secas, Temperaturas Extremas e Vendavais
·Análise e Mapeamento de Riscos
·Gestão de Desastres Naturais

Maiores informações:

sábado, 11 de fevereiro de 2012

VERANICO E ZONA DA MATA MINEIRA

A região sudeste do Brasil é uma das mais diversificadas em termos climáticos em função de sua localização latitudinal e longitudinal, variação altimétrica, morfologia, sistemas atmosféricos atuantes, dentre outros fatores e dinâmicas que orquestram seu clima, como já mostrou João Lima Sant’Anna Neto (2005).

A messoregião da Zona da Mata Mineira, por localizar-se no sudeste brasileiro, área de transição climática, reflete parte dessa realidade. Seu relevo dissecado, movimentado, caracterizado por vales estreitos e morros em formato de “meia-laranja”, presença de serras como a do Caparaó e da Mantiqueira, favorecem o aumento da turbulência do ar durante a penetração de sistemas atmosféricos de larga escala, como os Frontais, e a formação de ambientes de clima singulares.
O inverno (seco) e o verão (chuvoso) são as estações mais bem definidas da Zona da Mata Mineira. As temperaturas máximas e mínimas durante essas estações do ano são condicionadas pelo tipo de tempo atuante, associada à variação altimétrica, localização do sítio, posição e orientação dos vales por onde se desenvolveram o processo de ocupação da área.

Nesse verão de 2012 notou-se maior quantidade de chuvas durante o princípio do mês de janeiro, que proporcionou enchentes em municípios da mesorregião como, por exemplo, o de Ponte Nova e o de Guidoval. Nesse começo do mês de fevereiro houve queda dos totais diários de precipitação, em relação ao mês anterior, e dias com ausência de chuvas em determinadas localidades da Zona da Mata Mineira, como verificado nos últimos sete dias nas cidades de Ponte Nova, Teixeiras, Viçosa, Visconde do Rio Branco, Ubá, São Geraldo e outros municípios.

O período de dias com ausência de chuvas durante a estação chuvosa é denominado veranico (CARVALHO et al., 2000). A definição do conceito “veranico” em regiões tropicais é ainda conflituosa, a começar pelas divergências existentes na literatura quanto ao que seria um “dia seco”, como mostram Minuzzi et al. (2005).
O fenômeno veranico pode acarretar prejuízos econômicos aos agricultores por reduzir a produtividade das culturas, principalmente quando a disponibilidade de água no solo é insuficiente para suprir as taxas e evaporação nos campos de cultivo (MINUZZI et al., 2005). Embora o setor agrícola não seja o principal provedor do PIB da Zona da Mata Mineira, as perdas geradas pela falta das chuvas durante o verão podem afetar de forma significativa a renda familiar de pequenos agricultores da mesorregião, por serem eles, na maioria das vezes, os mais suscetíveis ao clima, em decorrência de poucos recursos e infra-estrutura.

Com o veranico as sensações de desconforto térmico sentido pelas populações podem ser agravadas. Pois a ausência de chuvas favorece a diminuição da porcentagem de umidade presente no ar, associado a temperaturas diárias mais elevadas proporcionadas pela estação de verão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, D. F.; FARIA, R. A.; SOUSA, S. A. V.; BORGES, H. Q. Espacialização do período de veranico para diferentes níveis de perda de produção na cultura do milho, na bacia do rio Verde Grande, MG. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 4, n. 2, p. 172-176, 2000.
MINUZZI, R. B.; SEDIYAMA, G. C.; RIBEIRO, A.; COSTA, J. M. N. El Niño: ocorrência e duração dos veranicos do Estado de Minas Gerais. Revista de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 9, n. 3, p. 364-371, 2005.
SANT’ANNA NETO, J. L. Decálogo da Climatologia do Sudeste Brasileiro. Revista Brasileira de Climatologia, v. 1, n. 1, dez. 2005.


Texto produzido por: ALVES, Rafael de Souza. Graduando em Geografia pela Universidade Federal de Viçosa. Bolsista PIBIC/CNPq. Membro do Laboratório de Biogeografia e Climatologia – Bioclima-UFV. E-mail rafael.s.alves@ufv.br.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pode voltar a chover em BH

Os belo-horizontinos que se assustaram com a forte chuva que caiu sobre a cidade na noite desta terça-feira (7), podem esperar novas pancadas nesta quarta-feira (8). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo deverá ficar parcialmente nublado com possibilidade de chuvas ao fim do dia.

Já no restante do Estado, possibilidade de chuvas nas regiões Sul e Campo das Vertentes, Triângulo e Alto Paranaíba. Nas demais, o sol aparece entre nuvens. As maiores temperaturas deverão atingir a casa dos 36 ºC e as mais baixas 12 ºC, mas o calor predomina e todas as regiões.

Brasil

O tempo permanece seco em áreas do Sudeste e do Centro-Oeste do País nesta quarta-feira, de acordo com previsão do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Uma frente fria se aproximará do extremo sudoeste do Rio Grande do Sul, onde haverá muitas nuvens e fortes pancadas de chuva. Nas demais áreas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e no sul e centro-leste do Paraná a previsão é de pancadas de chuva isoladas e localmente intensas.

O sol aparecerá entre poucas nuvens no noroeste do Paraná, na maior parte do Sudeste e Centro-Oeste e na Bahia. Nuvens carregadas se espalharão pelo Norte do País, onde estão previstas pancadas de chuva. Pancadas de chuva à tarde em Goiás, no leste de Mato Grosso, no sul e oeste de Minas. Pequena chance de chuva no leste entre o Rio Grande do Norte e Alagoas. Temperatura elevada no País.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Amazônia perdeu mais de 200 km² de florestas nos últimos meses de 2011

A Amazônia perdeu 207,6 quilômetros quadrados (km²) de floresta nos meses de novembro e dezembro de 2011. Os números são do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), divulgados nesta quinta-feira, 2, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Nos meses da estação chuvosa na Amazônia, o Inpe agrupa os alertas em uma base bimestral ou trimestral, para melhorar a qualidade da amostragem.

Em novembro, os satélites observaram 133 km² de novos desmatamentos e, em dezembro, mais 74,6 km². Nos mesmos meses de 2010, o Inpe havia registrado 113,61 km² e 21,31 km² de derrubadas, respectivamente. No entanto, por causa das diferenças nas condições meteorológicas, o instituto evita comparações entre os períodos. Em 2011, as nuvens cobriram 47% da Amazônia em novembro e 44% em dezembro, o que dificulta o registro dos satélites.

Considerando os dois últimos meses do ano, o Pará liderou o rol do desmatamento no período, com 58,86 km² a menos de florestas. Mato Grosso perdeu 53,8 km² de mata nativa, seguido por Roraima (29,24 km²).O Deter, que revela dados mensais de desmatamento, monitora áreas com mais de 25 hectares e serve para orientar a fiscalização ambiental. Além do corte raso (desmatamento total), o sistema registra a degradação progressiva da floresta.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Congresso Brasileiro sobre Desastres Naturais


O Congresso Brasileiro sobre Desastres Naturais acontece de 14 a 17 de maio de 2012, no campus universitário da UNESP, de Rio Claro – SP. O evento discutirá a temática por meio de apresentação de trabalhos, palestras, mesas redondas e minicursos.

O site é: http://www.wix.com/posgeo/evento-sobre-desastres-naturai
Objetivo: Criar um espaço para discussão e apresentação de trabalhos entre pesquisadores nacionais e estrangeiros que se dedicam ao estudo dos grandes desastres naturais com trágicas consequências para a preservação da geodiversidade, biodiversidade e do meio ambiente
Submissão de Trabalhos: Os trabalhos devem ser submetidos até 30 de março de 2012, de maneira eletrônica. Os trabalhos podem ser redigidos em português, espanhol ou inglês e pertencer a um dos seguintes eixos temáticos:
• Enchentes e Inundações;
• Erosão e Escorregamento;
• Secas, Temperaturas Extremas e Vendavais;
• Análise e Mapeamento de Riscos;
• Gestão de Desastres Naturais
Inscrições: As inscrições são realizadas eletronicamente na página do curso na Internet.
Minicursos: As inscrições para os minicursos também são realizadas em formulário on line. Os minicursos oferecidos são:
• Sistema de Monitoiramento e Alerta de Desastres Naturais;
• Geotecnologias para Monitoramento de Inundação;
• Riscos Geológicos Naturais

Onda de frio na Europa causa a morte de 220 pessoas

Tragédia da chuva que devastou Guidoval completa um mês

Passado um mês da enchente que arrasou Guidoval, na Região da Zona da Mata, em Minas Gerais, o município ainda enfrenta muitos problemas. Segundo a prefeitura, mas de 1,3 mil caminhões de entulhos já foram retirados das ruas. Mas o serviço só deve ser concluído daqui a 60 dias, e os moradores cobram uma solução definitiva para a ponte sobre o Rio Xopotó, que foi levada pela força das águas.

Por toda a cidade, as marcas da destruição continuam bem visíveis. O rio ainda está 80 centímetros acima do normal por causa das chuvas dos últimos dias. Em muitos pontos, o cenário ainda é de destruição, com entulhos, restos de roupas e móveis.

Um mês depois da inundação, o trabalho de construção da ponte que dá acesso à cidade está apenas começando. Ainda é possível ver a estrutura de concreto que não foi retirada do leito do rio.

A loja da comerciante Sônia Caetano ficou isolada do resto da cidade. Os clientes sumiram e para se desfazer do estoque, e diminuir o prejuízo que chegou a R$ 100 mil, ela teve que reduzir os preços. Pelo menos 300 casas estão destruídas. Na da professora Sueli Gomes, três cômodos desabaram. A família começou o trabalho de reconstrução, mas ela ainda tem medo.

No início de janeiro toda a cidade foi inundada. Dos 7 mil habitantes, 2 mil ficaram desabrigados. O Rio Xopotó subiu 15 metros, na maior enchente da história de Guidoval. A água subiu em menos de uma hora e inundou a cidade inteira, que ficou sem energia, telefone e água potável. Faltou pouco para a água encobrir as casas. Para escapar da correnteza, os moradores foram para a parte alta da cidade e o resgate era feito de helicóptero.

O principal posto de saúde ainda não voltou a funcionar e voluntários da Marinha do Rio de Janeiro trabalham na reforma de uma escola municipal. Por causa da destruição, muitas casas foram abandonadas. Segundo a prefeitura, pelo menos 100 famílias deixaram a cidade, porque não têm onde morar. Quem ficou, pede mais assistência para que a situação volte ao normal.

Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), estão sendo feitos trabalhos de sondagem no local e a previsão é que a ponte definitiva fique pronta em seis meses. Nesta quinta-feira (2), o Exército começou a montar uma ponte provisória. O serviço deve ser concluído em dez dias.

FONTE: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/02/tragedia-da-chuva-que-devastou-guidoval-completa-um-mes.html

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Moradores de áreas de risco de Manaus temem novos desabamentos.

Diversas famílias convivem, diariamente, com risco de desabamentos. Nas margens do Igarapé da Cachoeira Grande, no bairro São Jorge, Zona Oeste, parte da casa de uma família desabou. O Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), do Governo do Estado, ainda não mapeou toda a área e moradores temem novos acidentes.

O morador do local Luiz Monteiro é natural do estado do Pará. Ele veio para o Amazonas há 18 anos. Sem emprego, ele afirma não ter para onde ir. Na última enchente, parte da casa onde ele mora com a família tombou. "O assoalho está escorado na casa de um vizinho", disse.

Na época de cheia, o igarapé transborda e invade as casas, segundo os moradores. No bairro Presidente Vargas, Zona Sul de Manaus, a previsão é de que o Prosamim chegue na área de risco ainda em fevereiro deste ano.

Casas no bairro correm o risco de desabar a qualquer momento. Em uma delas, o esteio está partido ao meio. Ela fica na mesma área onde uma casa desabou na semana passada. No acidente, três pessoas ficaram feridas após caírem de uma altura de aproximadamente sete metros.

A residência do estivador Francisco Almdeira também corre risco. Segundo ele, a Defesa Civil esteve no local, mas não ajudou na parte do reforço das moradias. "Não temos para onde ir por isso, precisamos ficar", disse.

Em nota, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) informou que a área do igarapé Cachoeira Grande será beneficiada com um programa nos mesmos moldes do programa de urbanização do igarapé dos franceses. A Seinfra informou ainda que trabalha no cadastro das moradias na área de abrangência da obra, para que depois sejam definidas as casas que serão removidas.

O Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) esclareceu que na bacia do São Raimundo mais de 3.100 famílias serão remanejadas. Na terceira etapa, o programa passará pelos bairros de São Raimundo, Presidente Vargas, Aparecida, Glória e Centro.

A previsão para o início das obras na bacia do São Raimundo é maio de 2012. Até lá, qualquer problema causado por desastre natural deverá ser tratado com a Defesa Civil, segundo informou a secretaria.

Ainda de acordo o Prosamim, o programa só retira casas das áreas cadastradas no momento em que as obras são iniciadas. O programa esclareceu ainda que os moradores não estão impedidos de fazer reformas nas casas que garantam a segurança das residências no período de chuvas.

*imagem: Casas na Cachoeira Grande correm risco de desabar (Foto: Reprodução TV Amazonas)

fonte:http://g1.globo.com/amazonas/noticia/2012/01/moradores-de-areas-de-risco-em-manaus-temem-novos-desabamentos.html

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Tempestades de neve matam mais de 50 no Japão

Tempestades de neve provocaram pelo menos 50 mortes no Japão, disseram as autoridades nesta quarta-feira (1º). Segundo a agência de gerenciamento de desastre, a maioria das mortes é de pessoas que escorregaram enquanto tiravam neve de telhados ou ruas.Doze pessoas morreram na província de Niigata, 10 em Hokkaido e 9 em Aomori. Mais de 700 pessoas ficaram feridas.

Segundo o INPE o tufão Malaka avança pelo oceano próximo à costa do Japão e deve chegar a ilha de Honshu em dois dias, segundo a Agência Meteorológica Japonesa. O tufão tem uma extensão de aproximadamente 440 km e velocidade de 200 km/h. É a décima terceira tempestade que ocorre no Pacífico Noroeste nesta estação.


Fontes: http://www.cptec.inpe.br/noticias/noticia/20660

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/02/tempestades-de-neve-matam-mais-de-50-no-japao.html