segunda-feira, 30 de junho de 2014

Repasse de verbas para o Estado do Paraná em razão das chuvas no Sul do Brasil - Junho 2014

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, liberou R$ 3,5 milhões e 11.106 kits de assistência humanitária para assistência às vítimas da forte chuva que atingiu o Paraná. A portaria foi publicada na edição de hoje, 30 de junho de 2014, no Diário Oficial da União.

Este é o quarto repasse de recursos este mês para o Estado. No dia 16, o governo destinou mais de R$ 2,1 milhões para a execução de ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais. Nos dias 10 e 11 de junho, o ministério havia liberado mais de R$ 346 mil.

Na semana passada, o governo federal reconheceu estado de calamidade pública em Bituruna e União da Vitória, e a Previdência Social autorizou a antecipação dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para os moradores desses municípios. A Defesa Civil Estadual estima um prejuízo de cerca de R$ 613 milhões. O estado tem 161 municípios atingidos pela chuva, dos quais 152 estão em situação de emergência. Quase 23 mil residências foram danificadas.

Segundo a Defesa Civil, mais de 828 mil pessoas foram afetadas pelos temporais. Onze morreram e 231 ficaram feridas. Mais de 16 mil pessoas permanecem desalojadas e cerca de 1,3 mil estão em abrigos. De acordo com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), esta segunda-feira tem tempo estável em todas as regiões do estado. O céu fica com muitas nuvens de manhã, mas há tendência de o sol aparecer a partir da tarde. O dia será de temperaturas bastante baixas na maior parte do estado.

Editor Graça Adjuto





domingo, 29 de junho de 2014

Chuvas na Região Sul do Brasil ainda continuam

Três dias sem dar trégua e a chuva novamente transformou-se em enchente emSanta Catarina, forçou a retirada de pessoas de casas, fez rios transbordarem, causou o rompimento de uma barragem particular particular em Ponte Serrada, no oeste do Estado, e a cidade de Arvoredo teve de ser parcialmente evacuada às pressas. Um cenário que ainda será crítico neste sábado, quando ainda há previsão de chuva significativa e de ventania.


Um dos últimos prejuizos registrados na sexta-feira foi o desmoronamento de uma casa recém construída em Concórdia, no Oeste do Estado, Feita nas margens da SC-283, a construção não resistiu ao volume de chuvas. Não havia ninguém no local no momento da queda. Outras três residências próximas também correm risco de desmoronar por causa do solo encharcado, conforme constatou o Corpo de Bombeiros local.

As regiões mais afetadas são o oeste e o meio-oeste, mas inundações também foram registradas no Alto Vale do Itajaí e no sul do Estado. Nesta sexta-feira, a chuva complicou ainda mais a vida de quem mora nestas áreas: à noite, a Defesa Civil de Santa Catarina registrava 22 municípios com problemas com a enxurrada. Destes, oito estavam em situação de emergência.

Um centro de monitoramento foi montado pelo Estado na unidade do Corpo de Bombeiros Militares de Chapecó, que também receberá um espaço de logística para a distribuição de itens de auxílio humanitário aos afetados.

AVISO METEOROLÓGICO: Entre o sábado e domingo a formação de um ciclone extratropical entre o Litoral do RS e SC, intensifica o vento do quadrante sul com rajadas de 70km/h a 100km/h, mais intensas em áreas mais afastadas da costa. O mar fica muito agitado com ondas de sul e altura de 1.5 a 2.5 m e picos de 3.0 a 4.0 m ao sul de Florianópolis e em áreas mais distantes da costa. Não se descarta a possibilidade de ressaca, principalmente no Litoral Sul de SC e do RS. As atividades de pesca com pequenas e médias embarcações fica expressamente desaconselhável neste período.

Ainda o CPTEC, afirma que neste domingo (29/06) o RS terá chuva intensa na faixa leste/sudeste da campanha Gaúcha, Serra do sudeste, Lagoa dos Patos, parte da depressão central, sul e no litoral (inclusive na região da capital Porto Alegre). Em algumas áreas da metade sul do RS o acumulado poderá ultrapassar a 100 mm. Essa chuva no RS deverá atuar entre a madrugada e pela manhã, vindo a diminuir de intensidade entre a tarde e a noite.

Nesse dia o ciclone extratropical estará no RS e se deslocará do continente para o oceano e, por isso, os ventos estarão mais fortes em todo o litoral do RS, principalmente na região de Rio Grande. A intensidade do vento durante o dia variará até 60 km/h e as rajadas poderão chegar a 80-100 km/h. Também no interior do RS os ventos estarão moderados e podendo ter rajadas de 60-80 km/h. No litoral sul de SC as condições são para ventos fortes em alguns momentos do dia.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

O tempo no sul do Brasil - 24-6-2014

De acordo com o climatempo, as áreas de instabilidades continuam bastante ativas sobre a região Sul do Brasil nesta noite de terça-feira. Chove forte com muitos raios principalmente nas áreas do centro-norte e leste do Rio Grande do Sul. A instabilidade avança também sobre Santa Catarina e no oeste e sul do Estado chove até com forte intensidade, também com registro de descargas elétricas. A madrugada da quarta-feira vai continuar bastante instável, com risco para chuva volumosa especialmente nas áreas do norte e leste gaúchos e no sul e oeste de Santa Catarina. O sistema de Baixa Pressão que forma toda essa nebulosidade deve persistir também nos próximos dias, e o risco para volumes grandes de chuva continua, e vale o alerta para enchentes para essas áreas do Sul do Brasil.
Carta sinótica
imagem de satélite

Já ao analisar o radar meteorológico da Aeronáutica - REDEMET, as nuvens observadas no oeste do Rio Grande do Sul estão muito carregadas associadas a uma frente fria que se afasta pelo litoral e pela intensificação de um sistema de baixa pressão no continente estão espalha pelo norte da Argentina e já avançam em direção ao Rio Grande do Sul. O radar  de Santiago mostra uma área de chuva muito intensa, até com potencial para provocar ventania e granizo (área realçada na imagem em destaque), começando a se intensificar no noroeste gaúcho. Ainda no final da tarde e ao longo da noite desta terça-feira o risco de temporal com raios e ventania é alto no oeste e norte do Estado.


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Curiosidade:
O termo “sinótico” origina-se do grego (synoptikos), que significa proporcionar uma visão geral de uma determinada área de abrangência. A partir de dados oriundos de estações meteorológicas em superfície, que são medidos e registrados em horários padronizados, é possível determinar, numa escala horizontal, sistemas meteorológicos atuantes.

A carta sinótica aqui apresentada possibilita ao usuário identificar a atuação de frentes frias/quentes, sistemas de baixa e de alta pressão, instabilidades e zonas de convergência. A data e o horário de referência da figura estão mostrados no canto superior esquerdo. O horário “Z” (Zulu), refere-se ao Tempo Médio de Greenwich (TMG).

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Repercussões das chuvas em Santa Catarina - Julho de 2014




Na quinta-feira, 19, o Governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo visitou Mafra, Porto União, Três Barras e Irineópolis para verificar os danos provocados pelas chuvas que atingiram o Estado nos dias 6, 7 e 8 de junho. Reunido com os prefeitos , Colombo informou que está sendo liberado a segunda etapa de auxílio aos municípios.

Os recursos devem ser usados para contratação de hora/máquina e recuperação de pontes e estradas, por exemplo. Conforme o governador, a verba é disponibilizada no cartão de débito da Defesa Civil, que é liberado para as prefeituras. Ele também destacou que já foram autorizados recursos provenientes do Fundo da Defesa Civil para compra de óleo diesel, água e cestas básicas.

“Para a terceira etapa, que é a reconstrução, já estamos concluindo o levantamento dos danos.

No dia 24 de junho de 2014, as demandas e os dados dos prejuízos e os planos de trabalho serão levados a Brasília, onde haverá uma audiência com a presidente Dilma Rousseff e com o Ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira.

Com uma população de 54,7 mil e arrecadação anual de R$ 100,8 milhões, o município de Mafra registrou um prejuízo de cerca de R$ 42,5 milhões. Foram atingidas aproximadamente 3,2 mil pessoas, das quais 703 foram atendidas em 14 abrigos públicos e outras 2.562 foram para casa de amigos e parentes. As águas dos rios Negro, Lança, Bandeira e Matadouro inundaram, principalmente, os bairros Vila Solidariedade, das Flores e Argentina.
O prefeito lembrou que essa foi a terceira maior enchente enfrentada por Mafra. Outras cheias ocorreram em 1983 e 1992. “Acredito que Mafra vai levar uns dois meses para voltar a sua normalidade”.
Em Três Barras, segundo município visitado pelo governador, o número de desabrigados foi de 2,8 mil. Em Irineópolis, 86 famílias ficaram desabrigadas.
Já em Porto União, na divisa com o Paraná, os prejuízos estimados são de R$ 15 milhões. Cerca de 6 mil pessoas foram atingidas, sendo 2.508 desalojadas. Na cidade, 1,2 mil residências e 62 estabelecimentos comerciais sofreram danos.
Onze dias depois do ocorrido, o nível do Rio Iguaçu, em Porto União, está baixando, mas ainda não há previsão de retorno das famílias às residências. Na última medição desta quinta-feira, às 11h, o nível do rio estava 8,03 metros acima do normal. O prefeito explicou que a previsão é que o rio volte ao nível normal, de 2,3 metros, em um mês.
“Porto União está sofrendo com as cheias do Rio Iguaçu, mas o povo aqui é batalhador e dará a volta por cima. Estamos recebendo auxílio da Defesa Civil do Estado, que já encaminhou kits de limpeza, cestas básicas e colchões para as famílias”, comentou o prefeito Anízio.
Dentro das ações necessárias para colocar serviços essenciais em funcionamento em sua integralidade, o Estado estima que sejam necessários, R$ 5,5 milhões. Esse é o valor solicitado para o Governo Federal para auxílio aos municípios catarinenses atingidos. Até agora, 39 município encaminharam os Formulários Identificação de Desastre - Fides. Nos documentos, a estimativa é que os prejuízos passam de R$ 519 milhões. Segundo o levantamento preliminar das prefeituras, em danos materiais, com unidades danificadas ou destruídas alcança a marca de 53 mil. Já os prejuízos econômicos privados estão estimados pelas administrações municipais, R$ 42 milhões, enquanto R$ 59 milhões.
Segundo o relatório emitido pela Diretoria de Resposta da Defesa Civil de Santa Catarina, mais de 460 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas. Pelo menos sete mil catarinenses ficaram desabrigados e cerca de 50 mil desalojados. Aproximadamente 30 pessoas ficaram feridas durante o evento. Duas pessoas perderam a vida durante as chuvas que assolaram Santa Catarina. Foram atingidos 42 municípios foram afetados pelas cheias. Desses, 37 decretaram Situação de Emergência e dois Estado de Calamidade Pública.
Para auxiliar os municípios mais prejudicados, o Governo do Estado já liberou R$ 2 milhões para que as prefeituras contratem horas máquinas e adquiram combustível para realizar o atendimento emergencial aos flagelados. A Defesa Civil de Santa Catarina já destinou para os atingidos mais de R$ 1 milhão em itens de auxílio humanitário, que compõe colchões, kit´s de acomodação, higiene, limpeza, galões de água e cestas básicas.

Fonte: http://www.defesacivil.sc.gov.br/index.php/ultimas-noticias/2995-mais-quatro-municipios-atingidos-pelas-cheias-recebem-comitiva-do-estado.html

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Natal e já desabriga 130 famílias, segundo a Defesa Civil

Chega a 130 o número de famílias que precisaram deixar suas casas em decorrência dos temporais em Natal, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil da cidade. Desse total, 100 famílias estão no bairro de Mãe Luíza, na zona leste da capital potiguar – o mais prejudicado. Trinta delas estão alojadas em escolas e igrejas, e o restante, em casas de parentes. 

Diante das fortes chuvas em Natal, o Ministério da Saúde enviou nesta segunda-feira (16/6) à capital do Rio Grande do Norte um kit de medicamentos e insumos suficientes para atender cerca de 1,5 mil vítimas. O kit, que deve chegar ao município amanhã, contém 30 tipos de medicamentos e 18 insumos para primeiros-socorros, incluindo antibióticos, anti-inflamatórios e ataduras.

Além do envio do kit, o Ministério da Saúde diz que mantém contato diário com as autoridades do município de Natal e do estado do Rio Grande do Norte para acompanhar a situação e avaliar a necessidade de envio de profissionais de saúde vinculados à Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS).

De acordo com a Emparn (http://www.emparn.rn.gov.br) Nas últimas 24 horas – das 7 horas da manhã de ontem às 7 de hoje (06) –a Gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) registrou chuvas em 13 dos 197 postos de monitoramento (pluviômetros), em quase todas as regiões do Estado. As chuvas com maiores intensidades foram registradas nas regiões Leste e Agreste. Choveu em Baia Formosa (31,5mm); Canguaretama (17,1mm); Extremoz (11,6mm); Natal (11,2mm); Montanhas (5,8mm); além de Senador Georgino Avelino, Maxaranguape, Parnamirim, na Estação Experimental da EMPARN, Porto do Mangue, Nova Cruz, Várzea e Passa e Fica. De acordo com a Meteorologia da EMPARN, a “predominância é de céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões do Estado. Somente poderão ocorrer pancadas de chuvas sobre a faixa litorânea leste, devido a influência da brisa e da umidade proveniente do oceano”. 


quarta-feira, 18 de junho de 2014

Natal, Capital do Rio Grnde do Norte decreta Estado de Calamidade Pública após as chuvas



Natal, publica estado de calamidade pública. A decisão foi tomada, segundo ele, por causa dos estragos causados em vários bairros pelas chuvas do fim de semana. O decreto foi publicado no dia em que Natal recebe seu segundo jogo da Copa do Mundo, entre Gana e Estados Unidos. 
O prefeito justifica a opção por decretar calamidade pública com a necessidade de conseguir recursos para recuperar áreas atingidas por enchentes e deslizamentos e para socorro às vítimas, principalmente àquelas que tiveram que deixar suas casas. Carlos Eduardo conversou por telefone com o ministro da Integração Regional, Francisco Teixeira, para pedir a liberação de dinheiro e envio de ajuda do governo federal.
Natal vem sendo atingida por fortes chuvas desde a sexta-feira (13 de junho de 2014), quando jogaram na Arena das Dunas México e Camarões. Houve deslizamentos de terra na Via Costeira, uma das principais da orla da cidade, onde está a maioria dos hotéis de luxo. 
No sábado, as chuvas ficaram mais fortes e foram registrados novos estragos. A situação mais grave é no bairro Mãe Luiza, na Zona Leste, onde uma rua desapareceu em consequência de um deslizamento, ameaçando as casas no entorno. 

Segundo o Climatempo, as áreas de instabilidade que provocaram muita chuva sobre Natal na sexta-feira (13/6/2014) enfraquecem no fim de semana, mesmo assim, a chuva não vai para completamente. 
Imagens de satélite mostram o enfraquecimento das nuvens na costa norte do Nordeste, mas também a tendência de expansão em direção ao litoral da Paraíba e de Pernambuco.




Quanto choveu?

Fortes áreas de instabilidade avançaram do mar para o litoral norte do Nordeste provocando chuva muito volumosa nesta sexta-feira, 13, sobre Natal, capital do Rio Grande do Norte e uma das cidades-sede da Copa 2014. O jogo entre Camarões e México foi debaixo de muita chuva. A chuva intensa causou um grande deslizamento de terra na avenida Dinarte Mariz, na Praia de Miami, que soterrou carros.

Em um outro local da cidade, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou 92,2mm entre 9h e 19h. A média normal de chuva para a todo o mês de junho é de aproximadamente 202 mm. A última vez que choveu desta forma volumosa sobre Natal foi entre os dias 13 e 14 de maço de 2014 quando foram acumulados 111,4 mm de chuva.



sábado, 14 de junho de 2014

Parque Estadual do Itacolomi

A turma de Biogeografia do ano de 2014, que cursa Geografia na Universidade Federal de Viçosa, realizou uma visita técnica ao Parque Estadual do Itacolomi, no dia 13 de junho de 2014. O Parque Estadual do Itacolomi localiza-se a aproximadamente 100km de Belo Horizonte, nos municípios de Mariana e Ouro Preto em Minas Gerais, ao sul da Serra do Espinhaço. A região é caracterizada por vegetação em faixa de transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado, e com relevo acidentado, com altitudes que variam de 700 a 1772 metros. O Parque está inserido em um contexto histórico e econômico extremamente importante para Minas Gerais e o Brasil. Criada em 14 de Junho de 1967 pela Lei Estadual nº 4.495, a Unidade tem como principal referência o Pico do Itacolomi.

Grande parte do Parque Estadual, 4.863,15ha, está localiza no município de Mariana, apesar da única portaria estar em Ouro Preto que possui 1.137,10ha da área da Unidade. O nome Itacolomi provém do tupi-guarani e quer dizer “a pedra e o menino” (ITA – CORUMI). No entanto, há outras versões para o termo. Alguns historiadores crêem que a explicação para o nome encontra-se na cultura dos índios Cataguases, para quem “itacurumim” significava “pedra-menino” ou “bebê-de-pedra”. As duas vertentes, embora apresentem diferentes origens para o termo, apontam para a peculiar formação do relevo, constituídos por uma pedra maior (a mãe) e outra menor (o menino).

O Parque possui uma área total de 7.543 hectares de matas onde predominam as quaresmeiras e candeias ao longo dos rios e córregos. Nas partes mais elevadas, aparecem os campos de altitude com afloramentos rochosos, onde se destacam as gramíneas e canelas de emas. Abriga muitas nascentes, escondidas nas matas, que deságuam, em sua maioria, no rio Gualaxo do Sul, afluente do rio Doce. Os mais importantes são os córregos do Manso, dos Prazeres, Domingos e do Benedito, o rio Acima e o ribeirão Belchior.

Diversas espécies de animais raros e ameaçados de extinção podem ser encontrados na unidade de conservação, como o lobo guará, a ave-pavó, a onça parda e o andorinhão de coleira (ave migratória). Também podem ser vistas espécies de macacos, micos, tatus, pacas, capivaras e gatos mouriscos. Levantamentos identificaram mais de 200 espécies de aves, como jacus, siriemas e beija-flores.

Nevoeiro na estrada, na atura de Porto Firme.
Bolsão de ar frio, no município de Porto Firme-MG
Nuvens stratus, ou melhor nevoeiros pela manhã em Port Firme-MG
Centro de Visitantes do Parque do Itacolomi
Fábrica antiga de chá
Alunos visitando a Fábrica de Chá
Monitor Felipe ao centro explicando a utilização do maquinário
Maquinário preservado na fábrica de chá


Turma de Biogeografia - 2014 do curso de Geografia da UFV, no Parque Estadual do Itacolomi-MG
Casa Bandeirista
Visão da Entrada da casa do bandeirista, no Parque de Itacolomi-MG
Piso original da casa do bandeirista

Trilha em mata semi-decidual


Monitor Felipe ao longo da trilha
Acadêmicos observando explicação em trilha

Forno de olaria para fazer tijolos


Pico do Itacolomi


quarta-feira, 11 de junho de 2014

A Revista Brasileira de Climatologia - RBClima n. 13 está foi lançada e está no ar.

A Revista Brasileira de Climatologia (RBClima) é uma publicação semestral da Associação  Brasileira de Climatologia (ABClima) que visa, principalmente, a divulgação da produção  científica dos profissionais e estudantes envolvidos com o conhecimento da climatologia no Brasil e do mundo.  Consolidada como um dos principais veículos de disseminação da produção cientifica e técnica atinente ao campo da Climatologia, a RBClima apresenta trabalhos que integram as mais diferentes escalas de abordagem referentes as relações do clima e atividades humanas. A RBClima completa neste ano de 2014 10 anos de continua publicação de textos atinentes aos mais diferenciados campos de interesse da climatologia, tanto de ordem téorica e metodológica quanto uma considerável profusão de estudos de caso, nas escalas nacional e internacional. Nos doze números já publicados da revista, cujo início se deu em 2005, encontra-se registrada parte considerável do perfil da climatologia, sobretudo brasileira, dado que a participação internacional teve inicio recentemente. Assim, o presente volume apresenta em seu escopo vinte artigos que tratam de temas envolvendo desde as escalas espaciais microclimáticas, urbanas e regionais até análises temporais horárias, diárias, anuais e decadais. As relações clima-saúde também estão evidentes em algumas contribuições, assim como estudos envolvendo agricultura e estatística para uma série de elementos meteorológicos (chuva, temperatura, radiação ultravioleta e química atmosférica). Não menos importante, este número também traz textos relativos a aplicação da climatologia no ensino por meio das geotecnologias, fundamental na formação dos futuros profissionais e licenciados.

Texto dos editores: Wilson Flavio Feltrim Roseghini  e Francisco Mendonça


Artigos
IDENTIFICAÇÃO DE INTERPOLADORES ADEQUADOS A DADOS DE CHUVA A PARTIR DE PARÂMETROS ESTATÍSTICOSPDF
Taíza Pinho Barroso Lucas, Denis Plec, Magda Luzimar Abreu, Maria Giovanna Parizzi
ARTIFICIAL NEURAL NETWORKS: AN APPLICATION IN THE STUDY OF AIR QUALITYPDF
Amaury de Souza, Hamilton Germano Pavão, Ana Paula Garcia Oliveira
CLIMATOLOGIA: ENSINO E EMPREGO DE GEOTECNOLOGIASPDF
Edson Soares Fialho
DINÂMICA BIOCLIMÁTICA DA MOSCA NEGRA DOS CITRUS NO BRASILPDF
Bergson Cavalcanti Moraes, Juarez Ventura Oliveira, Douglas Batista da Silva Ferreira, Everaldo Barreiros Souza, Wilson Jose Maia
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA/ ÍNDICE ULTRAVIOLETA E CÂNCER DE PELE NO BRASIL: CONDIÇÕES AMBIENTAIS E VULNERABILIDADES SOCIAISPDF
Marcia Maria Fernandes de Oliveira
CICLO HORÁRIO DA PRECIPITAÇÃO NO LESTE DA AMAZÔNIA DURANTE O PERÍODO CHUVOSOPDF
Douglas Batista da Silva Ferreira, Everaldo Barreiros de Souza, Bergson Cavalcanti de Moraes
ESPACIALIZAÇÃO DAS DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO PARA OS ANOS DE 2005-2006, E SUAS CONSEQUÊNCIASPDF
Rodrigo Pucci da Conceição, Iára Regina Nocentini André, Thiago Salomão de Azevedo
ANÁLISE DE CHUVAS OROGRÁFICAS NO CENTRO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPDF
Francisco Forgiarini, Daniel Vendruscolo, Elias Rizzi
ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO NO ESTADO DE MINAS GERAIS-MGPDF
Esmeraldo David da Silva
TENDÊNCIAS NOS ÍNDICES CLIMÁTICOS E AGROCLIMÁTICOS APLICADOS À VIDEIRA NO PLANALTO SERRANO DE SANTA CATARINAPDF
Álvaro José Back, Emilio Della Bruna, João Felipetto
TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS E A INCIDÊNCIA DA DENGUE EM CIDADES DO SUL DO BRASIL: ESTUDO DE CASO DE LONDRINA, MARINGÁ (PR) E FLORIANÓPOLIS (SC).PDF
Deise Fabiana Ely
TENDÊNCIAS E RUPTURAS CLIMATO-HIDROLÓGICAS NO SITIO RAMSAR PARNA PANTANAL (MT, BRASIL)PDF
Heloisa de Camargo Tozato, Vincent Dubreuil, Neli Aparecida de Mello-Théry
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES BIOCLIMÁTICAS DA REGIÃO COSTEIRA DO NORDESTE BRASILEIRO: O MUNICÍPIO DE FORTALEZA, CEPDF
Kety Vasconcelos Petalas
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS NOS CASOS NOTIFICADOS DE MENINGITE EM CRIANÇAS NO MUNICIPIO DE PONTA GROSSA – PR, 2002-2011PDF
Ketleyn Pobb, Maysa Lima Leite, Jorim Sousa Virgens Filho, Caroliny Stocco, Bruna Luisa Dal Gobbo
ANÁLISE DOS HOMICÍDIOS OCORRIDOS EM JUIZ DE FORA ENTRE OS ANOS DE 1980 A 2012 E SUA RELAÇÃO COM AS CONDIÇÕES CLIMÁTICASPDF
Monique Cristine Britto
ANÁLISE DA TEMPERATURA E DA UMIDADE RELATIVA DO AR NA PRIMAVERA-VERÃO EM ARAÇATUBA/SPPDF
Cíntia Minaki, Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim
DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL E PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE JUÍNA (MT)PDF
Alan Carlos Batistão, André Lavezo, Marcos José Gomes Pessoa, Rivanildo Dallacort, Marco Antônio Camillo de Carvalho
INDICE DE CHUVA DIRIGIDA PARA A REGIÃO DE URUSSANGA, SCPDF
Álvaro José Back, Graziela Herdt
VARIABILIDADE NO REGIME PLUVIAL DO MUNICÍPIO DE ABELARDO LUZ (SC) NO PERÍODO DE 1958 A 2008: INTERAÇÕES ENTRE MECANISMOS DE TELECONEXÃO DECADAL E INTERANUALPDF
Elaiz Mensch Buffon, Andrey Luis Binda

UMA ANÁLISE DOS CONTRASTES TOPOCLIMÁTICOS NO ESPAÇO URBANO E PERIURBANO DE ARACAJU/SE: OS CAMPOS TÉRMICOS E HIGROMÉTRICOSPDF
Max Anjos, Nuno Ganho, Hélio Araújo

terça-feira, 10 de junho de 2014

Salvem os mares

Por Sara A. Lourie (*)

Os ecossistemas marinhos nos fornecem pelo menos US$ 20,9 trilhões em bens e serviços a cada ano. No entanto, tratamos o mar como um esgoto, um lixão e uma fonte inesgotável de peixes. As respostas ecológicas dizem tudo: perda de mais de 90% dos principais predadores, colapso da pesca e uma mudança de águas ricas em vertebrados para mares dominados por águas-vivas, com um crescente número de zonas mortas. Segundo estudo publicado na revista Science, quase todo quilômetro quadrado dos oceanos está sob ameaça.

É preciso fazer mais para proteger o reino marinho. Mas por onde começar? Qual contribuição a biogeografia marinha pode dar? Quatro das abordagens mais comuns para o planejamento sistemático de conservação – hotspots, representação, ecorregiões e áreas-chave – foram apresentadas em recente conferência da Unesco. Cada uma dessas abordagens reflete um conceito biogeográfico e dados específicos.

Hotspots – A simples abordagem conceitual é priorizar hotspots, as áreas ricas em espécies. Com cerca de 100 mil km2 de recifes de coral (34% do total mundial) e mais de 2 mil espécies de peixes de recife, o Sudeste da Ásia é um desses “pontos quentes”. Estima-se que a área relativamente pequena entre Indonésia, Filipinas e Papua-Nova Guiné (o “Triângulo de Coral”) abriga 83% das espécies de coral do mundo e 58% dos peixes de recifes. No entanto, essa riqueza é atribuída principalmente a uma concentração de distribuições sobrepostas de espécies abrangentes, como o peixe Abudefduf bengalensis, em vez de uma abundância de espécies de áreas restritas (endemias), como o Discordipinna griessingeri, um tipo de caboz.


Em termos ecológicos, porém, pode ser que as regiões pobres em espécies, ou coldspots, sejam mais vulneráveis. Por um lado, a baixa diversidade implica uma probabilidade maior de que a extinção de uma ou mais espécies signifique a perda de um ecossistema fundamental. Coldspots também contêm um número desproporcionalmente grande de espécies endêmicas. Já em 2002, cientistas tinham mapeado a distribuição de 3.235 espécies de peixes, corais, lagostas e moluscos e mostrado que, como na terra, as espécies de distribuição restrita no mar estavam concentradas em centros de endemismo.

Embora a abordagem de hotspots seja relativamente simples, atrativa politicamente e transparente em termos de análise, há um risco de que ela possa prejudicar as comunidades de “áreas não hotspot”, que também precisam estar envolvidas no esforço de conservação.

Representação – A segunda abordagem propõe assegurar uma representação adequada e abrangente de cada tipo de hábitat ou zona biogeográfica. Mas elaborar classificações apropriadas do meio ambiente marinho, a fim de avaliar a representação de uma gama de escalas espaciais, não é uma tarefa fácil.

Classificações marinhas são baseadas em vários dados, como a direção, a velocidade e a persistência das correntes; a temperatura e a cobertura de gelo; a geomorfologia; imagens de satélite; sondagens de sonar; registros de fauna, associações bióticas e percentagem de endemismo.

Ecorregiões – Recentemente, tem havido uma mudança para uma “abordagem ecossistêmica” na conservação marinha, com os cientistas indo além de padrões e números para considerar o funcionamento ecológico das áreas. Dessa forma, os ecossistemas associados, tais como recifes de corais, mangues e leitos de algas marinhas, são considerados em conjunto num plano de gestão ecorregional.

Áreas-chave – A abordagem de “áreas-chave” não depende de uma etapa de classificação prévia; ela se concentra em locais específicos onde importantes processos ecológicos acontecem. Por exemplo, áreas-chave incluem locais de reprodução das baleias, praias de nidificação para as tartarugas, corredores de migração ou locais onde há espécies ameaçadas em particular.

Veja o restante da matéria n link: http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/141400/Salvar-os-mares-Estamos-acabando-com-eles.htm

quinta-feira, 5 de junho de 2014

I Seminário de Geografias Mineiras: Formação territorial de Minas Gerais

No dia 5 de junho, foi realizado no auditório do Departamento de Economia Rural, o I Seminário de Geografias Mineiras, onde o tema central foi a formação territorial de Minas Gerais. A discussão contou com a presença dos palestrantes Patrício Carneiro (Epcar) ex-aluno do curso de Geografia da UFV e com mestrado e doutorado em Geografia no programa de pós-graduação da UFMG. Além do professor Ângelo Adriano do Departamento de História da UFV. A mesa foi coordenada pelo professor Leonardo Civale (DGE-UFV) e na organização do evento os acadêmicos da disciplina de Geografia de Minas Gerais - GEO 441, que tiveram a oportunidade de dialogar e debater com os palestrantes questões relevantes aos conceitos de região, paisagem e representação. O evento iniciou às 14 horas e foi finalizado por volta das 17:15, o que demonstra o interesse do público pelo tema. Ficamos felizes em noticiar tal evento e torcendo que ocorra outros em um futuro próximo.

Fique agora com algumas imagens do evento.


Professor Patrício Carneiro (EPCAR), Prof. Ângelo Adriano (DHI-UFV) e Leonardo Civale (DGE-UFV)

Professor Patrício Carneiro - Epcar