sexta-feira, 27 de maio de 2011

Resiliência Japonesa

A retirada dos escombros deixados pelo terremoto e o posterior tsunami de 11 de março levará cerca de três anos, estimou neste sábado (30) o Ministério do Meio Ambiente do Japão. Calcula-se que há quase 25 milhões de toneladas de escombros nas três províncias do nordeste japonês, as mais afetadas pelos desastres naturais, Iwate, Fukushima e Miyagi. Na tragédia morreram 14.616 pessoas, segundo a polícia. Outras 11.111 pessoas estão desaparecidas, de acordo com o último boletim oficial. A maior dificuldade para as autoridades das províncias afetadas é encontrar lugares para armazenar temporariamente os escombros que atualmente estão amontoados ao longo de dezenas de quilômetros no litoral de Miyagi, Fukushima e Iwate. O orçamento extraordinário para a reconstrução apresentado na quinta-feira (28) ao Parlamento japonês , de 4,02 trilhões de ienes (33 bilhões de euros), inclui o montante de 350 bilhões de ienes (2,930 bilhões de euros) para a retirada de escombros.

Fonte: http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/noticia/2011/04/japao-levara-3-anos-para-retirar-escombros-dos-desastres-naturais.html

Desastres Naturais

O número de desastres naturais registrados por ano nos países mais pobres do mundo mais que triplicou desde 1980, de acordo com um estudo da organização humanitária britânica Oxfam. Segundo a organização, a média de desastres anuais passou de 133 há três décadas para 350 nos últimos anos, tendo em vista dados coletados em 140 países. A análise concluiu que enquanto a ocorrência de desastres relacionados a eventos geofísicos - como terremotos, furacões e erupções vulcânicas - permaneceu praticamente constante, as catástrofes provocadas por enchentes e tempestades cresceram significativamente. O resultado se deve principalmente ao aumento dramático do número de enchentes em todas as regiões do planeta e, em menor grau, à ocorrência de mais tempestades na África e nas Américas do Sul e Central. Steve Jennings, autor do estudo, acredita que uma das razões desse crescimento seja o impacto das mudanças climáticas. "Desastres ligados ao clima estão se tornando cada vez mais comuns e a situação deve se agravar no futuro, à medida que as mudanças climáticas intensificam ainda mais as catástrofes naturais", afirmou. "Mas é preciso deixar claro que não há nada de natural no fato de as pessoas pobres estarem na linha de frente das mudanças climáticas. Pobreza, má administração, investimentos precários em prevenção de desastres - tudo isso as deixa mais vulneráveis."

Ajuda humanitária

Para realizar a análise, a Oxfam considerou a definição de desastre como um evento em que 10 pessoas são mortas e 100 são afetadas ou ainda um evento que faz com que um governo declare estado de emergência ou solicite ajuda humanitária emergencial. Segundo o estudo, nos últimos 30 anos, a população de países propensos a sofrerem desastres cresceu, o que significa que mais pessoas estão vulneráveis estes acontecimentos. No entanto, a organização deixa claro que o aumento populacional interfere na tendência de crescimento dos desastres, mas não o explica completamente. Da mesma maneira, o estudo leva em conta que a melhoria dos métodos de registro destas catástrofes climáticas também influenciam os resultados. Um estudo da Oxfam feito em 2009 concluiu que em um ano típico, 250 milhões de pessoas eram afetadas por desastres naturais. A ONG estima que esse número deve subir para 375 milhões em 2015. "O futuro será trágico para milhões de pessoas em países pobres, se não houver uma mudança drástica na maneira de se responder a esses desastres e se não houver progresso na redução da pobreza e na maneira de se lidar com as mudanças climáticas", diz Jennings.

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/05/numero-de-desastres-climaticos-triplicou-desde-1980-diz-ong-britanica.html


Mata Atlântica

O Brasil perdeu 31.195 hectares (311,95 km²) de Mata Atlântica entre 2008 e 2010, mas houve redução de 55% no ritmo de desmatamento desse bioma, informaram nesta quinta-feira (26) a organização SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ao apresentarem um novo atlas feito a partir de imagens de satélite.

A área desmatada equivale a 194 vezes o Parque Ibirapuera, em São Paulo. A redução de 55% ocorreu em relação ao período entre 2005 e 2008, coberto pela análise anterior, numa comparação anualizada.

“Comemoramos, mas temos que fazer um alerta porque identificamos perdas de florestas principalmente nas matas secas de Minas Gerais e da Bahia. Os dois municípios que perderam mais área estão nessas matas secas”, diz Márcia Hirota, uma das coordenadoras do Atlas da Mata Atlântica.

Essa paisagem natural brasileira é uma das mais ricas em biodiversidade, e até 60% de suas espécies de plantas são endêmicas, ou seja, só existem ali. Ao mesmo tempo, se estende pela porção mais populosa do país. Na área que originalmente ocupava, atualmente vivem cerca de 112 milhões de pessoas.

Com os dados atualizados, sabe-se que restam 7,9% da cobertura original da Mata Atlântica no Brasil, considerando áreas acima de 100 hectares (1 milhão de metros quadrados). Levando em conta os pequenos fragmentos de mata, com no mínimo 3 hectares (30 mil metros quadrados), restam 11,62%. “Está bem abaixo do que deveríamos ter”, avalia Marcia.

Minas lidera desmatamento
Minas Gerais é o estado que mais destruiu o bioma nesse período: foram 12.467 hectares (124 km²) de desflorestamento. A Bahia vem logo em seguida, com 7.725 hectares (77 km²). Nove dos dez municípios com mais desflorestamento estão nesses dois estados.

Na composição do atlas, foram avaliados 16 dos 17 estados que detêm pedaços de Mata Atlântica. Apenas o Piauí ficou de fora, porque os critérios sobre a formação dessa vegetação no estado estão indefinidos.

Código Florestal
A SOS Mata Atlântica atribui a queda do ritmo de destruição em parte à criação da Lei da Mata Atlântica, em 2006, que definiu a extensão e o uso da vegetação do bioma. É por isso, segundo a organização, que a aprovação do novo Código Florestal na Câmara gera preocupação, já que, em alguns pontos, o texto flexibiliza o uso da terra.

O problema do Brasil não é a lei. É a falta de capacidade de aplicar a lei”, avalia Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da ONG. “O que aconteceu com a Mata Atlântica não precisa acontecer com a Amazônia, com o Cerrado. Tivemos um modelo errado de ocupação. [O Código Florestal] é uma volta ao passado. A anistia [a quem desmatou antes de 2008] não vai melhorar nossa performance. É uma 'deseconomia'”, avalia.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/05/ritmo-do-desmatamento-da-mata-atlantica-cai-55.html

domingo, 15 de maio de 2011

Trabalho de campo - GE0 250 - Maciço da Tijuca

Dando continuidade a postagem de ontem, como prometido estamos trazendo as imagens do trabalho de campo, realizado no dia 14.05.2011, agora na parte da tarde, onde tínhamos a missão de alcançar o pico da tijuca. Nas duas figuras a segui vocês pode ver o nosso trajeto e o perfil topográfico do percurso, que da praça do alto da boa vista até o pico é de cerca de 750 metros de altitude.


Mapa de localização do trajeto entre o jardim botänico e o maciço da tijuca


Perfil topográfico J.B. até o pico da tijuca


Como todo processo de escalada já encontramos problemas desde a entrada do
Parque, onde por descuido não obtivemos a permissão de entrada dos 2
micro-ônibus. Isso nos obrigou a subir da praça do alto até o bom retiro, num
tempo de 1 hora. Esse local é onde começa a trilha do pico da tijuca, que também
durou cerca de 1 hora. Infelizmente, nem todos os alunos
conseguir alcançar o objetivo final, pois a mudança de tempo produziu
algumas baixas por frebre enquanto outros por pressão baixa ficaram no bom
retiro e voltaram para o veículo. Já os demais 48 graduandos do curso de Geografia obtiveram êxito na escalada. A subida iniciou as 14 horas e a volta de todos ocorreu por volta das 18 e 30 horas. A segui vocês podem observar algumas imagens do trajeto da trilha e a chegada ao cume.

Ficamos por aqui hoje, mas voltaremos na segundo inserindo agora o material da visita técnica ao museu nacional, na quinta da boa vista, São Cristóvão.

Até breve.

















sábado, 14 de maio de 2011

Trabalho de Campo no Jardim Botânico -RJ

Neste dia (14.05.2010) a turma de Biogeografia - GEO 250 - curso de Geografia, realizou uma visita técnica ao Jardim Botânico ao Rio de Janeiro, pela parte da manhã. A primeira parte da visita foi guiada pelo monitor Claudio, que nos apresentou algumas aleas (avenidas) e áreas de cultivos específicos, como canela e cravo da índia. Assim como, o bromeliário e o orquidário, situado na parte dos fundos do jardim, que também registra fatos pitorescos, como a mesa, onde D. João fazia piqui-nique com seu filho D. Pedro I, bem como a existência de jardins temáticos, como o japones.

A seguir vejas as fotos da visita e amanhã plotaremos as imagens rumo ao pico da Tijuca que foi executada na parte da tarde.

Até breve.



Para da ao lado do antigo engenho dentro do J.B.


Equipe de monitores da disciplina de Biogeografia









Prof. Leonardo Civale e os alunos da GEO 250 no J.B.


Orquidário


Graduandos do curso de Geografia em visita técnica ao Jardim Botanico



Turma GEO 250 - Biogeografia - UFV - 14.05.2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

I Seminário Geografia e Clima

Dando continuidade a divulgação das imagens do I Seminário de Geografia e Clima, promovida pelo Laboratório de Biogeografia e Climatologia (BIOCLIMA), gostaria de agradecer a participação ativa dos monitores, durante a execução da atividade, como também dos professores convidados, que aceitaram participar dessa empreitada. Com certeza bons frutos germinarão desse evento.

Além dessa atividade, a meta a curto prazo do Bioclima é a participação no XIV Simpósio Braileiro de Geografia Física, que acontecerá em Dourados-MS, entre os dias 11 e 16 de julho do ano corrente. Esperamos que o evento obtenha êxito e possa ser mais uma vez o palco de discussões teóricas a respeito da Geografia Física do Brasil, que precisa ter um posicionamento mais ativo frente as questões nacionais, que muito envolvem os problemas ambientais, que assolam grande parte do país. Acreditamos que esse evento seja um divisor de águas, e possa contribuir para o avanço da Geografia como um todo.

Até breve.


sábado, 7 de maio de 2011

I Seminário Geografia e Clima

Entre os dias 2 e 3 de maio foi realizado o I Seminário de Geografia e Clima, no auditório da Biblioteca Central da Universidade Federal de Viçosa, sob a organização do Laboratório de Biogeografia e Climatologia (BIOCLIMA).

O BIOCLIMA agradece a participação dos professores convidados, que apresentaram seus temas de pesquisa em duas mesas redondas, intituladas: a) Os riscos de deslizamentos e enchentes nas áreas urbanas e b) A dinâmica do clima da cidade. A vinda dos mesmos possibilitou a oportunidade de conhecermos outros trabalhos desenvolvidos em realidades distintas, fora do domínio de mar de morros, bem como, favoreceu o contato dos graduandos do curso de Geografia com pesquisadores de outras instituições, como a professora Carla Salgado daUniversidade Federal Fluminense (UFF); a professora Ana Valéria Bertolino da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - Campus São Gonçalo (UERJ-FFP), o professor Eberval Marchioro da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o Professor Carlos Jardim e Wellinghton Lopes de Assis, ambos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Mesa redonda - Os riscos de deslizamentos e enchentes nas áreas urbanas. Da esquerda para direita temos a Profa. Carla Salgado da (UFF); a acadêmica do curso de Geografia e membro do Bioclima Lígia, Faria Tavares de Souza, a Profa. Ana Valéria Bertolino da (UERJ-FFP) e Prof. Eberval Marchioro (UFES).

Mesa redonda - A dinâmica do clima da cidade. Da esquerda para direita temos a Prof. Carlos Jardim (UFMG); o Prof. Wellingthon Lopes da Assis (UFMG), o acadêmico Rafael Alves do curso de Geografia e membro do Bioclima e o Prof. Edson Soares Fialho (UFV).


Auditório da Biblioteca Central da UFV no I Seminário de Geografia e Clima


Nas próximas postagens, o BIOCLIMA irá disponibilizar as apresentações dos palestrantes, com intuito de divulgação da idéias a respeito da temática das enchentes nas áreas urbanas.