segunda-feira, 19 de maio de 2014

Enquanto Brasil sofre com seca, chuvas e neve assolam Europa e EUA


Enquanto o Sul e Sudeste do Brasil sofrem com a maior estiagem de que se tem registro, com risco de racionamento de água e temperaturas recorde, Europa e Estados Unidos enfrentam fortes chuvas e nevascas. Na Eslovênia, no Leste europeu, uma em quatro casas está sem energia. A neve ininterrupta também provocou o fechamento de escolas. Cerca de 40% dos estudantes do país, de apenas 2 milhões de habitantes, estão sem aula.

Sem poder sair de casa, milhares de eslovenos aguardam a ajuda que, se depender do tempo, deve demorar para chegar, uma vez que estradas estão bloqueadas e muitos dos transportes públicos simplesmente não funcionam. Para piorar, as autoridades pediram que os cidadãos não bebam água da torneira. A nevasca tem provocado caos na Sérvia, Croácia e Alemanha.

O mau tempo também está causando problemas na Itália, onde inúmeros rios transbordaram, invadindo casas e deixando centenas desabrigados. As fortes chuvas também afetaram diversas partes do Reino Unido. Em algumas cidades, moradores tiveram de montar barricadas em frente às suas casas para impedir a entrada da água. 

Nos Estados Unidos, os termômetros voltaram a cair, semanas após a passagem da frente fria conhecida como vórtice polar. Milhares de americanos tiveram dificuldade de deixar suas casas em meio a temperaturas abaixo de zero grau. Segundo os meteorologistas, não há previsão de os termômetros voltarem a baixar no curto prazo.
Fonte: BBC-Brasil





Na Europa

Pelo menos três mortos e oito desaparecidos é o saldo das fortes chuvas na Europa central, que causaram inundações e deslizamentos de terra em pelo menos três países. A situação mais grave este domingo estava a ocorrer em Praga, na República Checa, com pelo menos dois mortos e quatro desaparecidos. As fortes chuvadas dos últimos dias levaram as autoridades a tomar precauções para que o centro histórico da cidade não seja totalmente inundado.

A circulação de transportes públicos está limitada e oito estações de metro foram encerradas, depois de as águas do rio Vltava terem chegado a algumas partes da Cidade Velha. "Devido à atual situação, declarei o estado de perigo na região da capital", disse o presidente da câmara de Praga, Tomas Hudececk, citado pela agência Reuters. A subida do nível dos rios na República Checa levaram à evacuação de várias localidades e ao encerramento de auto-estradas e de linhas ferroviárias.

Várias barreiras de metal e pilhas de sacos de areia foram já colocadas em locais estratégicos, para evitar a repetição da tragédia das cheias de 2002, que então fizeram 17 mortos e forçaram dezenas de milhares de pessoas a saírem das suas casas. Os prejuízos financeiros foram calculados em vários milhares de milhões de euros só em Praga. Na sequência da catástrofe, o Governo da República Checa instalou um sistema anti-inundações no valor de 115 milhões de euros.

Na Áustria, pelo menos uma pessoa morreu e duas eram este domingo dadas como desaparecidas, havendo ainda cerca de 300 desalojados, em consequência de inundações e aluimentos de terra. As províncias de Voralberg, Tyrol, Salzburgo e Alta Áustria foram colocadas em estado de alerta. Em duas delas, Salzburgo e Tyrol, o tráfego ferroviário foi interrompido. Uma parte da auto-estrada que liga o país à Suíça foi encerrada. No Sul e Oeste da Alemanha, as chuvas torrenciais fizeram transbordar vários cursos de água. Duas pessoas são dadas como desaparecidas em Reutlingen (Sudoeste do país).

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