terça-feira, 24 de novembro de 2015

ICUC9 - Clima urbano - Julho de 2015.



A 9ª Conferência Internacional sobre Clima joint Urbano (ICUC9) foi realizada em Toulouse, França, de 20-24 julho de 2015.

Esta reunião é um evento proeminente para a apresentação da pesquisa sobre o efeito do clima urbano em todas as escalas e definiu parâmetros de referência importantes para o desenvolvimento do campo. Os objetivos desta conferência são para fornecer um fórum internacional onde climatologistas urbanos do mundo pode discutir desenvolvimentos modernos na investigação, bem como a aplicação de conhecimentos climáticos para o design de cidades melhores.


No site do evento: http://www.meteo.fr/icuc9/presentations.html. Você pode acessar os trabalhos apresentados. Acesse. 




quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Mancha azul no oceano Atlântico deixa cientistas em pânico

Que o oceano esconde diversos mistérios que o ser humano nem imagina, todos sabemos. Mas quando um desses mistérios preocupa cientistas, então é hora de focarmos bem nos mares que cobrem a Terra. E é isso que está acontecendo exatamente nesse momento. Uma enorme e estranha mancha azul no Atlântico Norte está preocupando cientistas em todo o mundo. Trata-se de uma grande porção de água muito fria.

A mancha em questão fica na região da Groenlândia e, apesar do frio da região, apresenta uma temperatura muito abaixo do normal. A culpa disso, dizem cientistas, pode ser do aquecimento global. Segundo os especialistas, o derretimento das calotas polares pode estar causando uma queda absurda na temperatura oceânica. O impacto climático, então, seria o principal responsável por essa mudança que pode simplesmente destruir milhares de formas de vida nos mares.

Embora ainda não estejam previstas alterações drásticas e imediatas, as consequências desse tipo de fenômeno podem simplesmente colocar em risco a vida humana. Isso porque, além dos animais marinhos, o resto da Terra estaria ameaçado com desastres naturais decorrentes desse tipo de fenômeno. Atualmente, a Groenlândia forma, junto da Antártida, 99% do gelo de água doce do planeta inteiro. Ou seja, qualquer alteração climática nesses lugares é decisiva para que todo o ecossistema terrestre esteja ameaçado de uma só vez.



Vejam também o site do NOAA.



domingo, 15 de novembro de 2015

Mineração: E agora José... Quem irá nos ajudar....

A Justiça em Mariana determinou o bloqueio de R$ 300 milhões na conta da Samarco Mineração, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton.
A quantia deverá ser usada exclusivamente para reparar os danos causados a famílias da cidade com o rompimento de duas barragens da empresa no último dia 5 de novembro, informou nesta sexta-feira (13) o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A decisão liminar [provisória] é assinada pelo juiz Frederico Esteves Duarte Gonçalves, da Comarca de Mariana, em uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual, que argumenta que mais de 500 pessoas ficaram desabrigadas na tragédia e estão hospedadas em hotéis e casas de parentes. A ação, segundo o tribunal, relata ainda que cerca de 180 edifícios foram destruídos em Bento Rodrigues, o distrito mais afetado, além de automóveis, plantações e ruas.



Segundo o jornal o Estado de São Paulo, a empresa de mineração Samarco, responsável pelas barragens de rejeitos, causando destruição e vítimas, aumentou em 9,5 milhões de toneladas ao ano, em 2014, a capacidade de produção de minério de ferro em sua unidade industrial na região. O aumento na produção fez crescer também o volume de rejeitos depositados nas barragens rompidas. Cada tonelada de minério processado gera volume quase igual de rejeitos.

A ampliação decorre da construção de um terceiro concentrador de minérios na unidade de Germano, entre Mariana e Ouro Preto. No ano passado, a produção foi de 25 milhões de toneladas, 15% a mais que no ano anterior. O volume maior de rejeitos foi próximo de 3 milhões de toneladas, atingindo no ano um total de 21,9 milhões de toneladas de materiais arenosos e lamas, resultantes do beneficiamento do minério de ferro. Os dados constam do Relatório Anual de Sustentabilidade 2014, divulgado no site da empresa. O relatório não faz menção a aumento na capacidade desses reservatórios.

Os rejeitos estavam armazenados no sistema composto pelas barragens de Germano e de Fundão - este, o barramento que rompeu na quinta-feira. A água usada no processo estava armazenada na barragem de Santarém, que também desmoronou após o rompimento da Fundão. O minério de ferro extraído das minas e processado na unidade de Germano é transportado por minerodutos até a unidade Ubu, em Anchieta, Espírito Santo.

A empresa também aumentou a capacidade do mineroduto. As três linhas de dutos somam 400 km cada e passam por 25 municípios de Minas Gerais e Espírito Santo. O minério viaja a uma velocidade de 6 km por hora. A Samarco possui um terminal marítimo próprio para embarcar as pelotas do minério para o exterior - a empresa é a décima maior exportadora brasileira e teve faturamento bruto de R$ 7,6 bilhões em 2014.

No relatório, a Samarco informa ter investido, no ano passado, R$ 88,3 milhões na gestão de riscos ambientais, além de R$ 80 milhões, nos últimos anos, para aumentar a segurança nas atividades de maior risco, incluindo as barragens de rejeitos. A empresa informa dispor de um Plano de Ações Emergenciais (PAE) das barragens que foi imediatamente acionado após o rompimento da Fundão. Em 2014, aplicou um total de 1.356 horas de treinamentos com os funcionários envolvidos nessas atividades.

Agora pensamos. esse aumento da produção ao não ser acompanhado em investimento de novas represas ou outras alternativas, é no mínimo uma grande irresponsabilidade em um ano de queda dos preços do minério de ferro no mercado mundial. Acidentes acontecem, mas os indícios nos mostram que há uma irresponsabilidade  que vem sendo trabalhada na perspesctiva da imagem do desastre, colocando o acaso como o personagem responsável pelo acidente.

fique com alguns vídeos que mostram o tamanho do problemas, que você pouco acompanha na mídia televisiva.










quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Mineração em suspensão

Até o ano de 2009, o trabalho de Alessandro gomes Resende e Hernani Mota de Lima, intitulado: análise das concessões de lavra quanto às suspensões temporárias de operação, relata os resultados da análise das concessões de lavra no Estado de Minas Gerais. O objetivo desse estudo foi analisar as concessões de lavra outorgadas no Estado, tendo como metodologia a classificação dos processos existentes no Cadastro Mineiro em: minas ativas, minas com suspensão de lavra protocolizada no DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e minas com suspensão publicada no DOU (Diário Oficial da União). Atualmente, das 1.739 concessões de lavra no Estado, 234 minas encontram-se com suspensão temporária de lavra. Esse estudo apresenta os resultados da análise desenvolvida e enfatiza a ausência e a premência da estruturação e implantação de uma política de fechamento de minas e de controle rígido de minas com suspensão temporária, bem como das abandonadas.

Leia o artigo a partir do link a seguir: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0370-44672009000400019&script=sci_arttext


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Mineração Trágica!!!!

No distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, Minas Gerais, duas barragens — Fundão e Santarém — da mineradora Samarco se romperam na tarde desta quinta-feira (5/11/2015) em Mariana, município localizado a 100 quilômetros de Belo Horizonte, na região central de Minas Gerais. 
Conforme informações da Defesa Civil, há pessoas mortas, soterradas e ilhadas no distrito de Bento Rodrigues — região mais afetada pela enxurrada de lama contaminada com rejeitos de mineração que tomou conta da área com cerca de 600 moradores. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros de Ouro Preto, algumas pessoas estão soterradas e outras ilhadas. A Prefeitura de Mariana informou que o distrito está sendo evacuado e os moradores são orientados a irem até o distrito de Camargos, que é mais alto e mais seguro. O secretário de Defesa Social de Mariana, Brás Azevedo, disse que a situação no local é muito grave e há riscos de mais desmoronamentos. Várias casas foram alagadas.De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Mariana (Metabase), entre 15 e 16 pessoas morreram e 45 estão desaparecidas. A Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público de Minas Gerais afirmou que o acidente é "uma catástrofe" e enviou para o local membros do Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais para acompanhar o caso.
A tragédia deve se transformar na mais grave na área ambiental do Estado.
O prefeito de Mariana, Duarte Júnior, disse que há 14 desaparecidos e todos são trabalhadores que estavam na barragem.
Estima-se que cerca de 200 moradores estavam em Bento Ribeiro quando a lama atingiu o distrito. Segundo o promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, coordenador de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, a situação na região é catastrófica.
— Ainda não há condições de saber o número total de mortos
— A lama desceu como uma grande enxurrada, arrastando tudo, levando porcos, bois, gente e carro. Não tinha nada que resistisse. Teve casa que não sobrou parede.