quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

El Niño mais forte da história. Será mesmo?

Nas últimas semanas fomos bombardeados por notícias vindas de todas as partes sobre a possibilidade do El Niño de 2015 ser o mais forte da história. A OMM (Organização Mundial de Meteorologia) ligada à ONU, divulgou em seus relatórios que o fenômeno será o mais forte dos últimos 15 anos e deverá ter seu apogeu nesse mês de dezembro. Para entender essas afirmações é importante ressaltar que em 1997 as temperaturas das águas na região central do Oceano Pacífico atingiram valores 2,5°C acima da média e no mês passado esse valor chegou a 3,0°C. Porém, na média do trimestre (outubro/novembro/dezembro) o valor está 0,2°C abaixo do registrado no mesmo período de 1997. Isso seria um sinônimo de que o El Niño deste ano não será o maior da história, mas sim, o maior dos últimos 15 anos.



Mas quais os verdadeiros impactos que esse El Niño irá trazer para a agricultura e para a população urbana? Independentemente se ele será o mais forte da história ou dos últimos 15 anos, os impactos serão os mesmos em todo o planeta. Mas, antes de mencioná-los é necessário esclarecer que o El Niño de 2015 não começou na primavera, sua influência sobre o clima foi percebida desde o final do verão desse ano.

Globalmente, o El Niño intensifica os extremos, ou seja, deixa a região chuvosa com mais chuvas, e as regiões onde normalmente são secas, com a estiagem mais agravada. Além disso, os efeitos são diferentes em cada região do planeta. Na Ásia e na Oceania a tendência é de pouca chuva e temperaturas mais frias. Na parte sul da América do Sul e norte da América do Norte a tendência é de chuvas acima da média. Já na faixa central das Américas a tendência é de chuvas abaixo da média e temperaturas extremamente altas. Isso explica porque chove muito no Sul, enquanto em toda a faixa central e norte do Brasil as chuvas estão irregulares e há até mesmo um período mais seco em algumas localidades.

Houve quebras na produção de culturas de trigo e milho da Rússia, Ucrânia e China, do arroz da Tailândia e Vietnã e da cana de açúcar na Índia, além das quebras na produção de açúcar em países da América Central. Tudo isso, por conta da ausência de chuvas regulares e em bons volumes. Já nos Estados Unidos e Canadá a chuva acima da média e regular favoreceu a produção e com isso houve uma excelente safra. Enquanto no Brasil, chuvas acima da média no Sul destruíram as produções de trigo.

Mas e daqui para frente, o que se pode esperar do El Niño ? Independente da sua intensidade seus efeitos já estão sendo sentidos e continuarão nos próximos 60 ou até 90 dias. Assim, o que já vem ocorrendo não irá mudar muito. O Sul vai continuar com muita chuva, precipitações regulares, frentes frias que passam frequentemente sobre a região e provocam chuvas acima da média em todas as microrregiões sulistas, incluindo nesse bloco a faixa sul do Mato Grosso do Sul.

Já em todo o Sudeste, Centro-Oeste, MATOPIBA e Pará as chuvas continuarão irregulares, como já vem ocorrendo. E as áreas que mais irão sentir os efeitos negativos do El Niño serão o semiárido e o sertão nordestino, pois nessas regiões a tendência é que as chuvas fiquem mais fracas e espaças, e agravem ainda mais a condição de seca.

As chuvas acima da média no Sul irão resultar numa condição muito boa para a produção agrícola, mas por outro lado, irão manter as condições bastante favoráveis à proliferação de doenças, por isso, já são observados focos de doenças nessa região, bem antes das demais e isso poderá ser um entrave na produção agrícola. Uma vez que chuvas mais regulares também dificultam a aplicação de defensivos.

No Sudeste e Centro-Oeste chuvas muito irregulares dificultam as tomadas de decisões dos produtores. Mas de certa forma, como há essa forçante para chuvas, elas irão ocorrer, mas de forma muito irregular, ora chove numa parte do município, ora noutra. Até mesmo dentro de uma única propriedade poderá ser sentida essa irregularidade. Mas uma coisa que ninguém conta é que independentemente do fenômeno climático e da sua intensidade, esses não influenciam o clima durante o verão no Sudeste e Centro-Oeste. As regiões sul do Oceano Pacífico e todo o Atlântico tem um peso muito maior sobre o regime de chuvas do que a região Equatorial do Pacífico. E segundo os modelos de previsão poderão vir a ocorrer bloqueios atmosféricos sobre essas regiões devido ao aquecimento muito acima da média do Pacífico Sul. Assim, nada impede que a segunda quinzena de janeiro e os primeiros dias de fevereiro possam ser mais secos.

No MATOPIBA, para uma análise mais precisa é necessário dividir a região, o oeste da Bahia, assim como o Tocantins terá chuvas mais regulares e um pouco abaixo da média, já no Piauí e leste do Maranhão poderá ter um período mais seco do que as demais regiões, uma vez que choverá muito no Sul do Brasil, vão faltar precipitações no Norte. Não há como chover bem nos dois extremos do Brasil ao mesmo tempo, infelizmente. Com isso, não só o sertão nordestino como também essas duas regiões irão ser a mais impactadas pelo El Niño. Assim, chuvas irregulares irão ocorrer tanto no sertão nordestino quanto no Piauí e leste do Maranhão, e podem gerar perdas significativas nessas regiões. O agravante é que essas localidades já tem um histórico de 4 anos de perdas.


Marco Antonio dos Santos é agrometeorologista, graduado como engenheiro agrônomo pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos Gonçalves, mestre em agrometeorologia pelo IAC, doutor em agrometeorologia pela ESALQ e consultor no segmento agrometeorológico para as empresas: de insumos, trades e bancos. Desde 2008 é colaborador da Somar Meteorologia.



segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)

Apresentação

A 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) ocorrerá de 03 a 09 de julho de 2016, no campus Sosígenes Costa da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro, BA.
Realizada desde 1948, com a participação de representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia, a Reunião Anual da SBPC é um importante fórum para a difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e um fórum de debates de políticas públicas para a ciência e tecnologia.
A programação científica é, geralmente, composta por conferências, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos e sessões de pôsteres. Também são realizadas outras atividades, como a SBPC Jovem (programação voltada para estudantes do ensino básico), a ExpoT&C (mostra de ciência e tecnologia) e a SBPC Cultural (apresentação de atividades artísticas regionais e discussões sobre temas relacionados à cultura).
A cada ano a Reunião Anual da SBPC é realizada em um estado brasileiro, sempre em universidade pública. O evento reúne milhares de pessoas - cientistas, professores e estudantes de todos os níveis, profissionais liberais e visitantes.

Sustentabilidade e tecnologias para a integração social é o tema central da 68ª Reunião Anual da SBPC.Realizada desde 1948, com a participação de representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia, a Reunião Anual da SBPC é um importante fórum para a difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e um fórum de debates de políticas públicas para a ciência e tecnologia.

Realização:


domingo, 24 de janeiro de 2016

FENÔMENO EL NIÑO ATINGE CATEGORIA MUITO FORTE

A previsão por consenso, elaborada para o trimestre JFM/2016, indica maior probabilidade do total de chuva ocorrer na categoria abaixo da normal climatológica em grande parte das Regiões Norte e Nordeste, com distribuição de probabilidade de 20%, 30% e 50% (correspondendo às categorias acima, dentro e abaixo da faixa normal climatológica) para o nordeste do Amazonas, Roraima, Amapá centro-norte do Pará e do Maranhão; e de 25%, 35% e 40% na área que compreende o setor central do Amazonas, norte de Mato Grosso, Tocantins, norte de Goiás, extremo norte de Minas Gerais, centro-norte e oeste da Bahia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e os sertões da Paraíba e Pernambuco. Para o sul do Mato Grosso do Sul, extremo sul de São Paulo e toda a Região Sul, a previsão indica maior probabilidade de totais pluviométricos no trimestre na categoria acima da normal climatológica, com distribuição de 45%, 35% e 20% para as categorias acima, dentro e abaixo da faixa normal climatológica, respectivamente. As demais áreas do País (área cinza do mapa) apresentam baixa previsibilidade para o período, o que implica igual probabilidade para as três categorias. É importante mencionar que a maioria dos modelos numéricos avaliados reproduziu a atual condição de El Niño, principalmente no que se refere aos resultados da previsão de anomalia de precipitação sobre a América do Sul. Ainda para o trimestre JFM/2016, a previsão por consenso indica maior probabilidade de temperaturas acima da média em quase todo o País. Para a Região Sul, as temperaturas podem ocorrer em torno a acima dos valores normais.
Fonte: http://clima1.cptec.inpe.br/


Enquanto isso as chuvas no Brasil se avoluma e acumulam. 
Veja a distribuição entre os dia 1 e 24 de Janeiro de 2016.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Publicação da Revista Tamoios v. 11

A revista Revista Tamoios acaba de publicar seu último número, disponível em http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/tamoios. Convidamos a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e outros itens de seu interesse.

Artigos

UNDERSTANDING “GEOPOLITICS” IN AN ERA OF GLOBALIZATION04-21
John Agnew
GEOGRAFIA DA MINERAÇÃO DE OURO NO MUNDO DA GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRA22-49
Luiz Jardim de Moraes Wanderley
CONSIDERAÇÕES SOBRE O IMPERIALISMO NA TRADIÇÃO DA TEORIA MARXISTA DA GEOGRAFIA50-66
Paulo Godoy
A "CRISE HÍDRICA" NO SUDESTE DO BRASIL: ASPECTOS CLIMÁTICOS E REPERCUSSÕES AMBIENTAIS67-83
Carlos Henrique Jardim
CONTRIBUIÇÃO AO ENTENDIMENTO DA SENSIBILIDADE AMBIENTAL AO DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO LITORAL DE MARICÁ NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO84-101
Érika Cardoso da Silva Baptista
A GEOGRAFIA E O ESTUDO DO ESPAÇO E DO TEMPO: A CONTRIBUIÇÃO DE OUTRAS CIÊNCIAS (UMA NOTA CRÍTICA)102-112
Marquessuel Dantas de Souza
RESGATE HISTORIOGRÁFICO DA GEOGRAFIA ESCOLAR: OS ESTUDOS SOCIAIS NOS MANUAIS ESCOLARES DE HERMANTINA RICCIOPPO113-136
Diego Carlos Pereira
REALIDADE VIRTUAL E GEOGRAFIA:O CASO DO GOOGLE CARDBOARD GLASSES PARA O ENSINO137-148
Phillipe Valente Cardoso, Kairo da Silva Santos
APLICAÇÃO DAS GEOTECNOLOGIAS NA PRODUÇÃO DE EXERCÍCIOS VOLTADOS PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA: UM ESTUDO DE CASO PARA A ILHA DO GOVERNADOR – RJ149-158
Barbara Figueiredo de Oliveira, Fabiana Lopes Ferreira, Vinicius da Silva Seabra
MULTIFUNCIONALIDADE DE AGRICULTURA FAMILIAR NO DISTRITO DE CHIBUTO159-176
Mussá A. Remane

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Temporais atingem 2,3 mil pessoas em Minas Gerais.

Temporais causam inundações em Minas e expulsam de casa mais de 2,3 mil pessoas
Chuvas provocam deslizamentos e enchentes em diversos municípios mineiros, deixando 1.636 pessoas desalojadas e 681 desabrigadas. Cinco cidades decretam estado de emergência.




Depois de longo período de estiagem, Minas enfrenta os transtornos de um janeiro chuvoso com registro pluviométrico acima de médias históricas em dezenas de municípios (veja quadro). Se há um ano a escassez hídrica levou o governador Fernando Pimentel a anunciar ações emergenciais para evitar um racionamento, neste mês, são os deslizamentos, transbordamentos e enchentes que preocupam as autoridades estaduais. Cinco municípios decretaram estado de emergência. As últimas cidades a pedir ajuda ao governo estadual devido às chuvas torrenciais foram Itamonte, no Sul de Minas Gerais, Sabará e Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Itanhomi, no Vale do Rio Doce, e Palma, na Zona da Mata, decretaram situação de emergência no fim do ano passado.

Fonte: 

Chuva bem-vinda, agora gera transtornos em Minas Gerais.

A folga de quatro anos dada pela estiagem, rompida neste mês, acabou não sendo aproveitada para que Minas Gerais fortalecesse seu aparato de prevenção a enchentes e deslizamentos. Dos R$ 940 milhões em recursos federais específicos para reação e prevenção de desastres e infraestrutura de drenagem urbana e rural, desde 2013, nem mesmo um centavo foi investido em Minas Gerais, segundo dados do Portal da Transparência. Seguindo a falta de ações da União, que é o maior orçamento para esse tipo de intervenção, estado e municípios também não conseguiram concluir todas as ações necessárias para evitar mortes e prejuízos. Desde 2012, quando Minas Gerais enfrentou a última grande crise devido às tempestades que se abateram no estado em janeiro, fazendo seis mortos e arrasando municípios como Guidoval e Além Paraíba, apenas 18 coordenadorias municipais de Defesa Civil (Comdec) foram estruturadas. No rastro dessa omissão, o estado já tem 27 cidades afetadas pelas chuvas, como Sabará, na Grande BH, que registrou desabamentos, e municípios inundados no Sul de Minas Gerais, como São Lourenço, Itanhandu e Lambari.

Só a Comdec de Belo Horizonte registrou quase 300 chamados relacionados a ocorrências de chuvas, como desabamento de árvores, além de deslizamento de barrancos e de muros de arrimo. Na capital, desde 2009, foram concluídas 17 obras de grande porte contra inundações e deslizamentos, como a drenagem do Córrego Bom Sucesso, desassoreamento da Barragem Santa Lúcia e a reestruturação do Córrego da Ressaca, em investimentos de estado, município e União no valor de R$ 718,31 milhões. Contudo, nove intervenções ainda estão sendo feitas e outras 15 nem sequer começaram. Uma das construções que não foram iniciadas é o redimensionamento da rede de drenagem dos córregos da Pampulha, da Cachoeirinha e do Onça, no complexo viário da Avenida Cristiano Machado. Em julho, a previsão de início das obras era o primeiro semestre deste ano, com a conclusão programada para o segundo semestre de 2017. Ontem, a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura informou que o prazo vai se alongar por mais um ano, o que empurra a entrega dessa intervenção para o segundo semestre de 2018. Para o professor do Departamento de Hidráulica e Recursos Hídricos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Márcio Baptista, essa é a obra contra alagamentos mais urgente da cidade e que pode evitar uma tragédia. “Aquele local tem uma necessidade urgente de ampliação, pois é suscetível a inundações e por ser um corredor de intenso tráfego, uma cheia pode trazer muitas vítimas. Fora o transtorno que uma interrupção dessa ligação com a Região Norte traria para toda a capital” afirma o professor.

De acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), atualmente há 715 municípios com Comdecs estruturadas. Outros 138 municípios não têm o serviço de defesa civil estruturado, segundo cadastro da Cedec, sendo 39 no Sul de Minas, 25 na Região Central, 20 no Alto Paranaíba, 18 no Centro-Oeste, 16 na Zona da Mata, nove no Triângulo, seis no Rio Doce e cinco no Noroeste. Municípios importantes como Dores do Indaiá, Abaeté, Santa Bárbara, Patrocínio, Ibiá e Araxá estão entre as cidades desprovidas de Comdecs e que, no caso de problemas, teriam dificuldade para interditar imóveis e recomendar a remoção de famílias ameaçadas.

Segundo o professor de hidráulica da UFMG, Márcio Baptista, o grande número de municípios desprovidos de defesa civil é só um dos aspectos da falta de estrutura contra enchentes e desmoronamentos no interior mineiro. “Os agentes da defesa civil atuam mais quando ocorre uma situação de perigo, pior ainda é saber que nas prefeituras da maioria dos municípios não há assistência de corpo técnico com conhecimento para assessorar a expansão urbana segura, as medidas e obras preventivas”, avalia.

Apesar de as intervenções e verbas liberadas pelo Ministério das Cidades (MC) e Ministério da Integração Nacional (MI) contemplarem obras de reconstrução e prevenção em outros estados, sobretudo no Nordeste, segundo os dados do Portal da Transparência, o MI, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, informou que não faz mais prevenção, apenas trabalha em locais onde os desastres já ocorreram. Ainda segundo o órgão, a maioria das ações que podem ser consideradas preventivas migraram para o MC, contudo, a listagem do Portal da Transparência levou em conta os programas de governo e não o ministério ligado à ação. A Cedec foi procurada para falar das intervenções necessárias no estado, mas, até o fechamento desta edição, o órgão estadual não respondeu aos questionamentos.

A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura de Belo Horizonte informou, por meio de nota, que as obras para prevenção de enchentes na cidade são empreendimentos de alta complexidade, de longo prazo de maturação e seus financiamentos ou repasses, em sua maioria, são recursos do Governo Federal. “Esses empreendimentos dependem de períodos longos de elaboração e aprovação de projetos, a assinatura de contratos de repasse e contratos de financiamento. É importante destacar que entre os anos de 2009 a 2015, a Prefeitura já concluiu de 700 milhões de reais em intervenções de prevenção e combate a inundações. Atualmente, os empreendimentos em execução somam quase 600 milhões de reais e as obras por iniciar com recursos previstos da ordem de R$ 1 bilhão”. A Prefeitura de Belo Horizonte informou ainda que executa outras ações de prevenção de enchentes, por meio de vistorias de áreas de risco pela Urbel, que faz também manutenções preventivas, além de ações da Superintendência de Limpeza Urbana, que desentope drenagens e limpa descartes irregulares.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Publicação da nova Edição da Revista Geografia, Ensino e Pesquisa da UFSM, v. 19

Caros leitores,

Geografia Ensino & Pesquisa acaba de publicar seu último número em http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/geografia. Convidamos a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e itens de interesse. Boa Leitura.

Geografia Ensino & Pesquisa
v. 19, n. 3, set./dez. (2015). Geografia Ensino & Pesquisa.

Sumário

Produção do Espaço e Dinâmica Regional

MEDO E PRÁTICAS ESPACIAIS DE JOVENS HOMENS, MORADORES DA PERIFERIA URBANA DE PONTA GROSSA, PARANÁPDF
Renato Pereira7-18

Ensino e Geografia

A INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA ESCOLAR NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE BASEADA NAS EXPERIÊNCIAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIAPDF
Jéssica de Sousa Monteiro, Diego Pereira da Silva19-28
A EDUCAÇÃO CARTOGRÁFICA NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE GEOGRAFIA: REFLEXÕES E EXPERIÊNCIASPDF
Ederson Nascimento, Aline Beatriz Ludwig29-42
O PIBID E O SABER DA EXPERIÊNCIA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO SUBPROJETO GEOGRAFIA DA UNIOESTE, CAMPUS FRANCISCO BELTRÃO, PRPDF
Eduardo Donizeti Girotto43-56

Geoinformação e Sensoriamento Remoto em Geografia

GEOPROCESSAMENTO APLICADO À ANÁLISE DO USO DA TERRA NA BACIA DO RIO MELO, FAXINAL DO SOTURNO, RSPDF
Fernando Dall Ongaro Barbieri, Mauro Kumpfer Werlang57-66
ANÁLISE MULTITEMPORAL DA OCUPAÇÃO IRREGULAR NAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) SUB-BACIA DO ARROIO MANRESA - PORTO ALEGRE/RSPDF
Jonas Milanesi, Ademir Baptista Chiappetti, Ana Regina De Moraes Soster, Everton Luís Luz de Quadros, Regis Alexandre Lahm67-78

Meio Ambiente, Paisagem e Qualidade Ambiental

AVALIAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL ARBÓREA EM CACHOEIRA DO SUL/RS: ÍNDICE E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO ELEMENTO VERDE NA PAISAGEM URBANAPDF
Diogo de Souza Lindenmaier, Bernardo Sayão Penna e Souza79-88
ANÁLISE TEMPORAL DOS DESASTRES NATURAIS NA QUARTA COLÔNIA DE IMIGRAÇÃO ITALIANA – RS DE 1980 A 2013PDF
Rafael Bilhan Freitas, Luis Eduardo de Souza Robaina89-108

Notas Técnicas

DO IMPENSADO AO REALIZADO: MEMÓRIA DO XVI SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA, TERESINA, PIAUÍPDF
Cláudia Sabóia de Aquino, Renê Pedro de Aquino109-113

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Biodiversidade - O patrimônio genético brasileiro

A Carta Magna de 1988 alçou o patrimônio genético brasileiro à categoria de bem constitucionalmente protegido. Por patrimônio genético se deve compreender as informações de origem genética oriundas dos seres vivos de todas as espécies, seja animal, vegetal, microbiano ou fúngico.

Luís Paulo Sirvinskas[1] afirma que o patrimônio genético é formado pelos seres vivos que habitam o planeta Terra, o que inclui a fauna, a flora, os microorganismos e os seres humanos. A respeito do tema, o inciso I do art. 7º da Medida Provisória nº 2.186-16/01 define patrimônio genético como “informação de origem genética, contida em amostras do todo ou de parte de espécime vegetal, fúngico, microbiano ou animal, na forma de moléculas e substâncias provenientes do metabolismo destes seres vivos e de extratos obtidos destes organismos vivos ou mortos, encontrados em condições in situ, inclusive domesticados, ou mantidos em coleções ex situ, desde que coletados em condições in situ no território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva”.

Fonte:
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8581

Assista o vídeo:



quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Publicação da Revista GEOUERJ número 27.









A revista Geo UERJ acaba de publicar seu último número, disponível em
http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/geouerj. Convidamos a navegar no
sumário da revista para acessar os artigos e outros itens de seu interesse.

Agradecemos seu interesse e apoio contínuo em nosso trabalho,
Glaucio Jose Marafon
Antonio Soares da Silva
Mônica Sampaio Machado



Viviane Capoane, Tales Tiecher, Jimmy Walter Rasche Rasche Alvarez, André Pellegrini, Gilmar Luiz Schaefer, Leonardo José Cordeiro Santos, Danilo Rheinheimer dos Santos
144-155


Fabiana Alves Monteiro
156-175

Pilar Amadeu de Souza, Mônica dos Santos Marçal
176-201

Renata Nunes Azambuja, Antonio Carlos de Barros Corrêa
202-233

Antonio Paulo Cargnin, Pedro Silveira Bandeira
234-257

Fernando Ariel Manzano, Guillermo Angel Velazquez
258-282

Hindenburgo Francisco Pires
283-292

Iliana Araya Ramírez
293-308

Guilherme Augusto Rezende Lemos
309-322

Mônica Sampaio Machado, Marcela Bonelli Zarur
323-352

Aniello Angelo Avella
353-361

Pedro Geiger
362-377

Andrew Targowski
378-398

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Nova Pulicação da Revista do Departamento de Geografia da USP

Caros leitores,

A revista Revista do Departamento de Geografia acaba de publicar seu último
número, disponível em http://www.revistas.usp.br/rdg. Convidamos a navegar
no sumário da revista para acessar os artigos e outros itens de seu
interesse.


Revista do Departamento de Geografia

v. 30 (2015)

Sumário

Artigos


UNIDADES DE MAPEAMENTO DE SOLOS SOB CULTIVO DE CANA-DE-AÇÚCAR
EM 2011: análise da expansão da cultura no Sudoeste de Goiás (Brasil)

Íria Oliveira Franco, Iraci Scopel, Hildeu Ferreira Assunção

EUTROFIZAÇÃO NO RESERVATÓRIO DA UHE FOZ DO RIO CLARO (GO)
Pollyanna Faria Nogueira, João Batista Pereira Cabral, Susy Ferreira Oliveira, Isabel Rodrigues da Rocha

MEMÓRIA DE EVENTOS ENOS NA PRECIPITAÇÃO DA AMÉRICA DO SUL
Elaine Rosângela Leutwiler Di Giacomo Silva, Maria Elisa Siqueira Silva

ANÁLISE DA PRECISÃO ALTIMÉTRICA DOS MODELOS DIGITAIS DE
ELEVAÇÃO PARA ÁREA SEMIÁRIDA DO NORDESTE BRASILEIRO

Jonas Otaviano Praca de Souza

PARÂMETROS FÍSICOS DO SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO CONVENCIONAL, MUNICÍPIO DE RESERVA - PR
Adalberto Alves Pereira, Edivaldo Lopes Thomaz

Capacidades das instituições municipais de Proteção e Defesa Civil no Brasil:
 desafios e perspectivas

Luciana de Resende Londe, Erico Soriano, Marcos Pellegrini Coutinho

MAPEAMENTO DE CICATRIZES DE ESCORREGAMENTOS UTILIZANDO
IMAGEM MULTIESPCTRAL

Tiago Damas Martins, Chisato Oka-Fiori, Bianca Carvalho Vieira

DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DOS DESASTRES NATURAIS
ASSOCIADOS À DINÂMICA CLIMÁTICA NO ESTADO DO CEARÁ

João Luís Sampaio Olímpio, Maria Elisa Zanella

ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL PARA O MUNICÍPIO DE MATA/RS:
SÍNTESE DAS POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES

Daniélli Flores Dias, Romario Trentin, Anderson Augusto Volpato Sccoti

EFEITO DO FOGO SOBRE VEGETAÇÃO E SOLO A PARTIR DE ESTUDO
EXPERIMENTAL EM AMBIENTE DE CERRADO

YASMMIN TADEU COSTA, SILVIO CARLOS RODRIGUES


CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA E OCUPAÇÃO ANTRÓPICA DE ZONAS COSTEIRAS: O CASO DA PONTA DO SEIXAS, LITORAL DA PARAÍBA - BRASIL
Alexandre dos Santos Souza, Max Furrier Furrier

MORFOPEDOLOGIA E ZONEAMENTO VOLTADO À OCUPAÇÃO
Fernando Nadal Junqueira Villela, Sidneide Manfredini, Aparecida Juliana Martins Corrêa, Janaina Braga do Carmo

domingo, 10 de janeiro de 2016

Publicação da Revista Brasileira de Climatologia n. 17-2015



Artigos

CLIMATOLOGIA DE FRENTES FRIAS NA AMÉRICA DO SUL E SUA RELAÇÃO COM O MODO ANULAR SUL
Amanda Balbino Cardozo, Igor Stivanelli Custódio, Michelle Simões Reboita, Sâmia Regina Garcia
ADERÊNCIA DE DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES AOS DADOS DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DECENDIAL
Ana Paula Nola Denski, Álvaro José Back
ESTIMATION OF RAINFALL BY NEURAL NETWORK OVER A NEOTROPICAL REGION
Nadja Gomes Machado, Thiago Meirelles Ventura, Victor Hugo de Morais Danelichen, Carlos Alexandre Santos Querino, Marcelo Sacardi Biudes
TELECONEXÕES OCEÂNICAS NOS PADRÕES CLIMATOLÓGICOS DA AMAZÔNIA ORIENTAL: ANÁLISE DOS ÚLTIMOS 40 ANOS (1974-2013)
Giordani Rafael Conceicao Sodre, Bergson Cavalcanti de Moraes, Douglas Silva Ferreira, Juarez Ventura Oliveira, Everaldo Barreiros Souza
CONVERSÃO DE FLORESTAS TROPICAIS EM SISTEMAS PECUÁRIOS NA AMAZÔNIA: QUAIS AS IMPLICAÇÕES NO MICROCLIMA DA REGIÃO?
Josiane Brito Gomes, Alberto Dresch Webler, Renata Gonçalves Aguiar, Leonardo José Gonçalves Aguiar, Marcos Leandro Alves Nuñes
ANÁLISE ESTATÍSTICA DAS TENDÊNCIAS DE ELEVAÇÃO NAS SÉRIES DE TEMPERATURA MÉDIA MÁXIMA NA AMAZÔNIA CENTRAL: ESTUDO DE CASO PARA A REGIÃO DO OESTE DO PARÁ.PDF
Ana Carla dos Santos Gomes, Micejane da Silva Costa, Maytê Duarte Leal Coutinho, Roseilson Souza do Vale, Marconio Silva dos Santos, Julio Tóta da Silva, David Roy Fitzjarrald
VARIABILIDADE DE ELEMENTOS METEOROLÓGICOS E DE CONFORTO TÉRMICO EM DIFERENTES AMBIENTES NA AMAZÔNIA BRASILEIRA
Paulo Henrique Dias Barbosa, Antônio Carlos Lôla da Costa, Alan Cavalcanti da Cunha, João de Athaydes Silva Junior
USO DOS ÍNDICES PCP E PCD NA DETERMINAÇÃO DE REGIÕES COM PRECIPITAÇÃO PLUVIAL HOMOGÊNEA
Jurema Maria Silva Araújo, Adelena Gonçalves Maia, Josemir Araújo Neves
PROBABILIDADES DE OCORRÊNCIA DE CHUVAS PARA O ESTADO DA PARAÍBA
Paulo Roberto Megna Francisco, Raimundo Mainar de Medeiros, Valneli da Silva Melo, Djail Santos
ÍNDICE DE ARIDEZ E TENDÊNCIA A DESERTIFICAÇÃO PARA ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS NOS ESTADOS DA BAHIA E PERNAMBUCO
Iug Lopes, Brauliro Gonçalves Leal
CICLO DIÁRIO DE VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS NOS BIOMAS DO ESTADO DE MATO GROSSO
Patricia Simone Palhana Moreira, Rivanildo Dallacort, Edinéia Aparecida dos Santos Galvanin, Ronaldo José Neves, Marco Antonio Camillo de Carvalho, João Danilo Barbieri
EXTREMOS ATMOSFÉRICOS E DESASTRES HIDROMETEOROLÓGICOS EM DUQUE DE CAXIAS (RJ)
Antônio Carlos da Silva Oscar Júnior
ASPECTOS CLIMÁTICOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Michelle Simões Reboita, Marcelo Rodrigues, Luiz Felipe Silva, Maria Amélia Alves
DETERMINAÇÃO DE PADRÕES DE CHUVA CRÍTICA PARA OCORRÊNCIA DE ALAGAMENTOS EM CURITIBA-PR UTILIZANDO REDE NEURAL ARTIFICIAL SOM (Self Organizing Map)
Marciel Lohmann, Leonardo José Cordeiro Santos
ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO MENSAL PROVÁVEL PARA O MUNICÍPIO DE JOINVILLE (SC) E REGIÃO
Yara de Mello, Werner Kohls, Therezinha Maria Novais de Oliveira
TENDÊNCIA CLIMATOLÓGICA NOS ELEMENTOS METEOROLÓGICOS E NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DE URUSSANGA-SC
Ana Paula Nola Denski, Álvaro José Back
VARIAÇÃO ESPACIAL DA TEMPERATURA DO AR NA ÁREA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO VACACAÍ, RS
Galileo Adeli Buriol, Valduino Estefanel, Raul Todeschini, Regis Leandro Lopes da Silva

ESTUDO DE CASO: TEMPERATURA MÉDIA MENSAL DE REGIÕES DO LITORAL E SEMIÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO
Francisca de Fátima Nascimento Silva, Ana Carla Dos Santos Gomes, Paulo Sérgio Lucio, Eduardo Henrique Silveira Araújo, Cláudio Moisés Dos Santos Silva