quinta-feira, 28 de abril de 2016

O que exatamente é desertificação?

Fonte: www.dw.com


A Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD) define o termo como "degradação do solo em regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas, como resultado de diversos fatores, incluindo variações climáticas e atividades humanas". Ou seja, trata-se do processo de transformação de áreas secas em desertos. Considerando que mais de um quarto da população mundial vive em regiões secas, a desertificação tem um impacto significativo não apenas sobre a biodiversidade e sobre o clima, mas também sobre a estabilidade socioeconômica.
O que causa a desertificação?
Apesar de desertos sempre terem aumentado ou diminuído com o tempo devido a fenômenos naturais como mudanças graduais no clima, a ação humana teve grande influência na dramática desertificação verificada hoje em muitas partes do mundo. Por exemplo, quando pessoas que vivem em áreas secas, às margens de desertos, esgotam a limitada vegetação para alimentar o gado e o fogo, elas interferem no delicado ecossistema local. Como consequência, áreas secas podem se tornar desertos. Mas essa definitivamente não é a única razão para a desertificação de muitos locais mundo afora. As mudanças climáticas alteraram os padrões climáticos e trouxeram consigo mais períodos de seca, que facilitam a propagação da aridez.
Quem é afetado pela desertificação?
A desertificação é um fenômeno que ocorre em todos os continentes, com exceção da Antártica. Os países em desenvolvimento abrigam 72% de todas as áreas secas do mundo, o que significa que 90% dos afetados vivem em regiões pobres. Nos países atingidos, as comunidades mais pobres estão entre os que mais sofrem, o que faz da desertificação um grande obstáculo ao desenvolvimento e à luta contra a pobreza extrema. A desertificação também pode afetar pessoas que vivem distantes de áreas secas ou desertos. Grandes nuvens de poeira, por exemplo, estão se tornando cada vez mais comuns. As que se originam na Mongólia – candidata à rápida desertificação – são conhecidas por chegarem até os EUA. Esse fenômeno pode ser fatal para quem tem problemas respiratórios e causar danos incalculáveis em locais distantes.
A desertificação é um fenômeno novo?
Os seres humanos vêm interferindo no meio ambiente há milhares de anos, e há indícios de que a desertificação causada pelo homem pode não ser um fenômeno totalmente novo. Pesquisas históricas sugerem que a má gestão de recursos naturais pode ter impactado significativamente civilizações antigas, como a romana e a grega, ao secar terras que antes floresciam. Mesmo que isso seja verdade – e há controvérsia –, os efeitos provavelmente não foram tão generalizados como são hoje.
O que pode ser feito para combater a desertificação?
Dizem que prevenir é melhor que remediar. O provérbio se aplica à desertificação. Prevenir também sai mais barato. Um passo importante é limitar a chance de erosão ao assegurar que a vegetação não desapareça. Uma forma de atingir tal objetivo é alternar o uso da terra entre cultivo e pastagem, ao invés de restringir a um ou outro. Se feito da maneira correta, isso alivia o solo e mantém o ciclo natural de nutrientes. Também é importante gerir os recursos de terra e água juntos, para evitar a erosão e a salinização.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Construções à beira-mar são insustentáveis, alertam especialistas em novo livro sobre aquecimento global

Fonte: g1.globo.com

o que deu errado na ciclovia do Rio de Janeiro


Eu ainda estava lendo as primeiras 200 páginas do livro “A Espiral da Morte – Como a Humanidade alterou a Máquina do Clima”, de Claudio Angelo (Ed. Companhia das Letras) quando a ciclovia de São Conrado não resistiu à sua primeira ressaca e desabou. Ontem (24), quando terminei de lê-lo, fui assaltada por um forte sentimento de que alguém não está fazendo o dever de casa direito na hora de escolher lugares e obras, públicas ou não, na cidade do Rio de Janeiro.  Está lá, na página 346 do livro que contém centenas de informações obtidas com apuração científica rigorosa, para quem quiser ler:

“Especialistas em gerenciamento costeiro têm proposto que uma faixa de cinquenta metros a duzentos metros de distância da praia seja deixada livre de construções, como medida de segurança”. Isso por causa das evidências de que todo o gelo contido na península Antártica, que corresponde a mísero meio por cento do que existe no continente Antartida, se derretesse, seria capaz de causar uma elevação de meio metro no nível médio do mar no planeta. E há motivos para se acreditar que isso pode acontecer.  A península Antártica talvez seja o lugar do planeta que mais esquentou no último século.

Talvez seja um jeito estranho de começar um texto que pretende apresentar para os leitores um livro novo. Mas, enquanto lia, não pude evitar um espanto diante do aparente menosprezo das autoridades municipais aqui do Rio pelo que a ciência – nada menos do que isso – vem alertando. Claudio Angelo, jornalista que há década e meia vem acompanhando com lupa científica o debate em torno das mudanças climáticas, dedicou três anos de sua vida para escrever esse livro. Sim, ele fez o dever de casa direito. No jargão jornalístico diz-se que uma reportagem está “redonda” quando ela está bem embasada, com informações consistentes e quando o repórter fez entrevistas com pessoas que sabem do que estão falando. Pois o livro de Angelo está redondo.

Infelizmente, porém, não são apenas as autoridades municipais do Rio que preferem fechar os olhos aos anúncios de que cada vez mais será preciso se adaptar às mudanças que já estão surgindo. Um dos comentários recorrentes ao dia seguinte da assinatura do Acordo de Paris é que nenhuma atenção foi dada ao discurso da presidente Dilma sobre o tema que, efetivamente, a levara a Nova York. Nem por parte da mídia, nem por parte da opinião pública. A crise política, as tratativas de um partido que quer o poder sem passar por eleições, roubaram a cena.

Mas, vamos ao conteúdo do livro. Angelo vai, literalmente, do Ártico à Antartida, conversando com cientistas e técnicos de diversos segmentos para mostrar que os impactos das atividades humanas já estão sendo sentidos nos dois polos, com ramificações que se espalham pelo mundo e, sim, chegam a nós, brasileiros.

“A espiral descendente do gelo e da neve no Ártico nos últimos anos pode já estar impactando de forma negativa uma coisa que todo brasileiro conhece melhor do que gostaria: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, nossa principal medida de inflação”, escreve o autor.

A explicação científica para este fenômeno é um pouco mais complicada, mas o resultado pode ficar bem claro até para os leigos. Uma onda de calor fortíssima assolou a Rússia em 2010, e os cientistas apontam uma forte ligação entre esse fenômeno e a mudança nos ventos que acompanha o degelo do Oceano Ártico. Por causa do calor, incêndios devastaram as florestas russas e milhões de hectares de lavouras de trigo foram perdidos, o que elevou o preço da comida no mundo inteiro. No Brasil, o IPCA fechou em 5,9%, puxado pelos alimentos, contra 4,31% no ano anterior.

Outro exemplo: uma seca recorde nos Estados Unidos em 2012, causada por uma redução dramática da cobertura de neve no hemisfério norte,  provocou naquele país uma quebra também inédita de safra, que elevou o preço desses grãos no mundo todo e fez o Brasil assumir a dianteira da produção mundial de soja. Como efeito colateral, o desmatamento na Amazônia disparou na segunda metade de 2012, “crescendo mais de 200% em setembro e levando a taxa anual de 2013 à sua primeira elevação em cinco anos: 28%”.

Entre entrevistas e longos estudos, uma das conclusões que Claudio Ângelo nos leva a tirar é que “o que acontece nos polos impacta diretamente os trópicos e vice-versa”. A metáfora usada pelo cientista norte-americano Wally Broecker é forte:  as surpresas climáticas reveladas pelo gelo polar e outros indicadores causam no homem o mesmo sentimento que ele teria se atravessasse uma autoestrada com uma venda nos olhos.

“Ele não sabe de onde vem a pancada. Vamos ser atingidos, mas não sabemos como... Só descobrimos que há mais e mais coisas que precisamos saber e que não sabemos. Mais e mais coisas que podem acontecer sobre as quais nunca pensamos. Mas não temos escolha. A escolha é um monte de gente passar fome”.

Claudio Angelo, como jornalista, não deixa de rechear as informações que recolheu com dados históricos e recentes. Além de relatos do que vivenciou no tempo de suas pesquisas, que vão deixando os leitores sem querer tirar os olhos das páginas. Um jogo de futebol no oceano glacial, dias de enjoo por conta do design antigelo do navio do Greenpeace, até a revelação de um segredito dos heróis desbravadores dos mares gelados: come-se muito bem a bordo para compensar o frio. A maior de todas as correntes marinhas do mundo na Antártida, e lá estava o jornalista, sendo jogado de um lado para o outro dentro de um navio.

Os registros revelados na rigorosa apuração não deixam o leitor apaziguado. O volume do gelo marinho no verão hoje é cerca de 70% menor do que a média histórica,  e um descongelamento maciço do polo Norte pode acontecer até mesmo antes de 2030, talvez até uma década antes.

“A sociedade precisa começar a se preparar para a realidade da mudança climática no Ártico”, afirmam os cientistas ouvidos por Claudio Angelo.

Ocorre que os países do Ártico já estão se preparando para se beneficiar economicamente desse degelo, integrando o polo Norte à economia global de mercado. Estima-se que o Ártico tenha 30% das reservas não descobertas de gás natural do planeta e 13% das reservas não descobertas de petróleo. Com o degelo, ficará mais fácil explorar essas riquezas. Às favas com um Acordo como o obtido em Paris e com o fato de que a humanidade só pode emitir mais 1 trilhão de toneladas de gás carbônico até o fim do século se quiser ter uma chance de evitar mais dois graus de aquecimento até o fim do século. “Estados Unidos, Canadá, Rússia, Noruega e Groenlândia já iniciaram uma corrida a esse pote de ouro”, escreve o jornalista. E hoje há quase trinta licenças de prospecção e vinte de exploração de óleo e gás ativas na Groenlândia, cuja primeira-ministra Aleqa Hammond afirmou recentemente:

“É errado afirmar que a mudança climática só resultou em coisas ruins. O novo clima pode ser benéfico para os groenlandeses”.

Não importa muito, em nome do desenvolvimento econômico, que os próprios moradores locais possam estar sendo condenados, por exemplo, a terem que mudar sua dieta, já que precisam basicamente de proteínas que vêm do mar, o mesmo mar que será impactado pela exploração dos recursos. Resta aos ambientalistas o papel de apontar esse tremendo paradoxo. E ficar observando, quase impotentes.

“As mesmas pessoas que criaram o problema (do aquecimento), em vez de verem isso como alerta de que nós devemos cortar nossa dependência de combustíveis fósseis, estão anunciando: ‘Vamos esfregar as mãos e começar a pensar em dólares’”, disse a Claudio Angelo Kumi Naidoo, diretor executivo do Greenpeace.

O livro tem 440 páginas de texto, e é claro que não vou conseguir resumi-lo neste espaço. Recomendo muito a leitura. Não dá para fechar os olhos ao fenômeno que, verdadeiramente, está mudando a face da civilização, não só do ponto de vista ambiental, mas também econômico e social. Afinal, registros da OCDE dão conta de que, em 2005, 40 milhões de pessoas já tinham sido expostas aos eventos extremos.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Abertura da VII Semana Acadêmica de Geografia da UFV

Nos dias 26 a 29 de Abril, o Centro Acadêmico do curso de geografia realizará a VII SAGEO. O evento intitulado “O saber geográfico no século XXI: Discutindo a Geografia na contemporaneidade” possui uma programação diversificada, com espaços abrangentes voltados a fomentação de discussões inerentes ao saber geográfico articulados a outras áreas do conhecimento.

A estrutura do evento contará com quatro mesas redondas, e diversos minicursos ao longo da semana, pensados para contemplar discussões que se fazem cada vez mais necessárias na atualidade e com intuito de enriquecer os debates que vem sendo realizados dentro da universidade ou fora dela.

A mesa de abertura é intitulada: O Estado Brasileiro: Uma análise do estado político atual , composta pelos Professores Leonardo Civale (DGE-UFV) e o Professor Diogo Tourinho de Sousa (DCS-UFV).















segunda-feira, 25 de abril de 2016

Revista Caderno de Geografia da PUC-MG, v. 26, n. 45, 2016

Sumário
ARTIGOS

As espacialidades islâmicas xiitas: os geossímbolos na construção de uma identidade particular / The Islamic Shiite spatiality: the geosymbols in building a particular identity
Karina Cruz Arroyo                                                                                                            PDF      1-10

O zoneamento morfológico funcional de Pará de Minas – MG, Brasil / Morpho-functional zoning of Pará de Minas – MG, Brazil
Thiago Canettieri, Carolina Ribeiro, Isabela Dalle Varela, Terezinha Queiroz, Ana Márcia Moreira Alvim, Alexandre Magno Alves Diniz                                                                               PDF     11-26

Avaliação quantitativa de sítios de geodiversidade utilizando a técnica de análise de agrupamentos: estudo de caso / Quantitative evaluation of geodiversity sites using the technique of group analysis: case study
Luciana Freitas de Oliveira França, Gorki Mariano                                                          PDF      27-54

Intervenção urbana e uso do solo na Zona Sul do Recife: análise sobre as transformações urbanas dos bairros do Pina e Boa Viagem / Urban intervention and land use in the area south of Recife: analysis of the urban transformations of the (...)
Cleiton Ferreira da Silva                                                                                                    PDF     55-78

Análise espaço-temporal das mudanças no uso e cobertura do solo no município de São Thomé das Letras / Spatio-temporal land use land and cover changes analysis in the São Thomé das Letras municipality
Nayara Lage Silva, Bráulio Magalhães Fonseca                                                             PDF     79-94

Fenômenos geofísicos, captados a partir de sensores orbitais: estimativa de temperatura na superfície de Garanhuns-PE / Geophysical phenomena, obtained from orbital sensors: estimation of temperature on the surface in Garanhuns-PE
Felippe Pessoa de Melo, Rosemeri Melo e Souza, Maria Betânia Moreira Amador      PDF     95-112


As campinas e campinaranas amazônicas / The amazonian campinas and campinaranas
Felipe Silva Guimarães, Guilherme Taitson Bueno                                                        PDF     113-133

Definição e diferenciação dos conceitos de áreas verdes/espaços livres e degradação ambiental/impacto ambiental / Definition and differentiation of concepts green áreas/spaces free and environmental degradation/environmental impact
Felipe Gomes Rubira                                                                                                      PDF      134-150

Geração de Modelo Digital de Elevação utilizando dados do SRTM como subsídio ao planejamento e gestão territorial do município de Lucena(PB)/Generation of Digital Elevation Model using SRTM data as grant to territorial planning and management (...)
Erika Rodrigues Dias                                                                                                     PDF       151-159

Referenciais teóricos para o entendimento das periferias / Theoretical frameworks for the understanding of the peripheries
Leandro da Silva Guimarães                                                                                         PDF       160-171

Métodos de avaliação da influência das áreas ripárias na sustentabilidade hidrológica em bacias hidrográficas no nordeste do estado do Pará / Assessment methods of the influence of riparian areas in hydrologic sustainability (...)
Priscilla Flores Leão Ferreira Tamasauskas, Larisse Fernanda Pereira de Souza, Aline Maria Meiguins de Lima, Márcia Aparecida da Silva Pimentel, Edson José Paulino da Rocha
                                                                                                                                       PDF     172-186

Análise da demanda de vagas na educação superior como principio de formação docente no munícipio de Paço do Lumiar / Analysis of job demand for vancancies in higher education as a principle of teacher training in city of Paço do Lumiar
Walquiria Pereira da Silva Dias, Julio França Dias                                                       PDF     187-200

Política de combate dos efeitos da Seca no Semiárido Potiguar: o caso de Riacho do Sangue em Macaíba(RN), 2002-2010 / Policy to combat to effects of Drought in the Semiárido Potiguar: the case of Riacho do Sangue in Macaíba(RN), 2002-2010
Suzete Câmara da Silva Figueiredo, João Correia Saraiva Júnior, JONILSON DE SOUZA FIGUEIREDO                                                                                                              PDF     201-223

Identificação da variação de energia no fluxo de escoamento através da análise granulométrica de perfis de margens fluviais na bacia hidrográfica do rio Pirabeiraba – SC / Identification of energy change in the stream flow by grain (...)
Daniela Torrisi, Monica Kleina, Bruna Daniela de Araújo Taveira, Fabiano Antonio de Oliveira, Juliana Landolfi de Carvalho, Julio Manoel França da Silva, Karen Moura Bueno
                                                                                                                                     PDF      224-236

O sabor do pinhão e as paisagens de uma região contestada e silenciada / The savor of pinhão and the landscapes of a contested and silenced region
Nilson Cesar Fraga, Heitor Matos Silveira                                                                 PDF      237-254

Áreas malditas: a estigmatização de espaços urbanos / Damn areas: the stigmation of urban spaces
Ciro Vale, Tania Maciel                                                                                               PDF      255-267

O conforto térmico humano na primavera-verão em Santa Maria – RS / The human thermal comfort in the spring-summer in Santa Maria - RS
João Paulo Assis Gobo, Emerson Galvani                                                                 PDF       268-284

Mobilidade pendular e a dispersão espacial da população: evidências com base nos fluxos com destino às principais metrópoles brasileiras / Commuting and spatial dispersion of population: evidence based on the flow to Brazilian major urban centers
Carlos Lobo                                                                                                                 

domingo, 24 de abril de 2016

Biomas do Brasil

Bioma é um conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e que podem ser identificados a nível regional, com condições de geologia e clima semelhantes e que, historicamente, sofreram os mesmos processos de formação da paisagem, resultando em uma diversidade de flora e fauna própria.


Assista os videos sobre os Biomas brasileiros...


Bioma Pampa gaúcho



Pampa

Caatinga

Mata Atlântica



Pantanal

Amazônia



Flora Marinha

Cerrado

Ambiente Urbanos

sábado, 23 de abril de 2016

Descobrimento ou achamento do Brasil? Uma data para pensar

Depois de algum tempo, ainda escutamos e reproduzimos, que o Brasil foi descoberto? Mas e os habitantes, que aqui estavam residindo, como os indígenas, que também são assim chamados, pois Cabral acreditava ter chegado as Índias.
Veja o vídeo a seguir e faça sua reflexão...



No Chile, enchentes resultam no corte do serviço de água a 4,5 mi de pessoas

Fortes chuvas (dia 17 de abril de 2016) causaram enchentes em Santiago, a capital do Chile, e resultaram no corte do serviço de água de 4,5 milhões de pessoas ao redor da cidade, informaram autoridades chilenas neste domingo. O rio Mapocho inundou vários bairros de Santiago e causaram deslizamentos de terra. Pelo menos uma pessoas morreu e outras sete estão desaparecidas.

Além disso, as autoridades disseram que cerca de 300 foram evacuadas. O serviço de energia foi cortado mais cerca de 80 mil pessoas em Santiago e nas províncias de Valparaiso e O'Higgins. As escolas também serão fechadas.

Funcionário da Prefeitura de Santiago, Claudio Orrego afirmou que o serviço de água foi cortado para pelo menos 4,5 milhões de pessoas devido à contaminação causada pelas enchentes. As autoridades recomendaram que os cidadãos reduzam o consumo de água até que o problema seja resolvido. Fonte: Associated Press.


sexta-feira, 15 de abril de 2016

Mudanças climáticas podem reduzir em 44% a grande circulação das águas do Atlântico

Devido às mudanças climáticas, a gigantesca circulação de águas, que leva calor do Atlântico Sul para o Atlântico Norte, poderá diminuir quase pela metade ainda neste século. Se isso ocorrer, as consequências serão dramáticas, tanto em escala global quanto, principalmente, nas porções litorâneas dos três continentes banhados pelo Atlântico: América, Europa e África.




Para se ter ideia da importância dessa circulação oceânica, conhecida como Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico, basta considerar que sua potência (quantidade de energia liberada por segundo) é quase 100 mil vezes maior do que a da usina hidrelétrica de Itaipu, com todas as turbinas funcionando. A estimativa mais pessimista do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) é que essa potência, de 1,3 petawatt (1,3 x 1015 W), venha a ser reduzida em 44% até 2100.
Nesse caso, 44% da energia térmica atualmente transportada para as águas frias das altas latitudes do Atlântico Norte ficarão retidas e serão redistribuídas no Atlântico Sul e no Oceano Austral, impactando os centros de alta e baixa pressão, o regime dos ventos, a intensidade e duração das chuvas etc.
Uma forma de aferir a acurácia dessas projeções e desenhar com maior precisão o cenário futuro é olhar para o passado. Isto é, “rodar o modelo para trás” e comparar os resultados obtidos pela simulação com os dados concretos colhidos por meio da pesquisa de campo.
Tal é o propósito do projeto “Resposta da porção oeste do Oceano Atlântico às mudanças na circulação meridional do Atlântico: variabilidade milenar a sazonal”, conduzido pelo paleoclimatólogo Cristiano Mazur Chiessi, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). O projeto é apoiado pela FAPESP por meio do Programa Jovens Pesquisadores.
“Nosso projeto procura avaliar os impactos que as mudanças ocorridas há milhares de anos na circulação oceânica do Atlântico tiveram, na época, sobre o clima da América do Sul e sobre a porção oeste do Atlântico Sul. Um desses impactos, que aconteceu quando a célula teve sua intensidade drasticamente reduzida ou até mesmo colapsou, foi um período prolongado de chuvas torrenciais sobre a região nordeste do atual território brasileiro”, disse Chiessi à Agência FAPESP.
Nas condições atuais, a Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico é uma circulação oceânica de larga escala, que recolhe águas quentes de grande salinidade, situadas no topo da coluna de água do Atlântico Sul, e as leva até altas latitudes do Atlântico Norte.
“Ao longo do trajeto, a intensa evaporação, que ocorre nas baixas latitudes, causa um aumento ainda maior da salinidade. Posteriormente, o resfriamento, nas altas latitudes, provoca uma contração de volume. Conjugados, esses dois fatores, aumento de salinidade e contração de volume, tornam as águas mais densas. E a maior densidade faz com que elas afundem na coluna de água e retornem ao Atlântico Sul em camadas profundas e frias, até alcançar as imediações da Antártica”, explicou o pesquisador.


Em maior detalhe, o processo é o seguinte. A corrente quente desloca-se para norte, próxima do litoral leste da América, desde a altura de Salvador, no Brasil, até a altura de Nova York, nos Estados Unidos, aproximadamente. Lá, sofre uma inflexão para leste, rumo à Islândia e à Noruega. E, depois de alcançar o norte europeu, retorna ao sul, já como corrente fria e profunda, fluindo paralela à margem leste da América, até chegar às imediações da Antártica.
A grande perda de calor para o meio, que faz a corrente afundar, ocorre em dois sítios específicos: o Mar de Labrador, entre o Canadá e a Groenlândia, e o Mar da Noruega, entre a Groenlândia, a Islândia e a Noruega. “Devido a essa liberação de calor, a temperatura média da superfície oceânica perto do sul da Noruega ou do norte da Inglaterra é muito mais alta do que na porção da costa canadense situada na mesma latitude”, informou Chiessi.
A célula exerce uma influência muito grande sobre o clima, não apenas do oceano, mas também de todos os continentes situados ao redor do Atlântico “Isso vale especialmente para as porções desses continentes banhadas pelo oceano. Na América do Sul, tudo o que está a leste da Cordilheira dos Andes é altamente influenciado pelo fenômeno”, acrescentou o pesquisador.
Ele acredita que, em função das mudanças climáticas, a diminuição da intensidade desse processo oceânico já esteja acontecendo.

“O aquecimento global arrefece a circulação de duas maneiras. Em primeiro lugar, por uma intensificação das chuvas nas altas latitudes do Atlântico Norte, exatamente nos locais em que as águas precisam de maior densidade para poder afundar e retornar ao Sul. Se chove muito nessas regiões, a salinidade das águas superficiais diminui, reduzindo, por consequência, sua densidade e dificultando o afundamento. Em segundo lugar, pelo derretimento da calota de gelo sobre a Groenlândia, liberando água doce, de salinidade extremamente baixa, exatamente nos sítios de formação das águas profundas”, afirmou.

Chuvas torrenciais e prolongadas no Nordeste

Segundo o pesquisador, existe ainda uma grande margem de incerteza nas projeções. Os modelos atuais funcionariam muito bem para algumas variáveis. Mas não tão bem para outras. Daí a proposta de investigar, no passado, períodos em que a circulação esteve bastante diminuída ou até mesmo colapsada, para identificar quais foram as consequências, especialmente na margem oeste do Atlântico Sul.
“O período icônico mais recente de redução da circulação oceânica ocorreu entre 18 mil e 15 mil anos antes do presente, na última grande deglaciação. Com o aquecimento do planeta, as geleiras existentes nas altas latitudes do Hemisfério Norte, especialmente sobre o território canadense, derreteram e lançaram uma enorme quantidade de água doce no Mar de Labrador, arrefecendo ou até paralisando a Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico”, relatou Chiessi.
Para estimar a magnitude do degelo, é preciso recuar mais um milênio, até 19 mil anos antes do presente. Nessa época, no máximo glacial, a concentração de CO2 na atmosfera, atualmente maior do que 400 partes por milhão (ppm), estava muito baixa, na faixa de 175 ppm. E o nível do mar encontrava-se 130 metros abaixo do atual. Toda a água correspondente permanecia aprisionada nas geleiras continentais, principalmente sobre o Canadá e o norte dos Estados Unidos.
Em várias regiões do planeta, a linha da costa havia avançado centenas de quilômetros sobre a área hoje ocupada pelos oceanos. Era possível ir a pé das Ilhas Malvinas ao atual território da Argentina; do sul da Inglaterra à França; do nordeste da Ásia ao noroeste da América do Norte. Não havia o Canal da Mancha, nem o Estreito de Bering, pois estas regiões encontravam-se emersas.
“Entre 18 mil e 15 mil anos atrás, com o aquecimento, as geleiras começaram a lançar uma extraordinária quantidade de icebergs no Mar de Labrador, diminuindo a salinidade das águas superficiais e, portanto, a intensidade da Célula de Revolvimento. Acredita-se mesmo que possa ter havido um colapso total da circulação. A potência de 1,3 petawatt de calor teve que ser redistribuída ao redor do Atlântico Sul e do Oceano Austral. E chegou a aquecer expressivamente a Antártica”, informou o pesquisador.
Devido a isso, a chamada zona de convergência intertropical, localizada onde a superfície do oceano é mais quente, e, consequentemente, a evaporação e a concentração de nuvens alcançam os valores mais altos, deslocou-se para o sul. Hoje, ela está situada em média entre 5 e 10 graus ao norte da linha equatorial. Naquela época, migrou para o sul do Equador, provocando chuvas torrenciais e prolongadas sobre o nordeste do território brasileiro.

“Um de nossos trabalhos, publicado em Earth and Planetary Science Letters no ano passado, evidenciou tal fenômeno”, disse Chiessi, referindo-se ao artigo Origin of increased terrigenous supply to the NE South American continental margin during Heinrich Stadial 1 and the Younger Dryas.

A pesquisa constatou um colossal aumento da taxa de sedimentação no fundo oceânico, em decorrência da erosão causada pelas chuvas e do arraste de sedimentos pelos rios, mar adentro. À frente da foz do rio Parnaíba, no Piauí, mas já em alto-mar, a mais de um quilômetro de profundidade, a taxa de sedimentação alcançou o valor de 100 centímetros em mil anos. Este é o padrão de sedimentação do Amazonas, que é um rio gigantesco. No entanto, foi igualado pelo Parnaíba, um rio de porte incomparavelmente menor.

“Devido às chuvas que incidiram sobre o Nordeste, o Parnaíba depositou em alguns locais uma quantidade de sedimentos equivalente àquela depositada pelo Amazonas. No mesmo período, há registros de uma grande diminuição das precipitações ao norte, na Venezuela e na América Central”, comentou Chiessi.
“Nós coletamos e analisamos entre oito e nove metros de coluna sedimentar em dois sítios marinhos: um deles ao largo da desembocadura do Parnaíba, o outro ao largo da Guiana Francesa. O primeiro foi coletado a 1.367 metros de profundidade. O segundo, a 2.510 metros”, detalhou.

Conforme descreveu o pesquisador, o processo de coleta é o seguinte. Primeiro, com o emprego de ecossonda de penetração, é feita a imagem do subfundo oceânico. Isso informa como estão as camadas sedimentares, se existem ou não distúrbios de sedimentação. Em regiões onde não há distúrbios, é enviado, então, do navio para baixo, um equipamento com mais de 5 toneladas chamado “testemunhador a gravidade”.
Por gravidade, o “testemunhador” chega ao fundo oceânico e penetra suavemente na camada de sedimentos não consolidada, recolhendo, sem distúrbios, de oito a dez metros de coluna sedimentar. Depois, já no laboratório, cada fração da coluna é analisada, obtendo-se, a partir disso, miríades de informações.

Defasagem entre o aquecimento do oceano e do continente

“Seguindo em linhas gerais essa mesma metodologia, outro trabalho nosso mostrou que o aquecimento do Atlântico Sul não provocou uma elevação imediata da temperatura do continente. As águas do oceano aqueceram-se há cerca de 18 mil anos, porém esse aquecimento só foi manifestar-se em terra firme por volta de 16,5 mil anos atrás. Houve uma defasagem de um milênio e meio”, afirmou Chiessi.
Segundo o pesquisador, foi apenas com o aumento da concentração de CO2 na atmosfera, associado à deglaciação, que a temperatura continental começou finalmente a ascender. Tal conclusão foi comunicada por ele e colaboradores em artigo publicado em Climate of the Past, jornal da European Geosciences Union:Thermal evolution of the western South Atlantic and the adjacent continent during Termination 1.
Aqui, é importante definir com precisão a sequência causal. Em primeiro lugar, o início do processo de deglaciação, provocando o despejo de água doce no Mar de Labrador, arrefeceu ou colapsou a circulação oceânica. O calor aprisionado no Atlântico Sul aqueceu, então, não apenas as águas do litoral leste sul-americano, mas também as águas ao redor da Antártica. Isto fez com que os ventos de oeste, que sopram intensamente sobre a Patagônia, migrassem para o Sul. Com a migração, esses ventos aumentaram, nas cercanias da Antártica, o fenômeno da ressurgência, trazendo águas profundas para a superfície do oceano.
Por um lado, a intensificação da ressurgência provocou uma explosão de vida marinha na região, porque muitos nutrientes que estavam no fundo oceânico foram disponibilizados. Por outro lado, liberou na atmosfera o CO2 que estava aprisionado no fundo. E foi esse gás de efeito estufa que gerou o aquecimento suplementar que encerrou de vez a glaciação.
“Não fomos nós os primeiros a correlacionar a última deglaciação com o aumento da concentração de CO2. Isso foi feito por Jeremy Shakun em um artigo famoso, publicado na Nature em 2012: “Global warming preceded by increasing carbon dioxide concentrations during the last deglaciation”. Esse trabalho teve grande repercussão na comunidade científica, recebendo várias citações”, ressalvou Chiessi.

“Então, não tivemos a primazia na sugestão do mecanismo. A característica inédita do nosso trabalho, se podemos dizer assim, foi corroborar a asserção de Shakun a partir da análise de uma curva de temperatura oceânica e uma curva de temperatura continental em um mesmo testemunho sedimentar”, continuou.
O pesquisador estabeleceu a série de temperaturas oceânicas a partir da análise química de conchas muito pequenas de zooplâncton depositadas nas várias camadas da coluna de sedimentos. E estabeleceu a série de temperaturas continentais analisando lipídeos produzidos por bactérias da microbiota do solo, levadas ao oceano pelas chuvas. Assim, a partir de um mesmo testemunho sedimentar, pôde chegar às temperaturas do oceano e às temperaturas do continente.

“Isso foi muito interessante, porque eliminou o problema de sincronização dos registros. Os registros já estavam sincronizados pelo fato de se encontrarem no mesmo estrato da coluna de sedimentos. Construindo as curvas, pudemos verificar que a temperatura continental não acompanhou no curto prazo o aquecimento do oceano. Realmente só aumentou quando houve a elevação da concentração de CO2, não antes”, comentou.
Na interpretação do pesquisador, essa defasagem entre o aquecimento das águas e o aquecimento da área continental é uma evidência de que a Terra só saiu realmente da última glaciação após o aumento da concentração de CO2, como afirmara Shakun. A importância singular da descoberta do papel do CO2 se deve ao fato de que, há até bem pouco tempo, as entradas e saídas de glaciações eram atribuídas exclusivamente a variações na órbita terrestre.
“A correlação das glaciações com a variação orbital, estabelecida pelo geofísico sérvio Milutin Milankovitch (1879 – 1958), predominou da década de 1950 à década de 1980. Mas, já nos anos 1990, os estudiosos da área começaram a perceber que esse modelo fazia sentido, mas não era completo. Faltava alguma coisa nele. E essa coisa é justamente o papel do CO2, que Shakun mostrou ser fundamental para levar adiante a deglaciação”, enfatizou Chiessi.

Por volta de 15 mil anos atrás, a religação da circulação oceânica modificou o cenário abruptamente. Em poucas décadas, a temperatura na Europa subiu 6 ou 7 graus Celsius. Foi um aquecimento regional em função da redistribuição da energia térmica que estava confinada no Sul.
Mas houve flutuações menores posteriormente. E isso ensejou um terceiro trabalho de Chiessi e colaboradores, publicado em Paleoceanography: Holocene shifts of the southern westerlies across the South Atlantic.

Estudar o passado para aperfeiçoar o cenário futuro

“Nesse terceiro trabalho, mudamos as balizas temporais, enfocando as modificações ocorridas nos últimos 10 mil anos. Essas modificações não foram tão grandes como aquelas da deglaciação. Mas tiveram sua importância e são relevantes na construção dos cenários atuais – até porque a previsão para o final do século é uma redução da ordem de 44% na circulação oceânica e não um colapso. É importante frisar isto: as projeções não indicam um colapso. Assim, fomos investigar o que ocorreu com os ventos de oeste, durante o Holoceno, quando houve também uma redução parcial da circulação”, afirmou o pesquisador.
Para isso, foram selecionados três testemunhos sedimentares: um ao largo do Rio Grande do Sul; outro bem à frente de Buenos Aires; e o terceiro um pouco mais ao sul, ainda nas imediações da costa argentina. E, a partir deles, foram reconstituídas as características da faixa norte dos ventos de oeste durante os últimos 10 mil anos. Verificou-se que, no longo prazo do Holoceno, houve uma migração desses ventos para o sul.
“Investigamos esse passado não tão distante usando o mesmo modelo empregado pelo IPCC para a projeção do clima futuro. Foi, então, um trabalho de validação de modelo. E o modelo reproduziu muito bem o padrão que detectamos empiricamente. Mas subestimou a amplitude da migração dos ventos para o sul em uma ordem de grandeza. Ou seja, estimou como 10 algo que valia 100. Ora, o modelo também projeta, no futuro, uma migração dos ventos para o sul. Se, no cotejo com os dados do passado, detectamos a subestimação de uma ordem de grandeza, é possível que a projeção também esteja subestimando na mesma escala”, alertou Chiessi.

“O modelo acertou na direção dos ventos e no intervalo de tempo da variação. Mas não na amplitude da mudança. E isso é muito preocupante. Pois pode indicar que, até o final do século, a migração dos ventos para o sul venha a ser muito maior”, prosseguiu.

Se for muito maior, entre outras consequências, poderá ocasionar uma redução da área de sequestro de CO2, situada ao sul dos ventos de oeste, na costa da Argentina, e um aumento da área de emissão de CO2, localizada ao norte dos ventos de oeste, na costa do Uruguai e do Brasil. Então, haverá o risco de uma emissão de CO2 ainda maior do que a estimada.
Em conjunto, os três estudos evidenciam a importância da inter-relação entre a paleoclimatologia, a climatologia atual e a modelagem climática para a projeção do clima futuro, buscando, no passado, eventos que funcionem como análogos de eventos futuros e testando no cotejo entre a simulação e os dados empíricos a acurácia das projeções.
“Além disso, a paleoclimatologia permite abrir os horizontes dos modelos climáticos, colocando em evidência reações não necessariamente lineares. Os modelos têm dificuldade em lidar com variáveis não lineares. Um aporte de informações do passado pode contribuir para a melhoria das projeções”, concluiu Chiessi.
Iniciou-se em 21 de março, e deverá se estender até 15 de abril, o cruzeiro oceanográfico SAMBA (South American Hydrological Balance and Paleoceanography during the Late Pleistocene and Holocene), com o navio de pesquisas oceanográficas alemão Meteor. O cruzeiro, do Rio de Janeiro a Fortaleza, coletará dados e amostras da coluna de água e de sedimentos do fundo oceânico. O cruzeiro contará com participantes da Universidade de Heidelberg, na Alemanha (André Bahr), da Universidade Federal Fluminense (Ana Luiza Albuquerque) e da Universidade de São Paulo (Cristiano M. Chiessi), entre outras instituições.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Ciclones Tropicais no Pacífico Sul e Austrália - Temporada 2015/2016

Informações Básicas:
Período: Temporada irá começar em 1 de Novembro de 2015 e irá terminar em 30 de Abril de 2016.
Cobertura: Longitude de 90 Graus a Leste até 160 Graus a Leste (Austrália); A partir de 160 Graus a Leste em diante (Pacífico Sul)
Órgão Responsável por Monitorar: Bureau Weather (Austrália); Centro Meteorológico do Fiji (Pacífico Sul); TCWC Jakarta (Indonésia); TCWC Port Moresby (Papua Nova Guiné) e JTWC para interesses dos EUA. 
Sufixo para INVEST: "SH" ou "P" 
Classificação de Fases: Baixa Tropical (Até 69km/h); Ciclone Tropical Cat. 1 (70 a 100km/h); Ciclone Tropical Cat. 2 (102 a 132km/h); Ciclone Tropical Severo Cat. 3 (133 a 180km/h); Ciclone Tropical Severo Cat. 4 (181 a 226km/h); Ciclone Tropical Severo Cat. 5 ( A partir de 227km/h).

Eis a sequência da Lista de Nomes:

Austrália:
Stan Tatiana Uriah Yvette Alfred Blanche Caleb Debbie Ernie Frances Greg Hilda Isobel Joyce 

Pacífico Sul:
Tuni Ula Victor Winston Yalo Zena Amos Bart Colin Donna

Esta imagem é referente ao Ciclone Tropical Tuni se formou no Pacífico Sul. Alguma chuva forte poderá ser ameaça as Ilhas Fiji nas próximas hora




Veja:

Seminário Produção e disponibilização de dados geoespaciais para a sociedade brasileira - 6 de maio de 2016

No dia 6 de maio a Diretoria de Serviço Geográfico (DSG) do Exército Brasileiro vai apresentar um seminário sobre produção e disponibilização de dados geoespaciais para a sociedade brasileira. Será uma oportunidade para que toda a comunidade conheça os projetos e situação atual da cartografia nacional, além das tecnologias e técnicas geoespaciais que a DSG vem fazendo uso para promover o novo mapeamento do Brasil.

Segue abaixo os horários das apresentações do Seminário:

9h às 9h10 Abertura
• General Bda Pedro Soares da Silva Neto | Diretor do Serviço Geográfico – Exército Brasileiro

9h10 às 10h Especificações e Metodologia para a produção de dados geoespaciais
• Maj Osvaldo da Cruz Morett Netto | Diretoria de Serviço Geográfico – Exército Brasileiro

10h às 10h30 A política de Geoinformação no âmbito do Exército Brasileiro (EB)
• 2ª Subchefia do Estado-Maior do Exército | Exército Brasileiro

10h30 às 11h Intervalo (Visitação à Feira de Produtos e Serviços)

11h às 12h O Banco de Dados Geográficos do Exército (BDGEx) e a Infraestrutura Nacional de Dados Geoespaciais (INDE)
• Cel R1 Omar Antônio Lunardi | Diretoria de Serviço Geográfico – Exército Brasileiro

12h às 12h30 A utilização do Quantum GIS na produção cartográfica
• Ten Borba | Diretoria de Serviço Geográfico – Exército Brasileiro

12h30 às 14h Intervalo (Visitação à Feira de Produtos e Serviços)

14h às 17h00 Novo mapeamento de 29% do Território Nacional a cargo da DSG
• Diretoria de Serviço Geográfico – Exército Brasileiro

- 14h às 14h35 Mapeamento topográfico do Estado da Bahia

- 14h35 às 15h05 Produção de Dados Geoespaciais para Grandes Eventos: Cidades sedes da Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos Rio 2016

- 15h05 às 15h35 Intervalo (Visitação à Feira de Produtos e Serviços)

- 15h35 às 16h10 Projeto Radiografia da Amazônia: Mapeando o vazio cartográfico brasileiro

- 16h10 às 16h40 Mapeamento do Estado do Amapá

- 16h40 às 17h A DSG e os Projetos Estratégicos do Exército – SISFRON & PROTEGER

- 17h às 17h30 Controle de qualidade da Informação Geográfica
• Maj Osvaldo da Cruz Morett Netto | Diretoria de Serviço Geográfico – Exército Brasileiro

O Seminário da DSG será ofertado gratuitamente. Para participar, faça seu registro na Feira de Produtos e Serviços do MundoGEO#Connect 2015.

terça-feira, 12 de abril de 2016

A percepção da Teoria da Evolução

Pesquisa investiga a percepção dos jovens acerca da evolução e compara resultados obtidos em escolas brasileiras e italianas. Ao contrário do esperado, a religião não apareceu como fator decisivo para a rejeição à teoria evolutiva.

Como a teoria da evolução é ensinada, aprendida e aceita nas escolas? Com essas questões em mente, uma equipe de pesquisadores decidiu investigar a percepção de estudantes de Ensino Médio acerca do tema, em escolas no Brasil e na Itália. Apesar de ser considerada uma das mais importantes teorias científicas, a evolução, como descrita por Charles Darwin e Alfred Wallace, ainda encontra resistência em alguns setores da população. De uma maneira geral, a religião é apontada como um dos maiores entraves para a compreensão e aceitação da teoria por parte dos alunos da educação básica. Para os pesquisadores envolvidos no levantamento, no entanto, essa resistência se deve a uma série de fatores e não à religião isoladamente. 

Brasileiros e italianos são muito semelhantes em relação à espiritualidade: grande parte da população professa a fé católica nos dois países e a religião é vista como uma parte importante da vida em sociedade. Mas a vivência religiosa não é o único fator que influencia a percepção dos jovens sobre a evolução. Por isso, a pesquisa avaliou também outras variáveis, como gênero, escolaridade dos pais, renda familiar e contato com a ciência fora da escola.

Mais de 2,4 mil estudantes de escolas públicas e particulares de todas as regiões do Brasil, além de 3,5 mil italianos, responderam a questionários com perguntas essenciais sobre a teoria da evolução e a história da Terra. Os resultados evidenciaram que o estudante brasileiro possui dificuldades para se posicionar em relação a algumas questões, preferindo dizer que “não sabe” a ter que expressar sua opinião. O mesmo não acontece com o jovem italiano que, independentemente da religião, demonstra um maior nível de conhecimento sobre a teoria da evolução.

Organismos diferentes podem ter um ancestral comum, correto? Não para a maioria dos estudantes brasileiros que responderam ao questionário. Cerca de 51% deles disseram não saber se essa afirmação era falsa ou verdadeira. Apenas 29,8% dos brasileiros que participaram do estudo acreditam que a informação seja verdadeira, enquanto 61,6% dos participantes italianos concordam com a afirmação. 

Para os pesquisadores que avaliaram as respostas, o motivo da discrepância entre os resultados brasileiros e italianos está mais relacionado à forma como o conteúdo é apresentado nas escolas do que a fatores externos. “O estudante italiano, já no Ensino Fundamental, possui noções mais claras sobre história do homem na Terra, macroevolução e microevolução”, diz a bióloga Graciela da Silva Oliveira, que fez deste seu projeto de doutorado na Universidade de São Paulo, sob orientação do também biólogo Nelio Bizzo. Os alunos brasileiros, por sua vez, não têm tanto contato com esses temas nos primeiros anos de escolaridade. “No Brasil, geralmente, esses conceitos são vistos em um período muito curto de tempo no Ensino Médio”, pontua a pesquisadora. Ao menos neste estudo, a religião acabou ficando em segundo plano. “Em alguns grupos pudemos perceber forte influência da religião – sobretudo de religiões mais novas, como as evangélicas neopentecostais. Mas, embora a religiosidade estivesse presente, não necessariamente levou à rejeição da teoria da evolução. Na maioria das vezes, o que falta é o conhecimento”, conclui Oliveira. A partir dos resultados, a bióloga defende uma alteração do currículo de Ensino Fundamental, para que a abordagem da teoria da evolução se inicie mais cedo e ganhe mais tempo. 






Para Edson Pereira da Silva, biólogo da Universidade Federal Fluminense, mais do que as diferenças culturais entre os dois países, os dados de Oliveira ressaltam a diferença de informação que os estudantes possuem. Para ele, os problemas no ensino da teoria da evolução são os mesmos que permeiam o ensino de outros conteúdos. “Nosso problema é a falta de investimentos sérios e consistentes em educação”, argumenta. “Um investimento mais sólido talvez não mude o cenário de aceitação da teoria evolutiva, mas certamente modificaria o quadro de desinformação com relação a ela”. 

Everton Lopes
Instituto Ciência Hoje/ RJ

sábado, 9 de abril de 2016

Revista Ciência e Natura - UFSM - v. 38, n. 1, 2016

V. 38, N. 1 (2016)

SUMÁRIO

BIOLOGIA

CARACTERIZAÇÃO FLORÍSTICA DA MATA CILIAR DO ARROIO JACAQUÁ – ALEGRETE/RSPDF
Rothieri Serres Luiz, Fabiano da Silva Alves1-8

BIOLOGIA (BOTÂNICA SISTEMÁTICA)

FLORÍSTICA DOS COMPONENTES ARBÓREO E ARBUSTIVO DO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM), SANTA MARIA, RSPDF
Thaíssa Nunes Cabreira, Thais Scotti do Canto-Dorow9-23

BIOLOGIA (ECOLOGIA)

ECOLOGIA ISOTÓPICA (δ13C E δ15N) DE ESPÉCIES DE PISCICULTURA: POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DA MUDANÇA DE DIETA E VARIAÇÃO DE HABITATPDF
Rodrigo de Jesus Silva, Bernardo Berenchtein, Mauricio Lamano Ferreira, Luiz Antonio Martinelli24-31

BIOLOGIA (ZOOLOGIA)

AVES COMO INDICADORAS DAS VARIAÇÕES TEMPORAIS NA INTEGRIDADE BIÓTICA: O CASO DO SACO DA FAZENDA, ITAJAÍ, SANTA CATARINA, BRASILPDF
Fabiane Fisch, Joaquim Olinto Branco, João Thadeu de Menezes32-54

ESTATÍSTICA

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS SOBRE A PRECISÃO DOS ESIMADORES DE MÍNIMOS QUADRADOS E MÁXIMA VEROSSIMILHANÇA PARA OS PARÂMETROS DE REGRESSÃO LINEAR NORMALPDF
Elisangela Aparecida da Silva Lizzi, Angela Achcar, Edson Zangiacomi Martinez, Jorge Achcar55-70

GEOCIÊNCIAS

VALORAÇÃO ECONÔMICA DO SANTUÁRIO DO CARAÇA EM MINAS GERAIS / BRASILPDF
Tiago Soares Barcelos, Hubert Mathias Peter Roeser, Rubens da Trindade71-83
VULNERABILIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA DO RIO SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SULPDF
Carlos Alberto Löbler, Willian Fernando de Borba, José Luiz Silvério da Silva84-94
AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE PEQUENA CENTRAL HIDRELÉTRICA NA QUALIDADE DE ÁGUA DO RIO ITABAPOANA ATRAVÉS DE UM MODELO COMPUTACIONALPDF
Jader Lugon Junior, Victor Thauan Ribeiro Costa, Pedro Paulo Gomes Watts Rodrigues95-105
ANÁLISES DOS DESASTRES NATURAIS NO MÚNICIPIO DE AGUDO / RSPDF
Angéli Aline Behling, Romario Trentin106-114
AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO PELAS ALTERAÇÕES ESPAÇO TEMPORAL DO USO DO SOLO E DA COBERTURA VEGETAL UTILIZANDO O MODELO DAS CADEIAS DE MARKOVPDF
Jomil Costa Abreu Sales, Darllan Collins da Cunha e Silva, Ligia Ferrari Torella di Romagnano, Rana Bertagna, Roberto Wagner Lourenço115-124
DIMENSÃO FRACTAL DE SÉRIES DE VARIÁVEIS MICROMETEOROLÓGICAS EM UMA FLORESTA INUNDÁVEL NO PANTANAL DE MATO GROSSOPDF
Geison Jader Mello, Marcelo Sacardi Biudes, Raphael Souza Rosa Gomes, Nadja Gomes Machado, Osvaldo Alves Pereira, José de Souza Nogueira125-136
MUDANÇAS TEMPORAIS NO USO E COBERTURA DO SOLO NA BACIA DO RESERVATÓRIO DE PEIXE ANGICAL, TOCANTINSPDF
Letícia Pereira dos Santos, Patrick Thomaz de Aquino Martins137-145
AVALIAÇÃO DE TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DE IMAGEM NA IDENTIFICAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM LINHA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICAPDF
Claudionor Ribeiro Silva, Samuel Lacerda de Andrade, Admilson Penha Pacheco146-155
AVALIAÇÃO DOS FATORES INFLUENTES NA VULNERABILIDADE À EROSÃO DO SOLO POR MEIO DE DECISÃO MULTICRITÉRIO E DE TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO NO MUNICÍPIO DE PIRATINI – RSPDF
Roberta Aparecida Fantinel, Ana Caroline Paim Benedetti156-163
TENDÊNCIA DOS ÍNDICES DE INSTABILIDADE NA AMÉRICA DO SULPDF
Rute Ferreira, Michelle Reboita, Dirceu Herdies, Cesar Beneti164-169

GEOGRAFIA

ENERGIA ELETROMAGNÉTICA NA SUPERFÍCIE TERRESTRE: ESTIMATIVA MULTITEMPORAL DO ALBEDO EM GARANHUNS-PEPDF
Felippe Pessoa de Melo, Rosemeri Melo e Souza170-178
ANÁLISE DAS FORMAS DE RELEVO DO MUNICÍPIO DE CACEQUI - RSPDF
Lucas Krein Rademann, Romario Trentin, Luis Eduardo de Souza Robaina179-188
MAPA DO VALOR CONSERVATIVO DOS HÁBITATS POTENCIAIS DA FAUNA SILVESTRE PARA O MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL, RS, BRASILPDF
Tharso José Foletto Blasckesi, Rafael Cabral Cruz189-194
PRAÇAS, PARQUES E AVENIDAS: ÁREAS VERDES E SUA IMPORTÂNCIA COMO ESPAÇO DE LAZER EM PELOTASPDF
Cláudia Werner Flach, Maiara Moreira Berdete195-205
IMPACTOS AMBIENTAIS E AGRICULTURA FAMILIAR: COMO ESTA RELAÇÃO APRESENTA-SE NO ESPAÇO RURAL PARANAENSEPDF
Juliane Stenzinger Bergamim206-214
VARIABILIDADE ESPACIAL DA TEMPERATURA DO AR COM USO DE TRANSECTOS MÓVEIS EM ERECHIM/RS, SOB DOMÍNIO POLAR EM PROCESSO DE TROPICALIZAÇÃOPDF
Jonathan Júlio Kegler, Cássio Arthur Wollmann, Vagner Apollo Duarte, Ismael Luiz Hoppe, Amanda Comassetto Iensse215-231
COMPREENSÃO DA CONFORMAÇÃO DO PERFIL DAS VERTENTES FACE AOS PARÂMETROS FÍSICO-HÍDRICOS DA COBERTURA PEDOLÓGICA EM UMA VERTENTE SITUADA SOBRE LITOLOGIAS DA FORMAÇÃO SANTA MARIA, NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RSPDF
Ronaldo Facco, Mauro Kumpfer Werlang, Rafael Bilhan Freitas, Guilherme Cardoso da Silva, Rodrigo Corrêa Pontes, Joel Albino Rabaiolli, Denise Cristina Borges, Rômulo Augusto Aragones Aita232-242
IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO NORTE GOIANOPDF
Nilma Silvania Izarias, Bárbara Izarias Barbosa, Maria Rosa Izarias, Vilma França Monteiro243-253

MATEMÁTICA

TÉCNICAS MATEMÁTICAS NA REDUÇÃO DE MECANISMOS CINÉTICOS COM ILUSTRAÇÃO PARA CHAMAS DO METANOPDF
César Bublitz, Álvaro Luiz de Bortoli254-263
SOBRE O DECAIMENTO EXPONENCIAL DA ENERGIA DE UM SISTEMA TERMOELÁSTICOPDF
Débora Dalmolin, Marcio Violante Ferreira264-272
OTIMIZAÇÃO ESTOCÁSTICA DINÂMICA E IMPLÍCITA PARA OPERAÇÃO DE RESERVATÓRIO: ESTUDO DE CASO EM SERGIPEPDF
Alcigeimes Celeste, Raul Fontes Santana, Wesley Medeiros Santos273-280

METEOROLOGIA

REPRESENTAÇÃO DOS PADRÕES ATMOSFÉRICOS RELACIONADOS À ZONA DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL ATRAVÉS DE UM MODELO ACOPLADO ATMOSFERA-BIOSFERAPDF
Leonardo Preza Rodrigues, Mônica Carneiro Alves Senna, Marcio Cataldi281-289
ANÁLISE ATMOSFÉRICA DOS EVENTOS DE EFEITO SECUNDÁRIO DO BURACO DE OZÔNIO ANTÁRTICO SOBRE O SUL DO BRASIL EM 2012. PARTE 1: IDENTIFICAÇÃO DOS EVENTOS E ANÁLISE DA DINÂMICA DA ESTRATOSFERAPDF
Lucas Vaz Peres, Nicolle Cordero Simões dos Reis, Letícia de Oliveira dos Santos, Gabriela Dornelles Bittencourt, André Passaglia Schuch, Vagner Anabor, Damaris Kirsch Pinheiro, Nelson Jorge Schuch, Neusa Maria Paes Leme290-299
CALIBRAÇÃO DO MÓDULO DE FOTOSSÍNTESE E CONDUTÂNCIA ESTOMÁTICA DO MODELO SIB2 PARA A FLORESTA TROPICAL AMAZÔNICAPDF
Marta Llopart, Humberto da Rocha300-308
CARACTERIZAÇÃO DA FORTE ONDA DE CALOR DE 2014 EM SANTA CATARINAPDF
Maikon Alves, Gilsânia Cruz, Argeu Vanz, Kellen Martarello, Anderson Monteiro, Joelma Miszinski309-325
ANÁLISE MENSAL, SAZONAL E INTERANUAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL PARA O LESTE DO ESTADO DO ACRE, BRASILPDF
Helder Jose Farias Silva, Paulo Sergio Lucio, Irving Foster Brown326-340
AVALIAÇÃO DO ENSEMBLE DE PARAMETRIZAÇÕES FÍSICAS DO MODELO MM5 NO EVENTO DE PRECIPITAÇÃO INTENSA OCORRIDO ENTRE OS DIAS 05 E 06 DE ABRIL DE 2010 NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPDF
Clarice Buarque de Macedo Lira, Marcio Cataldi341-353
MAPEAMENTO EÓLICO DO CAMPUS FLORIANÓPOLIS DO INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINAPDF
Tuanny Steffane Rodrigues, Mário Francisco Leal de Quadro, Márcia Vetromilla Fuentes354-359
ABRANGÊNCIA ESPACIAL DA NEVE EM SANTA CATARINA, BRASIL, NOS DIAS 22 E 23 DE JULHO DE 2013PDF
Laís Gonçalves Fernandes, Maikon Passos Alves, Adilson Zamparetti, Márcia Vetromilla Fuentes, Daniel Pires Bitencourt360-370
ANÁLISE DA CONVERGÊNCIA DO FLUXO DE UMIDADE VERTICALMENTE INTEGRADA SOBRE O BRASIL PREVISTO PELO MODELO WRFPDF
Wiliam Morales, Yoshihiro Yamasaki371-381
ÍNDICE DE NEBULOSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: CLIMATOLOGIA E IMPACTOS DO EL NIÑO OSCILAÇÃO SULPDF
Maria de Souza Custodio382-392
CARACTERIZAÇÃO DE PERFIS DE VENTO NO AMBIENTE DE FORMAÇÃO DAS LINHAS DE INSTABILIDADE AMAZÔNICASPDF
Gabrielle Bezerra Oliveira, Clênia Rodrigues Alcântara, Enio Pereira de Souza393-403
ANÁLISE DE UM SISTEMA CONVECTIVO NO SUL DO BRASIL UTILIZANDO ÍNDICES DE INSTABILIDADEPDF
Luciana Cardoso Neta, Morgana Vaz da Silva404-412
IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE EVENTOS CRÍTICOS CHUVOSOS OU SECOS OCORRIDOS EM PERNAMBUCOPDF
Roni Valter de Souza Guedes, Fabrício Daniel dos Santos Silva, Francisco de Assis Salviano de Sousa, Vicente de Paulo Rodrigues da Silva413-428
VARIABILIDADE DA CONCENTRAÇÃO MÉDIA DE CO2 ACIMA DA FLORESTA AMAZÔNICA DURANTE A NOITE ASSOCIADA A DISTINTOS REGIMES TURBULENTOSPDF
Ana Carolina Batista Mafra, Alessandro Carioca de Araújo, Leonardo Deane de Abreu Sá, Rosa Maria Nascimento dos Santos, Ivonne Trebs, Mathias Sörgel429-433

QUÍMICA

RESPIRAÇÃO DO SOLO DE UMA ÁREA REVEGETADA DE CERRADO, EM CUIABÁ – MTPDF
Gabriela Victória Corrêa da Silva, Carla Maria Abido Valentini, Rozilaine Aparecida Pelegrine Gomes Faria434 - 442
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DA REGIÃO DE SANTA MARIAPDF
Sandra Cadore Peixoto, Adriano Teixeira, Anderson Maciel, Andressa Lara Markus, Luana Freitas, Matheus Severo Schalenberger, Rodrigo Fernando dos Santos Salazar443 - 452
AVALIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO E DA EFICIÊNCIA DE UM ALAGADO CONSTRUÍDO COMO ALTERNATIVA DE TRATAMENTO PARA EFLUENTE DOMÉSTICOPDF
Fábio Júnior Secchi, Odorico Konrad, Jaqueline Tonetto453 - 461

ENSINO

UMA ABORDAGEM CTS NO ENSINO MÉDIO A PARTIR DO TEMA JEANSPDF
Sinara München, Aline Bairros Soares, Martha Bohrer Adaime462-474
ASTRONOMIA INDÍGENA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UMA POSSIBILIDADE A PARTIR DA ABORDAGEM CTSPDF
Luciana Flôr Correa, Bruno dos Santos Simões475-483
ANIMAIS DO CERRADO: INDO ALÉM DA SALA DE AULAPDF
Renata Cardoso de Sá Ribeiro Razuck, Delano Moody Simões484-493
RECURSOS TECNOLÓGICOS E TEMAS TRANSVERSAIS NO ENSINO DA FÍSICA: UM ESTUDO DE CASO NO IFSUL / CAMPUS CAMAQUÃPDF
Leandro Neutzling Barbosa, Eniz Conceição Oliveira, José Claudio Del Pino494 - 512
OS TRÊS MOMENTOS PEDAGÓGICOS EM CONSONÂNCIA COM A ABORDAGEM TEMÁTICA OU CONCEITUAL: UMA REFLEXÃO A PARTIR DAS PESQUISAS COM OLHAR PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS DA NATUREZAPDF
Marines Verônica Ferreira, Catiane Mazocco Paniz, Cristiane Muenchen513 - 525
LOT-G3: LÂMPADA DE PLASMA, OZONIZADOR E TRANSMISSOR CWPDF
Ricardo Gobato, Desire Francine Gobato Fedrigo, Alekssander Gobato526 - 534
INTERDISCIPLINARIDADE E O CONTEXTO ESCOLAR: INVESTIGAÇÕES A PARTIR DE UMA ATIVIDADE LÚDICA DE INTERESSE DOS ESTUDANTESPDF
Cleci Teresinha Werner da Rosa, Álvaro Becker da Rosa, Alisson Cristian Giacomelli535 - 543
APRENDIZAGEM SOBRE SOLUÇÕES POR MEIO DE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS E CONSTRUÇÃO DE MAPAS CONCEITUAISPDF
Giovana Aparecida Kafer, Miriam Inês Marchi544 - 553