quinta-feira, 27 de março de 2014

Aula Inaugural do curso de Geografia da UFV: A Geografia na encruzilhada da ciência pós-moderna

Imagens de momentos da palestra inaugural do curso de Geografia de 2014.























 





 






quarta-feira, 26 de março de 2014

A Importância da água

O bio clima sugere a leitura deste material acerca da água. Acesso a revista pelo  link: http://pdf.ecodebate.com.br/rcman50.pdf


domingo, 23 de março de 2014

Bioma Cerrado

O Cerrado brasileiro, considerado atualmente a mais rica savana do mundo em biodiversidade, reúne uma grande variedade de paisagens, um grande número de espécies de plantas e animais. Entre chapadas e vales, com uma vegetação que vai do campo seco às matas de galeria, o Cerrado se estende por uma vastidão de 2 milhões de km2, área equivalente a um quarto do território nacional. Tais dados demonstram que o Cerrado é um bioma rico e globalmente significativo por sua extensão, diversidade ecológica, estoques de carbono e função hidrológica no continente sul-americano, além de sua diversidade sócio-cultural. Apesar disso, trata-se de um bioma profundamente ameaçado pelo avanço da fronteira agrícola e ainda relegado pelo poder público e organismos internacionais. Hoje, o bioma passa por um avançado processo de descaracterização, suas árvores tortas dando lugar a mares de soja, algodão, cana, eucalipto e pastagens para crescentes rebanhos de gado. O estágio de conservação de áreas de Cerrado é pouco expressivo, enquanto o avanço da fronteira agrícola se dá de forma rápida e desordenada.
Além de ameaça a importante biodiversidade, tal quadro de devastação põe em risco uma região que é o berço das águas das principais bacias hidrográficas brasileiras, além da base de sobrevivência cultural e material de um sem-número de habitantes, comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas, geraizeiros, dentre outros, que têm no uso de seus recursos naturais a fonte de sua subsistência.
Como resposta ao rápido processo de conversão da paisagem do Cerrado em áreas com finalidades agrícolas, os governos e a sociedade brasileira discutem estratégias de conservação. Uma solução clássica tem sido a de criar áreas protegidas, solução que, se tomada de forma isolada, tende a se mostrar insuficiente para manter as funções ecossistêmicas.
Num bioma caracterizado pela presença de comunidades extrativistas, indígenas, quilombolas e de pequenos produtores agroextrativistas, dentre tantas outras que vêm conservando, de forma efetiva, grande áreas naturais por gerações e gerações; é preciso perceber e valorizar a pequena produção familiar e o extrativismo como aliados da conservação e as populações do Cerrado como seus verdadeiros guardiões.
Nas práticas comunitárias são expressos saberes produzidos de forma coletiva, com base na troca de informações e transmitidos de geração em geração que constituem um patrimônio cultural e cientifico de grande relevância e que precisa ser igualmente preservado. Estimular e valorizar o uso sustentável da sociobiodiversidade do Cerrado constitui, portanto, estratégia fundamental
Andréa Lobo – Professora do Departamento de Antropologia da UnB
Donald Sawyer – Professor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB
Veja alguns vídeos também:





segunda-feira, 17 de março de 2014

Está no ar a página do XI SBCG-Curitiba-2014

Boa noite, Galera.
Este post é para avisá-los que a página do XI simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica está no ar.
Acesse o link: http://www.abclima.ggf.br/sbcg2014/




domingo, 16 de março de 2014

Boas vindas aos calouros da UFV com as paisagens de Yan Arthus-Bertrand

As fotos a seguir foram obtidas em junho de 2012, na praça da cinelândia, em um dia chuvosos. A Exposição ao céu aberto, intitulada, a terra vista do céu, do francês Yan Arthus-Bertrand é magnífica. Busca interagir com o transeunte das cidades, bem como despertar a sensibilidade frente aos problemas que o planta terra vem apresentando. Curta as imagens e aproveite para refletir, principalmente, os calouros da UFV. Sejam Bem vindos.























sábado, 15 de março de 2014

Enchentes no Rio Madeira: A culpa sempre é da chuva?

Depois de fazer um sobrevoo de 40 minutos pelas regiões atingidas pela cheia do Rio Madeira, em Rondônia, na manhã deste sábado (15), a presidenta Dilma Rousseff disse que o volume da água do Rio Madeira não pode ser atribuído às hidrelétricas Santo Antônio e Jirau. “É um absurdo atribuir às usinas a responsabilidade pela cheia histórica”, disse a presidenta que foi de Porto Velho até a divisa com o Acre.
“Eu olhei o Rio Madeira, estive no Nordeste, que está na pior seca. Nós temos tido fenômenos naturais bem sérios no Brasil. É possível conviver com o fenômeno. Vamos discutir sim. Rio de planície tem pouco desnível. Não é possível olhar para essas duas usinas e achar que elas são responsáveis pela quantidade de água do Rio Madeira”, destacou a presidenta, acrescentando que os desabrigados terão prioridade no acesso às moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Por decisão liminar da Justiça Federal, as hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, estão obrigadas a prestar socorro imediato, com necessidades básicas - como moradia, alimentação, transporte, educação e saúde - às famílias afetadas pela cheia histórica. A assistência deve ser comprovada em dez dias, sob pena de multas, segundo a liminar. De acordo com o documento, o auxílio deve ser feito enquanto durar a situação de emergência e até que haja uma decisão definitiva sobre compensação, indenização ou realojamento.

A sentença judicial exige que as hidrelétricas refaçam o estudo ambiental sobre os impactos das barragens às famílias ribeirinhas. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Agência Nacional de Águas (Ana) e o Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit), de acordo com a sentença, estão obrigados a supervisionar o novo estudo.

Segundo a Agência Nacional de Águas (Ana), o Rio Madeira chegou a 19,12 metros neste sábado, ultrapassando em mais de 1 metro a marca recorde de 1997 quando subiu 17,52 metros do nível normal. A Defesa Civil Estadual já registra 2.478 famílias fora de suas casas na capital e nas localidades que enfrentam situação de emergência.

Para atender às vítimas das enchentes, o Ministério da Saúde mandou para o estado, desde o início das chuvas, 6,25 toneladas de medicamentos e insumos divididos em 25 kits, capazes de atender a mais de 37 mil pessoas em um mês. Cada kit encaminhado ao estado é composto por 48 itens, sendo 30 medicamentos e 18 itens de insumos, com capacidade para atender a 1.500 pessoas por mês. A Força Nacional do SUS – Sistema Único de Saúde - também monitora e auxilia os estados do Acre, Amazonas e Pará, igualmente afetados por enchentes.

No caso de Rondônia o governo federal enviou 21 militares fuzileiros navais, 159 militares do Exército, 45 militares da Força Nacional de Segurança - 30 bombeiros e 15 policiais -, além de aeronaves da Força Aérea Brasileira, um helicóptero HM2 Black Hawk, dois C-105 – Kaza (apoio de transporte de mantimentos de Porto Velho para Rio Branco), um navio-hospital com um helicóptero Esquilo a bordo, um navio-patrulha, 14 viaturas de 5 toneladas, dez embarcações de pequeno porte e uma ambulância.

A presidenta passa a tarde em Rio Branco (AC), onde está reunida com o governador Tião Viana e com o prefeito Marcus Alexandre, para verificar o trabalho que está sendo feito em relação às famílias afetadas pela cheia do Rio Acre. Na capital, onde 18 bairros foram atingidos pelas cheias, mais de 4,5 mil pessoas estão alojadas nos três abrigos públicos montados pela prefeitura em parceria com o governo do Estado. Nas visitas a presidenta está acompanhada dos ministros Arthur Chioro (Saúde) e Francisco Teixeira (Integração Nacional).

Apesar do mês de março, segundo o climatempo, é um dos meses mais chuvosos em grande parte do norte do Brasil incluindo a região das capitais Belém, Macapá e Manaus. A chuva não tem dado trégua à Belém e nem a Manaus.

A população da capital do Amazona sofreu com a chuva torrencial do fim de semana. O Instituto Nacional de Meteorologia registrou 137 mm sobre Manaus entre os dias 7 e 8 de março. Em 24 horas choveu 44% da média normal de chuva para março que é de aproximadamente 313 mm. Em 10 dias o total parcial de chuva foi de 236 mm, 75% da média mensal.



Fonte: Climatempo

Em Belém, capital do Pará o total de chuva acumulado e 10 dias foi de 296 mm, pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia, 68% da média mensal.

Já em Boa vista, capital de Roraima, é o calor que vem batendo recordes. É época de seca na região e quase não chove. Mas com o sol forte, o calor é mais intenso. Pela terceira vez em menos de uma semana, a temperatura máxima se superou. Nesta segunda-feira, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou 36,3°C, às 15 horas (de Brasília), marca poderá aumentar na leitura do termômetro que será feita às 21 horas. O novo valor, se houver, será conhecido nesta terça-feira.



Após a leitura deste post. Pode-se dizer que a culpa sempre será das chuvas?

sexta-feira, 14 de março de 2014

Estudo com formigas avalia recuperação da Mata Atlântica

Uma forma de verificar a saúde de um ecossistema é avaliar a variedade de espécies que nele vivem. Pesquisadores da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) valeram-se dessa premissa ao quantificar espécies de formigas de serapilheira em uma região entre as Bacias Hidrográficas do Alto Tietê e do Rio Itatinga, na cidade de Mogi das Cruzes, na divisa com Bertioga (SP).
Serapilheira é uma camada que mistura fragmentos de folhas, galhos e outros materiais orgânicos em decomposição, que fica sobre o solo das matas, formando húmus. O material abriga um rico ecossistema, composto por uma grande variedade de artrópodes, fungos e bactérias. Muitas espécies de formigas que constroem ninhos no solo visitam a região da serapilheira para coletar alimentos.
Ao contrário de formigas generalistas – como é o caso da maioria encontrada em ambientes urbanos –, as que vivem na serapilheira são em geral mais especialistas. Na serapilheira de florestas sem a interferência do homem, ocorrem diversas interações ecológicas que possibilitam a existência de outros pequenos animais que servem de alimento para as formigas.
No caso do estudo “Estrutura das comunidades de formigas de serapilheira em cultivo extensivo da Eucalyptus grandis dunnil Maiden, em áreas de Mata Atlântica”, coordenado por Maria Santina de Castro Morini, da UMC, as formigas de serapilheira foram usadas como um marcador biológico para verificar a capacidade de recuperação de áreas uma vez cobertas por Mata Atlântica nativa.
Na região escolhida para a análise foram pesquisados três tipos de ambientes: áreas em que a Mata Atlântica foi retirada para a plantação de eucaliptos, ainda em atividade; áreas em que o plantio foi desativado entre 28 e 30 anos atrás por pressões conservacionistas ou dificuldade de manejo; e unidades de conservação (UC) com mata nativa.

Veja o restante na matéri ano site a seguir: http://www.revistacca.com.br/2014/03/estudo-com-formigas-avalia-recuperacao.html

terça-feira, 11 de março de 2014

III SEGEO-A abordagem multidisciplinar do estudo das paisagens

O III Seminário de Geografia tem como tema central “A abordagem multiescalar dos estudos das paisagens”fazendo parte das atividades do grupo de pesquisa intitulado de “Dinâmica das Paisagens”, cadastrado junto ao CNPq.
Este grupo é formado por pesquisadores, envolvendo professores e alunos de Geografia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), pretendendo-se expandir e acoplar novos colaboradores.
As linhas de pesquisa conduzidas pelos professores participantes deste grupo, em diferentes departamentos de Geografia do Brasil, visa valorizar os estudos e a análise da dinâmica das paisagens, elencando temáticas como a Dinâmica Climática (Dinâmica Atmosférica, Clima Urbano, Clima e sítio, Oscilação e Variabilidade Climática); Geomorfologia (Dinâmica do Relevo em diferentes escalas espaço-temporal e de magnitude e frequência); Modelagem Geomorfológica e Hidrossedimentológica (Simulação da evolução e de denudação das paisagens); Paisagem e Memória e; o Ensino das temáticas ambientais.
O grupo pretende contribuir com o desenvolvimento e compreensão dos problemas ambientais, visando um melhor entendimento desses fenômenos, através da análise dos processos operantes, bem como para a superação dos mesmos por meio de divulgação de estudos, propostas de ação e difusão do conhecimento nos diferentes seguimentos escolares.

A realização do III SEGEO acontecerá em Vitória (ES), no Teatro Universitário do Campus de Goiabeiras da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), entre os dias 19 e 20 de novembro de 2014, faz parte da agenda de reuniões bianuais dos grupo de pesquisa “Dinâmica das Paisagens”, favorecendo o fortalecimento do grupo em âmbito nacional e promove a permuta de diferentes metodologias e conhecimentos para estudos de Geografia Física no âmbito da Graduação e Pós-Graduação, com evidente aplicação prática para os campos de pesquisa de base, assim como para melhoria da qualidade de vida das sociedades, pela intensificação de estudos das paisagens.
Eixos temáticos

Considerando os objetivos propostos por este grupo de pesquisa, o III SEGEO está estruturado em 3 (três) grandes eixos temáticos: i) Climatologia Geográfica; ii) Geomorfologia e; iii) Ensino.

I) O eixo Climatologia Geográfica absorverá trabalhos na área de Dinâmica Atmosférica, Clima Urbano, Clima e sítio, Climatologia Regional e Oscilação, Variabilidade Climática, Precipitação Pluvial e Desastres Ambientais e, Paisagem e Memória.

II) O eixo Geomorfologia absorverá trabalhos na área de processos erosivos, movimentos de massa, morfoescultura, morfotectônica, modelagem de processos geomorfológicos, hidrossedimentológicos e climatológicos; planejamento ambiental a partir de parâmetros geomorfológicos e a evolução da paisagens das bacia hidrográficas.

III) O eixo de Ensino absorverá trabalhos envolvendo o ensino da Geografia Física em diferentes seguimentos escolares, além de experiências e vivências sobre a temática ambiental no âmbito escolar.

Acesse a página:http://www.segeovitoria.blogspot.com.br/