As doações desta segunda feira, são da Alemanha e foram entregues pelo Consulado Geral do país europeu em Porto Alegre. Ao todos os alemães entregaram aos desabrigados um total de 538 cestas básicas, 750 cobertores, 350 travesseiros e 250 colchões que equivalem a R$ 100 mil.
Todas as doações foram entregues na Central de Doações da Defesa Civil (DC) do (RS). Segundo informações da DC, ao todo 2.950 pessoas continuam desabrigadas ou desalojadas por causa das chuvas; das quais 558 estão em abrigos municipais e 2.392 na casa de parentes ou vizinhos.
O último boletim divulgado pela Defesa Civil, mostrou que 168 municípios foram atingidos pela chuva; dos quais 138 decretaram situação de emergência e 2 estado de calamidade pública.
Em relação aos impactos das chuvas, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que 2.950 pessoas ainda estão desabrigadas ou desalojadas em razão das fortes chuvas que atingem o estado desde o final de junho. Destas, 558 estão em abrigos municipais e 2.392 estão em casas de parentes e vizinhos.
De acordo com o último boletim, 168 municípios foram afetados – 138 decretaram situação de emergência e dois decretaram estado de calamidade pública. Os temporais na região causaram a morte de três pessoas nas cidades de Arroio do Tigre, Jacutinga e Cerro Grande do Sul.
No dia 19/7/2014, a presidenta Dilma Rousseff e o governador Tarso Genro sobrevoaram as áreas atingidas pelas chuvas em Uruguaiana, na fronteira oeste do estado. Eles saíram da capital, Porto Alegre, às 9h15 e chegaram à região por volta das 10h30, sobrevoando durante cerca de dez minutos os 12 bairros atingidos.
Após o sobrevoo, a presidenta e o governador se reuniram com prefeitos da região para discutir as condições da população prejudicada pelas chuvas. Dilma afirmou que o governo federal se prontificará para tomar todas as medidas necessárias para a reconstrução e recomposição das cidades atingidas.
Na reunião, Dilma explicou como funciona a assistência do governo federal em casos de enfrentamento a desastres naturais, que estão divididos em quatro eixos: resgate/acolhimento das vítimas; recuperação dos serviços essenciais interrompidos (saúde, desobstrução de ruas); reconstrução e prevenção. A presidenta destacou que em todos os estágios é fundamental a participação dos estados, dos municípios e do governo federal, trabalhando juntos no processo.
“A reconstrução é para as condições que foram comprometidas pelo desastre natural, seja enchente, seja desbarrancamento, seja qualquer forma que altere as condições de vida numa região. Prevenir é uma ação que pode estar muito ligada, porque você pode reconstruir diminuindo as condições de risco", disse.
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