sábado, 19 de julho de 2014

Liberação de Recursos par o Rio Grande do sul-julho de 2014

Uma reunião com o Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro e prefeitos da região de Uruguaiana, Dilma anunciou a liberação de R$ 40 milhões para a reconstrução de estradas atingidas pelas chuvas de junho no estado. Na última quarta-feira (16), já havia sido anunciada a reserva de R$ 14 milhões para ajudar o governo estadual no reestabelecimento de serviços essenciais. Neste sábado (19), Dilma sobrevoou a região para conhecer a dimensão dos estragos.



O plano de reconstrução elaborado pelo governo do estado será repassado à Secretaria Nacional de Defesa Civil, responsável pela liberação do recurso. Dilma garantiu que a União tomará todas as medidas necessárias para ajudar as áreas atingidas. O site dilma.com.br, inclusive, fez uma interessante análise sobre como o Brasil criou um sistema ágil para enfrentar emergências. O sistema é baseado em quatro pontos: resgate/acolhimento das vítimas; recuperação do serviços essenciais interrompidos (saúde, desobstrução de ruas); reconstrução e prevenção. Antes, os recursos demoravam até seis meses para serem liberados.

No mês passado, foram anunciados recursos para os estados de Santa Catarina e Paraná, que sofreram com as chuvas torrenciais. No final de 2013, a União também ajudou os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.





Ainda sobre as chuvas,  as mesmas sem precedentes também atingem regiões com populações mais ricas.
Como ficarão essas chuvas devastadoras num mundo cada vez mais quente? É o que mostra uma pesquisa publicada em junho pela revista britânica Nature Climate Change, uma subdivisão da prestigiada Nature. O estudo foi coordenado por Yukiko Hirabayashi, do Instituto de Inovação em Engenharia da Universidade de Tóquio, no Japão. O grupo projetou o comportamento das chuvas mais intensas segundo 11 modelos climáticos diferentes até o ano 2100.

O resultado mostra que algumas regiões do mundo sofrerão mais com chuvas fora do normal. As regiões Sul e Sudeste do Brasil entre elas. Outros levantamentos feitos com modelos de computador no Brasil já mostravam esse risco de chuvas torrenciais. O novo estudo japonês confirma isso e dá uma contextualizada global na tendência.

O grupo de Yukiko fez um mapa onde mostra como pode mudar o ciclo de ocorrência de chuvas recordes, as que ocorrem em média uma vez a cada 100 anos. O critério adotado pelos pesquisadores foi o volume de água nos rios logo após essas tempestades. Quanto mais azul, maior a frequência da enchente do século. Quando mais vermelho, menor.

Em praticamente todo o território brasileiro, as chuvas destruidoras ficarão mais frequentes. Chuvas que ocorriam uma vez num século ocorrerão a cada 50 a 75 anos (nas zonas azul mais claro do Brasil) e a cada 25 a 50 anos (nas zonas de azul mais escuro do Brasil).

A tendência global é de mais chuvas intensas porque o aquecimento aumenta a evaporação e intensifica o ciclo da água. Agora, é preciso avisar a Defesa Civil e os prefeitos que promovem ocupação irregular em encostas ou beira de rios.



O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,dilma-repassa-r-54-mi-a-cidades-apos-chuvas-no-rs,1531192
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