Alterações climáticas ganham concretude na vida cotidiana
dos cidadãos, com intensidade não observada anteriormente, trazendo do ponto de vista
teórico e metodológico a necessidade de indagar-se sobre um conjunto de novos riscos e
ameaças que podem agravar as situações adversas já existentes nos centros urbanos. O
movimento de resposta a esse conjunto de riscos e ameaças parece passar por uma série de
elementos que configuram os modos de vida no contemporâneo. Na esfera local, onde as
populações são afetadas de forma direta e as ações de ajustamentos e adaptação precisam
ser pensadas e implantadas com urgência,
esse movimento de resposta precisa lidar com questões-chave da governança urbana.
É a partir dessa perspectiva, a de promover uma reflexão sobre as complexas relações
estabelecidas entre cidades, problemas socioambientais e mudanças ambientais globais e
os desafios colocados às agendas política e científica.
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