A ocupação territorial da região começou ainda no final do século passado. Porém esta foi muito incipiente até a década de 1920, quando aumentou o volume de imigrantes na região. O boom da ocupação deu-se entre as décadas de 1940 e 1980, principalmente entre 1950 e 1970, quando muitos imigrantes advindos do Planalto Gaúcho e do leste Catarinense aportaram na região. Muitos destes imigrantes eram filhos e netos de imigrantes europeus, notadamente italianos e alemães.
Na década de 1950 também ocorreram conflitos importantes na região, que acabaram sendo denominados Revolta dos Colonos ou Revolta dos Posseiros foi um levante realizado por colonos e posseiros armados iniciado em outubro de 1957, como forma de repúdio aos sérios problemas de colonização da região que se estabeleceu entre posseiros, colonos, companhias de terras grileiras, e os governos federal e estadual.
Os problemas surgiram nas glebas Missões e Chopim, situadas no sudoeste do Paraná, na fronteira com a Argentina e sua origens mais distantes remontam à Guerra do contestado. Desde de dezembro de 1950, quando a companhia de colonização Clevelândia Industrial e Territorial Ltda - CITLA obteve, ilegalmente, um título de domínio de terras que já eram ocupadas por colonos , até a revolta de 1957 a região foi palco atos de violência repugnante: "As ações dos jagunços eram violentas e resultavamem estupros, espancamentos, incêndios, depredações e até mesmo mortes" . Em outubro de 1957, colonos e posseiros tomaram suas cidades e expulsaram as companhias grileiras e os jagunços por estas contratados em outros estados , exigindo que novas autoridades assumissem. A literatura sobe o tema é controvertida. Em 2009 foi feito um documentário A Revolta, com dezenas de depoimentos pessoais dos que viveram pessoalmente essa tragédia.
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