terça-feira, 15 de novembro de 2011

O tempo no Brasil no dia 15 de Novembro de 2011

As áreas de instabilidade associadas ao ar abafado e ao deslocamento de dois sistemas de baixa pressão no mar e no interior do continente ainda espalham muitas nuvens carregadas de chuva entre Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Em todas estas localidades o risco de chuva forte e volumosa é alto. No Sul ainda há muitas nuvens de chuva devido à proximidade destas instabilidades. Já em quase todo o Nordeste o predomínio é de uma grande massa de ar seco e quente que inibe a formação de nuvens carregadas. As nuvens tropicais formadas pelo ar quente e úmido estão espalhadas pelo Norte do Brasil.

A Grande São Paulo fica em alerta para alagamentos e deslizamentos de terra por conta do volume significativo que já foi acumulado desde o domingo, dia 13, e da chuva moderada e persistente que ainda ocorre nesta terça-feira, 15 de novembro. A chuva é provocada por grandes áreas de instabilidade de uma frente fria que passa pelo Estado de São Paulo. As nuvens carregadas se afastam devagar no Estado. A chuva sobre a Grande SP deve prosseguir praticamente sem trégua durante a tarde, diminuindo durante a noite. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, entre 10 horas de ontem e 10 horas de hoje, choveu 34,7 milímetros no Mirante de Santana, na zona norte da capital. Este valor corresponde a 25% da média de chuva para novembro, que é de aproximadamente 140 milímetros. Em 48 horas, entre 10 horas do domingo, dia 13, e 10 horas do dia 15 de novembro choveu aproximadamente 60 milímetros, quase a metade da média de chuva do mês.

No Estado do Rio de Janeiro continua em alerta para chuva forte/volumosa e raios até a manhã de quarta-feira. Áreas de instabilidade que cresceram ontem sobre Mato Grosso do Sul estão formando uma frente fria, que vai avançar pelo Rio de Janeiro ao longo desta terça-feira. Desde a madrugada de ontem já choveu bastante em várias áreas do Grande Rio, e ao longo deste último dia do feriado prolongado, a chuva ainda não vai dar trégua. Todas as regiões fluminenses estão sujeitas a temporais nesta terça-feira, que acontecem principalmente no fim da tarde e à noite, com a chegada desta nova frente fria. A chuva cai forte e volumosa, acompanhada de rajadas de vento e raios. Até a manhã da quarta-feira, o risco de temporais ainda é alto no Estado. Para o período entre hoje e amanhã, modelos meteorológicos estão indicando acumulados de até 100 milímetros para praticamente todo o Estado do Rio. Somente a partir da tarde de quarta é que a intensidade da chuva começa a diminuir.

De acordo com o INPE Hoje (15/11) persiste a condição de chuva forte no oeste e centro-sul do RJ (incluindo na capital e região serrana), em SP (incluindo a capital), no Triângulo Mineiro, Zona da Mata de MG e centro-sul de MG (incluindo na capital). Neste dia a chuva deverá ser contínua e deverão ocorrer acumulados significativos no RJ (incluindo capital, áreas de divisa com MG e litoral sul), também no sudeste de MG e no norte e cone leste de SP (incluindo a capital). O acumulado de chuva entre a terça (15/11) e a quarta-feira (16/11) poderá passar de 90 mm em 24h, de forma isolada, principalmente nas áreas do sul de MG, do centro-sul do RJ e no norte e cone leste de SP (incluindo a capital fluminense e paulista). Também hoje (15/11) haverá uma intensificação dos ventos na costa de SC, PR e sul de SP, com ventos de sul/sudeste. Entre o norte do RJ e ES, com ventos de norte/nordeste. Nestas áreas poderão ocorrer rajadas em torno de 50 km/h. Ressalta-se que esta época do ano é conhecida como estação chuvosa e a chuva é provocada principalmente pelo forte aquecimento diurno e o elevado teor de umidade do ar. O horário preferencial de ocorrência da chuva intensa abrange o período compreendido entre a tarde e a madrugada do dia seguinte. Sendo assim, a intensidade e localização da chuva serão previstas apenas com algumas horas de antecedência e com a utilização de radares meteorológicos. Em certas ocasiões, como por exemplo, com atuação de episódios de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), a chuva é mais volumosa e apresenta uma distribuição mais homogênea. Neste caso, a previsibilidade de eventos extremos aumenta, podendo-se prever com mais de 48h de antecedência.

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