quinta-feira, 30 de abril de 2015

Impacto das chuvas em Salvador (Abril de 2015)

Fortes chuvas na segunda-feira (27 de abril de 2015) em Salvador deixou um rastro trágico: 14 pessoas morreram, na maior parte devido a deslizamentos de terra que destruíram várias casas nas cidades de Barro Branco e Marotinho, conforme relatado pela Defesa Civil Salvador.

Além disso, o Hospital Santo Antônio foi completamente inundado e os pacientes tiveram que ser levados para outros centros. A paisagem na capital baiana foi inundado ruas e vizinhos que viajam de caiaque ou pranchas de surf. Ter aulas canceladas nas escolas e dezenas de famílias foram expulsas.

Tais tragédias são comuns a cada estação chuvosa, quando encontram residencias construídas nas encostas das montanhas, que facilitam o escoamento da água. Há quatro anos, nas montanhas que cercam Rio de Janeiro 916 pessoas morreram e 35.000 ficaram desabrigadas pelo mesmo motivo.

Enquanto ainda está fazendo a contagem de corpos e avaliar os danos, um vereador do Partido de esquerda Socialismo e Liberdade (PSOL), Hilton Coelho, apontou a responsabilidade do Município, que acusa de não ter um plano de reassentamento para os residentes mais pobres, que vivem em áreas de risco.

"As chuvas limpou o cosmético, hub, modelo de desenvolvimento elitista e racista da cidade de Salvador. E ele não está sozinho. As outras administrações não fizeram nada para mudar a lógica da exclusão", lamenta Coelho, criticando que as melhorias apenas privilegiam as zonas de especulação imobiliária.

A presidente Dilma Rousseff expressou suas condolências em um comunicado e autorizou as Forças Armadas para atuar na área. Precisamente segunda-feira Rousseff tem sido outro helicóptero catastrófica pairando na outra área extremo do país; Xanxerê, no sul do estado de Santa Catarina.

Há uma semana um tornado forte desabrigadas mais de mil pessoas e causou duas mortes atrás. O dano excedeu 104 milhões de reais, embora atualmente Rousseff anunciou que o governo irá contribuir 5,8 milhões para começar a reconstruir a cidade.
 
Veja as imagens de satélites postadas pelo climatempo sobre a circulação atmosférica responsável pelas chuvas intensas em Salvador.
 
 


 
Agora veja o mesmo fenômeno pelas cartas sinópticas da marinha.
 
 

 

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