Este post dará continuidade ao que já foi discutido sobre a umidade relativa do ar, enfatizando seus efeitos, sobretudo, maléficos sobre a população.
O clima se faz um dos principais interventores na forma com que o espaço irá se organizar, por ser um agente direto na vida terrestre. Sendo a umidade atmosférica um componente indispensável para a constituição desse clima e também do tempo, por ser o principal fator causador de qualquer tipo de precipitação, e um absorvedor da radiação solar e terrestre atuando também como um regulador térmico, trataremos aqui das visíveis implicações que esta causará sobe a vida humana.
Observando a sátira feita acima com relação à baixa umidade relativa do ar, nota-se que seus valores considerados baixo trazem bastantes complicações ao ser humano, que ultrapassam a falta de precipitação e a sensação de abafamento. Trazem problemas relacionados à saúde, sobretudo, problemas respiratórios que vão se mostrar em maiores quantidades em crianças e idosos são eles: alergias respiratórias devido ao ressecamento de mucosas; Sangramento pelo nariz; Ressecamento da pele; Irritação dos olhos, entre outros. Devido a tais complicações, evidencia-se cuidados básicos que devem ser tomados para que não se tenha maiores agravamentos, como: evitar a realização de atividades físicas durante o período de maior incidência da radiação solar (+/- 11 as 15hrs); ingerir muita água com o intuito de evitar a desidratação; Umidificar o ambiente sempre que possível; não ficar exposto ao sol e etc.
“ Baixa umidade do ar deixa São Paulo em estado de atenção
14 de setembro de 2010 • 10h23 • atualizado às 11h33
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, por meio da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil da Cidade de São Paulo, informa que toda a cidade de São Paulo entrou em estado de atenção a partir das 9h15, pois a umidade relativa do ar encontra-se em torno de 28%.
A recomendação da Defesa Civil é que a população evite atividades ao ar livre e exposição ao sol entre as 10h e 17h e não pratique exercícios entre as 11h e 15h. É aconselhável a ingestão de bastante líquido para não ter problemas de desidratação.
A Defesa Civil alerta ainda às pessoas para que não coloquem fogo em terrenos baldios e vegetação seca, pois a baixa umidade relativa do ar pode aumentar as chances de incêndio nas pastagens e florestas. Além de destruir a fauna e a flora o fogo provoca o empobrecimento do solo e pode propagar-se em direção a indústrias, estabelecimentos comerciais e centros urbanos.
Nos meses em que ocorrem poucas chuvas é comum que a umidade do ar fique reduzida, o que causa um aumento nos níveis de dióxido de enxofre e material particulado, devido às piores condições de dispersão. Isso propicia o surgimento ou agravamento de doenças respiratórias, cardiovasculares e oculares.”
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4677059-EI8139,00-Baixa+umidade+do+ar+deixa+Sao+Paulo+em+estado+de+atencao.html
O ministério da saúde adverte, que o índice de umidade considerado ideal gira em torno dos 60%, o que faz com que locais onde esse indicador se mostra reduzido mais que a metade, entrem em estado de atenção, especialmente aqueles em que a poluição se mostre mais acentuada.
Este presente texto foi baseado no livro de J.O. Ayoade, professor da Universidade de Ibadan, na Nigéria, intitulado "introdução a climatologia para os trópicos" e no livro de Francisco Mendonça e Inês Moresco Danni-Oliveira, intitulado "climatologia noções básicas e clima do Brasil".
Bruna Cristina Flausino Santiago _ bruna.flausino@ufv.br
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