No dia 26 de janeiro, sábado, a turma de geografia e clima urbano (GEO-324) da Universidade Federal de Viçosa-UFV se deslocou até a cidade de Alvinópollis-MG, com intuito de elaborar abrigos meteorológicos, com base de canos de PVC. A opção se deveu em função da disponibilidade de equipamentos, que nos foram disponibilizados pelo Senhor César, pai de Rafael Alves (Bolsista CNPQ) e orientado pelo Professor Dr. Edson Soares Fialho. O processo de elaboração é um momento importante de descoberta e vivência. Essa experiência, permiti ao acadêmico se inteirar dos mecanismos de produção dos dados meteorológicos, bem como a busca de compreender as razões das escolhas feitas no momento da elaboração do equipamento, que embora possa ser chamado de alternativo, é baseado em critérios físicos, que evitem a passagem excessiva de radiação solar ao mesmo tempo que possibilite a circulação. Os equipamentos ainda não foram finalizados, mas quando os mesmos forem confeccionados, iremos disponibilizar as imagens.
As demais fotos estão na sessão Trabalho de Campo.
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domingo, 27 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Tipos de Nuvens
Influenciado pela sistemática de Lineu, para classificar plantas e animais, L. Howard, em 1803, produziu o primeiro sistema de classificação das nuvens realmente utilizável. Contribuiu muito, para sua aceitação geral, não só o uso de uma terminologia latina, muito em moda na época, como a constatação científica de que as mesmas formas de nuvens aparecem sobre toda a Terra.
Na classificação internacional das nuvens incluem-se dez gêneros, cujos nomes, aportuguesados na sua grafia (embora seja de uso quase universal a grafia latina), são: cirrus (altas), stratus (média) e cumulus (baixa).
domingo, 20 de janeiro de 2013
Desmatamento na Amazônia
Em 2012, mais de 450 mil hectares de floresta foram derrubados na Amazônia. A porcentagem é 27% em relação à registrada no ano anterior. Mas a situação ainda está longe do ideal. Hoje, Pará é o estado que mais desmata. Quem navega pelas águas mansas do rio Xingu não imagina o contraste. Ao lado da bela paisagem está um cenário desolador. Motosserras não dão trégua e queimadas criminosas deixam a selva em cinzas. Essa região, no Pará, atualmente concentra os municípios que mais destroem a Amazônia brasileira.
“Esse é um desmatamento que está fortemente ligado à ilegalidade. Então, a exploração de madeira é ilegal, a produção de gado é ilegal e a ocupação é ilegal", diz Paulo Amaral, pesquisador da Imazon.
A constatação é do Instituto de Pesquisa Paraense (Imazon) que monitora a floresta há mais de 20 anos. De acordo com os cálculos dos pesquisadores, mais de 80% do desmatamento da Amazônia se acumula nos municípios de Altamira, Itaituba e Novo Progresso.
Em uma operação realizada na região, fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobrevoaram as áreas onde a mata está sofrendo todo o tipo de ataque. Formou-se um cemitério na selva. Até o rio morreu junto com a floresta. Em todos os lados há fogo. Em alguns pontos, o excesso de fumaça impede a visão do horizonte.
A Floresta Nacional de Altamirax, no oeste do Pará, é uma região muito importante da Amazônia para a preservação da flora e da fauna, controlada pelo governo federal. Doze pontos foram devastados recentemente dentro da reserva do governo.
De acordo com o coordenador da operação, o ciclo do desmatamento ilegal repete a mesma tática há muitos anos. "Num primeiro momento chegam os madeireiros, que roubam as madeiras mais nobres para se utilizar nas serrarias. Depois, vêm os grileiros que terminam de devastar a floresta. Depois, tocam fogo e plantam capim para vender para pecuaristas do resto do país”, diz Paulo Maués, analista ambiental do Ibama.
Para garantir a ocupação ilegal, muitas vezes o gado é obrigado entrar com o chão ainda quente. Por terra os fiscais checaram outro ponto de derrubada, identificado por imagens de satélite, que fica encostado na Floresta Nacional de Altamira. Em menos de três semanas, 80 hectares tombaram no lugar. Parte das toras estava pronta para o transporte. O trator foi queimado. O responsável pela derrubada tentou fugir, mas foi alcançado e teve que se explicar ao Ibama.
O helicóptero do Ibama foi à madeireira na região, no município de Novo Progresso, acusada de patrocinar derrubas e comprar madeira de origem clandestina. De acordo com o instituto, quase 70% das toras encontradas no lugar são de procedência ilegal, de áreas sem plano de manejo e até de reservas florestais controladas pelo governo. Mas os madeireiros encontraram uma maneira de tentar enganar a fiscalização.
Eles emitem as guias florestais no computador atribuindo uma origem falsa à madeira. Parte do estoque, por exemplo, teria vindo da Ilha de Marajó, a mais de mil quilômetros de distância de Novo Progresso. Desse jeito, eles esquentam as cargas que saem de áreas proibidas. "O documento que legaliza essa madeira vem de longe, mas, na verdade, a extração está sendo na própria regia”, diz Cristiano Rocha, agente ambiental da Secretaria de Meio Ambiente do Pará.
As reservas indígenas em território Caiapó são as únicas áreas intactas em São Felix do Xingu, município com 84 mil quilômetros quadrados. A área é quase o dobro do estado do Rio de Janeiro. O desmatamento é proporcional ao tamanho. A cobertura vegetal desapareceu em mais de 20% da área.
sábado, 19 de janeiro de 2013
O Tempo Presente
Segundo o site Ouro Fino agronegócios, a sexta-feira foi de chuvas fortes em vários pontos do País. Os maiores volumes de chuva acumulados se concentraram nas Regiões Sudeste, Norte e Nordeste. No Sudeste, o destaque vai para Vitória e Presidente Kennedy no Espírito Santo com 132,6mm (93% da média do mês de janeiro) e 94,8mm (79% da média do mês), respectivamente. No Norte, o destaque vai para Lábrea-AM, com 87,2mm (27% da média) e no Nordeste para Buriticupu-MA, com 80,6mm (39% da média). No Sul, apesar das chuvas mais isoladas, houve queda de granizo no município de São José, que faz parte da Região Metropolitana de Florianópolis onde nem sequer houve registro de chuva na estação do INMET. Nesta madrugada, o destaque vai para Itaberaba-BA, com 56,4mm (48% da média) acumulados em apenas 5hs e Autazes-AM, com 86,2mm (28% da média mensal) acumulados em 6hs.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Águas de Janeiro - Parte 10
O temporal que atingiu a cidade do Rio de Janeiro, no fim da noite desta quinta-feira (17/01/2013) deixou trechos de alguns bairros sem luz. Até as 9h50mim desta sexta (18/01/2013), não havia energia em Ramos, Cordovil, Olaria, Penha, Inhaúma, Bonsucesso e Parada de Lucas, na Zona Norte. As informações foram confirmadas pela Light, concessionária responsável pelo abastecimento de energia.
Para refeltir deixamos a reflexão de Alexandre Garcia, jornalista, no programa Bom dia Brasil.
"Todo ano é igual. Os governos sabem que vai chover, mas não conseguem evitar as tragédias. É a falta de planejamento, de investimento nas obras de prevenção e ocupação nas áreas de risco. E as promessas do governo são tão constantes quanto as chuvas anuais".
Exibido em 14/01/2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Águas de Janeiro - Parte 9 - chuva forte no RJ
Na cidade do Rio de Janeiro, um temporal que atingiu nessa terça-feira (15), bairros da zona norte, à noite, deixando muitos estragos. Nesta manhã de quarta-feira (16), em uma das áreas mais atingidas pelas inundações, a Tijuca, ainda tem pontos de alagamento. Os carros tinham dificuldade para transitar, alguns até desistiam no meio do caminho, por conta de uma poça formada por um bueiro entupido. A cidade continua em estado de atenção, com previsão de chuva de moderada a forte. As áreas mais afetadas da cidade foram a Zona Oeste e a Zona Norte, na região da Grande Tijuca.
A Defesa Civil recebeu 49 chamadas de 17h00min dessa terça, até as 5h00min desta quarta. Várias ruas ficaram alagadas, um grande congestionamento se formou na volta para casa. A água chegou na beira das lojas e bueiros ficaram entupidos por conta do lixo- os garis tiveram trabalho para fazer toda a limpeza. Pessoas andaram com água pelo joelho e sete casas da Tijuca foram interditadas pela Defesa Civil. Imóveis ficaram inundados com pedra, área e lama.
Segundo a Defesa civil A região da Grande Tijuca registrou elevado índice pluviométrico acumulado na noite desta terça-feira (15-1-2013). As sirenes do Sistema de Alerta e Alarme da Prefeitura do Rio foram disparadas em seis comunidades pela primeira vez em 2013: Macacos, Borel, Salgueiro, Mangueira, Parque Candelária e Parque Vila Isabel. O Rio Maracanã transbordou. Houve alagamentos na Praça da Bandeira, Tijuca e Maracanã. O trânsito ficou caótico nessas regiões.
De acordo com o Alerta Rio, na estação São Cristóvão, choveu, das 19h15 às 22h, 36,5% da média mensal de chuva para o mês de janeiro. As equipes da Prefeitura registraram pontos de alagamento principalmente na região da Grande Tijuca, do Catete e de São Cristóvão. A CET-Rio interditou os acessos à Praça da Bandeira, a partir das 20h30, por medida de precaução. Quando o nível d’água baixou no local, os acessos foram progressivamente liberados, a partir de 21h40. O órgão utilizou 350 agentes de tráfego, 30 reboques e 30 paineis informativos durante a operação em toda a cidade. Já a Guarda Municipal utilizou 497 operadores, 6 reboques e 39 viaturas durante o evento. As equipes operacionais continuam de prontidão.
A Defesa Civil recebeu 49 chamadas de 17h00min dessa terça, até as 5h00min desta quarta. Várias ruas ficaram alagadas, um grande congestionamento se formou na volta para casa. A água chegou na beira das lojas e bueiros ficaram entupidos por conta do lixo- os garis tiveram trabalho para fazer toda a limpeza. Pessoas andaram com água pelo joelho e sete casas da Tijuca foram interditadas pela Defesa Civil. Imóveis ficaram inundados com pedra, área e lama.
Segundo a Defesa civil A região da Grande Tijuca registrou elevado índice pluviométrico acumulado na noite desta terça-feira (15-1-2013). As sirenes do Sistema de Alerta e Alarme da Prefeitura do Rio foram disparadas em seis comunidades pela primeira vez em 2013: Macacos, Borel, Salgueiro, Mangueira, Parque Candelária e Parque Vila Isabel. O Rio Maracanã transbordou. Houve alagamentos na Praça da Bandeira, Tijuca e Maracanã. O trânsito ficou caótico nessas regiões.
De acordo com o Alerta Rio, na estação São Cristóvão, choveu, das 19h15 às 22h, 36,5% da média mensal de chuva para o mês de janeiro. As equipes da Prefeitura registraram pontos de alagamento principalmente na região da Grande Tijuca, do Catete e de São Cristóvão. A CET-Rio interditou os acessos à Praça da Bandeira, a partir das 20h30, por medida de precaução. Quando o nível d’água baixou no local, os acessos foram progressivamente liberados, a partir de 21h40. O órgão utilizou 350 agentes de tráfego, 30 reboques e 30 paineis informativos durante a operação em toda a cidade. Já a Guarda Municipal utilizou 497 operadores, 6 reboques e 39 viaturas durante o evento. As equipes operacionais continuam de prontidão.
ZCAS atuando às 21 horas de Brasília no dia 15 de janeiro de 2013. |
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Águas de Janeiro - Parte 8
A cultura da reparação em vez da prevenção contra desastres causados pelos eventos pluviais extremos a cada reinício de ano é razão de apreensão à grande maioria dos recém-empossados
prefeitos mineiros. Apesar de conhecerem bem os estragos que todo ano surgem
com os temporais, a surpresa dos novos prefeitos se encontra na falta de projetos para evitar
que inundações e desabamentos se repitam. Sem planos ou estratégicas elaboradas
pelos seus antecessores e com dificuldades para garantir recursos emergenciais
para obras de prevenção, resta aos prefeitos contar com a ajuda dos céus para
que as chuvas, que este ano chegaram atrasadas, não venham de uma vez só.
O novo prefeito de Além Paraíba, Fernando Lúcio (PSB), se apega à fé em São Pedro para que as tragédias de janeiro do ano passado não se repitam com a intensificação das chuvas. “Acredito que teremos, por parte de São Pedro, uma trégua e poderei preparar a cidade para o ano que vem”, afirma o prefeito. “Fé no santo é o nosso lema”, complementa. A cidade com 34 mil habitantes, na Zona da Mata, localizada na divisa com o Rio de Janeiro, tendo como limite geográfico o Rio Paraíba do Sul. No ano passado (2012), o Rio Limoeiro, afluente do Paraíba do Sul, arrastou casas, carros e alagou ruas inteiras. Além disso, o relevo acidentado da cidade, com casas construídas em encostas, contribuiu para vários deslizamentos. Na madrugada de 9 de janeiro do ano passado quatro pessoas morreram carregadas pela enxurrada. Na cidade vizinha, Sapucaia (RJ), 22 pessoas morreram devido aos deslizamentos.
Já em Guidoval, também na Zona da Mata, outra cidade que foi arrasada pelas chuvas no ano passado, a expectativa da nova prefeita, Soraia Vieira (PSDB), é melhor: “Tem muita coisa para fazer, mas 70% da limpeza do Rio Xopotó foi feita”, afirma. As chuvas de janeiro do ano passado deixaram 120 famílias desabrigadas e causaram a morte de duas pessoas. A força do Rio Xopotó arrastou a ponte que ligava os dois lados da cidade. Uma outra foi construída e uma nova estrada foi aberta. Porém, no local da antiga ponte, que servia também de passagem para pedestres, uma passarela, orçada em R$ 97 mil, ainda não foi construída, apesar de ter a entrega marcada para este mês. “Foram detectadas irregularidades”, explica a prefeita. A expectativa de Soraia é receber uma verba de R$ 800 mil para concluir três pontes na área rural do município, também destruídas há um ano.
SEM PLANOS Em Itabirito, na Região Central de Minas, a falta de ações a longo prazo para evitar alagamentos nos bairros ou quedas nas encostas às margens das estradas surpreendeu o prefeito eleito Alex Oliveira (PSD). A cidade, que teve situação de emergência decretada e vários bairros inundados, recebeu no ano passado R$ 829 mil por meio de créditos extraordinários para ações de defesa civil. O montante, no entanto, foi destinado para ajudar moradores em situação de emergência por meio de ações da defesa civil, e nada foi liberado para obras de prevenção. “Além de não existir qualquer projeto ou estudo para ações contra os desastres naturais, até mesmo ferramentas básicas da prefeitura foram roubadas”, lamenta Alex. Torcendo para que as chuvas desta temporada venham de forma mais espaçadas ao longo do verão, o gestor já alerta que caso os problemas de 2012 se repitam, serão possíveis apenas ações menores para amenizar as perdas da população. “Com todos os contratos rescindidos, com as ruas esburacadas e sem tempo nem dinheiro para licitar obras maiores, só vamos poder mesmo aliviar os estragos”, afirma Alex.
O novo prefeito de Além Paraíba, Fernando Lúcio (PSB), se apega à fé em São Pedro para que as tragédias de janeiro do ano passado não se repitam com a intensificação das chuvas. “Acredito que teremos, por parte de São Pedro, uma trégua e poderei preparar a cidade para o ano que vem”, afirma o prefeito. “Fé no santo é o nosso lema”, complementa. A cidade com 34 mil habitantes, na Zona da Mata, localizada na divisa com o Rio de Janeiro, tendo como limite geográfico o Rio Paraíba do Sul. No ano passado (2012), o Rio Limoeiro, afluente do Paraíba do Sul, arrastou casas, carros e alagou ruas inteiras. Além disso, o relevo acidentado da cidade, com casas construídas em encostas, contribuiu para vários deslizamentos. Na madrugada de 9 de janeiro do ano passado quatro pessoas morreram carregadas pela enxurrada. Na cidade vizinha, Sapucaia (RJ), 22 pessoas morreram devido aos deslizamentos.
Fernando Lúcio critica os feitos da administração anterior, mas também tem sua
parcela no histórico da cidade, pois foi prefeito entre 1983 e 1986 e 1993 e
1996. O prefeito aguarda uma verba do Ministério das Cidades, estimada em R$ 15
milhões, e também as licenças ambientais para intervir no Rio Limoeiro. De
acordo com Lúcio, a Fundação Rural Mineira (Ruralminas) já emprestou as
máquinas, mas trâmites burocráticos impedem a limpeza. “Nos últimos anos foi
feito muito pouco devido às dificuldades financeiras”, lamenta o prefeito.
Já em Guidoval, também na Zona da Mata, outra cidade que foi arrasada pelas chuvas no ano passado, a expectativa da nova prefeita, Soraia Vieira (PSDB), é melhor: “Tem muita coisa para fazer, mas 70% da limpeza do Rio Xopotó foi feita”, afirma. As chuvas de janeiro do ano passado deixaram 120 famílias desabrigadas e causaram a morte de duas pessoas. A força do Rio Xopotó arrastou a ponte que ligava os dois lados da cidade. Uma outra foi construída e uma nova estrada foi aberta. Porém, no local da antiga ponte, que servia também de passagem para pedestres, uma passarela, orçada em R$ 97 mil, ainda não foi construída, apesar de ter a entrega marcada para este mês. “Foram detectadas irregularidades”, explica a prefeita. A expectativa de Soraia é receber uma verba de R$ 800 mil para concluir três pontes na área rural do município, também destruídas há um ano.
Ponte provisória do Exército em Guidoval, após as cheias de janeiro de 2012 |
Corte de encosta para construção de estrada ligando a ponte em construção |
Construção da ponte nova em Guidoval em maio de 2012 |
Vista parcial da área urbana central do município de Guidoval-MG |
SEM PLANOS Em Itabirito, na Região Central de Minas, a falta de ações a longo prazo para evitar alagamentos nos bairros ou quedas nas encostas às margens das estradas surpreendeu o prefeito eleito Alex Oliveira (PSD). A cidade, que teve situação de emergência decretada e vários bairros inundados, recebeu no ano passado R$ 829 mil por meio de créditos extraordinários para ações de defesa civil. O montante, no entanto, foi destinado para ajudar moradores em situação de emergência por meio de ações da defesa civil, e nada foi liberado para obras de prevenção. “Além de não existir qualquer projeto ou estudo para ações contra os desastres naturais, até mesmo ferramentas básicas da prefeitura foram roubadas”, lamenta Alex. Torcendo para que as chuvas desta temporada venham de forma mais espaçadas ao longo do verão, o gestor já alerta que caso os problemas de 2012 se repitam, serão possíveis apenas ações menores para amenizar as perdas da população. “Com todos os contratos rescindidos, com as ruas esburacadas e sem tempo nem dinheiro para licitar obras maiores, só vamos poder mesmo aliviar os estragos”, afirma Alex.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Águas de Janeiro - Parte 7
Apesar da chuva ter cessado em São Luiz do Paraitinga, 57 pessoas ainda não haviam retornado para suas casas no começo da noite deste domingo (13) depois que o Rio Paraitinha subiu quatro metros e invadiu 96 casas no sábado (12). Nesta manhã de domingo, o número de desalojados chegou a 400, de acordo com a defesa civil municipal.
Às 19h30 o rio estava apenas 1,60 metro acima do nível normal e baixava cinco centímetros por hora, em média. A expectativa é que a situação volte ao normal na segunda-feira (14/1/2013).
Ainda segundo o levantamento da Defesa Civil mostra que 22 cidades do Vale do Paraíba estão em estado de atenção, observação ou alerta por causa da volume de chuvas que atingem a região desde o começo desta semana.
Neste sábado (12/1/2013), cerca de 50 famílias estão desalojadas, outras 250 ilhadas e há estradas interditadas por conta da queda de barrancos. De acordo com o levantamento, as cidades que registram problemas são: Jacareí, São José dos Campos, Paraibuna, São Luiz do Paraitinga,Ubatuba, Queluz, Lavrinhas, São Bento do Sapucaí, São Sebastião, Ilhabela, Piracaia, Nazaré Paulista, Atibaia e Brangaça Paulista. Além delas, em estado de atenção estão os municípios de Aparecida, Guaratinguetá, Piquete, Cruzeiro, Bananal e Areias. Campos do Jordão está em estado de alerta
domingo, 13 de janeiro de 2013
Águas de Janeiro - Parte 6
Vítimas das chuvas que atingiram a Região Serrana do Rio, na madrugada de 12 de janeiro de 2011, protestaram na tarde deste sábado, quand se completou dois anos da tragédia na serra fluminense. Na Praça Santa Tereza, no Centro de Teresópolis, mais de 100 pessoas juntaram-se para lembrar as vítimas da catástrofe. De acordo com Joel Caldeiras, presidente da Associação das Vítimas da Tragédia (Avit), o objetivo do encontro é chamar a atenção das autoridades para a necessidade de construção de casas, conclusão de vistorias e indenizações, recuperação de pontes e vias; além de atenção às famílias dos desaparecidos e apoio emocional aos atingidos.
Em contrapartida, a Secretaria estadual de Obras alegou ontem que recebeu apenas R$ 48 milhões dos R$ 80 milhões liberados pela União para o governo do estado recuperar 65 pontes, destruídas há dois anos durante as chuvas na Região Serrana, conforme informou Ilimar Franco, em sua coluna no GLOBO. Ainda segundo a secretaria, o dinheiro foi aplicado em 23 pontes. Dez delas, diz o órgão, localizadas em cinco municípios, foram entregues. O restante deve ficar pronto até fevereiro deste ano. Será?
De acordo com o secretário estadual de Obras, Hudson Braga, as 42 pontes que restam estão em processo licitatório. O edital de licitação depende de análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O prazo do convênio firmado com o Ministério da Integração Nacional expira em março. Hudson Braga informou que vai pedir a prorrogação por mais 12 meses.
Depois disso, imagino que nossas autoridades deveriam pensar em criar processo que possibilitem agilizar a reconstrução de áreas atingidas, pois é inadmissível vivermos e presenciarmos uma lentidão imensa, que compromete a vida das vítimas, que nunca recomeçam.
sábado, 12 de janeiro de 2013
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
XV SBGFA - Prorrogação do Envio de Trabalhos completos
O XV SBGFA, cujo tema tema central é: Uso e ocupação da terra e as mudanças das paisagens, tem novo prazo para submissão de trabalhos completos.
O envio poderá ocorrer até o dia 18 de fevereiro. 23 horas.
O evento serárealizado entre os dias 8 e 12 de julho de 2013.
Saiba mais:http://www.xvsbgfa2013.com.br/
Águas de Janeiro - Parte 4
Segundo análise baseada na imagem de satélite a seguir e nos modelos de previsão atualizados espera-se...“, de acordo com informações do site do simge, a frente fria semiestacionária associada ao fluxo de umidade proveniente da Amazônia e um sistema de baixa pressão no oceano, continuarão provocando chuvas significativas no Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil. Dessa forma, as condições meteorológicas são favoráveis à ocorrência de pancadas de chuva moderada a forte, além de acumulados significativos, nas seguintes regiões de Minas Gerais; Triângulo, Noroeste, Oeste, Campo das Vertentes, Sul, Zona da Mata, Metropolitana de BH, Central e Rio Doce, no período em questão, principalmente entre os dias 11 e 13/01. Nas demais áreas do estado, o tempo seguirá instável, porém, as chuvas ocorrerão de forma isoladas e de menor intensidade. Neste período, as temperaturas diurnas estarão em declínio em todo o estado.”
Falando sobre as chuvas no Estado do Rio de Janeiro, nos últimos oito dias, choveu mais em Angra dos Reis do que o esperado para todo o mês de janeiro, segundo a Defesa Civil do município. No período, os índices pluviométricos atingiram 600mm, enquanto o esperado para o mês de janeiro é um volume em torno de 200mm. Durante a madrugada desta sexta-feira, 2,5 mil pessoas tiveram que deixar suas casas temporariamente por causa da forte chuva. Os alertas foram dados aos moradores por mensagens de celular. Nos abrigos, ainda há 440 desabrigados e 404 desalojados. Agentes da Defesa Civil já interditaram 110 residências.
O número de interdições poderá aumentar até o fim do dia porque os agentes permanecem percorrendo as áreas de risco. Nos pontos de apoio, há 440 desabrigados e 404 desalojados. De acordo com a Defesa Civil, 51 bairros foram afetados pelo temporal, que caiu em Angra desde 23h desta quinta-feira. Por volta das 4h30m, reduziu a intensidade da chuva. Só há registros de desabamentos na Rio-Santos, no trecho do quilômetro 462, em Monsuaba, que chegou a ficar completamente interditada. Queda de árvores deixam muitas casas sem energia elétrica desde a noite de quinta-feira. Técnicos da Ampla estão nas ruas tentando restabelecer a energia.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/angra-teve-em-oito-dias-triplo-da-chuva-esperada-para-todo-mes-de-janeiro-7262921#ixzz2HfkrASkU
Em seguida acompanhe a dinâmica da atmosfera por meio das cartas e imagens da marinha - DHN.
Carta sinótica- DHN - 00z Dia 11-1/2013 |
Precipitação acumulada em 6h - DHN |
Nebulosidade do dia 10 janeiro - 00z. - DHN |
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Eventos geográficos em 2013
Boa noite, Galera.
O Bioclima, nesse moemnrtos, tem a intenção de divulgar os eventos técnicos científicos, relacionaods ao ambiente geográfico. Isto é um esforço para auxiliar nossos leitores na definição de suas agendas para o ano. Bom evento a todos.
O Bioclima, nesse moemnrtos, tem a intenção de divulgar os eventos técnicos científicos, relacionaods ao ambiente geográfico. Isto é um esforço para auxiliar nossos leitores na definição de suas agendas para o ano. Bom evento a todos.
JANEIRO
- XX ENEG –
Encontro Nacional de Estudantes de Geografia que acorrerá em Goiânia,
Goiás. Acontece entre os dias 13 a 19 de janeiro de 2013 com o tema: “O
Mundo em crise: percepções sob o olhar geográfico”. Sítio:http://xxeneg.wordpress.com/
ABRIL
- Encuentro de Geografos de America Latina./ Local: Perú, 2013 / Data: 8 a 12 de abril/Sítio: http://www.egal2013.pe/
-XVI SBSR – Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto/ Data:
13 a 18 de abril de 2013/ Foz do Iguaçu, PR – Brasil / Sitio:http://www.dsr.inpe.br/sbsr2013/index.html
MAIO
- Simpósio Nacional de Geografia Política/ Local: Manaus
/ AM; Data: de 07 a 10 de maio / Sítio: http://geosimposio.wordpress.com
JULHO
- XV SBGFA – Simpósio Brasileiro
de Geografia Física Aplicada / Data: 08 a 12 de julho de
2013 / Centro de Convenções de Vitória – ES/ Sítio:http://www.xvsbgfa2013.com.br/
-Fourth International and Interdisciplinary
Conference on Emotional Geographies. 1-3 julho de 2013, da
Universidade de Groningen, na Holanda. Sítio:http://www.rug.nl/research/ursi/events/emospa/international-and-interdisciplinary-conference-on-emotional-geographies
- Simpósio sobre “Geography and its Publics” (Manchester,
July 2013). / Data: 22-28 Julho 2013./ Local: Manchester. Saiba+
AGOSTO
- The 8th International Conference on Geomorphology of the
International Association of Geomorphologists (IAG) / Data:
27 a 31 de agosto de 2013/ Cité des Sciences de La Villette/ Sitio:http://www.geomorphology-iag-paris2013.com/
- II SEURB: Simpósio de Estudos Urbanos da Fecilcam.
(Ainda deve ser confirmada a data e programação no próximo ano).
OUTUBRO
- X ENANPEGE ocorrerá entre os dias 07 e 10 de outubro de 2013
na Universidade de Estadual de Campinas, SP, UNICAMP. O tema central,
Geografias, Políticas Públicas e Dinâmicas Territoriais, norteará as temáticas
debatidas nas Mesas Redondas e nos Grupos de Trabalho (GTs).
VI Simpósio Internacional de Geografia Agrária;
VII Simpósio Nacional de Geografia Agrária e Iª Jornada de Geografia das Águas.
Tema: A QUESTÃO AGRÁRIA NO SÉCULO XXI: escalas, dinâmicas e conflitos
territoriais 29 de setembro a 03 de outubro de 2013. UFPB, João Pessoa-PB
12º Encontro Nacional de Práticas de Ensino de Geografia. Tema: Formação,
pesquisa e práticas docentes: reformas curriculares em questão. Local: UFPB. João Pessoa - PB, de 13 a 17 de
Outubro de 2013.
VI
SIMPÓSIO NACIONAL & III FORUM INTERNACIONAL DE GEOGRAFIA DA SAÚDE. São Luís
– Maranhão - Brasil, 21 a 24 de outubro de 2013. Temática: Geografia da saúde:
Desigualdades socioambientais e promoção da qualidade de vida.
sábado, 5 de janeiro de 2013
Águas de Janeiro - Parte 3
Chuvas e dinâmica atmosférica no Estado do Rio de Janeiro
Fonte: Climatempo.
As imagens de satélite do fim da tarde desta terça-feira mostraram
claramente o enfraquecimento das áreas de instabilidade sobre o Rio de Janeiro.
Na imagem de 8h59, a cor azul clara indicava nuvens com potencial para muita
chuva. Na imagem das 18h28, mais de 10 horas depois, a área de chuva volumosa
não aparecia mais. As nuvens mais carregadas (azul médio) estavam se afastando
da região de Nova Friburgo. A maior parte do Grande Rio estava debaixo de
nuvens com potencial para chuva fraca a moderada. A previsão para esta
sexta-feira (6/1/2013) é de que o centro-sul do Estado do Rio permaneça nublado
e tenha mais chuva. Mas a chuva não deve ser contínua e generalizada como
hoje e nem tão volumosa. Para o fim de semana, a previsão é de períodos com sol
e maior aquecimento do ar, o que vai gerar pancada de chuva especialmente à
tarde e à noite, mas em áreas isoladas.
Chuva supera 100 mm em várias áreas da cidade do Rio de Janeiro
Por volta das 18 horas, a chuva começou a enfraquecer no Rio. No período
de 24 horas, o Sistema Alerta Rio registrou mais de 100 mm de chuva em várias
regiões da cidade. Entre 18h50 de 2 de janeiro de 2013 e 18h50 de 3 de
janeiro, choveu 167 mm em Mendanha e aproximadamente 156 mm em Campo Grande,
128 mm em Bagu e 127 mm em Santa Cruz. As regiões do Alto da Boa Vista e
Jacarepaguá/Tanque acumularam cerca de 111 mm neste período. Os volumes de
chuva acumulados em 24 h foram muito elevados. Tecnicamente, volumes de chuva
de 100 mm, em 24 horas, já são excepcionais e não ocorrem com freqüência. Esta
quantidade de chuva pode ocorrer em qualquer local e tem normalmente causa
grandes alagamentos e transbordamento.
Última
Atualização: 18:50 – 03/01/2013 – Horário Brasileiro de Verão
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Situação
da chuva no Estado do RJ
A chegada
de uma frente fria ontem ao Rio de Janeiro favoreceu a formação de nuvens muito
carregadas que provocaram temporais em áreas do centro-sul do Estado. Os
volumes que já foram acumulados na Serra e na Baixada Fluminense são
extremamente altos e estas áreas seguem em alerta nesta
quinta-feira (3/1/13) para o risco de enchentes e deslizamentos de terra, pois
há condições para mais chuva.
De acordo
com os dados do Instituto Nacional de Meteorologia, entre às 15 horas de do dia
2/1/13 (quarta-feira) e às 6 horas desta quinta-feira (3/1/13), foram
acumulados 169 mm em Xerém. Em Teresópolis foram acumulados 130
mm entre às 18 horas de 2/1/2013 e às 6 horas do doa 3/1/2013. A
imagem abaixo, do radar meteorológico, mostra que por volta das 6h30 da manhã
muitas áreas de chuva ainda eram observadas no Estado do Rio de Janeiro e
haviam alguns núcleos de chuva forte no Grande Rio.
Clipping!
Os municípios de Teresópolis e Petrópolis, na região serrana do
Rio, continuam em estado de alerta devido à chuva que atinge todo o estado. Em
entrevista à Rádio Nacional, o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo,
informou no dia 4/1/2013 que cerca de 30 pessoas ainda estão desalojadas em
casas de parentes e que o serviço de engenharia da prefeitura está fazendo o
laudo técnico para saber se houve perda total ou parcial dos imóveis dos
moradores. "Acabamos de assumir a prefeitura, e ainda estamos dando
um diagnóstico muito superficial da situação”, disse. “Este período é muito
crítico, por isso é muito importante contar com a colaboração de todos. Nós
estamos trabalhando de maneira muito entrosada com a Defesa Civil. Com a
diminuição da chuva e a queda de temperatura, tenho a esperança de que nós
conseguiremos melhorar a limpeza da cidade, que estava cheia de lixo, uma
situação bem similar à de Caxias [município da Baixada Fluminense".
Em Teresópolis, mesmo com a diminuição da chuva, o risco de
deslizamentos na cidade também preocupa as autoridades. De acordo com o último
boletim da Defesa Civil, divulgado hoje (4), 50 pessoas estão desalojadas. Não
houve registros de ocorrências na noite de ontem (3) nem na madrugada desta
sexta-feira. Treze moradores da Ilha do Caxangá, no bairro do Caxangá, foram
encaminhados para um ponto de apoio da prefeitura, após a queda de uma árvore.
Além do bairro Caxangá, sete áreas permanecem em estado de atenção: Santa
Cecília, Vale da Revolta, Fonte Santa e Quinta Lebrão, assim como as
comunidades do Rosário, Pimentel e Perpétuo, no bairro de São Pedro, onde os
agentes fazem vistorias para confirmar o número de desabrigados.
Segundo a Defesa Civil de Teresópolis, nas últimas 24 horas houve
um acumulado de 70 milímetros de chuva, volume máximo registrado este ano no
bairro da Tijuca, onde fica a sede do órgão. A chuva também obrigou as
autoridades a interditar a BR-116 no trecho da serra na madrugada desta
sexta-feira. O bloqueio vai do km 89 até o km 104, entre Guapimirim e
Teresópolis. Segundo a Concessionária Rio-Teresópolis, que administra a via que
liga o Rio a Teresópolis, a medida foi tomada por precaução por causa do alto
risco de deslizamentos. O trecho, que deveria ser liberado às 19h45, só deve
ser aberto ao tráfego às 22h, segundo a empresa.
Clipping!
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O mercado de
seguros privados nacional colocou-se à disposição do governo federal para
ajudar a montar um seguro anticatástrofe no país. A informação é do presidente
da Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNseg), Jorge Hilário Gouvêa
Vieira.
“Não é possível o governo arcar
sozinho com a responsabilidade de indenizar flagelados da seca ou gente que
teve suas propriedades destruídas pelas enchentes e deslizamentos que tivemos
nos últimos tempos”, disse. Segundo Gouvêa Vieira, o mercado está à
disposição do governo “para mitigar esse custo do Tesouro [Nacional], para
ajudar na prevenção do risco e também na cobertura”. Para ele, dessa forma, também
o povo brasileiro terá um custo menor. Dados da CNseg mostram que cerca de
mil pessoas morreram em consequência de deslizamentos e enchentes no país no
ano passado. As perdas materiais totalizaram R$ 1,6 bilhão e as perdas
seguradas, cerca de R$ 90 milhões. A enchente da região serrana fluminense
foi a terceira maior catástrofe natural, em número de mortes, registrada em
2011 no mundo, perdendo apenas para o terremoto seguido de tsunami no Japão, em
março, com mais de 20 mil mortos, e para as tempestades tropicais nas
Filipinas, no final do ano. De acordo com estudo recente do Lloyd's de
Londres, o Brasil enfrenta um déficit de seguro anualizado de US$ 12,68
bilhões. Isso representa riscos para o país, “incluindo um ônus desnecessário
cobrado do Estado e um custo mais alto de recuperação após desastres",
mostra o estudo. Para a CNseg , isso significa que em países com um baixo
nível de seguros, o Estado arca com uma proporção excessiva do custo das
catástrofes naturais. Segundo a entidade, um aumento de 1% no alcance dos
seguros em um país pode reduzir a responsabilidade do Estado em até 22%.
Clipping - Petrópolis.
A Coordenadoria de Defesa Civil de Petrópolis registrou 44
ocorrências devido às fortes chuvas que atingem a cidade desde a madrugada
desta quinta-feira (3/1). No bairro Siméria, duas casas foram destruídas por
deslizamentos de terra, três foram parcialmente danificadas e outras três
interditadas, deixando oito famílias desalojadas. O prefeito Rubens
Bomtempo, que na última quarta-feira decretou estado de calamidade pública na
saúde, chegou às 4h30 na Defesa Civil para comandar pessoalmente as operações.
Ele anunciou que a prioridade é restabelecer os acesso as das regiões mais
atingidas e já solicitou dez caminhões da Comdep e equipes de limpeza para a
retirada do lixo, entulho e das barreiras.
O maior índice pluviométrico foi de 165 milímetros, em 24 horas de
chuva, registrado na região do Siméria e Alto Independência. A Rua Coronel
Veiga, o Centro e o Bingen tiveram pontos de alagamento. Por conta de
deslizamentos de terra, as ruas Vital Brasil e Manoel Francisco de Paula, no
Siméria, foram interditadas, mas liberadas após serem limpas.
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