Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,secretario-geral-da-onu-muda-de-postura-climatica,671940,0.htm
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Mudança de foco do secretário da ONU, quanto as mudanças climáticas
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,secretario-geral-da-onu-muda-de-postura-climatica,671940,0.htm
Verão mais quente diminui velocidade de degelo
Prefeitura de Friburgo foge da responsabilidade.
A Procuradoria Geral de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, informou, na noite desta quinta-feira (27) por meio de nota, que as ações do Ministério Público (MP) do Rio sobre áreas em ocupação irregular no município "ainda não tem sentença proferida". O Ministério Público do Rio informou, nesta quinta-feira (27), que havia ajuizado 21 ações na Justiça, alertando a prefeitura sobre áreas de risco na cidade. Em toda Região Serrana, já são mais de 800 mortos e 518 desaparecidos. A Procuradoria Geral de Nova Friburgo informou que as ações propostas pelo MP referentes aos bairros de Jardim Califórnia, Village, Riograndina, Alto do Floresta, Alto do Olaria, Córrego Dantas, Cordoeira e ao loteamento Jardinlândia "aguardam desfecho da instrução dos processos respectivos e prolação de sentenças. Não há sentença proferida até o momento". Ainda de acordo com a Procuradoria, nessas ações foram proferidas decisões liminares determinando que o município fizesse um levantamento da situação urbana dos bairros e loteamentos a que elas se referem. A Procuradoria informa ainda que "esse levantamento já foi realizado e apresentado ao Poder Judiciário". De acordo com a Procuradoria, nessas ações, o MP "pretende que o município seja condenado a retirar todas as construções situadas em topos de morro existentes em Nova Friburgo, e também em margens hídricas". Em sua defesa, o município "destacou a impossibilidade material de atendimento da pretensão do MP, haja vista a existência de milhares e milhares de construções existentes em topos de morro e às margens de rios, com destaque à própria sede do Ministério Público". Ainda segundo a Procuradoria, " a pretensão do Ministério Público é, sem sombra de dúvida, louvável, porém surreal e impossível de ser cumprida". A Procuradoria disse ainda que "existem outras ações propostas pelo Ministério Público na qual se pretende a tomada de medidas específicas, voltadas à proteção de um local específico, especialmente voltadas à contenção de enconstas existentes em Nova Friburgo".
21 ações foram ajuizadas, diz MP
Segundo o Ministério Público, 19 das 21 ações ajuizadas resultaram em liminares que determinavam levantamentos, obras e remoções. A rua do teleférico da cidade deveria ter passado por obras de contenção, instalação de sistema de drenagem de água da chuva e extração de blocos rochosos com risco de desabamento. A região foi devastada por causa de deslizamentos. Locais como Floresta e Córrego Dantas também já eram fontes de preocupação.
Justiça determinou remoção de moradores em 2007
Ainda de acordo com o MP, na área de Vila Nova, foi determinado em janeiro de 2007 que o município mantivesse a interdição de imóveis em risco, removesse moradores, impedisse novas invasões e fizesse obras contra deslizamentos. A prefeitura foi intimada diversas vezes por não cumprir a decisão, informou o MP. Uma nova audiência está marcada para o dia 17 de fevereiro. No bairro de São Geraldo, a liminar determinava retirada de blocos de rocha com risco de deslizamento desde 2003. Em 2006, segundo o MP, a prefeitura teria sido condenada a cumprir a sentença e a decisão foi mantida em 2008, após recurso do município. Em Catarcione, o órgão afirma que a administração municipal recorreu em 2009 contra uma sentença que dava 60 dias para a pavimentação da Rua Manoel Alexandre de Moura, com a instalação de um sistema de escoamento de águas pluviais. A sentença foi reiterada em novembro do ano passado em segunda instância. Já o Ministério Público recorreu de uma sentença de agosto de 2010 referente a obras de contenção na Rua Anchieta, no Centro. No entanto, o TJ julgou improcendente o recurso do MP.
Cidades afetadas pela chuva em Santa Catarina
Chega a 66 o número de municípios em situação de emergência devido à chuva que atinge grande parte de Santa Catarina. De acordo com a Defesa Civil Estadual, mais de 925 mil pessoas foram afetadas pelos temporais, nas 76 cidades que registraram prejuízos. Ainda de acordo com balanço da Defesa Civil, quase 26 mil pessoas tiveram que deixar suas casas. Entre elas, 24.054 estão desalojadas e 1.926, desabrigadas. Cinco pessoas morreram no estado vítimas das chuvas e 162 ficaram feridas. As cidades em emergência são Antônio Carlos, Anitápolis, Alfredo Wagner, Águas Mornas, Anita Garibaldi, Armazém, Araquari, Balneário Arroio do Silva, Balneário Barra do Sul, Balneário Gaivota, Biguaçu, Barra Velha, Bom Jardim da Serra, Braço do Norte, Braço do Trombudo, Bombinhas, Camboriú, Cocal do Sul, Corupá, Criciúma, Forquilhinha, Gaspar, Grão Pará, Gravatal, Guaramirim, Governador Celso Ramos, Içara, Ilhota, Imaruí, Itapoá, Itaiópolis, Jaguaruna, Jaraguá do Sul, Joinville, Jacinto Machado, Laurentino, Lauro Muller, Maracajá, Massaranduba, Meleiro, Major Gercino, Morro da Fumaça, Morro Grande, Nova Veneza, Palhoça, Passo de Torres, Pedras Grandes, Porto Belo, Rio do Campo, São Pedro de Alcântara, Santa Rosa do Sul, Santo Amaro da Imperatriz, São Bento do Sul, São Francisco do Sul, São João do Sul, São Martinho, Siderópolis, Sombrio, São José, São José do Cerrito, Taio, Turvo, Timbé do Sul, Treviso, Tubarão e Urussanga.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Busca perto do Fim ? - Nova Friburgo
As buscas por corpos soterrados devido aos desabamentos causados pela chuva em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, deverão continuar pelo menos até ao final desta semana, disse uma fonte do Governo da cidade de Nova Friburgo. "Não suspendemos as buscas, até em respeito aos nossos mortos. Enquanto houver a possibilidade de encontrar o corpo e entregá-lo com dignidade às famílias, nós iremos até ao local", garantiu o secretário de Comunicação, David Macena.
Nova Friburgo é a cidade que mais sofreu com os desastres causados pelas chuvas no dia 11 Janeiro. A cidade conta até agora 399 mortos, enquanto 185 pessoas continuam desaparecidas. Os bombeiros só conseguiram ter acesso a algumas áreas mais afetadas na segunda-feira. Na região da prainha, em Campo do Coelho, as autoridades acreditam que ainda há a possibilidade de localizar corpos. O secretário admitiu, no entanto, que devido ao tempo que já se passou desde os desabamentos, o estado de decomposição dos corpos é bastante avançado, o que não permitirá que as buscas se prolonguem por muito mais tempo.
Nas regiões mais centrais, onde as operações de limpeza estão mais avançadas, o problema passou a ser a grande quantidade de pó, provocada pela lama que a água do rio deixara e que começou a secar. Muitas pessoas circulam pela idade usando máscara. A Secretaria de Saúde, no entanto, informou que não há risco de contaminação por doenças, uma vez que o esgoto da cidade é tratado. Os únicos incentivados a utilizar a máscara são aqueles que já têm problemas respiratórios como rinite ou asma, para se prevenirem da irritação que o pó pode provocar. Pelo centro da cidade notam-se diversas filas junto aos postos montados para ajudar os desalojados. Muitos tentam tirar a segunda via de documentos perdidos ou inutilizados pelas chuvas. A documentação é o primeiro passo para que os afectados possam receber os outros tipos de ajuda como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, que permite a atribuição em casos de calamidade e que foi disponibilizado a todos os moradores, ou realizar o pedido para o aluguer social. A secretaria municipal também já deu início ao registo dos desalojados que terão direito a receber o aluguer social, no valor de 500 reais (218 euros) durante um ano. Quanto ao regresso às aulas, que estava marcado para o dia 07 de Fevereiro, poderá haver atrasos. Oitenta escolas da rede pública foram afectadas pela tragédia. Entre as instituições de ensino que não sofreram danos, 14 delas funcionam neste momento como abrigo temporário para as pessoas que perderam as suas casas. O número de doações enviadas à cidade surpreendeu as autoridades de Nova Friburgo. A Defesa Civil chegou a publicar uma nota a agradecer e a informar que o número de roupas doadas "já atingiu um número satisfatório, não sendo necessário mais no momento".
Inflação e chuvas na Austrália
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Ibama concede licença para primeiros canteiros de Belo Monte
Autorização vale para obras preparatórias para construção da usina em si.
Liberação das obras principais ainda está em análise, diz instituto.
Matéria na integra no sítio:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/01/ibama-concede-licenca-para-primeiros-canteiros-de-belo-monte.html
Os números dos desastres no Brasil
Uma década de descaso por parte do governo, aliado a eventos climáticos cada vez mais intensos, deixou 7,5 milhões de brasileiros sem casas, com prejuízos econômicos, físicos ou psicológicos. A ideia de um Brasil abençoado por Deus e sem desastres naturais dificilmente resistiria às provas dos números apresentados ontem pela ONU, que apontam que entre 2000 e 2010 60 catástrofes naturais afetaram o País, com prejuízos bilionários. Para a ONU, tudo indica que os desastres meteorológicos vão aumentar com o aquecimento do planeta nos próximos anos. "A preparação para desastres não é optativa para os governos. É uma obrigação perante os cidadãos", diz Margareta Wahlstrom, representante da ONU para a Redução de Desastres. A entidade usa os números da década para apontar que o governo não poderia alegar que se "surpreendeu" com as chuvas na região serrana do Rio. "É surpreendente que o Brasil não esteja mais preparado para algo que ocorre com tanta frequência", afirmou Debarati Guha-Sapir, diretora do Centro de Investigação sobre a Epidemiologia dos Desastres, que trabalha com a ONU. Os dados não incluem as enchentes e os deslizamentos de terra deste ano. Mesmo assim, chamam a atenção dos especialistas. Foram em média seis desastres naturais que atingiram o Brasil por ano na década, número considerado alto. Seis secas atingiram 2 milhões de pessoas; 37 enchentes deixaram 4,5 milhões de vítimas, incluindo 1,2 mil mortos. Outros cinco deslizamentos de terra mataram 162 pessoas e afetaram 149. Cinco tempestades ainda atingiram 15,7 mil pessoas e deixaram 26 mortos. Epidemias afetaram 606 brasileiros e mataram 203 nos últimos dez anos. Houve ainda um terremoto que, apesar de não deixar mortos, afetou 286 pessoas. A ONU contabiliza até três incidentes de temperaturas extremas que mataram 39 pessoas. "Se um governo quer salvar vidas, precisa estar preparado para reagir", afirma Wahlstrom. "Um sistema de alerta precisa ser estabelecido." Ela ainda defende investimentos em infraestrutura e conscientização de que planejamento urbano será fundamental. "O que mata não é água. É o prédio que cai." O que mais preocupa a ONU é que os dados mostram que, se os desastres naturais causam proporcionalmente um número cada vez menor de mortos, o Brasil vai na direção oposta. Para os especialistas, a redução de mortos em algumas regiões ocorreu pela preparação dos governos, não da diminuição dos desastres. Prejuízos. Só no ano passado, desastres naturais causaram prejuízo de US$ 109 bilhões, valor três vezes maior que o de 2009. As chuvas e suas consequências foram os desastres mais comuns da década e do ano.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110125/not_imp670771,0.php
Poluição do ar
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110126/not_imp671176,0.php
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Chuvas em Santa Catarina
As chuvas que atingem Santa Catarina desde o início da última semana já causaram prejuízos em 62 cidades no Estado. Até as 12h desta terça-feira havia 49 municípios em situação de emergência, segundo a Defesa Civil estadual. A cidade de Mirim Doce está em estado de calamidade pública. Os últimos municípios a decretar situação de emergência, na manhã desta terça, foram São Bento do Sul, Antônio Carlos, São José, Itaiópolis, Joinville e Anitápolis. A Defesa Civil diz que está prestando auxílio às vítimas das chuvas por meio do envio de água, alimentos e colchões. Mais de 876 mil pessoas foram afetadas. Destas, 21.563 tiveram que ir para a casa de parentes ou amigos. Outras 1.862 estão em abrigos públicos. Ontem, a chuva deu uma trégua no Estado. A previsão, no entanto, é de tempo instável e possibilidade de chuvas entre 20mm e 30mm em algumas regiões, segundo o centro de hidrometeorologia Epagri/Ciram. Há o alerta para a chegada de uma frente fria na quinta-feira, quando as chuvas podem atingir 50mm --Cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado. Os maiores volumes são esperados no litoral norte catarinense.
Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/cidade/ver_info_jornalfloripa.asp?NewsID=2273
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Extermínio de espécies exótica em Galápagos
Espécies invasoras podem exigir medidas extremas: em Galápagos, para acabar com os ratos que ameaçam a fauna nativa local, o jeito foi gastar mais de R$ 1 milhão para alugar um helicóptero e despejar veneno sobre uma ilha. Essa gigantesca desratização promovida pelos pesquisadores no arquipélago, que se localiza no oceano Pacífico, tem justificativa. A população de ratos está crescendo de forma descontrolada, e a mania dos bichos de comer ovos de tartarugas e aves nativas de região está levando espécies típicas de Galápagos ao colapso. Os pesquisadores vinculados à administração do Parque Nacional de Galápagos, situado a cerca de mil quilômetros da costa do Equador (o arquipélago é parte do país), garantem que a substância será terrível contra os ratos, só contra os ratos. Não se trata de um veneno líquido: utiliza-se uma isca envenenada, parecida com um pequeno biscoito cilíndrico, que os ratos confundem com comida. Apesar de atrativa para os ratos, o biscoitinho não desperta a atenção de outros animais, como leões-marinhos, vários tipos de aves e a famosa tartaruga de Galápagos. Por enquanto, a desratização só foi utilizada em uma ilha, chamada Rábida. Ela é uma das menores do arquipélago, com apenas 710 hectares --pouco mais de quatro parques como o Ibirapuera. Ela tem uma população imprecisa de ratos, mas que certamente pode ser contada aos milhares. Eles se escondem em tocas camufladas pelo solo rochoso da ilha vulcânica e dominaram todo o território da ilha. Os cientistas ainda estão acompanhando os resultados da desratização. Nas próximas semanas, o monitoramento da população de ratos deve indicar se a operação funcionou. Se ela tiver sido um sucesso, a ideia é que seja expandida para outras ilhas --não é só Rábida que está infestada de ratos. Vai ser bem mais complicado. Rábida pode até virar um bom modelo de desratização, mas ela é muito menor do que as outras ilhas. A maior delas, Isabela, tem 4.588 km2 --três vezes a cidade de São Paulo. Além disso, as ilhas maiores são habitadas. Isabela tem mais de 2.000 habitantes. O alto custo acaba sendo, então, uma das principais dificuldades do projeto. Idealmente, os cientistas acham que ele poderia ser concluído em um ano em todo o arquipélago. Na prática, por questões financeiras, ele pode levar até duas décadas. Não se sabe com grande precisão quando os ratos chegaram às ilhas. Eles foram levados pelos barcos que passaram a frequentar a região a partir do século 17, e provavelmente desembarcaram mais de uma vez. As principais espécies de roedores invasores são o Rattus norvegicus e o Mus musculus domesticus --conhecidos localmente como "rato holandês" e "rato caseiro". Galápagos tem um problema imenso com espécies invasoras. Apesar desse esforço todo para se livrar dos ratos, acredite, eles são apenas mais uma das espécies invasoras nocivas para o frágil ecossistema do arquipélago, junto com cabras, porcos e gatos selvagens.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Os sítios urbanos e suas influências térmicas
A princípio, na atividade realizada, observamos a modificação natural dos sítios urbanos, sobretudo observando o processo histórico de apropriação da natureza pelo homem. Além disso, podemos inferir que tais modificações no clima das cidades ocorrem ao longo do tempo pelos processos de urbanização. Segundo a ONU, o Brasil, possui uma taxa de de 84,2% de urbanização (2005), com projeções de 93,6% para 2050, sendo estimado uma população de 237.751 milhões de habitantes. E esse contexto implica em gerar infra-estrutura, sendo necessário pensar em habitação, circulação, empregos, qualidade de vida, entre outros. Mas quase sempre não se reportam aos impactos gerados pelos conglomerados de prédios, industrias, concretos, asfalto...Bem, é aí que entra nossa percepção e estudo das influências antrópicas e naturais no campo térmico das cidades.
Concluída a pesquisa supra-citada, postaremos as considerações no blog para apreciação dos interessados na temática e leitores.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Calamidade até na hora de ajudar!!!!
Por outro lado, os abnegados da Cruz Vermelha, que concordam, com os desmandos da Prefeitura de Teresópolis continua atuando, agora separadamente esta terça (18) no centro de Teresópolis.
Criação de um Sistema Nacional de Prevenção de catástrofe
O governo anunciou nesta segunda-feira (17) a criação do Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de Desastres Naturais. A decisão foi informada após reunião da presidenta Dilma Rousseff com os ministros da Justiça, Defesa, Ciência e Tecnologia, Integração Nacional e Saúde. A montagem do sistema ocorrerá com a modernização dos equipamentos metereológicos, como radares e pluviômetros, para tornar mais eficiente a capacidade de prevenção de fenômenos climáticos, como chuvas fortes, e com mecanismos de alerta para a população de áreas de risco. “Temos que criar um sistema de alarme, dar conhecimento à população e informar os procedimentos que ela tem que tomar em casos de risco”, explicou o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. O climatologista Carlos Nobre, chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, afirmou, em entrevista a ÉPOCA na semana passada, que seriam necessários cerca de R$ 200 milhões para a implantação de um sistema de alerta eficaz, como os existentes em países desenvolvidos. Também será feito um levantamento geofísico para identificar as áreas de risco. "Estimamos em aproximadamente 500 as áreas de risco no país, com cerca de 5 milhões de pessoas morando, e temos outras 300 regiões sujeitas a inundações". As ações serão implantadas de forma gradual e a expectativa é que, em quatro anos, o sistema de defesa e alerta esteja concluído. Mercadante afirma, no entanto, que até o próximo verão já devem estar identificadas as áreas mais críticas. O ministro da Integração Nacional, Fernado Bezerra Coelho, afirmou que a presidenta Dilma Rousseff autorizou o reforço de pessoal para a reestruturação da Defesa Civil. Em princípio, o reforço se dará por meio da realocação de servidores de outros órgãos. “Estamos fazendo uma ampla reflexão e é evidente que precisamos fazer mais investimentos, estruturar e ter uma política voltada mais para a área de prevenção, do mapeamento das áreas de risco”, disse Bezerra Coelho.
Doenças preocupam moradores de Teresópolis
Uma semana depois que as fortes chuvas deixaram um rastro de destruição e morte na serra fluminense, os moradores de Teresópolis se mostram preocupados com o risco de epidemias e doenças contagiosas no local. No entanto, enquanto algumas pessoas já adotam medidas em relação ao problema, outras tomam menos precauções contra a situação. O casal de comerciantes Magali Alves, 42, e João Carlos Siqueira, 44, são moradores do bairro do Caleme, um dos mais atingidos pelos deslizamentos e enxurradas do último dia 12. Ambos já foram vacinados contra o tétano em um centro de saúde instalado no local, e estão adotando outras prevenções contra doenças. Magali mostra as galochas de borracha que ela usa para andar sobre a lama do bairro. Além disto, depois de calçar as botas de borracha, ela enrola sacos plásticos em seus pés, para evitar contato com a sujeira. "Ainda assim, a gente não sabe se está fazendo tudo (para evitar a contaminação)", diz a comerciante à BBC Brasil. João Carlos e Magali ficam preocupados com os efeitos do mau cheiro que domina determinadas áreas do Caleme. "A gente bota a camisa por cima do nariz, mas mesmo assim não adianta", diz ele. Segundo Magali, fica difícil até de comer com o odor de decomposição. As doenças que mais preocupam o casal são aquelas decorrentes do consumo da água e do contato com a lama, que encobre diversas áreas da cidade. "Quando a lama secar, vai levantar poeira. Daí acho que o risco de pegar doenças vai ser maior", diz Magali.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Chuvas reabrem a discussão sobre o novo Código Florestal
Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/chuvas-no-rio-acirram-discussoes-sobre-o-codigo-florestal
Prejuízos estimados em 153 milhoes de reais na região serrana do Rio de Janeiro
Fonte: http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI4897187-EI188,00-Chuvas+causam+prejuizo+de+R+milhoes+a+empresas+da+Regiao+Serrana+do+RJ.html
ZCOU volta atuar no Sudeste (18/1/2011)
Ainda no dia de hoje(18/11/2011), áreas de instabilidade associadas ao forte calor e à presença de um canal de umidade (ZCOU) - conforme pode ser visto na figura a baixo. provocou temporais sobre a capital do estado de SP e em grande parte da Região Metropolitana condição meteorológica prevista com, pelo menos, 48h de antecedência pelo GPT/CPTEC que, mais uma vez, enviou avisos à Defesa Civil. As fortes chuvas vieram acompanhada de muitos raios e rajadas de vento e resultaram em alagamentos, transbordamentos de diversos córregos e rios que cruzam a capital do Estado causando muitos prejuízos à população. O grupo de Gerenciamento de Emergência (CGE) colocou toda a capital em Estado de Atenção até o início da noite. As fortes chuvas atingiram também cidades do ABC paulista, região de Mogi das Cruzes, Baixada Santista, Paraibuna.
Em Minas Gerais, a quarta-feira o sol predomina em todo o Estado, na parte da manhã e ao entardecer, o aquecimento diurno pode provocar o aumento da nebulosidade e a formação de chuvas localizadas, nas região do Triângulo Mineiro, Sul de Minas e a Zona da Mata.
Número de vítimas fatais supera 700
INMET divulga que no dia 12/1/2011 foi maior total diário registrado em Nova Friburgo
Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/01/chuva-do-dia-12-em-nova-friburgo-e-maior-de-janeiro-desde-1964.html
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
New York Times compara as tragédias do Brasil e da Austrália
A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro está provocando um debate entre os especialistas sobre a falta de preparo do país para lidar com desastres como esse, segundo afirma reportagem publicada nesta segunda-feira pelo diário americano The New York Times." Comunicações, eletricidade e água potável ainda faltam em várias áreas, levando os especialistas em desastres a lamentar a falta de preparo do Brasil para chuvas fatais, que eles dizem estarem se tornando mais comuns", afirma o texto.
O jornal observa que as enchentes e deslizamentos de terra que deixaram mais de 600 mortos são o maior desastre natural do Brasil em números de mortos, num país historicamente "abençoado como quase nenhum outro país de seu tamanho por ser quase livre de calamidades do tipo". "Terremotos, ciclones, furacões, nevascas, vulcões em erupção - nenhum se mostrou uma ameaça ao Brasil", diz o diário. Uma especialista das Nações Unidas sobre desastres ouvida pelo jornal comenta que até recentemente as secas eram o desastre natural mais conhecido e mais custoso ao Brasil, mas que ultimamente as enchentes e tempestades vêm se tornando cada vez mais comuns.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Leiam a matéria de Raquel Rolink. Muito interessante!!!
Segue a resposta de Raquel Rolink:
“Tem solução, sim. Evidentemente algumas medidas são paliativas. Há formas de intervenção para melhorar a estabilidade dos terrenos, drenar melhor a água, conter encostas, ou seja, melhorar a condição de segurança e a gestão do lugar para que, mesmo numa situação de risco, se possam evitar mortes. Mas a questão de fundo é que ninguém vai morar numa área de risco porque quer ou porque é burro. As pessoas vão morar numa área de risco porque não têm nenhuma opção para a renda que possuem. Estamos falando de trabalhadores cujo rendimento não possibilita a compra ou aluguel de uma moradia num local adequado. E isso se repete em todas as cidades e regiões metropolitanas. Não adiantam nada as obras paliativas aqui e ali se não tocarmos nesse ponto fundamental que é: quais são os locais adequados, ou seja, fora das áreas de risco, que serão abertos ou disponibilizados para que a população de menor renda possa morar?”.
Quem quiser assistir a edição completa do telejornal, pode acessar o site da TV Cultura no seguinte link: http://www.tvcultura.com.br/jornal-da-cultura/programa/jc20110111
Enquanto isso, em Minas Gerais, as chuvas também castigam
As águas do rio Capivari subiram 5 metros acima do nível normal e deixaram 100 pessoas desalojadas. Uma via de acesso ao Estado de São Paulo foi interditada por deslizamento de terra. Já na cidade de Alagoa, também no sul do Estado, cerca de 200 pessoas ficaram desalojadas por conta de cheias dos rios Aiuruoca e Ribeirão Vermelho. Em Carvalhos, afluente do rio Aiuruoca subiu 6 metros acima do normal, atingiu parte da área urbana e deixou duas comunidades rurais isoladas. O secretário de assistência social da prefeitura, André Salomão de Almeida, disse que casas foram inundadas e algumas desmoronaram na zona rural do município. “Essa enchente foi a maior que já ocorreu na cidade. As pessoas perderam muitas coisas e estão alojadas em casa de vizinhos, amigos ou parentes”, afirmou.
Na mesma região, os municípios de Camanducaia, Ouro Fino, Conceição do Rio Verde, Cambuquira, Pouso Alegre, Lavras, Espírito Santo do Dourado, entre outras, registraram na semana passada problemas com cheias de rios, deslizamentos de encostas, desabamentos de casas ou inundação de ruas por conta de enxurradas.
O acesso à cidade de Conceição do Rio Verde está sendo feito por um distrito do município. As chuvas abriram uma cratera em estrada da localidade. Na cidade de Lavras, duas casas desabaram após o terreno, onde foram erguidas, ter se movimentado em decorrência dos temporais.
Segundo o Balanço da Defesa Civil é que em todo o Estado, quase oito mil pessoas ficaram desalojadas e 1.031 desabrigadas. Foram registradas 11 mortes. No total, mais de 150 mil moradores foram afetados pelas enchentes. A Defesa Civil informou ainda que, 11 depósitos em todo o Estado estão abastecidos com cobertores, colchões, cestas básicas, kits de medicamentos, lonas e telhas para fornecer aos municípios que tiverem problemas com a chuva. Desde o começo do período chuvoso, em setembro deste ano de 2010, 36 municípios decretaram situação de emergência e 51 comunicaram ocorrência de chuvas fortes.
Quanto ao tempo, a previsão do sítio Climatempo é que neste domingo, uma frente fria permanece semiestacionária no Sudeste, mantendo condições para chuva principalmente sobre RJ, sul do ES, grande parte de MG, estendendo pelo GO, reforçando chuva também em MT e TO. Massa de ar seco ganha força no Nordeste, apenas oeste do MA fica sujeito a pancadas de chuva. Tempo segue aberto no RS, mas instabilidades localizadas provocam pancadas de chuva em SC, PR e SP. Vento que sopra de leste traz muita umidade e chuva periste na costa do PR e do norte de SC, conforme pode ser visto na figura a seguir.
Cabral decreta Estado de Calamidade
A decisão do governador visa a dar maior agilidade na contratação de serviços, aquisição de materiais e execução de obras nas áreas atingidas pelas fortes chuvas. O decreto de estado de calamidade pública permite dispensa de licitação para reabilitação das cidades mencionadas e destruídas.
Fonte: Joranl Folha de São Paulo.
Imagens de Nova Friburgo em 2008, durnante o Tralho de Campo em Nova Friburgo - GEO 450. pela UFV
Apesar da tristeza que assola a todos, o número de morte, ainda continua crescendo, hoje segundo a Defesa civil o número é de 611. Nova Friburgo segue como a cidade mais afetada, com 274 vítimas. Teresópolis registra 259 mortos; Petrópolis, 55; Sumidouro, 19 e São José do Vale do Rio Preto, 4.
Mas acredito que não teremos esse número exato, mas uma aproximação, que penso alcançar ao número de 1.000 pessoas. Isso porque ainda existem áreas distantes, que os bombeiros e a Defesa civil não consegui chegar, mais por excesso de demanda de atendimento na área central, enquanto bairros inteiros estão sem ajuda até o momento. Em contrapartida os parentes angustiados procuram escavar os escombros para encontrar seu entes e sepultá-los , mesmo que seja no fundo do quintal. Esses corpos não são contabilizados, o que reforça a idéia de termos ou alcançarmos o número próximo a de 1.000 óbitos.
Igrejinha situada na Praça do Teleférico
Visão da encosnta com vegetação debilitada já na porção superior próximo ao
Mirante de Nova Friburgo.
Visão de uma comunidade ocupando as vertentes da encostam, que apresenta pontos de deslizamento na proção supriro da mesma.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Deslizamento e um dos maiores do mundo, conforme a ONU
Os dados fazem parte do banco de estatísticas do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres. A entidade com sede na Bélgica fornece os números oficiais da ONU para avaliar respostas a desastres naturais pelo mundo. A organização coleta dados desde 1900. Para especialistas, problemas semelhantes ao do Rio já vêm sendo registrado no Brasil há anos e as explicações estão na falta de vontade política e de investimentos.
Até ontem, o ranking dos dez piores deslizamentos no mundo tinha como nono e décimo lugares, respectivamente, desastres no Peru (600 mortos) e China (500). Até o fechamento desta edição, às 23h45, 510 pessoas haviam morrido no Rio.
O maior desastre relacionado a um deslizamento de terra, porém, aconteceu em 1949, na União Soviética, com 12 mil mortos. O segundo maior foi no Peru, em dezembro de 1941, e deixou 5 mil vítimas.
Apesar da grande quantidade de água que desceu morro abaixo, especialistas brasileiros e a própria ONU classificam o fenômeno natural como deslizamento, e não enchente - que tecnicamente ocorre quando o nível de água de um rio sobe além do normal e destrói casas construídas nas margens. Isso também ocorreu, mas grande parte da destruição e das mortes foi causada pelos deslizamentos. O evento também é o pior deslizamento de toda a história do Brasil. Ele superou em número de vítimas o registrado em 1967, em Caraguatatuba, quando 436 pessoas morreram. A tragédia desta semana é a segunda pior catástrofe climática do País - também em 1967, uma enchente no Rio matou 785 pessoas. No topo da lista está uma epidemia de meningite de 1974 em São Paulo, ainda contabilizada pela ONU como o maior desastre natural do País. Últimos 12 meses. Em um ano, o desastre fluminense também já entra para os registros da ONU, superado apenas por um incidente em agosto de 2010 na China, com 1,7 mil mortos. Na década, apenas dois deslizamentos de terra foram mais mortais que o do Estado do Rio desta semana. Além do que ocorreu no ano passado na China, as Filipinas registraram um desastre desse tipo em 2006, que deixou 1.126 mortos.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110114/not_imp665962,0.php
Dilma libera 100 milhões para o Rio
Despsas com os desastres ficam aquém do necessário
Na verdade, o que se pretende é a criação de um espaço próprio e adequado para o pleno funcionamento do Cenad, que já mantém atividades desde 2005 nas dependências do Ministério da Integração, em uma estrutura mínima, ocupando apenas três salas da sede do órgão. O papel do centro é acompanhar e monitorar as ocorrências de desastres naturais no país. Mas a falta de estrutura impede a otimização das atividades de coordenação da rede nacional de informações para a prevenção e o atendimento de desastres.
Hoje, segundo informações do Ministério da Integração, o Cenad está incumbido de prestar assistência humanitária, provendo a operação carro-pipa, a distribuição de cestas básicas e o controle da rede de rádios amadores. Segundo a Integração, atualmente o Cenad não é ativado em todas as situações de desastres. Nos casos de menor gravidade, as defesas civis locais são incumbidas de contornar os danos. Mas quando há demandas de vários municípios e estados, às equipes do Cenad entram em ação.
Fonte: http://contasabertas.uol.com.br/WebSite/Noticias/DetalheNoticias.aspx?Id=401.
Emendas de Araque
Há quase um século, Ruy Barbosa afirmou, em frase célebre, "o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto". Atualmente, a preocupação não é diferente. Conforme pesquisa da Transparency International, seis em cada dez brasileiros acham que a corrupção aumentou nos últimos três anos. A boa notícia é que em todo o mundo as pessoas não estão conformadas com a escalada da roubalheira. Em cada dezena de cidadãos, sete estão dispostos a denunciar um ato de corrupção, caso venham a testemunhá-lo.
No Brasil, o recente escândalo das emendas parlamentares para as áreas de Cultura e Turismo repetiu o que acontece há duas décadas. Em 1991, matéria do jornalista Mário Rosa ganhou o Prêmio Esso de Informação Política abordando repasses da Legião Brasileira de Assistência para entidades privadas de Alagoas, administradas por parentes da então primeira-dama Rosane Collor. Em 1993, surgiram os "Anões do Orçamento", remetendo dinheiro público para entidades filantrópicas ligadas a parentes e laranjas. Em 2006, apareceram os sanguessugas propondo a compra de ambulâncias superfaturadas. Em resumo, tudo muito parecido envolvendo, quase sempre, emendas ao Orçamento, parlamentares, empreiteiras, prefeituras e organizações não governamentais (ONGs). Quase um crime continuado.
A bola da vez é, principalmente, o Ministério do Turismo. A fórmula é simples. Um parlamentar apresenta emenda orçamentária destinando recursos para determinada entidade privada realizar evento turístico. A ONG fajuta recebe a verba e contrata uma produtora para realizar o evento. A festa acontece por preço inferior ao montante proposto na emenda, mas notas fiscais falsas justificam o valor original. Assim, sobra grana para dividir entre as partes.
Fonte: http://contasabertas.uol.com.br/WebSite/Midias/DetalheMidias.aspx?Id=1895.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Um mapa das chuvas nos dias 11 e 12 de janeiro de 2011
A repercussão dos sistemas de ZCOU e ZCAS para os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e norte de São Paulo, pode ser visualizado no mapeamento pluviométrico elaborado pelo SIMGE (Minas Gerais) órgão responsável pelo monitoramento dos fenômenos clima´ticos no Estado de Minas Gerais.
Esse comemtário a respeito do Alerta, se deve a minha indiquinação, quanto aos governantes do poder executivo local, que vão a público posar de cordeirinhos do céu, dizendo que não sabiam de nada. Até parece que os memos deixam de ser cidadãos e de saber que vivemos em um país tropical, onde Janeiro chove e epnas cessa com as águas de março fecahnado o verão. A desculpa do eu não sabia, não serve mais para explicar a porta arrombada. Agora estamos na ultima contagem de 537 óbitos confirmados na região serrana do Rio de Janeiro. Mas não podemos esquecer que os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, que também ficam na rota das zonas de convergência estão em situação de risco também. Apesa de não registrarem tantas vítimas fatais, a infra-estrutura de muitas cidades pequenas está totalmente destruída.
Nesse momento (14-1-2011 às 19:50), a elevada quantidade de nuvens na atmosfera inferior, persiste para os Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais, conforme pode ser visto nas imagens a seguir do INPE e do SIMGE, respecivamente.
No sábado (15/01), de acordo com o INPE, a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) continuará atuando sobre o país e por isso haverá muitas nuvens e pancadas de chuva na Região Norte, Centro-Oeste e sobre MG, ES e RJ. Em algumas localidades a chuva poderá ser mais forte e causar transtornos à população.
Por isso, recomenda-se acompanhar os boletins de tempo e orientações da Defesa Civil. No leste do Nordeste o dia será de sol e variação de nuvens. Na faixa litorânea de SP até o litoral nordeste de SC e sul de SP o tempo ficará encoberto com chuva isolada. No sul do RS o sol aparecerá entre poucas nuvens. Nas demais áreas do RS e de SC o calor e a alta umidade causarão pancadas de chuva. Nas demais áreas do país a chance de pancadas de chuva será menor. As temperaturas estarão estáveis.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Dilma visita as áreas atingidas
Fonte: G1 - Chuvas no Rio
Fonte: Vista aéara de uma enconsta em Nova Friburgo - G1 - Chuvas no Rio
Situação de Emergência em municípios mineiros.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Tragédias recorrentes na região serrana do Rio de Janeiro - Petrópolis
Dentro das previsões do tempo é possível que isso aconteça”, informou. Este estudo é realizado dentro do projeto Vigilantes da Chuva, que é um trabalho técnico científico desenvolvido por Rolf, desde 1988 (ver a tragédia na figura abaixo), que foi adotado pela prefeitura de Petrópolis em 1989. “O pluviômetro caseiro, que é utilizado pela Defesa Civil, é derivado deste trabalho”, afirmou o engenheiro.
De acordo com a meteorologista do Terra Tempo, Edilene Moraes, a previsão é de chuva forte para a região até a próxima semana. “A situação é de alerta, como previnem os órgãos públicos. Pode haver um volume significativo de chuva atravessando este fim de semana. A expectativa é de que chova até o dia 17, mas a previsão pode mudar ao longo do tempo”, informou. Segundo ela, com a passagem de uma frente fria, a sexta-feira e o sábado poderão ter temperaturas mais baixas. “A entrada do ar frio pode fazer com que haja queda na temperatura no fim de semana”, considerou. Edilene disse também que a quantidade de chuva não deve ser medida apenas pelo acumulado do dia. “Não depende do número de dias que chove, mas sim da intensidade da chuva. Às vezes, em dez minutos pode chover mais que em um dia inteiro. O quadro é muito complexo, pois o risco de deslizamentos não depende só da chuva, mas de fatores geológicos e também das condições das construções. A recomendação é de alerta”, concluiu a meteorologista.
Fonte: Diário de Petrópolis
Chuvas fortes no Estado do Rio mata na BR-116
A família morreu na hora, mas a mãe de Viviane, que viajava atrás do carona, sobreviveu. Maurina Gonçalves, 56, foi lançada do automóvel e escapou do soterramento. Com escoriações leves, ela foi socorrida por motoristas. “Pelo estado em que ficou o carro, foi um milagre ela ser salva”, disse o pai de Viviane, o comerciante Antônio Ângelo Gonçalves, 56.
Fonte: Jornal O Dia
Após o carro ser atingido por um árvore, Maurina tentava salvar a neta, presa à cadeirinha, quando uma pedra caiu sobre o carro. “Eles estavam muito felizes, voltavam de férias na casa do avô. Nossa família está despedaçada”, disse Afonso Ângelo, 60, tio de Viviane. O enterro será hoje no Cemitério de N. Sra. das Graças, na Vila Operária, em Caxias. O engenheiro João Oliveira, que vinha atrás do Palio, escapou por milagre: “Estava dirigindo quando, de repente, escureceu tudo. Foi um chuveiro de pedras em cima do carro. Acho que nasci de novo”.
A tragédia ocorreu no mesmo ponto onde outra pessoa morreu em um deslizamento, em 2002. “A concessionária (CRT) terá que fazer contenção. É um ponto de risco permanente”, observou Rossi. O gerente de marketing da CRT, Pedro Lancastre, informou que R$ 50 milhões foram investidos na contenção de encostas em 13 anos: “A estrada tem 163 pontos críticos nos quais a CRT atua, monitorando alguns por equipamentos eletrônicos que medem a movimentação da terra. O episódio não tem a ver com encostas, por ser área de preservação ambiental onde há árvores que fazem a proteção natural”. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apura no local as causas do deslizamento.