 A quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera continua  crescendo, mas o interesse público pela mudança climática está  diminuindo. Os ambientalistas estão buscando novas formas de tornar o  assunto mais atraente. Mas as táticas de choque podem ser um tiro pela  culatra. A mudança climática costumava sair nas manchetes. Mas hoje em dia o assunto parece ter sumido do radar. Líderes mundiais negociaram recentemente um novo acordo do clima na  Conferência da ONU para a Mudança Climática em Cancun, México, mas o  interesse do público pelo assunto foi limitado. Foi uma diferença  marcante em relação à conferência climática de Copenhague, em dezembro  de 2009, que foi considerada de importância histórica às vésperas do  encontro, para depois fracassar de forma espetacular. O roubo de e-mails  da Universidade de East Anglia prejudicou muito a imagem da pesquisa  climática pouco antes da cúpula. Ambientalistas e cientistas estão preocupados com uma queda massiva  do interesse público pelo assunto durante o último ano. Agora eles estão  buscando novas estratégias para mudar essa tendência. Eles estão  procurando as chamadas “bombas mentais” – imagens muito fortes  emocionalmente, que reduzem um problema complexo a uma mensagem  essencial. Os pesquisadores do clima confirmam um declínio perceptível nesse  interesse. Hans Joachim Schellnhuber, diretor do respeitado Instituto  Potsdam para Pesquisa do Impacto no Clima, lembra que seu telefone  costumava tocar sem parar sempre que havia condições climáticas  extremas. Agora quase ninguém liga, diz ele. O aquecimento global é um assunto “frio” em termos de mídia, explicou  recentemente um editor do jornal diário Tagesspiegel num programa de TV  alemão. Na mesma linha, o grande jornal alemão Frankfurter Allgemeine  Zeitung perguntou ironicamente em relação à cúpula de Cancun: “Espere,  isso não tinha alguma coisa a ver com o clima?” Enquanto os jornalistas debatem se o assunto da mudança climática se  adequa à mídia, o New York Times citou um diretor de filmes de ciência  que chamou a pesquisa sobre o clima de “cha-a-a-ta” e “provavelmente o  assunto mais entediante que o mundo científico já apresentou ao  público”. O problema de comunicação nessa área pode ser resolvido, mas  exige que a pessoa ou o grupo certo encontrem a abordagem adequada para  atingir o público. O Greenpeace não parece ser esse grupo. Embora a organização esteja  atraindo doações recordes, apenas 1% dos alemães associam o Greenpeace à  proteção climática, reclama um especialista da organização  ambientalista. O tópico é difícil de transmitir, disse ele,  acrescentando que o Greenpeace tem uma nova campanha que deve finalmente  atingir o “consumidor Zé da Silva médio”.
A quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera continua  crescendo, mas o interesse público pela mudança climática está  diminuindo. Os ambientalistas estão buscando novas formas de tornar o  assunto mais atraente. Mas as táticas de choque podem ser um tiro pela  culatra. A mudança climática costumava sair nas manchetes. Mas hoje em dia o assunto parece ter sumido do radar. Líderes mundiais negociaram recentemente um novo acordo do clima na  Conferência da ONU para a Mudança Climática em Cancun, México, mas o  interesse do público pelo assunto foi limitado. Foi uma diferença  marcante em relação à conferência climática de Copenhague, em dezembro  de 2009, que foi considerada de importância histórica às vésperas do  encontro, para depois fracassar de forma espetacular. O roubo de e-mails  da Universidade de East Anglia prejudicou muito a imagem da pesquisa  climática pouco antes da cúpula. Ambientalistas e cientistas estão preocupados com uma queda massiva  do interesse público pelo assunto durante o último ano. Agora eles estão  buscando novas estratégias para mudar essa tendência. Eles estão  procurando as chamadas “bombas mentais” – imagens muito fortes  emocionalmente, que reduzem um problema complexo a uma mensagem  essencial. Os pesquisadores do clima confirmam um declínio perceptível nesse  interesse. Hans Joachim Schellnhuber, diretor do respeitado Instituto  Potsdam para Pesquisa do Impacto no Clima, lembra que seu telefone  costumava tocar sem parar sempre que havia condições climáticas  extremas. Agora quase ninguém liga, diz ele. O aquecimento global é um assunto “frio” em termos de mídia, explicou  recentemente um editor do jornal diário Tagesspiegel num programa de TV  alemão. Na mesma linha, o grande jornal alemão Frankfurter Allgemeine  Zeitung perguntou ironicamente em relação à cúpula de Cancun: “Espere,  isso não tinha alguma coisa a ver com o clima?” Enquanto os jornalistas debatem se o assunto da mudança climática se  adequa à mídia, o New York Times citou um diretor de filmes de ciência  que chamou a pesquisa sobre o clima de “cha-a-a-ta” e “provavelmente o  assunto mais entediante que o mundo científico já apresentou ao  público”. O problema de comunicação nessa área pode ser resolvido, mas  exige que a pessoa ou o grupo certo encontrem a abordagem adequada para  atingir o público. O Greenpeace não parece ser esse grupo. Embora a organização esteja  atraindo doações recordes, apenas 1% dos alemães associam o Greenpeace à  proteção climática, reclama um especialista da organização  ambientalista. O tópico é difícil de transmitir, disse ele,  acrescentando que o Greenpeace tem uma nova campanha que deve finalmente  atingir o “consumidor Zé da Silva médio”.Pesquisar este blog
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Um desinteresse climático?
 A quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera continua  crescendo, mas o interesse público pela mudança climática está  diminuindo. Os ambientalistas estão buscando novas formas de tornar o  assunto mais atraente. Mas as táticas de choque podem ser um tiro pela  culatra. A mudança climática costumava sair nas manchetes. Mas hoje em dia o assunto parece ter sumido do radar. Líderes mundiais negociaram recentemente um novo acordo do clima na  Conferência da ONU para a Mudança Climática em Cancun, México, mas o  interesse do público pelo assunto foi limitado. Foi uma diferença  marcante em relação à conferência climática de Copenhague, em dezembro  de 2009, que foi considerada de importância histórica às vésperas do  encontro, para depois fracassar de forma espetacular. O roubo de e-mails  da Universidade de East Anglia prejudicou muito a imagem da pesquisa  climática pouco antes da cúpula. Ambientalistas e cientistas estão preocupados com uma queda massiva  do interesse público pelo assunto durante o último ano. Agora eles estão  buscando novas estratégias para mudar essa tendência. Eles estão  procurando as chamadas “bombas mentais” – imagens muito fortes  emocionalmente, que reduzem um problema complexo a uma mensagem  essencial. Os pesquisadores do clima confirmam um declínio perceptível nesse  interesse. Hans Joachim Schellnhuber, diretor do respeitado Instituto  Potsdam para Pesquisa do Impacto no Clima, lembra que seu telefone  costumava tocar sem parar sempre que havia condições climáticas  extremas. Agora quase ninguém liga, diz ele. O aquecimento global é um assunto “frio” em termos de mídia, explicou  recentemente um editor do jornal diário Tagesspiegel num programa de TV  alemão. Na mesma linha, o grande jornal alemão Frankfurter Allgemeine  Zeitung perguntou ironicamente em relação à cúpula de Cancun: “Espere,  isso não tinha alguma coisa a ver com o clima?” Enquanto os jornalistas debatem se o assunto da mudança climática se  adequa à mídia, o New York Times citou um diretor de filmes de ciência  que chamou a pesquisa sobre o clima de “cha-a-a-ta” e “provavelmente o  assunto mais entediante que o mundo científico já apresentou ao  público”. O problema de comunicação nessa área pode ser resolvido, mas  exige que a pessoa ou o grupo certo encontrem a abordagem adequada para  atingir o público. O Greenpeace não parece ser esse grupo. Embora a organização esteja  atraindo doações recordes, apenas 1% dos alemães associam o Greenpeace à  proteção climática, reclama um especialista da organização  ambientalista. O tópico é difícil de transmitir, disse ele,  acrescentando que o Greenpeace tem uma nova campanha que deve finalmente  atingir o “consumidor Zé da Silva médio”.
A quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera continua  crescendo, mas o interesse público pela mudança climática está  diminuindo. Os ambientalistas estão buscando novas formas de tornar o  assunto mais atraente. Mas as táticas de choque podem ser um tiro pela  culatra. A mudança climática costumava sair nas manchetes. Mas hoje em dia o assunto parece ter sumido do radar. Líderes mundiais negociaram recentemente um novo acordo do clima na  Conferência da ONU para a Mudança Climática em Cancun, México, mas o  interesse do público pelo assunto foi limitado. Foi uma diferença  marcante em relação à conferência climática de Copenhague, em dezembro  de 2009, que foi considerada de importância histórica às vésperas do  encontro, para depois fracassar de forma espetacular. O roubo de e-mails  da Universidade de East Anglia prejudicou muito a imagem da pesquisa  climática pouco antes da cúpula. Ambientalistas e cientistas estão preocupados com uma queda massiva  do interesse público pelo assunto durante o último ano. Agora eles estão  buscando novas estratégias para mudar essa tendência. Eles estão  procurando as chamadas “bombas mentais” – imagens muito fortes  emocionalmente, que reduzem um problema complexo a uma mensagem  essencial. Os pesquisadores do clima confirmam um declínio perceptível nesse  interesse. Hans Joachim Schellnhuber, diretor do respeitado Instituto  Potsdam para Pesquisa do Impacto no Clima, lembra que seu telefone  costumava tocar sem parar sempre que havia condições climáticas  extremas. Agora quase ninguém liga, diz ele. O aquecimento global é um assunto “frio” em termos de mídia, explicou  recentemente um editor do jornal diário Tagesspiegel num programa de TV  alemão. Na mesma linha, o grande jornal alemão Frankfurter Allgemeine  Zeitung perguntou ironicamente em relação à cúpula de Cancun: “Espere,  isso não tinha alguma coisa a ver com o clima?” Enquanto os jornalistas debatem se o assunto da mudança climática se  adequa à mídia, o New York Times citou um diretor de filmes de ciência  que chamou a pesquisa sobre o clima de “cha-a-a-ta” e “provavelmente o  assunto mais entediante que o mundo científico já apresentou ao  público”. O problema de comunicação nessa área pode ser resolvido, mas  exige que a pessoa ou o grupo certo encontrem a abordagem adequada para  atingir o público. O Greenpeace não parece ser esse grupo. Embora a organização esteja  atraindo doações recordes, apenas 1% dos alemães associam o Greenpeace à  proteção climática, reclama um especialista da organização  ambientalista. O tópico é difícil de transmitir, disse ele,  acrescentando que o Greenpeace tem uma nova campanha que deve finalmente  atingir o “consumidor Zé da Silva médio”.
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