Ontem, descrevemos nossa atividade desenvolvida no nosso primeiro dia de trabalho. Hoje, continuamos nosso trabalho, no município de São Gonçalo-RJ, que embora seja o quarto em arrecadação na região metropolitana do Rio de Janeiro, ainda está longe de ser uma localidade. onde as necessidades básicas sejam atendidas. Nesse dia, contamos, também com a participação e assessoria dos Professores Luiz Bertolino e Ana Valéria Bertolino, ambos professores da UERJ-FFP e coordenadores do Laboratório de Geociências.
Inicialmente, a apresentação da professora Ana Valéria pautou-se na apresnetação e caracterização do município, seguido do relato das pesquisas que o grupo de pesquisa, na qual coordena as atividades. Em seguida, o Professor Luiz Bertolino relativizou alguns mitos que são propagados e comprados pela população, como forma de manutenção das invisibilidades e irregularidadesno processo de ocupação, como por exemplo: São Gonçalo é uma cidade dormitório. Com isso pode proceder, se hoje conseguimos visualizar dois terrenos enormes que estão sendo preparados para erguer dois conjuntos de condomínios, além de verificar a existência de casas muito boas e excelente infra-estrutura intercalada por casas de baixa renda. E como últmo apontamento de questionamento a esse mito, como pode ser uma cidade dormitório, um município com quase 1 milhão de habitantes, que registra a presença de grandes empresas como a Bayer e outras ligadas ao setor farmacêutico, que migraram de Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro.
Prosseguindo a temática, acerca de Geografia e planejamento, começamos a falar sobre as questões físicas determinantes no processo de deslizamento de terra e blocos nas encostas de São Gonçalo. Nesse interim, visitamos as parcelas de erosão monitorados pelo laboratório e a estação climatológica, ambas dentro dos limites do campus da UERJ. Após esse momento, nos encaminhamos até o bairro Novo México, que em abril desse ano foi assoaldo pelas chuvas que desencadearam processo de deslizamento de enconta e enchentes no córrego que passa às margens da comunidade, que pela sua vazão fez o aterro construído ilegamente sobre o leito do córrego desabar, destruindo a frente de casas de festas, posto de gasolina e casas. Segundo informações obtidas no blog : http://paulonegris.blogspot.com/2010/04/situacao-de-sao-goncalo-rj.html, o município registrou 12.000 famílias afetadas pelas forte chuvas, totalizando quase 63.000 habitantes, conforme os dados da defesa civil municipal.
Com o visto hoje em São Gonçalo, não parece que apenas os conhecimentos técnicos e as estratégias de planejamento por si só resolvam as questões ambientais. A primeira decisão para resolução desse problemas ambientais, é política. E uma política de grande influência local, que embora possam ser os mais interessados em resolver as questões, pode ser o primeiro a não resolver, até mesmo se colocar na posição de vítima para conseguirem mais facilmentes os induldos estaduais e federais, recheados de farots financiamentos, que muitas vezes chegam após as mortes.
Ficamos por aqui. E saudações geográficas.
Inicialmente, a apresentação da professora Ana Valéria pautou-se na apresnetação e caracterização do município, seguido do relato das pesquisas que o grupo de pesquisa, na qual coordena as atividades. Em seguida, o Professor Luiz Bertolino relativizou alguns mitos que são propagados e comprados pela população, como forma de manutenção das invisibilidades e irregularidadesno processo de ocupação, como por exemplo: São Gonçalo é uma cidade dormitório. Com isso pode proceder, se hoje conseguimos visualizar dois terrenos enormes que estão sendo preparados para erguer dois conjuntos de condomínios, além de verificar a existência de casas muito boas e excelente infra-estrutura intercalada por casas de baixa renda. E como últmo apontamento de questionamento a esse mito, como pode ser uma cidade dormitório, um município com quase 1 milhão de habitantes, que registra a presença de grandes empresas como a Bayer e outras ligadas ao setor farmacêutico, que migraram de Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro.
Prosseguindo a temática, acerca de Geografia e planejamento, começamos a falar sobre as questões físicas determinantes no processo de deslizamento de terra e blocos nas encostas de São Gonçalo. Nesse interim, visitamos as parcelas de erosão monitorados pelo laboratório e a estação climatológica, ambas dentro dos limites do campus da UERJ. Após esse momento, nos encaminhamos até o bairro Novo México, que em abril desse ano foi assoaldo pelas chuvas que desencadearam processo de deslizamento de enconta e enchentes no córrego que passa às margens da comunidade, que pela sua vazão fez o aterro construído ilegamente sobre o leito do córrego desabar, destruindo a frente de casas de festas, posto de gasolina e casas. Segundo informações obtidas no blog : http://paulonegris.blogspot.com/2010/04/situacao-de-sao-goncalo-rj.html, o município registrou 12.000 famílias afetadas pelas forte chuvas, totalizando quase 63.000 habitantes, conforme os dados da defesa civil municipal.
Com o visto hoje em São Gonçalo, não parece que apenas os conhecimentos técnicos e as estratégias de planejamento por si só resolvam as questões ambientais. A primeira decisão para resolução desse problemas ambientais, é política. E uma política de grande influência local, que embora possam ser os mais interessados em resolver as questões, pode ser o primeiro a não resolver, até mesmo se colocar na posição de vítima para conseguirem mais facilmentes os induldos estaduais e federais, recheados de farots financiamentos, que muitas vezes chegam após as mortes.
Ficamos por aqui. E saudações geográficas.
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